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sábado, 8 de janeiro de 2011


[...]
E com um amor tão digno, despido em mim: de ser como sou. Amando mais, minuciosamente tudo. Sorrio e vou colorindo a maturidade herdada da vivência ainda curta, e atos. Entre erros e acertos; orgulhos e arrependimentos.
Em direção ao sol a vida caminha, com passos largos, de mãos dadas comigo; surpreende. Para frente e não para um caminho qualquer. Sem olhar para os lados, sentindo meus passos, sem pressa. Fazendo da pele branca alguma cor, o sol. E quando insuportável, alguma troca de seus beijos quentes por gotas de água refrescantes à pele. Dias de verão e um calendário que relembra as demais estações. Algum sorriso no canto dos finos lábios, gargalhadas dispostas, encomendadas pelo ano; traços nos gostos e uma personalidade antiga, retrô, aqui. Tenho gostado ainda mais da minha mão pequena, do meu jeito de passar os dedos por entre os cabelos. Da completude que me impera, e consinto. Dessa calmaria doce, que mereço. Gosto da minha voz mansa e delicada, da minha urgência em seguir os dias. Da minha maneira inquieta, do meu coração imenso, da minha inocência marcada.
Do meu coração que não silencia, faz barulho sempre. Age. De toda essa minha alegria que é forte demais e nesses primeiros dias divaga no que quero que venha; não só chegue, mas fique: força e fé que já vem me tomando todo o corpo. Porque é outro ano, e a gente começa de novo. Insanidade é não acreditar.
[ Thammy Kherullyn]

domingo, 12 de dezembro de 2010

 '' [...] Assisto o vento soprar, minhas folhas caírem e voltarem. Amiga das estações que sou, comece a me reescrever. Silencie minha mente inquieta, sobreviva aos fogos do meu navio. Em um sopro, me reaviva. Costurarei você com fios coloridos de amor em desejo estrelar, encaixando-te em mim. Sei que estamos perdidos, mas logo seremos encontrados.

( Thammy Kherullyn )

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

                                                    

''  [...] Magia nas mãos, que talha feito um artesão, doçura, suando amor.''
(Thammy Kherullyn )

'' [..] Mas a gente vai vivendo, aprendendo e colocando os sentimentos, que estão uma bagunça, no lugar.''
Thammy Kherullyn )

''  E atrás dessa tua vidraça, o que há.? És vidro, e mais cedo ou mais tarde o que é real, é visto. Sem fulga, distração. O sujo é,alguma hora escancarado ao vento. Recolhido de ti e exposto ao mundo. Não há personagem que dure para sempre. Máscara que não mofe. O escuro aparece, a sombra desfalece e vem, no encarte do roda-roda que não cessa sua brincadeira: gira e muda tudo de lugar.''
Thammy Kherullyn

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010




'' Talvez eu ligue, mande cartas. Ou as escrevas, apenas.
Uma carta sem remetente; duas, três.
Aquelas que surgem de uma vontade não-fugaz; voraz.
Que pincelam no silêncio todas as cores no papel fino, antes só.
Ou quem sabe eu apenas viva felicidade-sensibilidade-menos solidão.
E não guarde mais tudo que aqui, às vezes, borra todo o coração nas mãos.''

( Créditos Totais a: Thammy Kherullyn