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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

A ameaça do apocalipse

por Mino Carta — publicado 28/10/2018 20h21
Bolsonaro traz uma nova fórmula golpista a evocar os piores aspectos do passado e que faria de todo brasileiro uma cobaia
Os generais apoiam, o Judiciário já se curva. Mas seriam estes os soldados do exército bolsonarista?
Ainda não entendemos se por linhas tortas ou retas o Brasil corre o risco de sofrer um singular golpe dentro do golpe, a confirmar a nossa indiscutível liderança da imbecilidade política mundial. Temíamos que os golpistas de 2016, na ausência de um seu candidato potável, inventassem uma nova exceção para cancelar o pleito.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Como a mídia ajudou a construir o “mito” que ameaça a democracia

por Intervozes — publicado 16/10/2018 16h54, última modificação 17/10/2018 23h10

Décadas de discurso anti-política, anti-PT e em prol da intolerância forjaram o caminho para que fascistas chegassem onde estão

'É preciso chamar atenção para outra instituição, que contribuiu muito na construção desse pensamento conservador: a mídia'

Por Helena Martins*
Nos últimos dez anos, o crescimento de candidatos de extrema-direita e, inclusive, fascistas marcou e transformou o cenário político em diversos países. Da França à Colômbia, dezenas sofreram com o avanço conservador. Aqui, seguimos caminho semelhante, com o pêndulo da consciência social tendendo radicalmente à direita.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Por uma Rede da Legalidade Virtual


Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:

Em poucos dias, estaremos em uma das eleições mais surrealistas da nossa história, com o principal candidato do povo atrás das grades, vítima de um golpe e de escancarada perseguição política; e com dois candidatos da direita que farão de tudo – apoiados pelo aparato midiático – para derrotar as candidaturas de esquerda.

Isolado pela Justiça e oculto pela imprensa, Lula irá esgotar todas as possibilidades de ser candidato em outubro próximo. A estratégia coincide com o desejo da maioria da população como mostram as pesquisas. Alguns ainda esperam que a Corte Suprema possa, em última instância, autorizar a participação de Lula nas eleições, mesmo que ele tenha, posteriormente, que se defrontar com o exame, no Plenário, da impugnação que seguramente será apresentada. 

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Mídia aposta na apatia política

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Segue animada a luta de partidos e candidatos por alguns segundos a mais no horário eleitoral obrigatório no rádio e na TV, a se iniciar em 31 de agosto. Há candidatos, como é o caso do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que apostam tudo nesse tipo de propaganda. É a sua última esperança de melhorar os índices de intenção de voto registrados até aqui por todas as pesquisas.

A expectativa, por certo, é que se repita o fenômeno das últimas eleições municipais realizadas em São Paulo, onde um candidato desconhecido recebeu uma cuidadosa embalagem de marketing e venceu as eleições no primeiro turno graças à TV – e ao desinteresse pela política, já que Doria perdeu para abstenções e brancos e nulos.

domingo, 1 de julho de 2018

A tragédia anunciada nas eleições de 2018


Por Marcos Verlaine, no site do Diap:

A quatro meses das eleições de outubro já é possível antecipar uma tragédia anunciada. A grande possibilidade de recorde de votos brancos, nulos e abstenções que poderão produzir muitíssimas surpresas desagradáveis no pleito. Da eleição para presidente da República, até deputados estaduais tudo pode acontecer. Inclusive o nada!

Explico: eleger candidato ou candidata que poderá, ao invés de ajudar resolver os problemas, aprofundá-los e/ou ampliá-los, reproduzindo as políticas do atual governo ou reeleger a maioria do atual Congresso. Só para ficar no plano federal.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Ditadura e a maluquice dos intervencionistas

 

Por Emílio Rodriguez e Guilherme Silva, no site Jornalistas Livres:

Andar com uma bandeira do Brasil não te faz patriota, pois defender o Brasil é lutar para preservar nossas riquezas, nosso patrimônio, lutar contra a privatização, lutar pela redução da desigualdade entre os brasileiros e por uma vida digna para todos.

Há dois anos os intervencionistas estavam nas ruas pedindo a subida de Temer ao poder e agora dizem na maior cara de pau que querem limpar o país da corrupção. Eles são responsáveis pelo golpe, pela destruição de direitos do povo, venda do nosso patrimônio, aumento da desigualdade, ou seja, pela destruição de nosso país.

terça-feira, 22 de maio de 2018

AS INFORMAÇÕES NOS LIVROS DIDÁTICOS


Por Antônio Carlos Vieira

Atualmente os livros didáticos nas escolas públicas são comprados pelo governo, para uso dos alunos ou para serem colocados nas bibliotecas, e fiquei imaginando como são escolhidos esses livros. Em algumas escolas existem as chamadas Reuniões Pedagógicas onde os professores reunidos dão sugestões para compras dos livros didáticos. Só que neste uso do livro didáticos é bom observarmos alguns problemas:

Nem sempre o governo respeita essas indicações feita pelos professores para compra deste livros e quando respeita esses livros nem sempre chegam em tempo hábil para o ano letivo para o qual são adquiridos. Isso compromete o ano letivo;

Quando esses livros são comprados em licitações onde apenas uma Editora é escolhida, o livro comprado é usado em toda a Rede Pública de Ensino, como se as escolas e os alunos fossem iguais em todo o território nacional. Quando se fala em Educação a Distância, os livros são os mesmo para todo o território nacional e para todas os alunos em qualquer localidade deste imenso país. Fica a impressão que os costumes e a cultura deste pais são homogêneos;

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Falso discurso da Escola Sem Partido avança no Congresso

Para coordenador da Contee, projetos da Escola Sem Partido representam a nova Lei da Mordaça


Por João Batista da Silveira

Na terça-feira 8, o deputado Flavinho (PSC) apresentou o projeto da Escola Sem Partido (PL 7180/14) prevendo que cada sala de aula tenha um cartaz com seis deveres dos professores, entre os quais o primeiro é a proibição de que os docentes “cooptem” os estudantes para correntes políticas, ideológicas ou partidárias.

O projeto propõe, na verdade, a escola de partido único, porque proíbe o debate e a livre circulação de idéias nas salas de aula. Para muitos, trata-se de uma verdadeira “Lei da Mordaça”.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Imprensa brasileira na segunda divisão


Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

A divulgação do Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa, publicado pela organização internacional Repórteres sem Fronteiras, confirma o Brasil na zona de rebaixamento. Amargando mais uma vez a 102ª posição entre 180 países, o país confirma a falta de sintonia existente entre o nível econômico, cultural e político do país e sua afirmação no campo da liberdade de imprensa.

Qualquer comparação que se faça desse índice com outros indicadores evidencia uma desconfiança de que, no Brasil, civilização e imprensa não caminham na mesma estrada. O país está léguas à frente de sua comunicação. O mais curioso – e que não deixa de ser uma comprovação da indigência da nossa imprensa – é que as explicações dadas pelos próprios jornais sobre o papelão brasileiro no setor, no mínimo omitem o significado dessa derrota moral.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

MC Loma, Kondzilla, MC Beijinho: o Brasil se emancipa nas telas?

por Felipe Arrojo Poroger* — publicado 24/04/2018 00h30, última modificação 23/04/2018 18h23

Os alertas e as consequências políticas da popularização de câmeras digitais

O trio de meninas MC Loma, de quinze anos, e as Gêmeas Lacração ganhou clipe de Kondzilla
“Filho, não é incrível como, daqui a mil anos, as pessoas poderão assistir a vídeos de nossas vidas?”. Era 2007, no Museu de Arte de São Paulo, quando meu pai lançou a questão e seguiu para o próximo quadro. Eu, paralisado, ainda me debato com ela.

Por mais simples que a pergunta possa parecer em um primeiro momento, suas implicações não são triviais: afinal, muito mais do que um exercício divertido de imaginação, vislumbrar um passado integralmente conservado em registros filmados concretiza a obsessão humana em armazenar – e portanto controlar – a experiência que a memória não pôde reter.

sábado, 21 de abril de 2018

Os donos da mídia no Brasil pós-golpe

Por André Pasti e Luciano Gallas, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Uma mídia com elevada concentração de propriedade e de audiência, sob crescente controle religioso, com influentes afiliações políticas e guiada por interesses econômicos de grandes grupos. Gravíssima falta de transparência na propriedade e na distribuição da publicidade governamental, concentrada, sobretudo a partir do governo de Michel Temer, nos meios simpáticos à agenda de reformas do governo. Tudo isso possibilitado por um marco regulatório antigo, permissivo e ineficaz. Esses são alguns dos apontamentos deste especial, que traz resultados do Monitoramento da Propriedade da Mídia (Media Ownership Monitor, ou “MOM”) no Brasil.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O descaminho das humanidades

por Carlos Drummond — publicado 08/04/2018 00h30, última modificação 07/04/2018 22h13

A proposta de eliminação das Ciências Humanas das universidades federais é boa para o setor privado e péssima para o ensino, inclusive o de Economia

Celso Furtado: alicerce em humanidades
Registrada no fim de março no Senado, a proposta de extinção dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Sociologia, Artes e Artes Cênicas das universidades públicas contava, na segunda-feira 26, com o apoio de 3.670 indivíduos. Caso essa “ideia legislativa” obtenha ao menos 20 mil adesões no prazo de até quatro meses, será enviada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa para debate e parecer dos senadores e eventual encaminhamento de projeto de lei.

O objetivo declarado da proposta é favorecer o ensino privado. A eliminação dos cursos se justificaria, nos termos da sugestão, por serem “baratos e facilmente realizáveis em universidades privadas, presencialmente e à distância”.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Multis querem comprar o Aquífero Guarani



Do blog Nocaute:

As negociações para privatizar o Aquífero Guarani avançam. A segunda maior reserva de água doce do mundo se estende pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O governo Temer e transnacionais, como a Coca-Cola e a Nestlé, estariam discutindo uma forma que garanta aos conglomerados o direito exclusivo ao aquífero e à venda da água.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Censura: a TV Brasil vetou imagens de críticas feitas pela Tuiuti?

por Intervozes — publicado 20/02/2018 13h00, última modificação 20/02/2018 19h51
Além de denúncias de veto às cenas de críticas ao governo na TV Brasil, crescem especulações sobre ausência da faixa presidencial em desfile das campeãs
Os manifestoches não apareceram na TV Brasil
O País tem assistido desconfiado à intervenção federal proposta pelo governo de Michel Temer no estado do Rio de Janeiro, em decreto assinado na sexta-feira 16. Com ela, a segurança pública fluminense, que antes era responsabilidade estadual, fica submetida ao Exército. Ainda que o expediente de utilizar as Forças Armadas para a área já tivesse sido usado em governos anteriores, desde a redemocratização que o Brasil não passava poderes tão amplos exercidos por civis diretamente para os militares.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Os propagandistas

por Mino Carta — publicado 19/02/2018 00h05, última modificação 16/02/2018 09h40
Epígonos de Goebbels, os heróis da mídia nativa esmeram-se para inconscientizar as suas plateias

Era uma vez o jornalismo
Quando penso nos editorialistas, colunistas, comentaristas, analistas da mídia nativa, ocorre-me automaticamente recordar um filme de Akira Kurosawa, Homem Mau Dorme Bem, protagonista o insubstituível Toshiro Mifune.E pergunto aos meus céticos botões se aqueles perfeitos representantes do jornalismo pátrio têm noção da sua responsabilidade pela inconscientização de quem os lê ou ouve.

Não duvido que muitos, todos talvez, ao deitarem a cabeça sobre o travesseiro noturno, experimentem o sentimento do dever cumprido. De fato, o patrão está satisfeito e retribui com salários, ou emolumentos, de suscitar a inveja dos colegas de países democráticos e civilizados.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Carnaval avisa que a Globo mexe com fogo


Professor de história desfila de vampiro com faixa presidencial na Paraíso do Tuiuti,
 vice-campeã do carnaval - MAURO PIMENTEL / AFP
Por Renato Rovai, em seu blog:

O Carnaval é um momento catártico para o brasileiro. É quando ele explode, solta os bichos, celebra a vida, canta suas tristezas e alegrias e flerta com a morte. Tudo se dá no limite.

Evidente que não é um país inteiro na Sapucai ou qualquer outra metáfora global. Há pessoas em retiro espiritual, gente desfrutando de cachoeiras, dezenas se matando de ver séries e comendo pipoca e outras viajando pra fora do país e fazendo selfies.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Projeto de lei sobre avaliação de desempenho ameaça os servidores

por Sergio Tuthill Stanicia* — publicado 01/02/2018 18h15, última modificação 01/02/2018 13h10
Caso aprovada, a proposta da senadora Maria do Carmo Alves, do DEM, irá instituir critérios subjetivos de controle e abrir espaço para abusos de poder
O Senado pode legitimar o assédio moral no setor público
Em sua redação original, a Constituição previa que os servidores públicos se tornassem estáveis após dois anos de exercício efetivo, podendo perder o cargo apenas em virtude de procedimento administrativo ou de sentença judicial transitada em julgado.
A Emenda Constitucional 19, de 1998, ampliou esse período para três anos e incluiu como hipótese de perda do cargo a reprovação em procedimento de avaliação periódica de desempenho, a ser disciplinado por lei complementar (art. 41 §1º III).

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Como a televisão brasileira cobriu o julgamento de Lula?

por Intervozes — publicado 25/01/2018 16h00, última modificação 25/01/2018 20h26
Suposto equilíbrio no meio não surgiu do nada: Lula já estava condenado pela mídia antes do relator proferir seu voto
Cristiana Lobo e Gerson Camarotti, na GloboNews: "Dircurso de Lula sobre perseguição acabou"
Por Bia Barbosa*
Nos últimos anos o Intervozes monitorou a cobertura da chamada grande imprensa brasileira em episódios políticos considerados importantes para o país, como o dia em que o ex-presidente Lula foi levado coercitivamente para depor à Operação Lava-Jato, ao longo do processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, nos dias de greve geral convocadas pelos trabalhadores/as contra as reformas trabalhista e da Previdência, entre outros.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

O CORNO DA RUA


(Revista do Brasil) - Se, como dizia Von Clausewitz, a guerra é a continuação da política por outros meios, na encarniçada guerra em que se transformou a política, nos dias de hoje, a missão do jornalismo deveria ser a de escrever a história enquanto ela ocorre e acontece, se a mídia não estivesse, na maioria das vezes, a serviço de seus próprios interesses e de projetos de poder mendazes, hipócritas e manipuladores.

Só os ingênuos acreditam em imprensa isenta em uma sociedade capitalista - na qual ela defende o interesse de seus donos e anunciantes - e mais ainda em um país como o Brasil, em que praticamente inexistem meios de comunicação públicos, quanto mais democráticos e de qualidade, como em outros lugares do mundo.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

O parlamento e o direito à reciprocidade

Por Cezar Britto, no site Congresso em Foco:

A nova legislação trabalhista brasileira, agora rebatizada de Consolidação das Lesões Trabalhistas, tornou-se uma das mais perversas do mundo, pois está centrada na compreensão de que o trabalho é “mero” custo de produção, uma “coisa” a ser apropriada pelo menor preço. A Reforma Trabalhista, por seu conteúdo demolidor de direitos, não fora aprovada por obra e graça do Divino Espírito Santo, tampouco nascera da vontade altruísta da classe trabalhadora de sacrificar-se em sofrimento temporal na busca da “salvação eterna”.

Ela nada mais é do que a cria nefasta do grupo patrimonialista que manda na política brasileira desde tempos imemoriais. Ou, em termos mais precisos e atuais, a legislação trabalhista é o produto final da “relação amorosa” do Congresso Nacional com o poder econômico financiador da imensa maioria dos parlamentares.