Fernando Gomes, como era esperado, é candidato a presidente da FPF.
Convém lembrar que este,foi o homem que,nas escutas do Apito Dourado,apareceu a arranjar bilhetes para as alternadeiras a quem o Pinto da Costa pagava para «entreter» os árbitros. E depois de larga reflexão,o homem decidiu recandidatar-se,decerto após longa conversa com o conselheiro matrimonial, o impoluto e experimentado corrupto que dirige um certo clube lá para os lados da cidade do Porto.
Apesar disso, conquistou sem oposição a liderança da Liga e, como tal, deveria cumprir o mandato. Mas eis que surge agora, tal como antes, como o grande candidato à Federação. Para além do facto de as pessoas acumularem cargos, ou abandonarem uns em detrimento de outros mais aliciantes, quando lhes dá na real gana, sem levarem até ao fim os compromissos anteriormente assumidos, parece que, hoje por hoje, a Federação se tornou mais importante do que a Liga. A alteração de estatutos da Federação, com o regresso ao seu seio da arbitragem, terá alguma coisa a ver com esta reviravolta?
Quem tiver força para eleger o presidente da FPF, vai ter força para eleger o presidente dos árbitros e também o presidente do Conselho de Justiça (a última instância da justiça desportiva).
E o estranho é que há quem o apoie.O que demonstra a fraca qualidade dos dirigentes desportivos nacionais.