2004/09/09
Os apóstolos que pregavam a doutrina de George Bush sobre a teoria das
armas de destruição maciça no Iraque e a necessidade de uma guerra preventiva
calaram-se, como se tivesem perdido a guerra antes da batalha acabar. Não se
ouve o Luis Delgado, e o José Manuel Fernandes não tem escrito nenhum editorial
sobre os neoconservadores, Paul Wolfowitz, Rumsfeld ou Dick Cheeney. É possivel
que esteja em férias nos States, a acompanhar o show eleitoral de George Bush.
Outro dos apóstolos que abandonaram a "campanha de Bagdade", é J. Pacheco
Pereira. Aliás, este apóstolo , foi o que mais perdeu: cessou as funções de
deputado no PE, desistiu de ir para a UNESCO, com a saída de Durão Barroso
para a presidência da UE perdeu peso no PSD, e com Paulo Portas no Governo
de Santana Lopes, é como se os social-democratas já não tivessem lugar no
PSD. Não há dúvida que os tempos não correm de feição para Pacheco Pereira.
E a prova de que Pacheco Pereira se sente desiludido, está patente no
artigo que hoje vem no PÚBLICO, onde o nosso Abrupto parece querer ir para
a Lua, para o espaço sideral, longe daqui, onde não tenha que aturar ninguem
nem ouvir os críticos da "campanha de Bagdade", pela qual ele tanto batalhou.
Pacheco parece estar já fora de órbita, pois só agora reparou que a ISS, a
estação espacial internacional "está permanentemente habitada em órbita".
Talvez não saiba mesmo, que a ISS, nos últimos dois anos -- e por mais alguns
-- está a ser abastecida exclusivamente pelas naves Soyoz enviadas pela
Rússia a partir do Centro Espacial de Baikonur. Tão demodé está JPP que,
no tocante a sondas enviadas para o espaço, refere que o programa é
maioritáriamente americano, embora com colaboração europeia, russa e
japonesa... Não fez referência às sondas enviadas pela ESA-European Space
Agency, nem à colaboração que a China tem com a ESA. Pacheco prevê uma
revolução semelhante à de Copérnico, Darwin e de Freud... (ou quereria dizer
Albert Einstein? "Here comes the Sun" -- Pacheco, vai traulitando os Beatles.
O que leva um político, deputado e "opinion-maker" como Pacheco
Pereira a ocupar-se, numa altura destas, de viagens lunares, dos satélites Io e
Titã ou uma frase solta como "Look Mom no pebble"? Num tempo de enormes
incógnitas, incertezas e riscos de segurança; quando o mundo está cada vez
mais perigoso, com atentados e raptos diários no Iraque; com incertezas
quanto às eleições na América, que terão repercussões em todo o mundo,
numa altura em que as economias ocidentais estão reféns da escalada de
preços do petróleo, num tempo de crise de valores cívicos e morais, José
Pacheco Pereira salta para o espaço, vai para a Lua e sugere que Portugal
deve "pensar" na corrida espacial como sendo os novos descobrimentos...
Querem ver que o José Pacheco Pereira quer imitar o José Sócrates?
Polícia para proteger a NYSE em Nova Iorque. Foi num dia em
que o alerta de perigo subiu para laranja. A indiferença é patente.
armas de destruição maciça no Iraque e a necessidade de uma guerra preventiva
calaram-se, como se tivesem perdido a guerra antes da batalha acabar. Não se
ouve o Luis Delgado, e o José Manuel Fernandes não tem escrito nenhum editorial
sobre os neoconservadores, Paul Wolfowitz, Rumsfeld ou Dick Cheeney. É possivel
que esteja em férias nos States, a acompanhar o show eleitoral de George Bush.
Outro dos apóstolos que abandonaram a "campanha de Bagdade", é J. Pacheco
Pereira. Aliás, este apóstolo , foi o que mais perdeu: cessou as funções de
deputado no PE, desistiu de ir para a UNESCO, com a saída de Durão Barroso
para a presidência da UE perdeu peso no PSD, e com Paulo Portas no Governo
de Santana Lopes, é como se os social-democratas já não tivessem lugar no
PSD. Não há dúvida que os tempos não correm de feição para Pacheco Pereira.
E a prova de que Pacheco Pereira se sente desiludido, está patente no
artigo que hoje vem no PÚBLICO, onde o nosso Abrupto parece querer ir para
a Lua, para o espaço sideral, longe daqui, onde não tenha que aturar ninguem
nem ouvir os críticos da "campanha de Bagdade", pela qual ele tanto batalhou.
Pacheco parece estar já fora de órbita, pois só agora reparou que a ISS, a
estação espacial internacional "está permanentemente habitada em órbita".
Talvez não saiba mesmo, que a ISS, nos últimos dois anos -- e por mais alguns
-- está a ser abastecida exclusivamente pelas naves Soyoz enviadas pela
Rússia a partir do Centro Espacial de Baikonur. Tão demodé está JPP que,
no tocante a sondas enviadas para o espaço, refere que o programa é
maioritáriamente americano, embora com colaboração europeia, russa e
japonesa... Não fez referência às sondas enviadas pela ESA-European Space
Agency, nem à colaboração que a China tem com a ESA. Pacheco prevê uma
revolução semelhante à de Copérnico, Darwin e de Freud... (ou quereria dizer
Albert Einstein? "Here comes the Sun" -- Pacheco, vai traulitando os Beatles.
O que leva um político, deputado e "opinion-maker" como Pacheco
Pereira a ocupar-se, numa altura destas, de viagens lunares, dos satélites Io e
Titã ou uma frase solta como "Look Mom no pebble"? Num tempo de enormes
incógnitas, incertezas e riscos de segurança; quando o mundo está cada vez
mais perigoso, com atentados e raptos diários no Iraque; com incertezas
quanto às eleições na América, que terão repercussões em todo o mundo,
numa altura em que as economias ocidentais estão reféns da escalada de
preços do petróleo, num tempo de crise de valores cívicos e morais, José
Pacheco Pereira salta para o espaço, vai para a Lua e sugere que Portugal
deve "pensar" na corrida espacial como sendo os novos descobrimentos...
Querem ver que o José Pacheco Pereira quer imitar o José Sócrates?
Polícia para proteger a NYSE em Nova Iorque. Foi num dia em
que o alerta de perigo subiu para laranja. A indiferença é patente.
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