Dormir
Abraçado ao poste,
vomito a bile,
forro do leito,
onde dormirei.
Sinto carícias, tímidas,
línguas ásperas,
dos cães sarnentos,
alegres com meu retornar.
A vigília vil,
das putas histéricas,
não será necessária.
Rodrigo Capella lança décimo livro
O escritor e poeta, Rodrigo Capella, autor de “Transroca, o navio proibido”, que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer, acaba de lançar o seu décimo livro. Trata-se de “Mistérios em Floripa”. Com muita ação e suspense, o décimo livro do autor é envolvente e pode ser lido em apenas uma tarde. Tudo começa no clássico do futebol catarinense (Avaí e Figueirense) e depois ganha as ruas de Florianópolis. Leia e ajude a desvendar quem matou o jogador Leleco, a estrela do Leão da ilha.
Em tempo: O presidente do Avaí, Zunino (na foto abaixo), já recebeu um exemplar. Para você adquirir o seu, entre em contato com o autor pelo e-mail contato@rodrigocapella.com.br
O escritor e poeta Rodrigo Capella, autor de “Transroca, o navio proibido“, que será adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer, acaba de lançar o PodCast Virando a Página. Toda semana, o autor irá apresentar uma nova dica de livro. Para ouvir, acesse: http://virandoapagina.mypodcast.com/index.html
Siga-o no twitter em @Rodrigo_Capella
Tem texto novo no Juarez, o Cabrito Montês. AQUI.
Read more...A coletânea XXI POETAS DE HOJE EM DIA(NTE), organizada pela Priscila Lopes e Aline Gallina, está com um preço especial na Livraria Livros&Livros e pode ser adquirida pela internet, através do link direto AQUI.
Boa leitura.
Minha dama, a quem no coração guardo, mesmo pequeno, um canto. Escrevo-te em pequenos versos, pequenos e talvez inúteis, sabedor que sou da distância amarga que nos separa. Digo-lhe, sem rodeios, que ainda trago a imagem fugaz de seu faceiro sorriso. Espero que o tempo esteja sendo benevolente e trazendo boas coisas, para seu manuseio. Estou fugindo do assunto. Às vezes a saudade faz sua ronda, batendo em minhas costas com seu açoite. Assim me lembro que nem tudo passou, nem passará. Espero que esta missiva não se perca, entre tantas que, com certeza, recebes. Leia com vagar. Navego agora mesmo para alhures, sem destino. Atrás do amor que perdi.
Read more...
A Grace Olsson colocou finalmente seu livro, sobre as crianças refugiadas de Moçambique, na praça, através da Editora Novitas.
O livro custa R$ 22,00 mais despesas de postagem.
Para comprar, acesse o site da Editora, AQUI, e cliue em LOJA.
Hesitou, trêmulo, à frente do pelotão de fuzilamento. Respirou fundo. Era seu primeiro tiro de misericórdia.
Read more...Saiu o short-list da blogagem coletiva "Quem foi seu Monteiro Lobato". Não estou nela mas o excelente Marcos Pontes, do Esculacho e Simpatia, está. Votem nele AQUI. O texto do Marcos pode ser lido AQUI.
Read more...Em homenagem ao "Dia Nacional do Livro Infantil", que é hoje, publiquei um texto lá no blog do Juarez, o Cabrito Montês. Faz parte de uma blogagem coletiva promovida pelo blog Fio de Ariadne.
Prestigiem. Leiam AQUI.
Eram dois companheiros. Andarilhos, sem destino certo, como devem ser todos os andarilhos. Não havia líder, nem comandado, apenas a vontade de ir em frente. Quase um instinto, de sobrevivência. Evitavam as confusões, o claro e o negro. Atravessavam cidades, vadeavam rios, defecavam à luz do luar.
Sempre juntos, aqueles dois cães.
Vi nos blogs do Cejúnior e do Marcos Pontes a chamada para esta blogagem, promovida pela Vanessa do Fio de Ariadne. Como todos devem ter notado eu ando bem afastado da blogosfera, por várias razões. Mas não podia deixar passar uma blogagem que trata, no Dia Nacional do Livro Infantil, do, na minha modesta opinião, maior escritor brasileiro.
Então, no dia 18 de abril, vou publicar meu texto, lá onde faz sentido, no blog do Juarez, o Cabrito Montês. Espero vocês lá.
Estou convidando, de graça e sem jabá, a lerem o e-book de Beatriz Mecozzi Moura, mulher do excelente Marcos Pontes. É sua estréia como escritora de poesias em livro. Para baixar o livro é só clicar neste link. É rápido, seguro e grátis.
O e-book tem a grande vantagem de não ocupar espaço, poder ser impresso ou não, ser lido no próprio computador sempre que o leitor quiser, ser enviado para amigos sem despesa de correios, sm ter que sair de casa e sem ter que carregar volume.
Julguem por vocês mesmos, depois podem mandar sua crítica para ela no e-mail (compulsaodiaria@gmail.com).
Sua língua sangrou minha alma. De nada adiantara enterrar minha adaga, em sua garganta.
Read more...Continuo não entendendo qual a razão de ser ter um dia específico para elas. Deveriam receber flores, todos os dias. Deveriam ter seus direitos respeitados, todo santo dia. Como minha inspiração, essa mulher cruel, teimosa e fugidia, não vem ao meu encontro não deixarei aqui um escrito à altura. Deixo apenas meu grande beijo a todas vocês que, ainda, me honram com sua amizade e carinho.
Viva vocês.
Caminhava em passos lentos, após um cansativo dia de trabalho. Sob o sol inclemente capinara a terra. Sua foice, afiada pacientemente, cortara rente a erva impertinente. A estrada o guia. Cada passo, pesado, o leva para mais perto da recompensa, saciar a fome com um prato simples e matar a sede na água fresca. Faltava pouco quando um carro passou, lançando, sobre seu alquebrado corpo, restos da fétida lama que o sol não secara. Mesmo cansado ainda teve forças para levantar o punho, em indignação. O motorista parou, desceu de seu bólido e em lenta caminhada se aproximou. Sem uma palavra esbofeteou a enrugada face do simplório camponês. Sem um gemido o velho o decapitou. Uma última erva daninha fora cortada.
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Divulgo aqui um novo blog, de autoria da Lella, Diário de Bordo de uma Recém Cadeirante. Prestigiem.
Tem história nova lá no blog do Juarez. Quem quiser saber de novidades clique AQUI.
Read more...Há tempos digo que o tempo é um senhor obscuro, cruel, exigente e teimoso. Ele espera que cada passo que damos seja carregado de subjetividades, dúvidas e cobranças. Sabe que uma mão estendida é o correto, mas somos corrigidos pela mediocridade humana. Fazemos nosso melhor e colhemos o pior. E o tempo passa e o mudar o estado das coisas bordeja o abismo inexorável no fim da trilha finita. Empurramos isso sim, uma carreira de pedras. Torcendo para que elas encham o fundo do poço e possamos atravessá-lo sem problemas. Ou que essas pedras caiam nas cabeças dos infernais habitantes das profundezas.
Em cada verdade dita há uma mentira escondida.
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