Well, Marieta e Leo estão de férias, em casa, praticamente sozinhos, sem supervisão.
Marieta. Julieta Raimunda da Selva Amazônica da Silva e Souza.
No primeiro livro Marieta resolve brincar de princesa e faz uma linda coroa de papel amarelo, reúne seus amigos preferidos ( brinquedos) e vão passear e chegam embaixo de uma grande árvore da grande floresta… Porém ela nem percebe o perigo que se aproxima!!! O irmão, mascarado da capa, leva, sem piedade o elefante míope da guria. Tá feita a confusão!
No segundo livro, Léo há dias trabalha na missão de fazer uma cidade espacial especial com todos os seus 110 carrinhos. Ele se veste de Todo Poderosos Capitão Astronauta de Leox e precisa proteger e combater a cidade do monstro barulhento e do Nojeto Verde. Mas no meio da diversão aparece a distraída e chorona Marieta com seu elefante demolidor… E acaba com a cidade! Com raiva o irmão vai atrás do culpado e assim, uma história entra na outra! Ilustrações muito divertidas, texto leve e delicioso: imaginação, confinamento, tolerância, emoções e sentimentos, família, relacionamentos e afeto.
Amamos! Muito obrigada, Márcia! Serão lidos e relidos com muito amor.
Fica a dica. E aí? Tem Léos e Marietas por aí? Como andam os irmãos e as brincadeiras? Marca alguém qur pode amar livros onde as histórias se cruzam. E vc? Escolhe participar da história da Marieta ou do Leo?
” A vida é um fio, memória é seu novelo.” É assim que Bartolomeu Campos de Queirós, abre seu livro sobre o fazer literário.
“Enrolo – no novelo da memória- o vivido e o sonhado.”
Ele vai tecendo paralelos entre o trabalho de ser escritor…
“Se desenrolo o novelo da memória, não sei se tudo foi real ou não passou de fantasia.”
E o trabalho da aranha…
“E aranha não gosta de vazio. Em todo vazio ela desenha um esqueleto de guarda-chuva, mesmo sabendo, muitas vezes, que chuva não há.”
O vazio das paredes e o vazio do branco do papel enchem o ar de perguntas e gritam! Como o poeta e a aranha, quando encontram o nada, o vazio, trabalham no silêncio e na coragem. Precisam transbordar para criarem sentido, para criarem poesia com imagens e palavras.
“Minha memória não tem tamanho, e a ponta de seu fio nasceu com o meu nascimento. Em liberdade deixei que ela escrevesse sobre o papel vazio- que me vigiava- o seu intenso mistério.”
O ilustrador é o Salmo Dansa que tem a magia de ilustrar os textos com a matéria prima a qual a história faz referência (já ilustrou Rapunzel usando fios de cabelo como linha, João e Maria, usando chocolate como tinta). Aqui, ele usa agulhas, lápis e linha de costura, sobre um pano de bordar. Trabalho igualmente sensível e belo.
O texto da quarta capa é da Ninfa Parreiras e o livro é da @globaleditora.
E te pergunto: como andas escrevendo a tua memória? Ou melhor, com que matéria andas escrevendo as tuas memórias?
A ANARQUIA EXPLICADA AOS NOSSOS FILHOS de José Antonio Emmanuel. Edições Barbatana.
Livro com 50 páginas e todo ilustrado. Além de conceituar Anarquia e expor algumas relações/visões sobre temas como militarismo, escola, coletividade, cultura, capitalismo e clericalismo, a obra elenca 10 “mandamentos” (valores a seguir) assim dispostos:
Sob cada título (que sugere condutas), vê-se a beleza do ser humano em busca do que entende ser a Liberdade, e se percebe, mesmo que superficialmente, o valor deste tema tão malhado e tão pouco estudado.
“Spoiler”: ao final, provoca com a frase “Isto é Anarquia; começa a visão de uma vida-nova”.
Nas orelhas do livro, têm um jogo de memória pra recortar e brincar.
Tenho acordado triste. Na verdade, tenho tido dificuldade de levantar da cama… Não quero mais arrumar a casa (que não fica arrumada de jeito nenhum) nem quero cozinhar, nem ver mais fake news, nem números de mortos que me fazem chorar, nem barbaridades governamentais de qualquer ordem, já que nem posso abraçar as pessoas ou chegar perto dos meus afetos.
Estou desidratando.
E quando chegou este livro (os livros tem me dado pequenos drops de alegria e de respiro), desidratei um pouco mais. DESIDERATUM, de @keila_knobel, publicação independente.
Ele representa, sensívelmente, o momento que estamos vivendo. Do que sentimos falta verdadeiramente? Como estamos nos perdendo? O que desejamos do fundo do coração? O que procuramos (sem encontrar) nesta pandemia? E mais importante onde está o nosso coração?
O livro é pura poesia visual. Vem com uma cordinha, e ao desenrolá-la, deixamos nosso coração ir longe. Após a leitura, amarei com firmeza o livro. Não quero deixar meu coração partir.
Como vcs estão? Como estão o coração de vocês? Leiam, gente. Ler ajuda, ler acalma, ler acalenta.
Obrigada, @keila_knobel . Amei de coração o presente. 💙
Quem aqui descobriu segredos de família depois que saiu da infância? Esse é o mote do A Vida Mentirosa dos Adultos, da Elena Ferrante e da @intrinseca, que acabei de terminar. Recebemos antes de estar disponível para venda através do @clube.intrinsecos
que veio com uma ecobag do tamanho do livro e a revista do clube.
Gente, que leitura forte, uma prosa que não dá pra parar. O livro conta a história de Giovanna, a partir da pré-adolescência (dos 13 aos 16). Ela mora na parte alta de Nápoles, tem uma família bem estabelecida, pais intelectuais que a amam e paparicam.
E o que magoou muito: a mãe não lhe defendeu. a partir daí ela começa a questionar seu corpo, suas escolhas, sua família.
A partir daí acompanhamos a entrada dela no mundo adulto e a descida, (literalmente pois ela mora na parte alta da cidade) a uma outra classe social e todos os segredos e intrigas escondidos embaixo do tapete. O mergulho na origem da sua família a ajuda a compreender e questionar suas reações, impulsos e anseios. A descoberta do sexo (dela e dos adultos) é relatada de forma crua e pouco romantizada.
O livro mostra claramente como os adultos falam e exigem coisas das kids, mas se comportam totalmente diferente. A história incomoda. Mostra a passagem, nada fácil, da criança virando mulher e tendo que enfrentar a família dividida, acreditar em Deus ou não(?), entender e aceitar (ou não) as mudanças do próprio corpo (que não é como gostaríamos que fosse), a escola que não ajuda, os diversos amigos, os guris (muitos como aves de rapina), ciúmes, sexo, vontades, depressão e a nossa própria mente nos dizendo um monte de coisas contraditórias.
O livro vai virar série pela Netflix. Elena Ferrante é o pseudônimo que a/o autor/a usa para se manter incógnita pois acredita que a personalidade do autor não deve influenciar na recepção do livro pelo público. Este é o primeiro livro que leio da autora e já quero ler os outros livros dela.
Crescer não é fácil! Texto que a gente não quer parar de ler… E quando para, é o fim… E vem a ressaca literária. Baita livro.
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Mãe 24 horas do Cássio e da Cecília), artista plástica, ilustradora, escritora. Apaixonada por literatura infantil. Mediadora de leitura, assessora literária, leitora voraz. Gaúcha morando em Brasília.
Catherine de León
Mãe do Gabriel, Thiago, Fabrício e do Lucas e 2 felinos. Uruguaia, atualmente morando em Gravataí -RS. Arte-educadora, formada em Artes Visuais pela UFRGS. Ilustradora e escritora de livros infanto-juvenis.
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