num pedaço de papel.
«Álvaro Cunhal é uma
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segunda-feira, 12 de agosto de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
De vez em quando, um desenho - 20
Mais um desenho.
Daqueles que Álvaro Cunhal ia fazendo durante as reuniões, enquanto ouvia e dizia. Enquanto lutava e vivia, enquanto vivia e lutava...
sexta-feira, 21 de junho de 2013
De vez em quando, um desenho - desenhos originais - 19
Num qualquer papel. Enquanto ouvia ou falava, enquanto vivia a sua vida que tanto nos deixou. Também estes seus desenhos, em traços da sua sensibilidade.
terça-feira, 4 de junho de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
De vez em quando, um desenho - original - 16
... ou dois...
Desenhos de Álvaro Cunhal, em pequenos pedaços de papel, feitos durante as reuniões e "recuperados" por camaradas... que cometeram a "imprudência conspirativa" de não os destruiro com todos os restos - "beatas" e outros papeis queimados ou rasgados - que ficavam no fim das reuniões!
O "gato" já foi publicado neste blog e repete-se por parecer oportuno no dia em que a televisão vai passar um programa em que, decerto,de desenhos de gatos se falará, dos gatos, de patins e com outros "acessórios", que Álvaro Cunhal desenhava para a filha.
terça-feira, 16 de abril de 2013
De vez em quando um desenho - desenhos originais - 13
Esta série de desenhos têm uma "história".
Com alguma emoção, comecei a contá-la no "blog" de 24 de Janeiro, dos primeiros deste "blog".
Melhor a procurarei contar noutras oportunidades e por outras vias.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
De vez em quando, um desenho - desenhos originais -12-
Esta série de desenhos têm uma "história".
Com alguma emoção, comecei a contá-la no "blog" de 24 de Janeiro, dos primeiros deste "blog".
Melhor a procurarei contar noutras oportunidades e por outras vias.
Para este "post", deixo a chamada de atenção para a data no canto inferior direito!
Melhor a procurarei contar noutras oportunidades e por outras vias.
Para este "post", deixo a chamada de atenção para a data no canto inferior direito!
quarta-feira, 20 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
De vez em quando, um desenho - desenhos originais - 7
Porque o anterior desenho (dos originais) suscitou algumas dúvidas nalguns amigos/as, aqui vai um outro, muito rapidamente:
ver a "história" dos desenhos
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
De vez em quando... um desenho - desenhos originais - 3
Da colecção de desenhos originais de Álvaro Cunhal (ver a "história" neste post), fica aqui mais um:
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
De vez em quando um desenho - desenhos originais - 2 - os gatos de bigodes
Participar na concretização deste projecto de acompanhar o centenário de Álvaro Cunhal com a edição de um blog está a revelar-se uma experiência extraordinária. Em cada passo se aprende, em cada contacto - de nossa iniciativa, ou a nós vindo - nos sentimos humanamente enriquecidos.
Desde o início, tínhamos a intenção de publicar alguns dos desenhos originais que, por acasos, há anos guardo como meus (ver aqui neste blog), e quando escolhía um segundo desenho para essa série, li (ou reli) a entrevista publicada no Diário de Notícias de 12 de Junho de 2010, com Ana Cunhal, a filha de Álvaro Cunhal, no espaço que o "sítio" do PCP dedica ao centenário (aqui-DN,12.06.2010), e a decisão foi (diria) compulsiva.
Também durante as reuniões, Álvaro Cunhal desenhava gatos com olhos enormes, com alguma tristeza ou cansaço, e grandes bigodes a "abanar ao vento". Talvez com o pensamento a fugir-lhe para a filha de que estava afastado mas sempre "presente"...
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
De vez em quando um desenho - desenhos originais - 1
Excerto de texto mais longo, para abrir uma "exposição" de desenhos inéditos de Álvaro Cunhal:
« ... (daquele) envelope não mais me recordei, até um dia em que a minha mãe me chegou com ele nas mãos e me disse que, ao arrumar umas roupas há muito em desuso, o encontrara e só então se lembrara do meu pedido para o guardar, pedido de há alguns anos, "... de antes do 25 de Abril", sublinhou.
« ... (daquele) envelope não mais me recordei, até um dia em que a minha mãe me chegou com ele nas mãos e me disse que, ao arrumar umas roupas há muito em desuso, o encontrara e só então se lembrara do meu pedido para o guardar, pedido de há alguns anos, "... de antes do 25 de Abril", sublinhou.
“Ah!, é verdade!, obrigado…”. E levei-o para onde o pudesse abrir sozinho, comigo e as recordações. Não fazia ideia do que iria encontrar. Lembrei o pedido do camarada para guardar o envelope, antes de "dar o salto" adivinhado, "... não é nada de importante ou que tenha perigos..., é mais uma coisa afectiva... depois peço-to...". Entretanto, o querido camarada morrera sem que lhe tivesse devolvido o envelope que então abri!
Foi assim que me vi nas mãos com uns desenhos em pedaços de papel mal cortados, meio rasgados, mas quase todos com o traço inconfundível de Álvaro Cunhal, alguns com data. Vi-os atentamente, um a um, fizeram-me sorrir e comoveram-me, e dei por mim a perguntar-me “que faço agora a isto?”.
Aqueles desenhos originais e de enorme significado, estavam nas minhas mãos pela primeira vez, e tinha-os como se meus fossem mas não os sentia como meus. E de quem eles eram efectivamente (e afectivamente) já tinha morrido. Não me pareceu correcto ficar com os desenhos, tê-los como herança tácita… ou de usucapião!
Esperei que um encontro com o Álvaro me proporcionasse falar-lhe no assunto mas, com o tempo a passar, pareceu-me que esperar seria pouco e demasiado fortuito, ou até artificioso da minha parte. Por isso, um dia, formalmente, pedi à camarada que secretariava Álvaro Cunhal que me marcasse uma conversa pessoal (sublinhei) com ele.
A conversa foi marcada, sem qualquer dificuldade, para uns dias depois, e lá fui eu com o (para mim) famoso envelope.
Ao entrar na sala reservada na Soeiro para o encontro, no meio dos cumprimentos iniciais, o Álvaro perguntou-me se havia algum problema, qual o motivo da conversa. Com alguma tibieza no arranque contei-lhe, em pormenor, o que me levara a pedir a conversa, e passei-lhe o envelope para as mãos.
O Álvaro começou a ver os desenhos, um por um, e não escondeu a surpresa. Passou-os todos, detinha-se mais num ou noutro e tinha exclamações, de vez em quando, “ai!, o malandro…ora esta…olha!, com data e tudo...”.
Quando acabou, olhou-me com um sorriso “… ele não devia ter guardado isto; como sabes, no final das reuniões, até por cuidados conspirativos, todos os papéis como estes tinham de ser destruídos, como as beatas e o resto do lixo… mas ele quis guardá-los…”, ensaiei um tímido “ainda bem!” e o Álvaro continuou, como se não tivesse ouvido, “… e agora?, o que é que tu queres?, são teus… não queres ficar com eles?”, gaguejei “querer, quero… mas não os considerava meus sem primeiro tos mostrar e ouvir o que dizias…”, o sorriso alargou-se mais (nas duas caras…) “Então fica!… são teus… mas vê lá a quem os mostras…”.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O homem que gostava de canções
“Festa de aldeia” – Álvaro Cunhal, in “Desenhos da prisão”
Quando no dia 13 de Abril de 1980 chegou a hora do grande comício de encerramento da 4ª Conferência da Reforma Agrária, em Évora, nem um ano tinha passado sobre o assassinato do “Casquinha” e do “Caravela” às mãos da GNR e a mando do Governo de iniciativa presidencial de Pintassilgo, apoiado na lei criminosa de Barreto.
Já se tinha entendido que iria ser muito difícil defender a mais bela conquista do 25 de Abril... mas ainda assim, era o que faltava que se perdesse sem luta! Daí o lema da Conferência, “Defender a Reforma Agrária, prosseguir Abril”. Daí a redobrada importância do discurso que encerraria a Conferência e o comício, proferido por Álvaro Cunhal.
Eu tinha acabado de cantar algumas canções, duas delas (pelo menos) saídas do meu mais recente disco, editado no ano anterior. Palmas... sentei-me no grande estrado feito palco, a alguns lugares de distância de Álvaro Cunhal, que estava a escassos minutos de ir discursar para aqueles milhares de pessoas.
De mansinho, levantou-se e veio, sem dar muito nas vistas, sentar-se ao meu lado. Queria saber como estava a correr a “carreira” do meu disco. Gostava de várias das suas canções (não caiu na tentação de me dizer que gostava de todas!). Deu-me algumas razões técnicas para explicar o seu gosto pela minha canção com poema do Ary, “Llanto para Alfonso Sastre y todos” (a ligação da música com a letra, a cavalgada rítmica que eu tinha decidido compor, a forma de a cantar)... mas preferia, decididamente, “Ao alcance das mãos”. Para meu grande prazer enquanto autor, disse-me também porquê. Uma mão a apertar-me o ombro, a dar-me força... e foi para o seu lugar, praticamente no momento em que o seu nome era anunciado.
Um membro da organização, provavelmente daqueles (já me cruzei com tantos!) para quem os cantores, assim que cantam a última nota com que “abrilhantaram” a sessão para que foram convidados, deixam de ter qualquer utilidade ou interesse... não aguentou a dúvida que o “angustiava” e perguntou-me:
- O que é que o Álvaro tanto tinha p'ra falar contigo em cima do palco?
Uma das minhas razoáveis qualidades (há horas em que é um defeito) foi sempre a capacidade de responder a perguntas deste “género” com respostas por vezes insolentemente anárquicas:
- Estava a dar-lhe umas ideias para o discurso!
Não lhe dei tempo para “chegar lá” por si... tive pena do seu ar algo perdido e optei por explicar-lhe o que se tinha passado realmente.
Afinal, aquela figura carregada de História, de anos de heroísmo, de algum mistério e mais tudo o que sabemos... era, também, apenas mais um homem que gostava de canções!
Adenda: Entretanto, recebi esta prenda do Monginho (sim, o Monginho dos cartoons do Avante)... que sempre tem mais uma corzinha, como ele diz. Faz toda a diferença! O cartaz é da autoria do saudoso João Martins, outro cartonista, mas este de "O Diário".
Publicado em paralelo no "Cantigueiro".
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
São conhecidos, por publicados em edições avante!, os desenhos da prisão, de Álvaro Cunhal. Aqui se trarão alguns desses desenhos. Mas esses dois álbuns estão muito longe de esgotar tudo o que Álvaro Cunhal nos deixou como legado da sua enorme sensibilidade traduzida em traços que são também provas da sua arte.
Álvaro Cunhal fez a capa e ilustrou a primeira edição de Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes (Edições "Sirius", de 1941), que depois abriu a edição de Obras Completas deste autor, editadas em 1979, com capa, ilustrações e arranjo gráfico de Rogério Ribeiro. Uma "preciosidade" editorial a assinalar o 70º aniversário do nascimento de Soeiro Pereira Gomes e o 30º aniversário da sua morte.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
De vez em quando um desenho
Foi lançado, pelos CTT, um selo (250 mil exemplares) e um bloco filatélico(70 mil exemplares), de homenagem ao político Álvaro Cunhal, comemorando a data de nascimento do mesmo.
O desenho do selo é da responsabilidade, do autor da face nacional das moedas de euro, Vítor Santos.
(É com esta "notícia" que pretendemos abrir aqui um espaço para os Desenhos de Álvaro Cunhal)
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