Dicas para ententer crianças presas em casa
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 Oiiii. 


Faz tempo que não postamos por aqui... Faz tempo que a gente não lança um vídeo no canal!



Eu amo o trabalho da Lygia Clark e sei que ela tinha o desejo que todos pudesse ter um BICHO em casa. Ela trabalhava pra desmistificar a arte e o artista, assim, após ler o livro


LYGIA CLARK - Linhas Vivas, de Renata Sant´Anna e Valquíria Prates, das Paulinas. Eu resolvi procurar um jeito de tornar e fazer um Bicho da Lygia de maneira artesanal, caseira e mais acessível.

Para comprar o livro: https://amzn.to/3v4boxw 

Em seguida produzi um dos BICHOS dela, utilizando materiais que você encontra em casa.

E tem mais...

Um Bônus: criamos outros BICHOS (inventados), com outros materiais reciclados.  

Para ver o vídeo e aprender a fazer os Bichos: https://youtu.be/BhnyfDEn7IE

VEJA E ME CONTA O QUE ACHOU!

Até o próximo vídeo!

Eu, Gi, e a Cathe seguidamente vamos em escolas falar sobre o livro infantil: como o autor tem uma ideia, depois escreve uma história, passa por um revisor, um ilustrador é escolhido (se o próprio autor não vai ilustrar) e assim por diante. Sempre mostramos passo a passo, levamos os rascunhos que já recebemos, as ilustrações que fizemos até chegar no produto final. E esse será um dos livros que incluiremos nas nossas palestras: AS COZINHEIRAS DE LIVROS de Margarida Botelho  (educadora, autora e ilustradora), da editora Paulinas. 

Há uma crise na cidade e não chegam livros novos, histórias novas... Nada nas livrarias, os livros estão desaparecendo, os leitores estão correndo desesperados para bibliotecas, famintos por histórias novas. E as prateleiras estão vazias, pois quando pegam um livro, não devolvem com medo de não terem nenhum outro pra ler. 
 
 As pessoas tentam ler livros antigos, de jeitos diferentes, pra ver se a história muda, como por exemplo, de cabeça pra baixo (e você precisa literalmente virar o livro para continuar lendo a história!). 

Um caos literário! A cidade convoca uma reunião de emergência. Uma comissão fica encarregada de descobrir o que está acontecendo e a primeira pergunta é: DE ONDE VEM OS LIVROS? 

Uma história mágica e linda sobre como livros são feitos. Suuper recomendo e as ilustrações são feitas de gaze, livros, panelinhas, xerox e material reciclado. Muito criativas. Muito lindas. 

 O texto é ótimo, existem brincadeiras com algumas palavras (aumentando ou mudando a fonte, mexendo a posição da palavra na linha da frase) como a palavra LUPA que o P vira parece uma lupa de tão grande. A história é cativante e a gente fica louca pra saber como os leitores vão resolver a situação. E quando descobrimos o que é necessário, nos perguntamos: -"Será que eu realmente conseguiria fazer isso?" 

Ótimo para trabalhar com as crianças. Suuper recomendo.

E a gente fez uma árvore de letras. Parecido com as do livro.

Pegamos um galho de árvore, várias revistas, tesoura, cola, cola quente, um potinho e um pouco de argila e palha seca.

Ela foi recortando as letras e fazendo algumas que não achava.
Simples e bonito.


 O COISO ESTRANHO da dupla de sucesso BLANDINA FRANCO e JOSÉ CARLOS LOLLO. Da Companhia das Letrinhas, ISBN: 9788574066271. O COISO muda de forma conforme a situação, o humor, a cada virada de página. Você já vIu um por aí? Livro divertido que desperta na a vontade de criança de criar coisos também. E de perceber que tudo pode mudar e que todos somos diferentes.
E claro que a Cecília tb quis fazer um. 
1. Pegamos uma caixa e forramos com EVA. 
2. Pegamos um punhado de areia e colocamos corante de alimento roxo. Deixamos secar.
3. Despejamos a areia colorida dentro da caixa e junto aqueles olhinhos que mexem. Pronto! 
Cecília criou vários coisos com o mexer dos dedos e mão na areia! 

Experimente fazer coisos tb! Muito divertido!

SETE CACHORRINHOS AMARELOS de SILVANA RANDO. E esse é o livro número 500 da Brinque-Book! Muito show!
ISBN: 9788574124698
A mãe do Teodoro cria galinhas, mas ele acha a galinha um bicho muito sem graça. Teodoro está sempre de olho nos cachorrinhos da menina que mora ao lado. São 7 cachorrinhos iguais, por que ela precisa dos 7? Ele sempre tenta pegar um, enquanto suas galinhas tentam de tudo para chamar a atenção! 
A menina explica para ele que os cachorrinhos parecem  iguais, mas cada um é de um jeitinho todo especial e único. Será que Teodoro vai deixá-la em paz?
O livro trabalha o sentimento de inveja e tristeza. De como a grama do vizinho sempre parece mais verde. E ao ficarmos admirando as coisas dos outros, perdemos as belezas e maravilhas ao nosso redor!

Sentimentos são difíceis de segurar, principalmente quando se é muito pequeno.
Uma maneira muito legal de trabalhar esses sentimentos é procurando rostos em revistas e plastificando-os. 
 Depois é só pedir para a criança imitar a foto.
 E depois falar sobre ele: é um sentimento que transmite uma coisa boa ou ruim? Quando fazemos esse tipo de expressão? Como os amigos/colegas/irmãos reagem ao ver alguém com essa expressão? O que você faria se visse um amigo/colega/irmão assim? Quais rostos são mais parecidos com os das personagens do livro? Qual é mais parecido com o do Teodoro? Porque ele sentia daquele jeito? É um sentimento bom? Ele tinha razão pra sentir aquilo? Alguém aqui já sentiu isso também? Quando? Por quê? 
E assim vai...
 Também é possível desenhar carinhas com esses sentimentos e plastificá-las. É importante também escolher uma cor (para o fundo) que acentue a expressão (pense nisso).
 Importante também concluir a leitura e brincadeira com um rosto que tenha expressão divertida ou alegre, para que as crianças envolvidas na brincadeira fiquem com uma sensação boa no final.
Essa brincadeira fizemos na turma da Cecília, quando ela era bem pequeninha.

Fica a dica! Boa leitura!
Hoje é o aniversário de 38 anos de casamento dos meus pais! MUITAS FELICIDADES, VELHINHOS!!! 

 E pra comemorar fomos ler histórias de casamentos:

 TRÊS CASAMENTOS - CLÁSSICOS JUVENIS. Coleção TRÊS POR TR3S da Atual Editora. ISBN: 9788535718799

O livro apresenta 2 clássicos adaptado por um escritor brasileiro atual e mais um texto inédito deste mesmo autor, com o mesmo tema das outras duas histórias. Nesta edição, onde o tema central é o CASAMENTO, temos os textos de 

GIL VICENTE: A Farsa de Inês Pereira. Conta história de uma Inês que não quer ser costureira, está cansada de ficar presa entre agulhas e linhas, não quer ter que fazer nenhum trabalho doméstico, mas a mãe não quer saber de moça folgada. Diz pra ela que com a fama que tem de preguiçosa não vai arrumar marido.  Surgem pretendentes, mas será que ela fará uma boa escolha?

MARTINS PENA: Quem Casa, Quer Casa. (Essa história eu já vivi! kkk) Conta as confusões que acontecem numa casa, quando os filhos se casam, mas não saem da casa dos pais! Muiiito divertida! Casal recém casado, mas sem dinheiro no bolso pra ter o próprio lar, como lidar com sogra, cunhados, marido, vizinhos? 

ALEXANDRE AZEVEDO: Até Que A Vida Nos Separe. 16 mini peças (esquetes) onde o autor apresenta passagens sobre vários momentos, situações inusitadas, conflitos e até separações que acontecem no dia a dia de um casamento. 

Os três textos são escritos como peças teatrais, apresentam o assunto com uma visão humorística, bagunçada e irônica. Tem sogra, briga de casal, palpiteiras, mandonas, choronas, noivos , vagabundos, maridos e ex-maridos, esposas, ex-esposas... tudo pra fazer o leitor rir e se divertir muito.

 Cecília me pediu pra fazer alguma coisa romântica de casamento, se tivesse beijo melhor!kkk
Então fomos fazer a parte da festa de casamento que ela mais adora: o beijo do aceito!
 Pegar um prendedor e desmontá-lo. Em seguida reunir os seguintes materiais:
1 guardanapo de papel, tesoura, cola (bastão melhor que faz menos meleca), canetinhas permanentes preta, vermelha, marrom (se tiver 2 tons melhor) e tinta acrílica branca.

Medir os prendedores e pegar o maior (sempre tem). E fazer o desenho como na imagem: pintar quase toda parte de baixo de preto, com a canetinha permanente preta (paletó e calça), um pedaço da parte de cima de marrom (que será o cabelo) e um semicírculo de cada lado (serão os olhos fechados). Na parte que estreita desenhar uma linha (que será a gravata borboleta). Pintar o intervalo da gravata e paletó de tinta branca. Deixe secar.

Pegar o outro prendedor e pintá-lo quase todo de branco (onde é preto no outro. Será o vestido da noiva), na parte de trás, em cima e nos lados pintar de marrom claro (cabelos), fazer uma boca com a canetinha permanente vermelha, e um semicírculo com tracinhos de cada lado (serão os olhos fechados com cílios), e um outro semicírculo marrom claro em cima do primeiro (sobrancelhas). Deixar secar. Se não usar permanente, a tinta fica saindo nas mãos e manchando as outras partes brancas.
Depois, abrir uma vez e cortar o guardanapo como na figura. Passar cola na parte de trás da mulher e ajeitar o guardanapo, se precisar passar cola também dos lado para prender melhor o vestido. Juntar os dois prendedores (colocar o ferrinho na mulher e passar o homem por último, para não estragar o vestido). :)

Agora é só brincar! Vovô e vovó no casamento!

MUITAS FELICIDADES, MÃE, PAI E RUMO AOS 40, PORQUE NÓS QUEREMOS FESTA!

 AS FALAÇÕES DE FLÁVIO DE ROGÉRIO TRENTINI. Editora: Companhia das letrinhas, ISBN:9788574066172

 Você, leitor do blog, conhece alguma criança que parece que engoliu uma matraca? Aqui em casa meus filhos passaram duas vezes na seção de matracas e 2 vezes na seção de alto falantes!
Se você respondeu que sim, este é um livro perfeito!

Flávio, o falante, conta pra gente que ele é um garoto que não para de falar:
Que às vezes fala pelos cotovelos, às vezes não sabe como falar, às vezes fala como um menino, às vezes fala como um homem.
é basicamente um garoto curioso, que está aprendendo sobre si mesmo e como se colocar no mundo. 

O texto é todo rimado, me lembrou alguém falando/cantando RAP. As ilustrações são divertidas. Quando chegou li antes das crianças e passei o livro pro meu marido, quando ele terminou de ler falou: Cássio!
  Fomos fazer alguém que pode desatar a falar, alguém que tenha a língua solta! 

Pegar uma tampa de caixa de sapato, desenhar e recortar só o rosto do Flávio. Cortar com estilete uma abertura fina e estreita, da largura da bobina de papel, bem no meio da boca. Em seguida pegar 2 Chenille armados e juntá-los: simplesmente torcer um no outro, pra ficar um arame bem comprido. Passar o Chenille armado pelo furo da bobina de papel (que custou 2 reais numa papelaria). Cortar a ponta do rolo como a ponta da língua. Pelo verso do rosto, passar a ponta da bobina de papel, para que a ela saia pela frente do desenho. Prender o Chenille armado com fita adesiva, no verso do rosto (fiz com fita adesiva amarela, para vocês verem melhor). Na ponta de cima do Chenille, torcer para formar uma círculo, por onde ele será preso na parede.  Agora você tem onde escrever sua lista de compras ou sua MUST DO List.   

Na verdade esta é uma adaptação da minha ideia inicial, porque as crianças estão começando aquela fase que tudo pode ser um "mico"! Eu queria fazer o rosto, usando umas fotos ampliadas (ou em tamanho natural) delas mesmo. Mas, ia ser um "mico" se os colegas vissem! :) Então, foi a do Flávio!

Curtiram?



OS HUEYS EM O NOVO PULÔVER de OLIVER JEFFERS. Editora: Salamandra, ISBN:9788516084189

O livro é muito lindo!
 Conta a história dos Hueys que eram todos iguais e todos faziam sempre as mesmas coisas coisas.
  Até que um dia, um deles teve uma ideia. E fez algo bem diferente do "normal".
 Óbvio que começaram a falar mal dele.
Mas um amigo dele achou a ideia fantástica e também quis fazer igual.
 Adivinha o que aconteceu?

um livro pra sobre diferença, o valor da criatividade, sobre o que é ser "normal", amizade, fofoca, identidade, autoestima e integração.

Depois de conversarmos sobre o assunto, fomos inventar uns Hueys (que nos lembraram um pouco os Minions).

Pra você fazer também:
 1. Depois de ler o livro, juntar o material: embalagens da parte de dentro do Kinder Ovo.
2. Fita adesiva, palito de dente ou fósforo usado, canetinhas permanentes pretas e laranjas, cola, uma tira de papel.
3. Cortar o palito em 2 e fixá-los, um de cada lado, na parte de baixo da embalagem oval.
4. fazer um retângulo comprido e pintá-lo de laranja, deixando um zigzag branco no meio. Se você tiver uma canetinha laranja mais forte, fazer outro zigzag, acima do branco.
5. Recortar o retângulo.
6. Colá-lo ao redor da embalagem oval.
7. Desenhar o rosto com a canetinha permanente preta.
Agora é só brincar.

Opcional: Nós colocamos arroz dentro das embalagens, para serem Hueys musicais! :)

Fica a dica de leitura! :)



 ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS e ATRAVÉS DO ESPELHO. Texto de Lewis Carroll e ilustrações maravilhosas de HELEN OXENBURY. Editora: Salamandra, ISBN: 7898463900219

 Já começo o post recomendando o conjunto como presente perfeito de natal (aniversário, amigo secreto, páscoa, amizade...). Esta edição é um tesouro! Os dois livros ficam num box lindo. Os livros não são vendidos separadamente.

  Demorei para fazer a postagem destes livros. Eu amo esta história e foi em função dela que eu me apaixonei, com 8 anos, pela literatura infantil. Alice no país das maravilhas foi um marco na minha história. E definitivamente foi em função dela que trabalho com isso hoje.

Sou muito visual e lembro bem das imagens que via, ao ouvir a história. Também lembro que comentei com minha professora, no outro dia, que tinha me encantado com a história e tinha ficado até bem tarde da noite ouvindo as aventuras da Alice. 
O único comentário da professora foi: -" E tua mãe deixou tu ficares acordada até tarde?" :( Que sensibilidade, hein!?

Todo mundo já ouviu ou viu alguma versão desta da história.  A maioria das versões existentes mistura os dois livros numa mesma aventura. E aposto que muiiitas pessoas, depois de verem o filme do Tim Burton, ficaram se perguntando:  "Por que ele meteu um dragão/monstro no meio?" (Ouvi uma palestrante fazer esta pergunta, depois dela falar horas sobre a história da história da Alice no país da Maravilhas!) O dragão/monstro existe, mas só no segundo livro... Então, está é a oportunidade de ler o texto original com ilustrações maravilhosas!
Vou começar falando sobre as ilustrações:
Algumas são feitas só à lápis.
Em outras só os personagens coloridos.
 Algumas páginas são completamente tomadas por cor e beleza.
 E outras não são totalmente pintadas. 
Esta variação acaba criando uma dinâmica visual incrível. Todas são muito sensíveis. 
Alice aparece como uma menina simples, com um vestidinho azul (que poderia ser usado hoje em dia tranquilamente) sempre curiosa, como qualquer crianças. 
As imagens são cheias de calor, emoção, delicadeza, humor e intimidade. Isto faz com que a criança se identifique imediatamente com a protagonista. 
Esta é a edição, se não me engano, da história com mais ilustrações até hoje. 

O texto é de um nonsense maravilhoso!
No primeiro livro Alice vê um coelho falante e o segue, caindo num buraco, e a partir daí, vivi grandes aventuras com 
 um baralho inteiro de cartas, rainhas e reis, com o Dodô,  com um cachorro gigante, a lagarta no cogumelo, a Duquesa, o gato, o Grito e a Tartaruga falsa e o Chapeleiro maluco, crescendo e diminuindo de tamanho ao longo da aventura.
Já no segundo volume, Alice fica curiosa com um espelho da sala de sua casa, e de repente, consegue atravessá-lo para viver uma aventura completamente nova.
Ela não está mais num jogo de baralho e sim, numa partida de xadrez. 
Aqui ela encontra as flores falantes, Tweedledum e Tweedledee, Humpty Dumpty, o leão e o unicórnio, o Carpinteiro, as ostras e a Morsa, 
 todas as peças de um jogo de xadrez e o Jaalgarávio (Jabberwocky em inglês).

Questões sobre vida, tempo, loucura e normalidade, medos, sonhos e imaginação são trabalhados nesta história. 
Como o segundo livro é menos conhecido e trabalhado, fomos brincar com ele.

Há anos atrás comprei num brechó um jogo de xadrez. As crianças brincarem um pouco, mas ficou mais tempo guardado no armário, do que fora dele.
Em função disso, pensamos em reaproveitá-lo neste post.

Pintamos tudo com tinta acrílica branca e vermelha. 
Cada um pegou um conjunto para si.
Não importa se não ficou tão BEM pintado. Por que na primeira história as cartas de baralho não conseguem pintar direito as rosas brancas de vermelho e são descobertos pela rainha.
 Com canetinha permanente 
 fizemos os olhos, bocas 
 e outros detalhes.


 Ficou muiiito mais legal de brincar!
 Depois pintamos o tabuleiro com tinta acrílica também. Para ficar mais parecido com a história do segundo volume.
  Mas como a gente não tinha o verde, misturamos o amarelo com o azul, fazendo diferentes tons, sem querer.

Que tal uma partida? Só não vale perder a cabeça! kkk

Fica a dica!
É um verdadeiro tesouro, um clássico infantil maravilhoso!