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ACP propõe reduzir limite de álcool para 0,2 e suspensões de até quatro anos

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Veritas says:

    Deveria ser 0,00 g/l

    Quando se conduz, não se bebe álcool.
    Quando se bebe álcool, não se conduz.

  2. Hélio says:

    Sou uma pessoa que não bebe álcool, nem nunca bebeu e até tem um certo nojo. Mas o mundo não é só meu e não acredito que uma cerveja altere o estado de consciência ao ponto de se tornar um perigo na estrada. Deixem o povo beber um copo à refeição à vontade ou ir beber uma cerveja a meio da tarde, na tasca, com um bom prego. Agora a quem abuse, sim, ficar sem carta, multa, serviço comunitário e se repetir, ficar sem carta uns anos

  3. Mota says:

    Sou a favor da taxa zero, com a facilidade de hoje em dia de arranjar transporte não precisamos de colocar a nossa e outras vidas em risco

  4. Indignado says:

    Tirar a carta não serve de nada conheço montes de pessoas que continuaram a conduzir no período em que a carta estava apreendida e nunca fora apanhados.
    Vamos ser realistas quem não puder conduzir fora das grandes cidades não consegue ir trabalhar, os transportes públicos são uma nódoa foram das grandes cidades, as pessoas não tem outro remedi-o se não arriscar e como não há fiscalização safam-se.

    • Mota says:

      Basta não beber e apenas uma escolha não é algo difícil

      • Figueiredo says:

        Considero que basta não conduzir, é simplesmente uma escolha, não é nada por aí além, qualquer pessoa deveria pensar duas vezes antes pegar no carro, já viu o que é um condutor sóbrio, abstémio, ou drogado, provocar um acidente?

    • David+Guerreiro says:

      Fazem-no porque se forem apanhados as consequências são poucas. Se ao serem apanhados tivessem que passar 10 anos na prisão, talvez não quisessem correr o risco.

  5. Nirelle says:

    Taxa a 0.00% e 5 anos e meio de prisão

    • Castro says:

      isso é impraticável… não só haveria uma enorme quantidade de falsos positivos por erros das máquinas, como no próprio humano há produção de uma pequena quantidade de etanol / álcool.

      • Nirelle says:

        Já ouviste falar em analises ao sangue? Estas existem para provar se a maquina deu um falso positivo ou seja como contra-prova.

        • Castro says:

          Nirelle, para fazer uma análise ao sangue é preciso que a polícia leve a pessoa a um hospital. Se houver milhares de falsos positivos (o mais provável), isso implica enormes de gastos em deslocações e milhares de horas de trabalho perdidas pela polícia, para obter ganho nenhum face a uma taxa alternativa. Como disse impraticável!!!
          Em segundo lugar, uma análise ao sangue não resolve a questão do corpo humano produzir naturalmente nalgumas situações álcool. Ora se produz álcool como é que se pode obrigar taxa 0? Isso seria rapidamente considerado inconstitucional.

        • Manuel da Rocha says:

          E cada análise custa 28 euros. Já imaginou 5000 pessoas, à porta de uma esquadra ou no hospital para a análise sanguínea a cada noite?
          É por isso que se o balão der mais de 0,5%, é que se faz a análise ao sangue para confirmar que não é derivado de algum outro produto/medicamento.

  6. Aves says:

    A questão aqui é de se estar habituado a beber – e de saber, de forma bastante rigososa, o que se pode beber sem interferir na capacidade de condução.
    Eu sei que:
    – comigo, 2 dl de vinho (do bom, claro), fica abaixo dos 0,5 g/L atualmente autorizados e que em nada interfere com a minha capacidade de atenção e de condução.
    – mas sei que a 1/2 garrafa (0,33 L ou 3,3 dl) passa o 0,5 gr/L – e interfere com a condução
    E há anos que respeito isso – se vou conduzir bebo menos que a 1/2 garrafa.
    Agora tem uma coisa – confio mais em mim, depois de beber a 1/2 garrafa (ou mesmo uma de 7,5 dl) do que em quem nunca bebe álcool e bebe seja a quantidade que for, msmo que não chegue aos 0,5g/L.
    Acho exagerado, para quem não é abstémio, o “se vai conduzir não beba” (respeitando o limite legal), mas não tenho qualquer dúvida em subscrever: “se vai conduzir e não está habituado não beba nada, mesmo que não ultrapasse o limite legal”.

  7. Carlos Caramelo says:

    Agora não posso beber um mojito num café ahah ridículo.
    Acho piada que maior parte das mortes em Portugal é devido ao excesso de velocidade, no entanto os carros continuam a poder andar a mais de 120Km/h.

    • Zé Fonseca A. says:

      Mojito? What next? Safari cola? Que meninas

    • Castro says:

      O excesso de velocidade ser a maior causa de mortes não implica que não se preste atenção e combate as outras causas de morte.

    • Manuel da Rocha says:

      Ainda esta semana um jovem foi morto, numa passadeira, por um taxista que tinha estado num jantar muito bem regado. Só que o taxista desapareceu, por 27 horas, quando foi detido fez as análises mas, mesmo que a de longo prazo confirme que estaria com taxa demasiado alta, não pode ser acusado, pois não foi feita nas 3 horas após o acidente.

  8. Figueiredo says:

    O Automóvel Clube de Portugal não tem qualquer autoridade ou legitimidade para propor o que quer que seja, ainda para mais nesta temática em que baseia os seus argumentos em pseudo-ciência, pseudo-medicina, e teorias ou opiniões sem base científica e sem sustento na razão e no senso-comum.

    É preciso averiguar se a entidade Automóvel Clube de Portugal recebe subsídios do Estado ou qualquer outro tipo de financiamento Estatal, caso se venha a confirmar, o mesmos devem ser retirados assim como a qualquer associação, clube, fundação, ou instituição particular de solidariedade social social.

    O teste do balão é ilegal, e o consumo de bebidas alcoólicas não interfere com o organismo, o raciocínio, movimentos, ou actos, conforme comprova a ciência e a medicina.

    A maioria dos acidentes rodoviários são provocados por abstémios, condutores sóbrios, ou sob o efeito de drogas, conforme os dados e estudos, sendo que parte considerável dos mesmos se deve a má condução, falta de experiência, e desconhecimento do Código da Estrada.

    Como é que provam que um acidente foi provocado pelas bebidas alcoólicas?

    Grande parte dos condutores circula sob o efeito de drogas, nas bulas dessas mesmas drogas estão descritos os efeitos secundários que provocam, e são perigosos para a condução, porquê que não fazem o teste ao medicamento?

    • !! says:

      WHAT!!!!!!!!! Sois terraplanistas, certo? Só pode….

    • Castro says:

      “O teste do balão é ilegal, e o consumo de bebidas alcoólicas não interfere com o organismo, o raciocínio, movimentos, ou actos, conforme comprova a ciência e a medicina.”
      lol
      quer dizer que os bêbados que caminham aos tropeções e aos ziguezagues são actores, numa conspiração com milhares de anos?

      • Figueiredo says:

        Você não tem argumentos, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere com o organismo, o raciocínio, movimentos, ou actos, conforme comprova a ciência e a medicina.

        Quer dizer que os drogados quando lhes é administrada uma uma droga opióide no hospital, caminham aos tropeções e aos ziguezagues, são actores?

        Tenha juízo e não escreva palermices.

        • Castro says:

          com essas palavras podemos então assumir que não acreditas que as pessoas ficam bebadas… Claramente nunca foste a um bar, festa ou casamento.
          Quanto à ciência e medicina, a cirrose manda-te cumprimentos, o fígado gordo diz olá, e a coma alcoólica diz boa noite. Infelizmente não tem efeito para acabar com trolls.

    • says:

      Volto a lançar o repto. Vamos beber umas copadas. Eu bebo água e “Bossa Excelência” bebe 2 garrafas de whiskey. Depois vemos quem sai a direito.

      • Figueiredo says:

        Que estupidez, é impossível beber duas garrafas de uísque assim como é impossível comer duas travessas de Cozido à Portuguesa para quatro pessoas cada uma.

        Mas para haver equilíbrio e justeza na patetice que propõe – você não pode desafiar uma pessoa para um duelo/desafio e exigir que o adversário o enfrente com uma soqueira enquanto você o enfrenta com um revólver – terá de beber dois garrafões de água de cinco litros e depois logos se vê se sai direito ou colapsa.

    • Pirata says:

      é para ler comentários deste calibre que eu pago internet

  9. David Guerreiro says:

    Essa ideia é idiota, porque mesmo com o limite de 0.5 todos os dias são apanhadas imensas pessoas com valores muito acima, e mesmo acima de 1.2 é bastante comum. E depois há os sóbrios que conduzem pior do que bêbados. Eu raramente consumo álcool, mas não é por isso que vou ser tão extremista como a ACP. O valor de 0.5 não é um valor estipulado à toa, existem estudos que definiram esse valor como seguro, em que a maioria dos condutores continua a conseguir conduzir decentemente. Aqui não é questão de ser um país produtor de vinho, mas sim de não entrar em extremismos. Se querem realmente evitar os problemas de alcoolismo nas estradas em primeiro lugar é necessário começar logo com as crianças/jovens e ensinar os malefícios do álcool no organismo. Depois é preciso medidas duras para quem é apanhado. Hoje em dia, quem é apanhado com 1.2 ou mais nem preso vai. Tem de comparecer no tribunal no dia seguinte, é aplicada uma coima que nunca pagam porque convertem em trabalho comunitário, e o tribunal retém a carta durante uns meses. No obstante isso, a maioria continua a conduzir nesse período pois sabe que se for apanhado as consequências são poucas, compensa o risco. Têm de existir sanções mais duras para dissuadir o crime.

    • says:

      Acho que os limites estão aceitáveis como estão. O que está mal são as fracas consequências, tanto para taxa abaixo, como acima de 1.2. Ainda esta semana passaram por mim dois processos de crime por condução com álcool. Sim, é crime a partir de 1.2. E as consequências? Bem, um era advogado e como era gente de bem e tal fica 4 meses sem carta. Além disso, se fizer uma entrega de 300 euros a uma instituição de caridade, já não é condenado a nada. O outro, levou com 3 meses e 300 euros da mesma treta. E é esta a norma. Se não têm dinheiro, fazem trabalho comunitário mas, mais uma vez, não ficam com cadastro. Uma vez um “pobre” que não tinha dinheiro para pagar a multa perguntou se podia mandar um funcionário da empresa fazer o trabalho comunitário por ele. Enfim.
      Conduzir com taxa de álcool para crime deveria sempre dar para ficar 1 ano sem conduzir e pelo menos 1 mês na cadeira e com cadastro. Não há qualquer desculpa.

    • Figueiredo says:

      O Automóvel Clube de Portugal assim como demais entidades seja de que área for e que promovem esta agenda, assim como partidos políticos ou estruturas políticas, não estão preocupados com quem conduz após ingerir bebidas alcoólicas, ou com os acidentes rodoviários que na sua maioria são provocados por abstémios, condutores sóbrios, ou sob o efeito de drogas, conforme os dados e estudos, sendo que parte considerável dos mesmos se deve a má condução, falta de experiência, e desconhecimento do Código da Estrada.

      Quem não estiver em condições por qualquer motivo para conduzir ou fazer outra coisa qualquer, não o faz, chama-se a isto razão e senso-comum, qualquer pessoa adulta normal que nasceu no Século XX tem percepção das coisas, do que é certo e do que é errado, do que pode ou não fazer, dos seus direitos e deveres.

      Este tipo de tomadas de posição como a que vem descrita no artigo é simplesmente controlo total sobre o indivíduo, sobre o Ser-Humano, sem qualquer fundamento, é o liberalismo/maçonaria a querer por o Estado a interferir/manipular a vida e o cidadão, é extinguir aos poucos com falsas e infundadas “boas intenções” as liberdades de escolha, civis, e de opinião, é o Estado «nanny» (como dizem os Ingleses) e que os liberais/maçonaria tanto gostam e querem impor.

      A propósito, sabe quem é que esteve por detrás da chamada «Lei Seca» nos EUA? Os liberais/maçonaria, seitas religiosas, e demais organizações criminosas, que promoveram essa lei para depois entregar o comércio de bebidas alcoólicas e a contrafacção das mesmas ao mercado-negro e à máfia.

    • Manuel da Rocha says:

      O limite de 0,75% é dado como o máximo (pois demora 4 horas, a ser absorvido, pelo fígado) para qualquer pessoa (até os que refere de 1,2 e que ninguém nota estarem bêbados).
      O problema é que ao saírem do carro, conseguem tropeçar nas próprias pernas. Já viu onde estão os pedais e como se usam?
      Além de que, acima de 0,5% já existe falhas na visão e distorções (os chamados fantasmas sombras). Se quiser tentar perceber, vá no lugar do pendura, leve uns óculos escuros sem protecção UV (encontra em qualquer loja do chinês a 3% do preço dos vendidos nos oculistas e com a mesma capacidade. muitas vezes da mesma marca). Já noite, coloque os óculos. e vá tentando analisar as estradas. Vai notar que, demasiadas, vezes o condutor ia a 100kmh e você jura que nunca passou dos 20kmh.

  10. Luís Costa says:

    Só sabemos copiar os outros é isso? Ao lado em Espanha falaram nisso, estes burros da ACP também querem é?

  11. senhorL says:

    Leve é a pena de conduzir a falar ao telemóvel e o perigo é bastante maior do que conduzir levemente alcoolizado

  12. Carlos Castanheira says:

    Siga, taxa zero

  13. PJA says:

    Concordo com a proposta do ACP. No texto afirma-se “De acordo com dados do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, 75% dos condutores autopsiados apresentavam uma taxa de álcool no sangue superior a 1,2 g/l”, se isto não preocupa as pessoas que tomam decisões.

    • Aves says:

      Não foi o ACP, foi o presidente do ACP numa entrevista ao “Público” (13/09/20249. De acordo com o que escreveu o “Público” não são 75%, são 28%:
      – 37% dos autopsiados tinham taxas de álcool superiores a 0,5 gramas por litro
      – destes, 75% – ou seja 28% dos autopsiados – tinham 1,2 g/l ou mais

      • PJA says:

        Quer você dizer que o post está errado? Nem vou verificar quem tem razão, no entanto, mesmo os valores que apresenta são elevados. Um já era muito, percebeu. Tolerância zero para quem bebe e conduz.

        • Yamahia says:

          Será que os 63% que não beberam álcool se tinham salvo caso tivessem bebido?

        • Aves says:

          Prevenção Rodoviária Portuguesa, Relatório “Condução sob o efeito do álcool” (2021), p. 24:
          No total, das 6527 vítimas mortais de acidentes rodoviários autopsiadas,
          – 63% não tinham álcool no sangue (TAS = 0,0 g/L)
          – 37% tinham álcool no sangue (TAS > 0,0 g/L)
          Tolerância zero para os acidentes mortais, quer bebam, quer não bebam. Mas note-se que cerca de 2 em cada 3 mortos em acidentes rodoviários não tinha álcool no sangue.

          • PJA says:

            Você é defensor dos condutores que bebem e conduzem. Eu não sou. Podia ir buscar explicações fisiológicas porque o álcool afeta a condução, mas tenho mais que fazer. Só lhe digo tenha cuidado consigo e com os outros.

  14. Grunho says:

    O lobby automóvel no seu pior. Algum dia eles vão ganhar vergonha?

  15. says:

    Tantas virgens ofendidas com cintas de ligas por baixo dos aventais….

    • says:

      Quantos condutores em contramão foram apanhados com álcool? Será que quem permite que gente sem capacidade tenha carta de condução não deveria ficar sem conduzir ? Sejam coerentes !

  16. Marcos says:

    O limite está ajustado, o que está desajustado é o comportamento da pessoa, se bebi mais que o que devia não conduzo…..já as penalizações podem mexer porque se forem pesadas vai levar a que o indivíduo não tenha tendência ao comportamento ou a haver alguém responsável por levar o veículo……

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