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quinta-feira, 21 de julho de 2016

“Não Vou Deixar A Deficiência Me Impedir De Ser Uma Estrela”, Diz Mulher Trans Piyah Martell


Por Neto Lucon

Piyah Martell é uma cantora trans de 20 anos que vem inspirando muitas pessoas em todo o mundo. Tudo porque ela, que tem a síndrome de redução caudal (uma doença rara que impede o desenvolvimento das pernas), carrega em sua trajetória as palavras superação e talento.

“Eu não vou deixar a deficiência me impedir de ser uma estrela”, defendeu ela, repleta de empoderamento ao jornal britânico Daily Mail. Natural de Sacramento, na Califórnia, Piyah é conhecida nas redes sociais por seus vídeos no Youtube, músicas, lip sync e também pela participação especial no reality show RuPaul’s Drag Race.

Mas nem tudo são floram flores na vida da jovem. E os dramas iniciaram cedo. Aos seis anos, percebeu que gostava de “coisas de menina”. Aos sete, a mãe morreu, deixando-a com o pai e o irmão. Ao entrar na escola, tornou-se alvo dos mais perversos tipos de agressão e bullying por conta de sua deficiência física. E ainda tinha a questão trans a ser entendida.

“Quando estava no colégio, eu era muito tímida. Isso porque eu tinha a deficiência e ainda comecei a perceber que não me sentia feliz sendo um menino. Não tinha muitos amigos, até porque ficava um tempo fora da escola porque estava doente. Isso se tornou ainda mais difícil para mim”, declarou.

Foi a música – sobretudo na voz de Mariah Carey – que a fez aprender a lidar com as adversidades. “Eu sempre amei cantar para a minha família. Mesmo quando era pequena, eu gostava de me vestir, cantar e dançar para a minha mãe e o meu irmão. Eu podia ser eu mesma em casa, mesmo que fosse tímida na escola. Amei todas as cantoras, mas a minha inspiração é a Mariah Carey. Eu a amo, mas não quero ser ela, quero ser eu mesma”.
ACEITANDO-SE

Piyah afirma que desde a mais remota consciência sabia que se identificava com o universo feminino. E que tinha total consciência de que era diferente das demais crianças, sobretudo das que foram designadas "homens" ao nascer. Tanto pela deficiência física quanto por ser uma garota. “Eu meu coração sabia que era uma menina”.

Foi com o tempo que ela começou a usar as suas diferenças como as grandes armas de sua vida. “Quando eu era mais nova, eu costumava a desejar ser como as outras pessoas. Levei muito tempo para aprender a ter orgulho de quem eu sou”, diz.

Aos 15 anos, ela resolveu contar para o pai Pete e para a madrasta Brenda, que era uma mulher transexual. “Nós estávamos na cozinha e eles estavam fazendo o jantar. Estávamos rindo e senti que era um bom momento. Foi um choque, mas acho que eles sempre souberam que me senti assim. Brenda foi ótima, pois começou a comprar lenços, tops e roupas de garota para mim”.

Ela afirma que após revelar-se trans passou a desenvolver a sua imagem como cantora. Por meio da webcam, passou a produzir vídeos e a compartilhá-los na internet, conquistando novos fãs no Youtube, Facebook e My Space. E chamando atenção da mídia internacional.

A madrasta morreu em 2015 vítima de câncer no pulmão. E Piyah diz que segue a carreira em nome do apoio que recebeu de Brenda. “Foi realmente terrível, pois ela sempre acreditou em mim e sempre me apoiou. Fiquei tão feliz quando ela se tornou a minha mãe. Como ela sempre quis que eu alcançasse os meus sonhos, estou determinada a fazê-lo como cantora e performer pelo amor de Brenda”.
UMA ESTRELA

Se por um lado começou a receber muitos incentivos, por outro começou a receber muitas críticas e comentários preconceituosos. Mas ela não se intimida com as críticas e minimiza os hatters: “Meus fãs são incríveis. O amor que ele me dão nos tornam uma família”.

No último ano, a cantora foi convidada pela gravadora Recording Studio, de sua cidade, para gravar uma fita demo. Para ela, a experiência foi incrível, sobretudo pela experiência em entrar pela primeira vez em um estúdio. E uma grande oportunidade para dar continuidade na carreira artística.

Em 2016, Piyah continua mostrando o seu cotidiano, desafios e conquistas aos fãs. Em seu Facebook, é possível vê-la em momentos de felicidade ao lado do pai e dos cachorrinhos, de romance ao lado do mais novo namorado e em fotos que revelam absoluto lacre e autoestima.

“Eu me vejo como uma grande estrela, cercada de glamour e com muitos fãs”, afirma ela. Sim, você já é!







fonte http://www.cantinhodoscadeirantes.com.br/2016/07/nao-vou-deixar-deficiencia-me-impedir.html

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Almoço da Inclusão 2015 CTG Pousada da Figueira

Texto de Liza Cenci

No domingo 23 de agosto de 2015 houve o Almoço da Inclusão como um dos vários eventos da Semana Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, com nossos parceiros COMDEPA, Instituto URBIS, e CTG Pousada da Figueira que fica na Estrada João de Oliveira Remião na parada 17 da Lomba do Pinheiro, zona leste de Porto Alegre, tudo certo para aproveitar um domingo de inverno e ensolarado, mas quando as pessoas usuárias de cadeiras de rodas começaram a chegar nos deparamos que quando vinham de ônibus no local, a acessibilidade sumia e se tornava perigoso atravessar para entrar no CTG, não há faixa de segurança nem sinal que possa ajudar. Isso que já foi pedido para os órgãos competentes para haver uma melhoria, e segurança não é apenas melhoria, e sim necessidade, o local nos favorece muito pois é totalmente acessível e inclusivo. Fora a hospitalidade de todos os envolvidos que é de grande valor para nossa causa.
Vamos lá você que encontra algum problema que de fato te proíba de ir e vir denuncie, por que "Ir e Vir" é um direito adquirido e consta na nossa Constituição Federal.
Nas fotos nossos amigos tentando atravessar a rua, só tentaram por que acabaram pedindo ajuda para terceiros e ainda depender do fluxo dos carros diminuírem.
Então poder público... queremos o direito de curtir nossa cultura Gaúcha.




Fotos Dilceu Junior,Luciano e Rudi

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Gritos no Silêncio...


Quando nos tornamos ou nascemos com alguma deficiência,não imaginamos o que vem pela frente,além de ter que enfrentar a vida e seus caminhos cheios de preconceitos,nos deparamos com magoas e dor de muitas pessoas que vivem ao nosso lado.Como assim?Vou explicar,só vemos sorrisos estampados em muitos rostos de deficientes e as vezes sua alma grita no meio do silêncio...Dor e magoa é o que muitos sentem quando sua família e outras pessoas dizem nos amar.Mas eu pergunto que raio de amor é esse?Em que nos faz gritar por dentro?
Em todo esse tempo que estou deficiente fiz muitos amigos com alguma deficiência,e escutei muitos desabafos dos mesmo,relatando coisas que escutam e muitas vezes fazem de conta não escutar.
Fiquei de boca aberta com tantas histórias,porque muitas vezes ,o deficiente precisa de cuidados 24 horas,o que os tornam totalmente dependentes.
Muitos preferem pagar por um cuidador do que escutar um pai ou um mãe dizer que está cansada ou reclamar de cuidar-lo.Imagina a tristeza de quem escuta e nada pode fazer pra mudar essa história...Por dentro sangra,chora e mergulha em sua solidão...
É tudo muito lindo ver um deficiente se superando,seja pintando com a boca,escrevendo um livro,sendo um esportista...Mas temos limitações e as vezes precisamos de uma ajuda,aí começa uma certa raiva, não queremos incomodar,mas quase sempre é preciso!!
Aqueles mais dependentes ficam mais tristes as vezes,porque sempre tem alguma pessoa pra soltar uma palavrinha chata,e que de certa forma magoa.E como se acostumar com isso?Simples essa é a sua vida,e se pudéssemos escolher,as coisas seriam mais fácil e pessoas seriam mais felizes!!
Sempre contamos coisas boas,mas também precisamos falar o que realmente acontece.Feliz daquele que tem uma família companheira e amiga.As pessoas acostumam e conseguem viver felizes!!
Se você aí, lendo essas linhas  tiver alguma pessoa deficiente em sua família,tente ser mais amigo e agradável,sei que a vida de ninguém é fácil,mas lembre-se sempre vai haver
alguém em pior situação do que a sua!!Então,reclame menos e seja paciente com quem pode estar ao seu lado..

"Gritos de palavras mudas,que arranham a alma e magoa o silêncio..."

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Concurso Público-A LUTA de Luciana Marques

A luta de uma amiga muito querida,Luciana Marques,vejam o texto dela...

Em abril de 2011 fiz o concurso para Analista de Recursos Hídricos da Agência Pernambucana de Águas e Climas ( APAC) com 14 vagas e destas somente uma para deficiente físico. Exigia-se formação em diversos cursos inclusive Engenharia Química, onde sou graduada e já era mestre. Quando saiu o resultado fiquei muito feliz e não demorou para chamarem para a perícia médica do Estado. Mas para minha surpresa não fui aceita, fui dita inapta porque minha doença por ser progressiva ( Distrofia Muscular Fascio Escapula Humeral) seria prejudicada pelo exercício do cargo e assim ficaria sem movimentos (palavras ditas pela junta médica). Junta médica composta por 3 membros e somente dois assinaram. Entrei na justiça, recentemente o perito médico determinado pelo juiz me examinou e atestou que sou plenamente apta para o exercício do cargo.
Tenho sentença e decisão favorável no tribunal. Esperando somente um recurso para terminar o processo, ser chamada e começar a trabalhar!
Entrei em contato com a mídia para comover a sociedade e porque hoje estou desacreditando da justiça brasileira, mas nunca jamais deixarei de lutar. Estou cursando Doutorado em Engenharia Química atualmente, e meu sonho é conseguir trabalhar na área..


Estamos com você Lu!!

terça-feira, 17 de junho de 2014

Uma Palestra fascinante com Maysoon Zayid

Ela teve paralisia cerebral devido a um erro médico.Depois de enfrentar muitas dificuldades em sua vida,se tornou uma pessoa de bom humor,onde nos faz rir muito com suas histórias.
Vocês precisam colocar legenda em portugues na parte de baixo do video,ao lado do reloginho,se não conseguir pode ir nesse  link AQUI

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Deficiência - BDSM -Fetiche -Estilo de vida


Hoje vou falar um pouco de sexo,deficiência e BDSM.Como assim?Já é complicado pra muitos enxergar a sexualidade do deficiente,e ainda mais ligada a um fetiche ou estilo de vida do BDSM.Se você vê a sexualidade do deficiente como algo fora do padrão ,nem perca seu tempo lendo o resto da minha postagem,vou respeitar sua "opinião".
Vamos começar explicando o que é BDSM.
BDSM é um acrônimo para a expressão "Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo" um grupo de padrões de comportamento sexual humano. A sigla descreve os maiores subgrupos:
  • Bondage e Disciplina (BD)
  • Dominação e Submissão (DS)
  • Sadismo e Masoquismo ou Sadomasoquismo (SM)(http://pt.wikipedia.org/wiki/BDSM)
Anos atrás quando ouvi falar do assunto resolvi procurar entender,até porque tenho outro blog que fala sobre sexo,queria postar algo que explicasse o que levara uma pessoa a gostar e praticar o BDSM.E comecei a pesquisar e entender.Não demorou muito  para uma amiga cadeirante na época do msn,me convidasse a participar junto com ela e seu namorado de uma prática de BDSM.Fiquei sem ação na hora,mas daí ela me explicou que me puxaria pra conversa,eu somente para observar a conversa dos dois,isso fazia com que ele " o namorado",se excitasse enquanto era humilhado por ela(ela rainha ele escravo),Pois bem topei,amiga é pra "até essas coisas" rsrsrs.Ela falava palavras rudes com ele o humilhava e ele respondia só quando era necessário.
Fiquei imaginando o quanto as coisas estão mudando,afinal ela é uma cadeirante que curtia aquele mundo de fetiche ou estilo de vida.O prazer começa na sua cabeça,a sexualidade está em todos nós,é uma questão de passar por cima do preconceito.
Dia desses conheci um blog de uma deficiente que fala um pouco de sua deficiência e o BDSM.
Maria 51 anos,sofre desde os 16 de artrite reumatoide,que tem afetado cada articulação dos eu corpo,não a impedindo de ter uma vida normal e ser praticante do BDSM.
Ela anda com ajuda de muletas a 20 anos.
O texto abaixo pode estar meio estranho,porque foi traduzido pelo chrome
Sekhmet e 2 submisso
Iniciado na cena há uma década, depois de 20 anos com um homem que não a satisfazia sexualmente."Eu vim a pensar que eu era lésbica ou frígida", ele diz-me através do Skype. Um dia, ele conheceu um homem através de um bate-papo, um jornalista chamado José, que ele ajudou a descobrir sua verdadeira sexualidade. Maria não é dominatrix profissional, sem custos .. Nem exerce-se 24 horas por dia, apenas quando em sessão, quando você tem reuniões com sua BDSM submissa. Então torna-se Ama Sekmet. Ele escolheu este nome em memória da deusa egípcia .
Como em outras áreas da vida, deficiência às vezes age como um freio no exercício BDSM ...devido à percepção dos outros . Sekhmet é agora reconhecido como Domina mas no passado você disse que não é bom ou eles usariam suas muletas como dildos até dano (para colocá-lo suavemente). Houve também um soldado com quem conversou por um tempo, mas quando você tomar a mergulhar e encontrar cara a cara, ele se recusou, ele argumentou que ele não tinha enganado a conversa de sua deficiência. Dois anos depois, eles se encontraram e os militares reconheceram que a deficiência era uma desculpa, com muito medo.
Sekhmet diz que insultos não afetá-lo, para evitar confrontos e surpresas escreveu uma nota em seu perfil de uma rede social especializada:
"Em primeiro lugar dizer que eu sou deficiente, sim, enquanto você lê. Se este horroriza você, para o bem dos dois (especialmente a minha) não precisa manter a leitura. 'S dominação poder é exercido com a mente, não força bruta. "
Mas a deficiência não é um obstáculo, quando em sessão. Se você precisar de ajuda, o submisso dá-lhe que "é um submisso em todos os momentos para atender a uma dominatrix. Se eu soltar um chicote, o submisso deve pegar. "Quando você vê os liberais locais sempre alguém para ajudá-lo. "Não, eu nunca cortado em ajuda. Eu não vou pobrecica ... Não está. Mas se a ajuda que eu realmente não precisa hesite em perguntar. "
 . 's necessário conhecer as pessoas com deficiência, tanto de baunilha (aqueles que têm o sexo como de costume) como bedesemeros vieram a mim para me dizer que eu sou um monstro, que Eu calibrado e deve ir a um profissional. A verdadeira deficiência é mental. "
Sekhmet não é a única retrona praticar BDSM. Conheça um submisso surdo a um dominante que usa uma cadeira de rodas, um submisso cego ... Entrei em contato com Douce_sumisa, uma faculdade indo 21 em uma cadeira de rodas. Por privacidade, não quer dar seu nome real  Seu amor não permite que você para exibir qualquer imagem dele, embora ele não foi reconhecido.
Também para Skype, Douce_sumisa me diz que sofre de uma doença genética que afeta o sistema nervoso. Não anda desde a adolescência e tem pouca força nas mãos. Pouco mais de um ano atrás, descoberto através de romances eróticos BDSM e queria saber mais. Ela diz que tem muita personalidade e na sua vida diária não é submisso.
Ele conheceu o seu amor através de sua conta corrente normal Twitter. Foi instantânea: "Seus tweets foram muito interessantes e sensata. Neste sabedoria é fundamental. Era misterioso. Eu me considero uma mulher muito inteligente considerar e eu aprecio isso em um homem, muito, e quais as suas respostas foram ". Eles começaram a falar todos os dias. Douce_sumisa não considerou necessário verificar a sua deficiência: "Como não me impede de ser construído, eu não estou dizendo que não. Eu não disse isso, não porque eu estava com medo. " Na época, antes de ficar cara a cara, foi anunciado. Ele reagiu bem. "O que eu gosto nele é que você não tem isso em mente em tudo."Douce_sumisa não pode andar, mas tem mobilidade. Sessões realizado na cama, no sofá, no chão. Dirijo-me à relação entre sua sexualidade e sua deficiência e, finalmente, perguntou: "Será que a sua deficiência afeta algo em seu relacionamento com o seu amor?". A resposta vem rápida: "Não".
http://entrega-bds.blogspot.com.es/
fonte http://www.eldiario.es/retrones/BDSM-Discapacidad-tabu-tabues_6_217738261.html

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Deficiência e Virgindade

Eu costumo receber email,de muita gente curiosa em relação a deficiência,outros pra contar suas histórias,na verdade pra desabafar.Tem os que querem tirar duvidas,e o campeão de dúvidas é o SEXO!!
O que observei, é que tem muitos deficientes que são virgens,e muitas vezes deixaram oportunidades de uma relação devido aos cuidados exagerados de suas famílias.Não estou condenando,as famílias em modo geral tem medo que seus filhos ou irmãos se machuquem.
Olhem,dois trecho de uns emails que recebi,claro que não vou identificar os nomes.

"...sinto uma imensa tristeza,porque minhas amigas tem namorado e já té transaram e não posso,porque minha família não deixa eu sair sozinha.E mesmo em minha casa,não tenho privacidade,se convido algum amigo.Tenho curiosidade de saber como é fazer sexo,eu não sei quanto eu posso viver,devido a minha doença.Aqui em minha família não falam sobre sexo,acho que não deve pensar nisso.Desculpe estar mandando esse email,mas me sinto sozinha e precisava desabafar com alguém..."(doença degenerativa dos músculos)

"...depois de 22 anos,comecei a namorar,mas minha família fica em cima,não temos privacidade nenhuma.Nunca transei,tenho a maior curiosidade,não sei o que vou sentir...Ele é um cara sem deficiência,muito bacana comigo,e me sinto muito feliz ao lado dele,sofri um acidente ainda criança ,que me tornou cadeirante.Sou uma pessoa alegre,mas ando cansada de tanto selo de meus pais,só quero ser normal como qualquer outra pessoa.E percebi que vou ter que bater de frente para conseguir minha privacidade...Já gostei de outros rapazes ,mas nunca fui correspondida,muitas vezes por preconceito."(paraplégica)

E ontem vendo um filme,me chamou a atenção sobre esse assunto, o nome filme "Doces Encontro",onde uma adolescente de 15 anos com uma doença degenerativa,que fazer sexo,sem se importar com os sentimentos!Sendo virgem e com uma doença degenerativa,criam mil coisas na cabeça,uma delas deixar de ser virgem!Ela queria fazer sexo e pronto,algo normal pra muitas pessoas,mas ela não ficou com medo,meteu a cara,e foi.
E lendo esses emails,fiquei pensando porque não podemos ser donos de nossos corpos?Poque temos alguma deficiência,temos que ser diferentes em relação ao sexo.E se a pessoa deficiente for dependente pra poder se locomover,as coisas ficam piores.Vem a cabeça de muitos "é dependente pra tudo e ainda quer fazer sexo?".Parece ser algo de outro mundo,mas isso é preconceito,acham que sexo e deficiência não combinam,O deficiente como qualquer outra pessoa,tem direito a ser uma vida sexual,de amor,se apaixonar,levar na cara,se decepcionar ,viver como como ser humano.Não sei até onde vai, essa concepção medíocre das pessoas!!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Gregos com deficiências nadam graças a cadeira a energia solar

Achei maravilhosa,essa matéria,eu li na pagina do movimento superação.Vejam...
 Lefteris Theofilou, de 52 anos, que sofre de paraplegia, entra no mar com a ajuda do "Seatrac", dispositivo movido a energia solar que permite pessoas com deficiência entrem e saiam do mar de forma autônoma, em praia de Alepochori, no oeste de Atenas, no dia 12 de julho  (Foto: Yorgos Karahalis/Reuters)
Pessoas com deficiências físicas podem nadar sozinhas na Grécia graças a uma cadeira movida a energia solar desenvolvida por uma equipe de cientistas. O dispositivo Seatrac permite que os indivíduos entrem e saiam da água de forma autônoma, por meio de um trilho que os leva até o mar e os traz de volta à areia.
O aparelho foi criado em 2008 e protegido por leis de patente europeias e americanas. Ele opera sobre um mecanismo de controle fixo, que permite que até 30 cadeiras de rodas sejam movidas diariamente para dentro e fora do mar.
Atualmente, 11 dispositivos Seatrac estão instalados na Grécia, um país com milhares de ilhas e uma das maiores costas do mundo. Os pesquisadores tentam agora expandir o negocio: o produto já foi exportado para o Chipre, e há negociações com países como Croácia, França, Emirados Árabes Unidos eIsrael.
Os criadores do dispositivo também se beneficiaram do clima da Grécia, onde faz sol quase o ano todo, mas ainda há pouca acessibilidade para pessoas com deficiência. Além disso, o Seatrac pode ser configurado facilmente em praias sem rede elétrica e desinstalado ao fim da temporada, sem danos para o meio ambiente.
A equipe espera que o aparelho impulsione o turismo no Mediterrâneo, o setor mais lucrativo da região. Os cientistas lamentam, porém, a falta de apoio das autoridades locais, que compraram o dispositivo por R$ 90.810 cada, e são responsáveis pela manutenção após o primeiro ano de uso.
Paralisado da cintura para baixo, o mecânico Lefteris Theofilou, de 52 anos, passou quase metade da vida ligado a uma cadeira de rodas. Ele lembra como se fosse um sonho a primeira vez que a cadeira movida a energia solar lhe permitiu nadar sozinho no mar grego, em uma noite quente de verão.
Ele se sentou na cadeira e, ao apartar um botão, subiu nela sem ajuda e andou 20 metros pela costa até a água.
"Temos milhares de praias, as mais belas do mundo, e ainda assim não somos capazes de nadar nelas? Isso faz você se sentir livre e capaz de coisas que não poderia imaginar que faria em seu próprio país", disse. "Esses caras criaram uma coisa incrível, e ainda tropeçamos em problemas do Estado. Esse é o desleixo do Terceiro Mundo", afirmou Theofilou.
O engenheiro Ignatios Fotiou, um dos inventores do Seatrac, comparou a falta de apoio do governo à "construção de um apartamento de cobertura sem um edifício embaixo dele".
Em uma praia movimentada na cidade costeira de Alepochori, perto de Atenas, vandalismo e roubos de painéis solares são comuns. Se alguma coisa quebra, os moradores dizem que pode levar dias para o município corrigir o problema, o que às vezes é adiado ainda mais por trabalhadores em greve. Muitas vezes, adolescentes também usam a máquina como trampolim de mergulho.
O grego Minas Georgakis – cuja mulher, Matoula Kastrioti, de 46 anos, sofre de esclerose múltipla e está em uma cadeira de rodas – disse que precisou tomar o assunto nas próprias mãos, porque a ajuda da administração local "simplesmente não existe".
Com pranchas de madeira, ele construiu uma rampa adicional para permitir o acesso ao Seatrac, já que as cadeiras de roda convencionais não podem ser conduzidas sobre a areia. Mesmo assim, o caminho que leva até o dispositivo é frequentemente bloqueado por motocicletas Homens trabalham na instalação do Seatrac na praia de Nea Makri, a leste de Atenas (Foto: Yorgos Karahalis/Reuters)
estacionadas e lixo não recolhido.
Trilhos do Seatrac em uma praia de Alepochori, a oeste de Atenas, no dia 12 de julho (Foto: Yorgos Karahalis/Reuters)
Matoula Kastrioti, de 46 anos, que sofre de esclerose múltipla, observa praia em Alepochori (Foto: Yorgos Karahalis/Reuters)
Matoula Kastrioti, de 46 anos, que sofre de esclerose múltipla, observa praia em Alepochori (Foto: Yorgos Karahalis/Reuters)





terça-feira, 23 de julho de 2013

A família é tudo...


Estava conversando com alguns cadeirantes e percebi, o quanto a família é importante.Em qualquer situação a família é o que sustenta,um problema.E conforme a família ajuda é a recuperação da pessoa é mais rápida,digo até a aceitação de um problema ou de uma deficiência.
Quando a família ,te acolhe com  amor e carinho ,fica mais fácil de superar.Vocês não tem ideia ,da quantidade de pessoas que conheço,e quando a família não está ali,o mundo desmorona...
Por mais doloroso que seja,alguém da família tem que ter uma certa coerência,e falar com os outros membros pra que não demostre tristeza,ou descaso.Existe N famílias sem nenhuma estrutura,que acabam te empurrando para o mais fundo dos buracos,sendo que alguns sem volta...Devem estar pensando que estou sendo trágica,pois não estou,apenas quero abrir a cabeça de algumas pessoas.
Se acontece algum acidente,ou mesmo uma criança que esteja vindo ao mundo,e vier com alguma deficiência,tente aceitar e apoiar ,o resto da família.Sei que quando alguma coisa acontece inesperadamente,nos deixam perdidos,mas a covardia é o pior defeito que possa existir.Medo,todos temos,mas enfrenta-los pode nos levar a felicidade.Eu conheço 2 casos de pais que abandonam seus filhos porque nasceram com alguma deficiência,e simplesmente os deixam com suas mães,terminam com seus casamentos e o contato com seus filhos,por vergonha da sociedade!!Imaginam a tristeza ,dessas mães que esperam tanto por filhos e naquele momento que era pra ser de felicidade,são abandonadas.Não é porque nasceram com alguma deficiência,que não vão trazer alegria pra seus pais e familiares.Eu fico boba,com tais situações,as pessoas acham que são onipotentes,e que nada possa acontecer a elas...Estamos sujeitos a tudo nessa vida...Então você ,que está aí lendo meu post, se puder fazer algo pra ajudar um amigo ou a família dele,o faça!!Não custa nada tentar...Só acho que tais pais que fizeram isso,com seus filhos não são dignos de nada,quem sabe um dia DEUS toca no coração deles,só tomara que não seja tarde demais...

segunda-feira, 25 de março de 2013

A vida segue...

O palestrante Nick Vujicic,nasceu sem os membros e não se deixou abalar ,onde dá palestras mostrando como podemos superar uma deficiência,com determinação e fé!Hoje ele é casado e tem um um lindo filhinho.Vendo as fotos,não tem como não se emocionar,com a felicidade dessa familia...Quando se tem fé,nada e ninguém é capaz de nos desanimar...A maneira em que ele está perto do filho,mesmo sem ter como abraça-lo,conseguiu deixa-lo bem perto do coração!!

domingo, 26 de agosto de 2012

O tempo e a deficiência

Dia desses estava olhando um video,e fiquei pensando se eu tivesse nascido e vivido seculos atrás.Porque coitado do dos deficientes ,se hoje você acha ruim a maneira que é tratada a sua deficiência,não tem noção do que eles faziam a muitos e muitos anos atrás.
Quando uma criança nascia com alguma deficiência,era deixada pra morrer,era considerada uma aberração!!Se as pessoas não pudessem ser úteis,não serviam pra mais nada,e conforme o tempo ia passando,já não matavam mais,mas achavam que os deficientes estavam pagando pelos pecados na humanidade.E só serviam pra pedir esmolas...Agora lembrei de uma coisa,quando eu era pequena,eu e minha mãe,quando íamos para o centro da cidade comprar  ou mesmo passear,isso a 30 e poucos anos atrás(nossa to veinha)eu sempre via pessoas pedindo esmolas,umas em cadeiras de rodas,outras sem pernas ou braços.Era difícil ver pessoas deficientes trabalhando ou estudando,isso na década de 70!!Imagina seculos atrás?É... Tivemos uma grande evolução...
Bom,voltando ao tempo,as pessoas com certa deficiência ganhava dinheiro pra sua sobrevivência ,trabalhando em circo(que tristeza)ficavam expostas a olhares curiosos,por serem diferentes..Eles achavam extraordinário ver pessoas com problemas físicos,se expondo em um circo de horrores,assim que eramos tratados,pessoas deficientes , com mutações genéticas,ou doenças que não tinha cura.
Olhem alguns casos.

Joseph Merrick – O homem elefante


Juan Baptista dos Santos – O homem com dois pênis!


Myrtle Corbin – A mulher de quatro pernas


Mademoiselle Gabrielle – A mulher pela metade
fonte das fotoshttp://censodyne.blogspot.com.br/2011/02/o-circo-dos-horrores.html 
É  triste saber que existia tal coisa,mas era verdade.O bom do passar dos anos,é que não existe mais tal coisas,existe sim pessoas que lutam por uma vida digna,que trabalham ,estudam,praticam esportes,e enfrentam o preconceito de cabeça erguida!!
Hoje o que vemos.





















Isso não é maravilhoso?E temos muito mais pra CONQUISTAR!!


sábado, 15 de outubro de 2011

Não é fácil ,nem pra ELES...

Nada na nossa vida é fácil,e as coisas ficam um pouco mais difícil quando se tem alguma deficiência.Temos que nos adaptar a cada dia que passa, já ouvi e vi histórias tristes de pessoas que abandonam seus filhos ,porque descobrem ainda no parto alguma deficiência,muitos largam em hospitais,outros até em lata de lixo,pessoas que acho que nem deveria ser chamadas de pessoas,que quando se deparam com algum problemas ,preferem descartar de suas vidas,como lixo!!
E o pior de tudo que nem se comovem,sei lá acho que foram feitos de pedra.E o bom que existem outros tantos,que dedicam-se a ajudar e cuidar de pessoas com alguma deficiência,muitos até adotam,tenho uma amiga que é cadeirante,por causa de uma amputação e quando começou a ir na AACD,conheceu uma menina com paralisia cerebral,e a adotou,e ama como se fosse filha bilologica,e ela tem filhos biologicos,que a apoiaram nesta decisão.
Agora me digam o que acontece com os animais?Muitos são sacrificados,outros abandonados,isso eles sem deficiência,imaginem com alguma...Como tem gente sem alma!!Eu amo muito minha cachorrinha que é cega,imagina abandonar um bichinho cego em algum  lugar?É morte na certa...Mas descobri também muita gente bacana,que encara a deficiência deles como algo natural...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Miss Brasil Deficiente Visual 2011

Eu não poderia deixar de compartilhar com vocês esse post que peguei da Alice Salazar ,o quanto é importante mostrar,reportagens em que não estamos vendo a lado ruim da deficiencia e sim o lado da realização, da felicidade!!Com vocês a maravilhosa Giselle Hubbe

AFINAL, VOCÊ ENXERGA?
Ninguém enxerga…
Ninguém enxerga aquelas paredes altas e fortes, a sua pintura marcada pelas centenas de anos… Ninguém olha o correr de um lado pra outro no Mercado Público, não prestam atenção nas bancas, nas flores de macela, nas pessoas que se cumprimentam. Da mesma forma, esqueceram de enxergar a leveza da Praça XV, ou a imponência do Viaduto da Borges. O Centro de Porto Alegre parece opaco… Mas a lente de Denise Wichmann consegue captar a luz  desses cenários da capital. Seus flashes mostram uma visão diferente, um outro modo de enxergar, e que se mostra revelador.
A modelo também não enxerga. Ela é a Miss Brasil Deficiente Visual 2011, Gisele Hübbe. Mas, apesar de seus olhos deixarem entrar pouca luz, a sua presença majestosa brilha demais, emprestando beleza à cena. Tem como não enxergar?
Afinal, você enxerga?”
Vídeo do making off:


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Um lugar deficiente!!

Hoje em dia todo mundo quer uma cidade com acessibilidade,e se não tem acessibilidade é um lugar deficiente,certo ou errado?Certíssimo...Lugares em que idosos e deficientes físicos não tem acesso,é deficiente.Mas as pessoas não se ligam ,se não tiver acessibilidade , que se foda,não vá ao lugar ou peça ajuda(quando alguém está disposto a ajudar).Mas já pararam pra pensar,que a gente não gosta de ser carregado como um saco de batata?
Queremos ser independentes,direito e ir e vir...Bom ,esse fim de semana era aniver de uma conhecida,porque amiga sabe da minha situação,ia ter mais cuidado em fazer uma festa,pelo menos assim que eu penso.
E eu esqueci de perguntar sobre acessibilidade do local,não sei porque eu esqueci de perguntar,coloquei uma roupa,e pronta pra balada,isso que fazia uns minutos que tinha falado com ela(aniversariante)e nada foi comentado,somente o endereço onde seria a festa!
Quando cheguei ao local  ,era um prédio de 3 andares,até aí tudo bem ,devia ter um elevador...Meu marido desceu do carro e foi lá ver o lugar ,antes de eu descer,e adivinha? Aquilo que eu previa...Somente escadas,e ela queria ajudar a me levar até o terceiro andar,carregada!!A gente, só um pouquinho,não dá pra fazer algo assim,acabar com a coluna do povo,sem necessidade,e imagina se pega fogo em um lugar assim?Trágica ahahaha.Iria todo mundo se salvar e iam me deixar lá virando carvãozinho!Desculpe a brincadeira ,mas em situações assim,ainda mais em festa eu tinha que fazer uma piadinha...,Final da história ,não entrei na festa..Quem sabe ano que vem ela pensa na minha pessoa ou não...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Roupas para Anãs


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Eu gosto sempre de abordar,casos interessantes,já escrevi sobre os cadeirantes,os gordinhos,toda a dificuldade das pessoas diferentes conseguirem comprar uma roupa adequada.
Tinha me esquecido,não é só os cadeirante e gordinhos que sofrem ,mas os anões,por serem pequenos,tem que usar roupas de crianças,e não conseguem andar na moda,se sentirem sexys!!Olhem a reportagem que achei...


A estilista paulista Carina Casuscelli, faz roupa para mulheres com nanismo desde 2008, mostrando que todos tem direito a estar na moda.
’’A moda esta em baixa’’ é o nome dado a sua peculiar grife, que teve o primeiro desfile no ano passado, em São Paulo,  para monta-lo ela usou o dinheiro que  ganhou  em um prêmio por conta de seus trabalhos pela diversidade nas artes. 
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        "A diversidade feminina é desprezada na moda", ressalta a criadora da marca."O padrão de beleza é tão forte que as mulheres não se sentem à vontade com seus corpos e suas características.” 
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As mulheres com nanismo aprovam a ideia da paulista Carina. “Nós somos pequenos do tamanho de uma criança e, ao mesmo tempo, não temos corpo de criança”, afirma a advogada Kenia Rio, de 46 anos, que é presidente da Associação de Nanismo do Estado do Rio de Janeiro. 
Quando a sociedade perceber,que quanto mais adaptarem o nosso mundo, sendo na acessibilidade,nas nossas roupas,vamos nos sentir menos deficiêntes!!Adorei a iniciativa dessa estilista!!Parabens!!
fonte G1

sábado, 6 de novembro de 2010

Um pianista,Especial...

Três jurados do programa China's Got Talent,ficaram pasmo ao ver um rapaz Liu  Wei,que não tem os dois braços,subir ao palco e dizer que ia tocar piano.Sua determinação foi tanta,que conseguiu chegar ao final da competição,e emocionou milhares de pessoas."Pelo menos tenho um par de  ótimas pernas",diz Wei.
Ele teve de amputar os dois braços aos 10 anos,devido a um choque,quando brincava de esconde -esconde.Oito anos mais tarde ele decidiu seguir a carreira de músico,e estudou piano com muita determinação.vejam..





fonte Virgula

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cozinhas para Deficiêntes

Olha gente,é complicado ser cadeirante e não ter uma casa adaptada,e a cozinha por incrível que pareça é aonde a gente fica mais,vira  e mexe lá está a gente,e quando se é uma dona de casa e cadeirante,mais ainda...
Mas quando não se tem uma graninha,tem que fazer do nosso jeito,mas vou colocar umas fotos aqui,de cozinhas  lindas pra gente,mas nem imagino o preço que deve ser,barato que não deve ser.












Esta cozinha da empresa italiana Snaidero ,que criou uma cozinha baseada em estudos ergonômico sobre o manejo de pessoas idosas e deficientes físicos.
Essas fotos abaixo de cozinhas,foram criadas pela outra empresa italiana Valcucine,essa eu amei..Cozinha toda em inoxidável e as bancadas permitem acesso das cadeiras de rodas.












Esse post e o anterior vou tirado de um blog bem bacana que eu achei de um designer brasileiro do blog http://designinnova.blogspot.com