Dinossauros

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Dinossauros
Dinosaurs.jpg
Classificação Científica
Classificação
Dino family tree.jpg
Famílias

Ordem Ornithischia (pélvis de aves)
Subordem: Thyreophora (dinossauros portadores de escudo)

Infraordem: Ankylosauria
* Ankylosauridae
* Nodosauridae
* Scelidosauridae
Infraordem: Stegosauria
* Huayangosauridae
* Stegosauridae

Subordem Cerapoda:

Infraordem: Ceratopsia
* Ceratopsidae (dinossauros com chifres)
* Chaoyangsauridae
* Psittacosauridae
* Neoceratopsia
Infraordem: Ornithopoda (pés de ave)
* Hypsilophodontidae
* Iguanodontidae
* Hadrosauridae (dinossauros bico de pato)
Infraordem: Pachycephalosauria
* Pachycephalosauridae
* Goyocephala [1]
Famílias

Ordem Saurischia (pélvis de lagarto)
Subordem Sauropodomorpha

Infraordem Sauropoda

Subordem Theropoda

Infraordem Prosauropoda

Dinossauros são um grupo diversificado de répteis extintos, mais conhecido por algumas espécies que atingiam tamanhos enormes. Eles incluíam tanto carnívoros (comedores de carne), como os monstruosos Alossauros que atingiam 12 metros, como herbívoros (comedores de plantas), como os Diplodocos, que podem ter excedido 34 metros. O nome "dinossauro" significa lagarto terrível, e foi cunhado em 1842 pelo paleontólogo criacionista Richard Owen a partir das palavras do grego: δεινός, deinos ("terrível") e σαῦρος, sauros ("lagarto").[2]

Os dinossauros são encontrados em abundância no registro fóssil devido ao tamanho e à durabilidade de seus ossos. A maioria dos cientistas criacionistas interpreta a existência de tais fósseis dizendo que os organismos estavam vivos no momento do dilúvio global, que é descrito no livro bíblico de Gênesis. Além disso, uma vez que o texto diz que todos os animais terrestres foram colocadas na arca de Noé, os dinossauros também teriam sido incluídos e, portanto, foram extintos após o dilúvio.

Em contraste com a cosmovisão bíblica, a interpretação naturalista da história da Terra afirma que os dinossauros dominaram a Terra por mais de 100 milhões de anos, e foram extintos há cerca de 65 milhões de anos, cerca de 63 milhões de anos antes dos primeiros seres humanos aparecerem na Terra.

Enquanto os dinossauros são os animais mais populares de todos os tempos e mascotes para o pensamento evolutivo, a discussão sobre eles se centra em seu desaparecimento, não em suas origens. Em contraste com a cosmovisão evolucionista, os dinossauros aparecem no registro fóssil diversificados, complexos e gigantescos, sem nenhum vestígio de qualquer linha ancestral. Como todas as criaturas, eles aparecem sem formas transicionais levando a eles.

Classificação

Tiranosauro caçando um tricerátops

Os dinossauros são um grupo de antigos répteis que tinham um conjunto de características especiais do esqueleto. Os quadris, patas traseiras, e tornozelos eram especializados e permitiam que as patas se movessem diretamente abaixo do corpo, em vez de se estenderem para fora pelo lado do corpo, como nos lagartos modernos. Esse arranjo habilitou os dinossauros a trazerem os seus joelhos e tornozelos diretamente abaixo dos quadris e forneceu os anexos necessários para músculos das pernas muito fortes.

Esqueletos de dinossauros eram bem projetados para apoiar um corpo grande, para andarem eretos (na vertical) e para correr. As patas dianteiras eram adaptadas para agarrar a presa, para apoiar o peso, ou para caminhar e correr. Os crânios dos dinossauros eram projetados para força máxima, peso mínimo, e (em alguns casos) para agarrar, segurar, ou rasgar a presa. Essas características do esqueleto distinguem os dinossauros de outros répteis antigos como o Dimetrodonte, os plesiossauros e os pterossauros. Fósseis de mamíferos, como os mamutes e os "tigres dente de sabre" (por exemplo, o Smilodon), também são muitas vezes incorretamente chamados de dinossauros.[3]

Os dinossauros são divididos em duas ordens, a Saurischia e a Ornithischia, com base em sua estrutura do quadril. A saurischia (do grego, que significa "quadril de lagarto") inclui todos os terópodes (carnívoros bípedes) e saurópodes (herbívoros de pescoço longo). A ornithischia (do grego, que significa "quadril de ave") é a outra ordem de Dinosauria, a maioria dos quais eram quadrúpedes herbívoros.

Ponto de Vista Criacionista

Criacionistas da terra jovem acreditam que a maioria dos estratos de rocha contendo fósseis foi formada durante o dilúvio global bíblico.[4] Segue-se então, logicamente, que animais fossilizados, como os dinossauros, viveram recentemente e conviveram com a humanidade na Terra antes do dilúvio. Presume-se também que os dinossauros, juntamente com todos os outros tipos de animais terrestres, foram levados a bordo da arca de Noé e reintroduzidos após o dilúvio. Se esse discernimento bíblico é verdadeiro, esses animais extraordinários podem ter sido familiares a muitas civilizações humanas e documentados na história e em lendas.

Evidências para apoiar essa visão incluem:

  1. A Bíblia declara especificamente que um casal reprodutor de cada tipo de animal chegou à arca.
  2. O registro fóssil é preenchido com os cadáveres de dinossauros que foram enterrados durante o dilúvio.
  3. A abundante evidência física de existência recente de dinossauros.
Parte do Mosaico do Nilo da Palestrina mostrando humanos caçando dinossauros. Cerca de 100 aC.

Há muitas evidências de que os dinossauros viveram há muito pouco tempo e eram conhecidos pelos primeiros seres humanos. Pinturas e esculturas foram encontradas ilustrando o conhecimento de primeira mão dessas criaturas por várias culturas ao redor do mundo. Foram descobertos ossos de dinossauros que não estão fossilizados, ainda com os tecidos moles, indicando um sepultamento recente.[5]

Contos de dragões podem ser relatos de avistamentos antigos de dinossauros. No entanto, relatos históricos de animais do tamanho de dinossauros estão sendo descartados como mitológicos porque se presume que esses animais foram extintos milhões de anos atrás. Usamos a palavra "Dinossauro" em referência a um grupo de grandes animais semelhantes a répteis previamente identificados como "dragões". Os dinossauros conseguiram sobreviver ao dilúvio global, mas talvez não puderam sobreviver à humanidade.[6]

A The World Book Encyclopedia afirma que: "Os dragões das lendas são estranhamente semelhantes a criaturas reais que viveram no passado. Eles são muito parecidos com os grandes répteis [dinossauros] que habitaram a Terra muito antes de que o homem é suposto ter aparecido na terra. Os dragões eram geralmente maus e destrutivos. Todo país os tinha em sua mitologia."[7]

Referências bíblicas

Há descrições gráficas de animais na Bíblia que podem ser dinossauros. O Beemonte é descrito como um animal terrestre imenso que é considerado por alguns como um Saurópode.[8] O Leviatã, por outro lado, é retratado como um terrível monstro marinho cuspidor de fogo que alguns sugeriram que pode ser um Kronossauro. No entanto, mais recentemente, o SuperCroc (Sarcosuchus) foi apresentado como o candidato mais provável para o Leviatã.[9]

Vivos

Inúmeras pessoas relataram ter visto criaturas do tamanho de dinossauros em regiões não habitadas, como as selvas da República do Congo, na região central da África ocidental. Os criacionistas consideraram a possibilidade de sua existência na atualidade.[10] Porém, em uma reavaliação do assunto, os criacionistas consideram que os dinossauros estão quase certamente extintos.[11]

Também deve ser considerado provável que muitos répteis modernos são parentes distantes de variedades maiores encontradas no registro fóssil. Embora os dinossauros estejam realmente extintos, é certo que, se fossem permitidos viver como antes do dilúvio, os répteis modernos poderiam atingir tamanhos maiores e se assemelhar a seus antepassados ​​encontrados em formas fósseis.

Extinção

Entre os evolucionistas, acredita-se que os dinossauros foram extintos há cerca de 65 milhões de anos, cerca de 63 milhões de anos antes de os primeiros seres humanos terem aparecido na terra. Apesar de haver numerosas teorias sobre a causa da extinção dos dinossauros, a mais prevalecente afirma que o impacto de um meteoro ou asteroide gigante foi responsável, devido às mudanças resultantes causadas no clima. Os cientistas criacionistas, entretanto, rejeitam essa teoria, citando múltiplos problemas.[12]

John Leo afirmou que uma das manchetes mais comuns na ciência é: "Nova Teoria da Extinção dos Dinossauros". Ele afirmou ainda que "Não importa como você pensa que os tediosos répteis gigantes morreram, sempre acontece depois que eles provavelmente extinguiram-se de alguma outra forma." Os criacionistas afirmam que os evolucionistas estão frequentemente aparecendo com novas teorias que estão carregadas de suposições falsas.[13]

Com base no relato da história do livro bíblico de Gênesis, os criacionistas geralmente acreditam que os dinossauros sobreviveram ao dilúvio de Noé e habitaram a terra ao mesmo tempo que a humanidade, por um certo período.[14] Se isso estiver correto, a contribuição dos seres humanos para a extinção dos dinossauros deve ser considerada. Os seres humanos têm um instinto natural para matar qualquer animal que tenha uma imposição de ameaça, e os répteis de qualquer tamanho significativo são tipicamente mortos quando próximos de habitats humanos. Grandes répteis, do tamanho de dinossauros, seriam certamente percebidos como uma ameaça e caçados por humanos que possuíam habilidades de caça.[15]

Evolução

Um Deinonico plumado na exibição do Musel Real de Ontário.

Os evolucionistas creem que as aves são descendentes modernas de antigos répteis.[16][17] Muitos diriam que de fato os dinossauros não foram extintos, mas simplesmente evoluíram para aves. Os cientistas criacionistas questionam essa afirmação dizendo que a teoria carece de qualquer apoio científico concreto.[18][19] A ausência de evidência de base é aparentemente confirmada pela World Book Encyclopedia online, que declara: "Nenhum fóssil de qualquer tal réptil semelhante a ave foi encontrado até o momento." [1]. O cientista criacionista Dr. Jonathan Sarfati escreveu o seguinte a respeito das aves serem descendentes dos dinossauros:

“ A mesma lógica se aplica ao debate dinossauro-ave. É perfeitamente adequado para os criacionistas citar a crítica devastadora de Feduccia contra a ideia de que as aves evoluíram ‘de baixo para cima’ a partir de dinossauros corredores (a teoria cursorial). Mas os defensores da dinossauro-para-ave contra-atacam com argumentos igualmente poderosos contra a teoria ‘descendo das árvores’ (arbórea) de Feduccia. A evidência indica que os críticos estão ambos certos — as aves não evoluíram nem de dinossauros corredores, nem de mini-crocodilos habitantes de árvores. Na verdade, as aves não evoluíram de não-aves de forma alguma!

[2]

”

Até mesmo Ernst Mayr, que alguns proclamam como pai da biologia evolucionista moderna, declarou o seguinte com respeito à origem das penas em 1942: "Deve-se admitir, porém, que é um esforço considerável de credulidade assumir que sistemas precisamente balanceados como certos órgãos dos sentidos (o olho dos vertebrados, ou a pena das aves) poderiam ser aperfeiçoados por mutações aleatórias." [3]

A revista Scientific American faz uma admissão semelhante na sua edição de março de 2003 [4][5]:

“ De todas as coberturas corporais que a natureza projetou, as penas são as mais variadas e as mais misteriosas... A origem das penas é um caso específico da questão muito mais geral da origem de novidades evolutivas -- estruturas que não têm antecedentes claros em animais ancestrais e nenhuma estrutura claramente relacionada a elas (homólogas) em parentes contemporâneos. Apesar de a teoria evolutiva fornecer uma explicação robusta para o surgimento de pequenas variações no tamanho e na forma de criaturas e suas partes constituintes, ela ainda não dá tanta orientação assim para compreender o aparecimento de estruturas inteiramente novas, incluindo dedos, membros, olhos e penas. ”

A maior parte dos cientistas evolucionistas crê que os dinossauros evoluíram a partir de uma população de aspecto semelhante aos dinossauros, que foi rapidamente substituída pelos mais evoluídos “lagartos terríveis”. Porém, a evidência mostra que, assumindo-se uma terra antiga, eles coexistiram por uns 20 milhões de anos. Isso claramente obscurece a escala de tempo evolucionista e é consistente com a geologia do Dilúvio. (Irmis, Nesbit, Padian et al; 2007)

Perguntas Frequentes

  • Os dinossauros poderiam realmente caber na arca de Noé?

A descrição bíblica da arca de Noé declara que ela tinha tamanho suficiente para acomodar mesmo os maiores espécimes de dinossauros (140 metros de comprimento/20 metros de largura/15 metros de altura). Entretanto, é lógico que as variedades mais jovens e menores seriam levadas a bordo da arca para preservar a sua espécie do dilúvio. Pode-se argumentar também que muitos desses "lagartos terríveis" eram simplesmente muito mais velhos que as variedades modernas. Os répteis crescem continuamente enquanto vivem, enquanto os mamíferos e outros vertebrados terrestres param de crescer ao atingir seu período de adolescência.

  • Por que os répteis eram maiores antes do dilúvio?

O mundo antediluviano era bem diferente do mundo de hoje. Considere a longevidade dos seres humanos antes do dilúvio. Os répteis podem igualmente ter vivido muito mais e assim ter atingido tamanhos maiores.

Notícias

Réplica de ovos de dinossauros

Referências

  1. ↑ Ornithischia na Wikispecies
  2. ↑ In: Paul, Gregory S. The Scientific American Book of Dinosaurs: The Best Minds in Paleontology Create a Portrait of the Prehistoric Era (em inglês). New York: Byron Preiss Visual Publications/St. Martins Griffin, 2000. p. 140. ISBN 0-312-31008-0
  3. ↑ Are all fossil animals dinosaurs? pelo U.S. Geological Survey.
  4. ↑ Gish, Duane T. In: Clanin, Gloria. Dinosaurs by Design. Green Forest, AR: Master Books, 1992. p. 9. ISBN 0-89051-165-9
  5. ↑ DinosaurSoftTissue.com Atualizado regularmente para listar todos os trabalhos revisados por pares relevantes.
  6. ↑ Dinosaurs and dragons: stamping on the legends por Russell Grigg. Creation 7(3):18–19. Junho de 1985
  7. ↑ Knox Wilson, “Dragon,” The World Book Encyclopedia, Vol. 5, 1973, p. 265.
  8. ↑ Steel, Allan K.. (2001). "Could Behemoth have been a dinosaur?". Journal of Creation 15 (2): 42–45.
  9. ↑ Booker, Peter. (2005). "A new candidate for Leviathan?". Journal of Creation 19 (2): 14-16.
  10. ↑ Robert Doolan. (1993). "Are dinosaurs alive today?". Creation 15 (4) pp. 12–15.
  11. ↑ Dinosaurs are almost certainly extinct por Robert W. Carter, Gary Bates e Jonathan Sarfati. 22 de fevereiro de 2018. Creation Ministries International
  12. ↑ Did a meteor wipe out the dinosaurs? What about the iridium layer? por Jonathan Sarfati, Ph.D. (2001)
  13. ↑ Dinosaur demise theory, version #451 por Michael Matthews, AiG. 15 de novembro de 2002.
  14. ↑ Dinosaurs pelo Answers in Genesis (Respostas em Gênesis).
  15. ↑ Dinosaurs and dragons: stamping on the legends por Russell Grigg. Creation 14(3):10–14, junho de 1992.
  16. ↑ Shipman, Pat. Taking Wing:Archaeopteryx and the Evolution of Bird Flight (em inglês). New York: A Touchstone Book/Simon & Schuster, 1998. p. 13-14;25-26. ISBN 0-684-84965-8
  17. ↑ Sloan, Christopher. Feathered Dinosaurs (em inglês). Washington, D.C.: National Geographic Society, 2000. p. 4. ISBN 0-7922-7219-6
  18. ↑ Vertebrates: animals with backbones pelo Dr. Gary Parker. Creation: Facts of Life Chapter 3: The fossil evidence
  19. ↑ 100 years of airplanes—but these weren’t the first flying machines! por Andy McIntosh. Creation 26(1):44–48, dezembro de 2003.

Ligações Externas

Criacionistas

Seculares

  • Galeria de Fotos do Dinosaur National Monument
  • Irmis, Nesbit, Padian et al, “A Late Triassic Dinosauromorph Assemblage from New Mexico and the Rise of Dinosaurs,” Science, 20 July 2007: Vol. 317. no. 5836, pp. 358-361, DOI: 10.1126/science.1143325.
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