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sábado, 5 de outubro de 2013

Quatro poemas de António LaCarne

|António LaCarne


poema para cálices & pessoas ausentes

não há espaço

nem alienígenas circunspectos

viajantes são nossos segredos nas estantes

performance madrugada de mil dentes

o amor que platina os bosques

regiões de fuga rodopiam meu percurso

& omisso adorar

raízes flagelos distâncias no espaldar do mundo

relíquias de auroras boreais retidas no espaço

pois esta fumaça cercada por vidros cálices vórtices

comemora descalça os ventos daí

os 365 beijos que eu jamais quis

as dolorosas formas do poder floral & dos carmas

exatidão em páginas & eles desenham fatalidades

tão começo tão tarde tão trabalhosa é a noite.