E depois do dia de descanso forçado pelo peso bruto das mochilas e do sol intenso, decidimos colocar a mão na rocha. Como a face oeste fascina qualquer escalador incauto, lá fomos nós conhecer o que é de facto escalar na oeste.
Murciana, 1º largo
A parede caracteriza-se pela verticalidade que resulta numa escalada bastante atlética. Lá fomos nós cedinho cedinho para ganhar tempinho.
Murciana travessia do 2º largo
Este cedinho, para além de um alinhamento astral nefasto, foi culpado de muito enjoo, falta de apetite, tonturas, diarreias e chegada à conclusão que "não era via para aquele dia". Com uma dose muito grande de humildade, rapelamos com a cordinha entre as pernas.
O 3º Largo por cima de nuestras cabezas.
Cordada Portuguesa (Mário e Maria João) no 3º Largo
Ainda cheios de ganas para escalar, contornamos o Picu Urrielo e fomos à cara Este fazer a via Cepeda.
1º Largo, calcário espectacular mega aderente.
Sérgio na saída do 2º largo
Sérgio na super escalada da parede este.
Os irmãos Cano que já tinham feito a Diretíssima com saída pela navarro (julgo que não foram à murciana, porque estava ocupada [vai-se lá saber por quem...]).
Quando iniciamos a Cepeda eles passaram a correr para ir à "Pidal Cainejo", e voltam a passar por nós a meio da Cepeda. Quando estávamos a passar no buraco da Cepeda, vemo-los a acabar de gatas a sul directa, as 4 caras em 10h...
Na útima reunião, agora com companhia.
Taia a espreitar pelo buraco de saída
E assim salvamos o nosso dia, com uma super escalada. Obrigatória.
Que o abismo vos presiga
AB