ARS POETICA 2U releva do conceito de que a alquimia das palavras é parte essencial da vida, sendo esta considerada como arte total.
Por isso se revê no projecto ARS INTEGRATA e é parte integrante do mesmo, procurando estar em sintonia com todos os que partilham do nosso modo aberto de conceber e fruir a arte.
Por isso é também 2U (leia-se, "to you", i.e. a arte da poesia para si).
Colabore com poemas, críticas, etc.
E-mail: arspoetica2u@gmail.com
Somos fiéis ao lema "Trás outro amigo também".

Convidamo-lo ainda a visualizar e a ouvir (basta clicar com o rato sobre as imagens) alguns dos poemas com música e interpretação por elementos do Ars Integrata Ensemble (vídeos disponíveis no final desta página), assim como a visitar a página do mesmo em http://arsintegrataensemble.blogspot.com/


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POEMARIUM : recipientis poeticus

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domingo, 24 de março de 2013

ARS POETICA (95): Poesia de combate à crise... Ars against crisis




DÍPTICO DE UMA CRISE ANUNCIADA
Com um poslúdio

Badpols' fall (2013) / design by DZ


I – A coincidência


Esta noite tive um pesadelo
sonhei que vivia num país de financeiros gananciosos
com políticos corruptos
que garantiam chorudas reformas para si próprios
e as roubavam aos outros a pretexto de uma crise por eles gerada

O alvo a abater eram os pobres
já fragilizados pela ignorância em que eram mantidos
e a classe média, porque essa demora a entender a realidade
e sobretudo, tende apenas a cair em depressão e a suicidar-se

O alvo a abater eram, repito,
os pobres e a classe média
Não os muito pobres,
porque esses insurgem-se e geram confusão
Podem fazer a revolução.

Esta noite tive um pesadelo
sonhei que vivia num país de financeiros gananciosos
e políticos corruptos...
Mas, como todos sabem,
qualquer semelhança entre o sonho e a realidade é pura coincidência!



II – O Sonho


Esta noite sonhei que vivia
num país sem políticos corruptos
em que estes tinham os mesmos direitos e deveres
de qualquer cidadão
não auferiam mais do que a maioria,
nem se reformavam mais cedo

Esta noite sonhei que vivia
num país de esperança e progresso sustentado
sem muito ricos nem muito pobres
onde a balança da justiça estava equilibrada
e em que a harmonia florescia
favorecendo o bem-estar da maioria

Esta noite sonhei que vivia
num país onde
a todos fosse permitido
ser feliz

Mas, … como já adivinharam foi apenas um sonho!



Poslúdio


Porém, há-de chegar o luminoso momento do despertar...
Pois não há pesadelo que dure sempre
Então, e só então, se cumprirá o vate:
“o  povo é quem mais ordena”!

David Zink
2013-03-21 (no Dia Mundial da Poesia)


Grândola, vila morena (José Afonso)
intérprete: Amália Rodrigues

quarta-feira, 21 de março de 2012

ARS POETICA (88): The Poem of Life (in 9 pages), by David Zink


THE POEM OF LIFE (in 9 pages)*

= O Poema da Vida (em 9 páginas)** =
para o Dia Mundial da Poesia

David Zink
Dia Mundial da Poesia
2012-03-21
* The order of the pages can be changed, except the first and the last ones
**A ordem das páginas pode ser trocada, excepto a primeira e a última
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domingo, 11 de outubro de 2009

ARS POETICA (69): Lovetime, by David Zink

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The labyrinth of love (2009) / David Zink



O TEMPO DO AMOR



-Diz o poeta lírico:


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Eu amarei

-------
Tu amarás!

-------
Ele!... amará…


-------Nós… amaremos (docemente),

-------
Vós!!… amareis!

-------
Eles!!!... amarão…



-Diz o povo (vox populi):


-------
Vai trabalhar malandro!

-------
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje!


David Zink /2009


* De preferência, a interpretação ao vivo deve ser efectuada com a colaboração do público nas duas primeiras estrofes. Nestas, o imperativo deve ser colocado no sujeito, mais do que no verbo. O 1.º tempo deve ser carregado de lirismo (doçura na voz e tom evocativo acentuado por gesto de braço projectado para a frente e em elevação), e é apenas dito pelo declamador, mas os restantes são imperativos com acentuação do pronome e o indicador da mão direita apontando na direcção do público, procurando-se que este conclua a forma verbal (excepto no caso do nós, em que os braços se abrem em gesto de abrangência).
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sábado, 6 de junho de 2009

ARS POETICA (65): CHEWING GUM LOVE - a poem dated of present days

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Chewing gum love (2009) / David Zink



CHEWING GUM LOVE


Chewing gum, Chewing gum*
Mastiga e deita fora
Mastiga e deita fora

Ego centrum, Ego centrum
Vamos numa “rapidinha”, já está!
Ciao bambina, Ciao bambino

Chewing gum, Chewing gum
Mastiga e deita fora
Mastiga e deita fora

Chacun por soi, Chacun por soi
É o liberalismo, pá!
Laissez faire, laissez passer

Chewing gum, Chewing gum
Mastiga e deita fora
Mastiga e deita fora

Chewing gum, Chewing gum
O amor é como os autobuses
Perde-se um, apanha-se outro

Chewing gum, Chewing gum
Mastiga e deita fora
Mastiga e deita fora

Chewing gum, Chewing gum
Sopra, sopra, enche
PUM!!!


David Zink /2009


* De preferência, a interpretação em público deve ser efectuada a 3 vozes: uma para a leitura/declamação; outra para mascar pastilha elástica e fazer “balões” durante a duração da leitura; e a terceira para fazer coro no Refrão, o qual é para ser dito ou cantado em ritmo de swing, pautado com estalidos de dedos dos 3 elementos, precedido da expressão imperativa “Let’s”, com melodia inspirada na canção “Spoonful” do bluesman Willie Dixon - “(Let’s) Chewing gum, (Let’s) Chewing gum
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sábado, 7 de março de 2009

ARS POETICA (59): People are numbers (s. law, no. 1)


1, 2, 3, ... : People are numbers! (s. law no. 1/xxi) / David Zink (2009)



a visual poem + a text poem inspired by world (dis)governments
see more numbers in: http://laborsta.ilo.org/


People are numbers:
1, 2, 3, ...


Numbers have people:
Madaleine, Mary, Joseph

People have martyrizers:
Adolf, George, José

Martyrizers are blind
Can´t see people
only numbers



tradução portuguesa:

As pessoas são números!
1, 2, 3, ...

Números têm pessoas:
Madalena, Maria, José

Pessoas têm algozes:
Adolf, George, José


Os algozes são cegos
Não conseguem ver pessoas
Só números

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

terça-feira, 15 de abril de 2008

quarta-feira, 19 de março de 2008

ARS POETICA (24): Poemas mínimos (II): Rien de rien, c'est tout!


II - O Nada... (poema em poucas palavras)



David Zink / 19 Mar. 2008

domingo, 17 de fevereiro de 2008

ARS POETICA (17): Poemas mínimos (I): Nothing at all...


I - Nada mais que... (poema sem palavras)


David Zink / 17 Fev. 2008


Da Ciência e da Arte / Jorge Castro (poema) & David Zink (música)

Acerca da essencial e discreta diferença / Júlia Lello (poema) & David Zink (música)

Canção de embalar / Jorge Castro (poema) & David Zink (música)

Falas de amor / Jorge Castro (poema) & David Zink (música)