A tarde finda
pátina
vibram todos os sinos de vento
e um esqueleto de folha flutua no ar
em desalento,
bate a janela.
Azinhavre,
ferrugem.
A dobradiça emperra.
Veloz,
o vento deixa outra folha
inerte no marrom da grama.
A tarde escorre,
nem dia é mais.
Sépia na paleta.
Janeiro,
25 de 2012
Aquarela
de Marlene Edir Severino