Mostrar mensagens com a etiqueta Palácio Pombal. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Palácio Pombal. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Programa da Conferência "Palácios Históricos de Lisboa - Memória, Ruína ou Futuro"















Programa da Conferência "Palácios Históricos de Lisboa - Memória, Ruína ou Futuro" - Sala do Arquivo dos Paços do Concelho de Lisboa - Dia 24 de Janeiro de 2015 - 10 horas. Entrada Livre.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

As Árvores e a Cidade: Lodãos do Palácio Pombal

O jardim das traseiras foi igualmente remodelado pelo Marquês. Nele se encontra um lago central, com repuxo, e quatro pequenos pavilhões de planta quadrada nos cantos. Os pavilhões possuem cobertura piramidal e tectos de estuque, e são revestidos por azulejos, tal como os muretes e conversadeiras que delimitam o espaço. Destaca-se ainda uma bela fonte ornamental, com uma sereia cavalgando um golfinho. Deste jardim parte uma passagem subterrânea, que o liga ao chafariz fronteiro à fachada principal. Este remata o Largo do Chafariz, uma praceta semicircular onde as carruagens manobravam antes de entrarem no palácio. Está abrangido pela classificação, fazendo parte da propriedade original. É um belíssimo fontanário de gosto neoclássico tardio, desenhado no século XVIII por Carlos Mardel. Levanta-se sobre uma escadaria poligonal, e possui taça pouco profunda, para onde deitam três bicas em bronze.

in http://www.igespar.pt/

Nota: No jardim das traseiras existem dois exemplares notáveis de Celtis australis L.. Estas dois Lodãos estão classificados como Árvores de Interesse Público (Decreto n.º 147 - II Série de 27-6-1996). Segundo as medições feitas em 1995 têm cerca de 19m de altura e 14m de diâmetro. Lamentavelmente o jardim encontra-se em muito mau estado de conservação.

O Nosso Bairro: Palácio Pombal

Também conhecido como Solar dos Carvalhos da Rua Formosa, antiga denominação da Rua de O Século, foi possivelmente mandado construir na segunda metade do séc. XVII pelo avô de Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, que aqui nasceu e habitou. É um típico solar urbano seiscentista, com três pisos e águas-furtadas, sendo as fachadas rasgadas por fiadas regulares de janelas, idênticas em cada registo. No rés-do-chão abrem-se janelas rectangulares de peitoril, o andar nobre é pontuado por janelas de sacada, e o segundo andar por pequenas janelas quadradas. Sobre uma das janelas do primeiro piso encontra-se a pedra de armas dos Carvalhos (estrela de oito pontas entre quatro crescentes), encimada pela coroa de marquês.

O palácio foi melhorado e ampliado por Pombal, em obras efectuadas entre 1760 e 1770, quando foi valorizado com azulejos, estuques e uma escadaria nobre em pedra, com dois patamares. Aqui figuram duas esculturas mitológicas em mármore e duas pedras de armas dos Carvalhos, sustentadas por leões. O tecto da escadaria possui um impressionante estuque decorativo, com uma representação alegórica do Amor e da Morte (Eros e Thanatos). Os tectos de estuque, com representações alegóricas e temas mitológicos, são atribuídos a Grossi, estucador e escultor italiano, e repetem-se em várias salas do palácio, juntamente com silhares de azulejos azuis e brancos ou policromos (possivelmente oriundos da Fábrica do Rato). Conserva-se ainda um pequeno oratório decorado com estuques, e uma tela representando Nossa Senhora das Mercês.


Nota: O notável Palácio Pombal, propriedade Municipal, encontra-se em mau estado de conservação e sem um uso ainda defenido pelo Pelouro da Cultura. O palácio e o que resta dos jardins está classificado como Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de 30-11-1993). O Marquês de Pombal nasceu a 13 de Maio de 1699 e faleceu em Pombal a 8 de Maio de 1782.