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sábado, 28 de novembro de 2015

«Crónicas da Atlântida»: ilha das Flores

Neste mês de Novembro a ilha das Flores tem sido desvendada em fotografia, uma imagem por dia...

Constituindo-se como uma jornada visual pelas nove ilhas açorianas, tendo a viagem pelo quotidiano das suas gentes como fio condutor, o projeto «Crónicas da Atlântida» é uma narrativa construída ao longo de dois anos pelo fotógrafo António Luís Campos (colaborador da «National Geographic»).
Saudações florentinas!!

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Noite de Fados com vozes da nossa terra

Na passada sexta-feira (dia 13) a discoteca Épika, situada na Fazenda de Santa Cruz (nas instalações da antiga On The Rocks), realizou uma noite dedicada ao fado. Não só fado se cantou, tendo sido também interpretadas canções fora desse género musical. Assim, a noite foi preenchida com os artistas locais Armando Meireles, Arménio Carneiro e José Agostinho Serpa.

O serão pautou-se pela serenidade e uma enorme cumplicidade entre os músicos e o público que assistiu ao espetáculo.

Está de parabéns a organização e esperamos por mais eventos deste género, até porque os Açores têm, sem sombra de dúvida, um enorme leque de compositores e letristas de grande importância no panorama cultural nacional e mesmo internacional.

Obrigado a todos os que marcaram presença, bem como à música, compositores e letristas evocados nesta noite, e a todos os demais.


José Agostinho Serpa

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Preservação dos caldeiros da baleação

Passados 7 meses e 20 dias desde a denúncia pública, a Costa Ocidental pode constatar que o restauro e preservação dos caldeiros de derreter o toucinho de baleia, estão na fase de conclusão. Ainda é notória a movimentação de inertes na zona, bem como alguns pormenores de acabamento, mas o essencial está feito.

Esta atitude é da maior importância e de relevante significado patrimonial, cultural, histórico, sentimental e com certeza irá ser motivo de contemplação e apreciação, quer por habitantes florentinos, quer por aqueles que nos visitam e têm interesse por este género de "coisas".

Muito grata e enriquecida fica a História florentina bem como o património baleeiro local e regional. Obrigado a todos os responsáveis por esta recuperação e esperemos que os pequenos detalhes em falta sejam visíveis e concretizados.


José Agostinho Serpa

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Fim do Observatório Meteorológico

Autorizada (...) a cessão, a título definitivo, à Região Autónoma dos Açores do edifício do Observatório Meteorológico de Santa Cruz das Flores, com a faculdade de o mesmo ser demolido, por constituir um perigoso obstáculo à navegação aérea na ilha das Flores, devendo a Região Autónoma, como contrapartida, edificar o novo Observatório Meteorológico no Monte das Cruzes, em terreno sua propriedade, num prazo máximo de dois anos e de acordo com as orientações do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica. O edifício do novo Observatório, bem como o terreno da sua implantação, passará a constituir património do Estado.

Portaria de 12 de Maio de 1993
in Diário da República, 2ª Série, nº 128, 2 de Junho de 1993
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Lixeira das Lajes está encerrada

Passados meses e a mudança de mentalidades em alguns setores chave da nossa ilha, a antiga lixeira a céu aberto das Lajes tem a única entrada selada. Estive no seu interior comprovando que todo o material lá existente foi removido (de salientar que não foi enterrado, foi efectivamente removido), estando o espaço quase perfeito, agora é só plantar algumas árvores endémicas e já está.

Obrigado à entidade/pessoas responsáveis por esta enorme manifestação de boa vontade e amor pela Mãe Natureza.


José Agostinho Serpa

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Aberração arquitetónica no CIAB

Podem até perguntar o que tem esta imagem de mal. Bem, observem com algum cuidado e ao pormenor e logo descobrem.

Esta enorme muralha sustenta o pátio do Museu da Baleia (obra de relevo e primordial importância para a ilha e Região) e que no seu interior/cave alberga o não menos importante Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão (CIAB), até aqui todos de parabéns e felicitações sejam dadas.

Mas esta porta (pequeno abrigo para a porta) de entrada para o referido Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão até parece tirada de um qualquer livro de histórias da carochinha ou encontrada em qualquer armazém de usados.

Sim, qual a dignidade arquitetónica? Qual o aspecto? Qual presunção paisagística? Enfim, toda a infraestrutura forrada/coberta com pedra tradicional e esta aberração que dá por porta de entrada é forrada... a mármore! Até que a pedra é mais barata que o mármore e a sua aplicação é exactamente a mesma e com os mesmos materiais e técnica...

Obrigado a todos.


José Agostinho Serpa

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Bote baleeiro está largado ao abandono

Os Açores foram durante séculos palco de grandes capturas de baleias, bem como grandes aventuras na baleação. As campanhas baleeiras no arquipélago tinham lugar anualmente, de 15 de Maio a 15 de Setembro. Eram utilizados os "botes de boca aberta" (típicos dos Açores) e arpões. Após a captura, as carcaças dos cetáceos eram objeto de desmancha para a extração do óleo ("azeite"), do âmbar-gris, das barbatanas e da carne. Os ossos eram reduzidos a farinha. Até à década de 1930, a extração do chamado "azeite de baleia" ainda era processada pelos próprios baleeiros, num processo artesanal conhecido como "a fogo direto" em instalações denominadas "traiois", constituídas por duas caldeiras adossadas, assentes sobre uma fornalha.

Desde 1987 que se deixou de praticar a "caça" à baleia em Portugal, tendo o último cachalote sido caçado ao largo da vila das Lajes do Pico. O comércio de produtos extraídos da baleia (inclusive o marfim) foi proibido. A caça comercial de baleias foi proibida em 1986 pela CIB (Comissão Internacional da Baleia), o órgão responsável pelo controle da caça à baleia.

Nesta nossa terra do Sol Poente, a prática da baleação não foi excepção, tendo-se tornado uma das principais fontes de rendimento. Algumas mortes ocorreram, alguns traumas permanentes e grandes aventuras se deram, em que os principais protagonistas estão agora a desaparecer, levando consigo um espólio incalculável, sendo mesmo considerado património cultural imaterial (ou património cultural intangível).

Muito grave é o caso que vos apresento nestas imagens: o bote baleeiro São José encontra-se completamente votado ao abandono e à mercê da destruição. Quantas baleias, quantas aventuras, quanta felicidade, quanta esperança, quanta cumplicidade se viveu nas embarcações baleeiras que só os intervenientes puderam testemunhar e em muitos casos tornando-se segredo.

É muito triste, desolador, inconcebível, inaceitável, diria mesmo desumano e ficaria por muitas mais palavras a adjetivar, o facto do bote São José estar desfazer-se a passos largos e nada ser feito. Tantos milhões de euros desaparecem diariamente sem se saber para onde vão... quando para salvar o bote baleeiro São José alguns poucos milhares de euros seriam bastante para que ele repousasse condignamente num lugar onde actuais e futuras gerações pudessem admira-lo e com ele todas as histórias que a História teima em fazer cair no esquecimento.

Não vamos rezar pois não vale a pena, vamos sim ser dignos do nosso passado, da nossa História e salvar, dar a dignidade que esta relíquia merece, todos nós merecemos... A História merece! Em muitos casos é de lamentar que a história seja feita pelos homens, sendo esses mesmos homens a apagarem a História.


José Agostinho Serpa

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Fonte de água termal da Costa

Muito tenho escrito sobre a “Água Quente” existente na ilha das Flores, concretamente na orla costeira da aldeia da Costa. Desde sempre aquele lugar teve acesso para todos aqueles que pretendessem lá ir, por mero passeio, pescar ou mesmo procurar remédio/cura para algum tipo de maleita no seu corpo. Mas desde há quase um ano que aquele local está inacessível e não se vislumbram novidades.

Obras não autorizadas/calculadas "descalçaram" a arriba e foram muitos milhares de toneladas de terra que deslizaram encosta abaixo até ao mar. Assim se retirou acesso a este único ponto onde na ilha das Flores se pode encontrar água termal e com propriedades curativas.

Desde muito cedo que de lá comecei a acartar água em “latas” para inúmeras pessoas vindas de muitos pontos do Mundo, que a conselho de médicos ou como meio alternativo à medicina vinham até cá para usufruir dessas curas. Presenciei várias, bem como os habitantes desta pacata aldeia.

O motivo pelo qual volto a escrever sobre este assunto prende-se com uma análise feita a esta água no ano de 1961 - já na altura havia interesse pelos seus efeitos - que a Câmara Municipal das Lajes mandou analisar ao Analytisches Institut der Universitat Wien. Mais uma prova de como a memória humana é muito curta.

Será que com esta evidência, e tendo em conta a modernização/evolução da tecnologia, não existe uma instituição que realize nova análise para actualização desta e para termos real noção do potencial desta nascente termal?

Em jeito de conclusão apraz-me fazer um comentário: certo é que betão e asfalto são mais duros que água... mas não mais resistentes. Não menos certo é (aqui entra mais um adágio feito pela sabedoria popular) que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".

Um pedido que faço: se alguém ou alguma instituição puder ou quiser fazer esta análise à água termal da Costa do Lajedo, comprometo-me em facultar/enviar a amostra.


José Agostinho Serpa

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Eira concluída na Costa do Lajedo

Passados 43 dias após a denúncia da “eira por concluir”, eis que os profissionais deram por concluída a referida “obra”.

Assim já se podem idealizar usos para este recinto que há décadas de eira só tinha mesmo o nome, dando até registo a toda a zona circundante. Uma mais-valia para esta aldeia e um perpetuar para as gerações vindouras de memórias que, se alguém se interessar, pode e deve contar aos mais novos para o que servia ou mesmo (e porque não?) escrever estas e outras muitas mais histórias que na mente de muitos jazem e que se nada for feito entrarão para um jazigo perpétuo sem retorno.

Obrigado a quem deliberou e levou a cabo a finalização desta pequena-grande obra.


José Agostinho Serpa

sábado, 12 de outubro de 2013

Porto comercial de Lajes das Flores

Para quem não sabe, o Grupo Ocidental é abastecido de todos os bens (incluindo os de primeira necessidade) de 15 em 15 dias por este barco ou outro que o substitua. Após a sua descarga, as mercadorias são levadas para os respetivos armazéns, conferidas e depois (segundo as encomendas) seguem para a vizinha ilha do Corvo.

Mas por estas paragens existem alguns "senãos", ou seja, o referido barco vem à ilha das Flores quinzenalmente quando a agitação marítima o permite, mas como tem um "porte/envergadura" grande suporta algum temporal. O mesmo já não acontece com o barco que efectua o abastecimento à ilha do Corvo, pois dada a sua reduzida dimensão e as tempestades que por cá se fazem sentir, ficam os corvinos muitas vezes a "ver navios", ou seja, sem bens essenciais para não falar no restante.

Este serviço de abastecimento marítimo tem vindo a melhorar ao longo das últimas décadas, mas por estas paragens - quase a meio caminho entre a Europa e a América - vai sendo assim a vida das nossas gentes. Esta imagem mostra o barco de abastecimento à ilha das Flores e outros dois barcos que fazem as referidas ligações à vizinha ilha do Corvo. A este conjunto fica a faltar o barco-cisterna responsável pelos combustíveis, que dada a pequenez da ilha e a boa capacidade de armazenamento, raramente faltam.


José Agostinho Serpa

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Cubres fazem parte da nossa História

Estes são os cubres, planta abundante na ilha aquando da sua descoberta, dando origem ao seu nome: ilha das Flores. Muito tempo passou, muita evolução sentida, tanta coisa aconteceu. Actualmente para se encontrar um exemplar de cubres é preciso calcorrear montes e vales, estradas e caminhos, prados e canadas... assim a dita civilização se encarregou do seu quase extermínio!

Mas esta planta merece um pouco mais de atenção. Então vejamos: o seu nome botânico é solidago sempervirens, sendo uma espécie pertencente à família asteraceae. Encontra-se em todas as ilhas dos Açores e na costa oriental da América do Norte. Os seus caules podem atingir 60 centímetros de comprimento, com numerosas folhas, apiculadas e ligeiramente espessas. A sua floração é composta por grande número de pequenas flores amarelas.

Esta raridade tem como habitat favorito as falésias e depósitos de areia ou pedra, bem como habitats fortemente expostos, ao longo dos caminhos e junto a muros de pedra. Mais uma manifestação da Natureza que, a todo o custo, tenta manter o que tentam destruir... Será que terem-na colocado na lista das plantas endémicas protegidas será suficiente para a manter entre nós? Os cubres são parte integrante da nossa História!


José Agostinho Serpa

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Antigos caldeiros da Fábrica da Baleia

Ali mesmo junto ao mar, junto ao Museu, junto à rampa do porto do Boqueirão, onde outrora floresceu a maior base da economia da ilha das Flores (a baleação), encontra-se quase destruída esta relíquia do passado e de muitas memórias.

Estas duas caldeiras, que outrora fizeram parte das vivências de muitas famílias, parte integrante e fundamental da faina à baleia, estão votadas ao desprezo, ao abandono, à vandalização... é injustificável, inaceitável, intolerável! Milhares ou mesmo milhões de euros foram gastos na recuperação do Museu da Baleia, ali a duas ou três dezenas de metros.

Mesmo debaixo do olhar atento destes dois cartazes que anunciam grandes proezas, grandes epopeias monetárias... Para quê tudo isto se as atrocidades começam mesmo ali? A dois metros de distância. “Cego não é aquele que não vê, mas sim aquele que não quer ver!” Como será possível este lapso, este esquecimento, este ponto de encontro com o passado, que passados estes anos após a desactivação da Fábrica da Baleia ainda ali está resistindo a tudo e a todos, à espera de ser “encontrado/integrado” no restante conjunto do Museu Baleeiro que está muito bem restaurado.

Infelizmente não são bidões, são enormes caldeirões em ferro fundido com uma enorme capacidade de cozedura, que actualmente têm um valor incalculável, dada a sua história, localização, valor patrimonial/imaterial e o próprio valor monetário. Uma preciosidade da História da própria Humanidade... e que a História florentina (em cumplicidade com os nossos historiadores e responsáveis da nossa ilha) teimam em apagar.

Quão irrisória seria a quantia para a recuperação desta relíquia? Mas é assim a vida... É assim quando certas vontades servem outras tantas certas vontades e quando a razão não consegue ter razão perante as evidências, que claramente dão lugar a certas atrocidades que a História não consegue explicar... só mesmo algumas certas vontades.


José Agostinho Serpa

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Rocha dos Bordões precisa de limpeza

Mais um Verão passado, mais um ciclo de vida, animal e vegetal. Mais uma oportunidade para que esta monumental rocha sofresse a intervenção humana, a fim de serem retiradas as espécies infestantes que, dentro em pouco, vão acabar por tapar e destruir irremediavelmente esta relíquia natural de valor geológico e da Humanidade.

Não se entende, estando inserida numa zona classificada e protegida, como é possível que se esteja perante um total adormecimento por parte das autoridades competentes. Assim se esvai no tempo o que o tempo produziu... será que estamos prestes a assistir a mais um ciclo completo da Natureza, e que pode ser evitado?


José Agostinho Serpa

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Inauguração do Museu das Lajes


Amanhã (dia 14), pelas 21 horas, ocorre a inauguração do novo Museu das Lajes das Flores, localizado na Urbanização Angelo de
Freitas Henriques, com o seguinte programa: inauguração solene; benção do imóvel e instalações; beberete; concerto de piano e canto, pela pianista Carla Seixas e o barítono José Corvelo.

Assim, o presidente da Câmara Municipal das Lajes, João Lourenço, convida a população em geral a participar em todas as cerimónias desta inauguração.


Saudações florentinas!!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Sic Transit Gloria Flores... (IX)



As máquinas de apoio a trabalho agrícola, que se mostram nas fotos acima, são propriedade dos Serviços de Desenvolvimento Agrário das Flores e Corvo. Aquelas máquinas há bastante tempo que se encontram abandonadas em terrenos do Juncal, algumas estando já em adiantado processo de deterioração. Considerando que se trata duma entidade pública e de bens públicos (pagos pelos impostos dos contribuintes, entenda-se), seria de esperar maior preocupação pelo seu estado e manutenção a quem tem por obrigação cuidar e gerir a coisa pública. De salientar também o perigo ambiental que constitui a degradação daquelas máquinas (sucata?) na poluição dos solos e mesmo na eventual contaminação dos lençóis freáticos.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Queixa criminal ambiental contra CMLF

O núcleo regional da Quercus anunciou hoje que apresentou junto do Ministério Público uma denúncia criminal contra a Câmara Municipal das Lajes das Flores e o seu presidente João Lourenço, por destruição e abate de espécies protegidas da fauna e flora locais.

Num comunicado enviado às redações, os representantes daquela associação ambientalista alegam que a autarquia e o presidente do município, João Lourenço, "destruíram espécies de fauna e flora legalmente protegidas, mais concretamente cedros do mato e turfeiras" numa das vias de acesso ao Caminho da Burrinha, na ilha das Flores.

A base da denúncia criminal da Quercus assenta no facto de a zona em questão ser considerada uma área legalmente protegida, incluída no Parque Natural da ilha das Flores, classificada também pela UNESCO como Reserva da Biosfera desde 27 de Maio de 2009: "Uma vez que inexistiu qualquer acto administrativo autorizativo por parte das entidades regionais competentes, esta intervenção camarária - a qual resultou no abate e perda definitiva de espécies de fauna e flora legalmente protegidas - poderá indiciar a prática de crime de danos contra a natureza", acusa a Quercus.

As espécies protegidas da fauna e flora locais que foram alvo de abate e destruição - cedros do mato e turfeiras - são vitais para o equilíbrio ecológico hídrico da ilha das Flores e para as características ribeiras e cascatas que a definem paisagisticamente. Dizem os dirigentes da Quercus que se viram no "dever" de denunciar esta situação ao Ministério Público para que se proceda à abertura do respectivo processo de inquérito.

Ouvido esta manhã pela RDP Antena 1 Açores, o presidente da Câmara das Lajes rejeitou qualquer responsabilidade no processo. João Lourenço explicou que apenas ajudou o município vizinho.


Notícia: «Açoriano Oriental» e jornal «Açores 9».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Eira por concluir há cerca de dois anos

Tive o cuidado de andar pelo concelho das Lajes e não encontrei nenhuma outra eira por reconstruir... aliás, nem eiras e afins, nem merendários e afins, nem vigias da baleia e afins, nem miradouros e afins. Porque será que esta eira parou neste ponto há cerca de dois anos e nunca foi concluída? Aliás, a eira foi aterrada e como se não bastasse foi-lhe colocada um enorme penedo no centro, o que invalida qualquer boa intenção de utilizar aquele recinto.

Com este mandato autárquico a chegar ao fim - e sendo esta uma obra iniciada neste mandato - será que não haverá dinheiro, iniciativa, predisposição, determinação para a sua conclusão? Ou será que, uma vez mais, os cerca de 40 habitantes desta aldeia não justificam a conclusão da obra na eira? Ou será que por não haver nova recandidatura camarária já não tem interesse mais uns votos?

Posso afirmar que, desde o ano transacto, existem planos de carácter sócio-cultural para este espaço. Mas como poderia tal acontecer nestas condições? Quantas mais questões se levantam e que poderiam ser enumeradas... Mas será que vale a pena?

Devo esclarecer que quero parabenizar as freguesias e aldeias que têm os recintos que enumerei, pois considero uma mais valia quer para os habitantes quer para quem nos visita. Com certeza mais sortudos... Agradecimentos tambem às entidades que levaram a cabo os referidos trabalhos.


José Agostinho Serpa

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Reposta a pintura na Escola da Costa

Assim a real pintura foi reposta. Com a dignidade e imparcialidade que convém, esta é a imagem da prova. Obrigado a quem deliberou para que esta escola continue com a dignidade que merece ao serviço da população onde está inserida.

Devo esclarecer aqueles que publicamente disseram que era a Escola do Lajedo, que essa é uma afirmação errónea. O Lajedo nunca teve escola, esta é a escola situada na aldeia da Costa. Assim toda a realidade fica no seu devido lugar, publicamente. Antigamente era lecionada a escola primária no Lajedo mas na casa de Espírito Santo, tal como na Costa, até que foi construída esta escola que servia a Costa e o Lajedo.


José Agostinho Serpa

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Árvores sulfúricas na Caveira

Na estrada de ligação da freguesia da Caveira à freguesia da Lomba ocorreu este atentado perpetrado a 26 (sim, vinte e seis) plátanos. As árvores foram mortas através de perfuração alegadamente com uma broca e aplicação de ácido sulfúrico, como se pode comprovar nas fotografias abaixo. O motivo desta bárbara acção é-nos desconhecido...

Entretanto a ilha das Flores - relembre-se galardoada como Reserva da Biosfera da UNESCO - encontra-se há quase um ano sem nomeação de novo Director do Parque Natural das Flores e cumulativamente sem chefe dos Serviços de Ambiente.

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Escola mal pintada na Costa do Lajedo

Não se trata de nenhuma pintura rupestre ou obra de arte de algum pintor consagrado, trata-se pura e simplesmente de uma Escola Primária (inactiva) ao serviço da comunidade onde está inserida e pertença da Câmara Municipal das Lajes das Flores.

Perante este trabalho público, várias são as dúvidas que suscitam: será que, com a crise, não houve dinheiro suficiente para a tinta? Será que por serem só cerca de 40 habitantes nesta aldeia são número insuficiente para a pintura integral da escola? Ou será que politicamente este número de cidadãos não é representativo? Onde afinal pára a fiscalização das obras públicas pagas por todos nós?

Ou será que o profissional responsável pela "pintura" precisa de umas aulas na especialidade?

Uma coisa é certa: isto é uma VERGONHA e um atentado para quem paga os seus impostos e vive ali, convivendo diariamente com este VERGONHOSO trabalho que alguém sem vergonha chamou de pintura. Assim é a vida por cá... e por lá também, afinal estamos em Portugal.


José Agostinho Serpa