ORQUÍDEAS * BROMÉLIAS

domingo, 28 de setembro de 2014

249 - Orquídea: Ionopsis Utricularioides


“Habitat natural: espécie epífita que se desenvolve a baixa ou média altitude, estando distribuída por uma vasta área, desde a Florida (EUA), até Brasil e Paraguai, abarcando, países da América do Norte, Central e do Sul”.

“Cultivo: prefere o cultivo em placas de cortiça ou madeira, proporcionando o crescimento livre e arejado das raízes. Aprecia temperaturas médias/altas, elevado teor de umidade, regas e fertilizações regulares ao longo do ano[1]”.

Possui “haste floral de 15 a 30 cm de comprimento e inflorescência na ponta, racimos portando várias flores diminutas (em torno de 1 cm), com pétalas e sépalas cor ligeiramente rosa como que envolvendo o labelo em sua base, cuja cor varia do branco ao lilás escuro com estrias cor vinho (...). Plantada diretamente em galhos finos de pés de romã, laranjeira, cafeeiro ou goiabeira surte bons resultados, pois se adapta com facilidade nessas condições. Ideal cultivá-la em galhos finos amarrados em feixes (...)”.


Classificação: Gênero: Ionopsis H.B.K.; Espécie: Ionopsis utricularioides (Sw.) Lindley;
Tribo: Cymbidieae;
Subtribo: Oncidiinae;
Etimologia: Ionopsis, do grego “íon”, violeta; “opsis”, aparência; provável referência ao colorido das flores;
Epíteto: utricularioides, do latim “utriculu”, odrezinho, pequena vesícula; do grego “(o)eidés”, aspecto ou forma de, semelhante a; em referência ao formato da flor lembrando um odre (antigo saco feito de pele e destinado ao transporte de água, sobre o lombo dos animais)[2]”.

Observação endógena: adquiri esta orquídea (na primeira semana de agosto deste ano), e ela já veio com uma pequena haste floral, composta por pelo menos 12 botões. A espera durou pouco e em algumas semanas (por volta do dia 20 de agosto) eu já pude apreciar as pequenas flores (uma novidade agradável). Todas elas abriram num curto tempo de 1-3 dias e permaneceram  plenas por mais de 2 semanas. A maneira como as flores se projetam, pendidas na ponta da haste (bem com os seus tons), provocam uma visão muito interessante, o que, apesar de pequenas, conseguem enfeitar qualquer orquidário!
 
 
 

sábado, 20 de setembro de 2014

211 - Orquídea: Oncidium Twinkle 'wine red'

Sobre este híbrido de Oncidium não tenho encontrado informações relevantes, principalmente na inernet; o que se sabe é que é originário do cruzamento entre o Oncidium cheirophorum e o Oncidium  ornithorhynchum e é planta de fragrância extremamente agradável.
O Oncidium Twinkle 'wine red' ('vinho tinto') é uma orquídea epífita, que se adaptou muito bem ao cultivo, aqui nas temperaturas altas do Nordeste do Brasil.

Observação endógena: o mesmo foi adquirido em nov. de 2013 e já tratava-se de uma planta bem formada (já contava com pelo menos 7 bulbos adultos), apesar de ser de porte pequeno. Coloquei-a amarrada sobre - pelo menos - dois pedaços de tronco pequenos, com frestas para o interior, envolvidos com sphagnum. Os primeiros sinais de hastes (4) florais foram percebidos a partir do início de abril, deste ano. Mas precisei esperar até fins de julho para ver as pequenas, porém, imponentes flores, abertas. Elas se multiplicaram em mais de 50 pequenas flores, de formatos curiosos (incomuns) e de odor que parecia atrair as moscas; perduraram até meados de agosto.
 
 
 
 
 

sábado, 13 de setembro de 2014

236 - Orquídea: Lc. Gold Digger 'Mandarin'

Sobre esta orquídea híbrida, epífita, há poucas informações na internet (que vem sendo nossa maior fonte de pesquisa).
Mas de acordo com o Orquidário Imperial (do qual adquiri esta orquídea) é “planta que produz flores amarelas em cacho com bastante substância (aparência encerada) que se traduz em durabilidade. Hastes com até 12 flores. Planta de fácil cultivo e crescimento vigoroso[i]”.
 
Observação endógena: realmente ela se mostrou de fácil cultivo, pois foi adquirida em março deste ano e tão logo, em julho, iniciou uma primeira floração, através de 2 belos botões de tonalidades verdes; aos poucos eles foram ganhando um tom amarelado, até a abertura das flores, de um amarelo-ouro incrível, com labelo tingido de vermelho (um charme todo especial). As 2 flores permaneceram abertas até meados de agosto e exalaram perfume agradável e suave, principalmente pela manhã; são flores grandes, de dimensões que se assemelham muito com as da BlC. Waikiki Gold 'lea'.


 
 
 
 


[i] Disponível em: http://www.orquideasecia.com.br/hibridos/lc-gold-digger.html acesso em set. de 2014.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

175 - Orquídea: Catasetum Osculatum moreno


“Planta dendrícola, rizoma quase nulo (...). Pseudobulbos com até 26 cm de comprimento por 3,5 a 4 mm em seu maior diâmetro, agregados, multianelados, fusiformes, eretos verdes. inicialmente lisos, recobertos, com folhas basilares, posteriormente irregulares, sulcados longitudinalmente, recobertos então pelas bainhas foliares remanescentes que com o tempo também se decompõem (...). Inflorescências masculinas emergindo da base dos pseudobulbos, inicialmente ereta, depois arqueando pelo peso das flores, de coloração verde clara podendo apresentar-se mais pigmentada no terço terminal, 4 a 5 aneladas na metade inferior, sendo estas recobertas por brácteas amplexicaules, lanceolada com até 1,0 cm de comprimento e até 13 flores (...)”. 
Etimologia: “do latim osculu: boca pequena, em alusão ao óstio com bordas elevadas e avermelhadas na região central do labelo”.
Tipo: “Brasil, Estado do Mato Grosso, municípios de Alto Taquari e Cacoal - RO, além de Mato Grosso do Sul”.
Floração: “floresce predominantemente de dezembro a março, até julho em alguns casos, 1 a 3 vezes por ano (...)[1]”.

Observação endógena: este catasetum já é um dos mais belos que possuo, em se tratando de sua floração. Quando o adquiri, em junho do ano passado, não dimensionava o tamanho de sua beleza floral e me surpreendi com as suas flores, caprichosamente detalhadas e elegantes, ao passo que aparentemente bizarras. 
 
 
 
 
 

[1] Disponível em: <http://www.orkideas.com.br/especies/catasetum/osculatum.html> Acesso em jun. de 2013.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

2 - Aquisições 2014

No início deste ano - em fevereiro - eu publiquei aqui no Blog a primeira postagem sobre as "Aquisições 2014". Tratava-se de uma modesta lista de 6 orquídeas, das quais, 2 não estavam identificadas. Agora é diferente, a lista aumentou um pouco e todas elas estão identificadas (algumas são mudas bem pequenas e terei que esperar alguns anos para ver suas primeiras flores - ou mesmo nunca as ver), mas isso faz parte do nosso cultivo. Dentre elas, apenas a LC. Gold Digger e a Ionopsis Utricularioides já floriram.
LC. Gold Digger.
Potinara Burana Beauty Burana.
Mormodes.
Masdevallia Floribunda.
BC. Saint Andre.
Ionopsis Utricularioides.
Aspasia Lunata.
LC. Mary Ellen Carter 'Dixie Humminbird'.
Cycnoches Pentadactylon.
Vanilla Bahiana.
BC. Maikai Louise.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

1 - Bicharada no Orquidário

O meu orquidário é quase um micro ecossistema, dada a quantidade de seres vivos que se usam da sua estrutura para se desenvolverem e se alimentarem (ou se defenderem); havendo, ainda, certa cadeia alimentar entre os mais diversos animais (principalmente insetos e pequenas lagartixas).
Pelo fato de estar rodeado por algumas árvores e outras flores e jardim e silvestres, torna-se ainda mais visitado por borboletas, moscas, insetos diversos, grilos, abelhas, lagartas e os pequenos lagartos ("catengas" e "calangos-cegos") que vão se deliciar com alguns insetos.
As moscas  adoraram (talvez o odor) das flores do Oncidium twinkle 'wine red'.
A lagarta se "metamorfoseou" na estrutura do orquidário.
  
Essa abelha ficou por muito tempo tentando se confundir com o verde das folhas da Rodriguezia bracteata. Ela também adorou o cheiro das flores dos diversos Catasetums.
 
A pequena libélula imperou, por minutos, no ápice d'um bulbo de Dimerandra emerginata.
Essa pequena borboleta repousava num arame, da estrutura do orquidário.
O pequeno e frágil mosquito descansava numa pétala da Phalaenopsis pintalgado.
Já essa lagarta repousou numa folha de Phalaenopsis alba.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

179 - Orquídea: Xylobium Foveatum



“Xylobium é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas. O gênero Xylobium foi proposto por John Lindley em 1825 (...). O nome vem do grego xylon, madeira ou mata, e bios, vida, indicando que essas plantas vivem nas matas ou sobre madeira. Este gênero agrupa cerca de 30 espécies de crescimento cespitoso; epífitas, ou terrestres e humícolas, ocasionalmente rupícolas, de porte e aspecto variáveis, distribuídas em ampla região, que vai do México ao sul do Brasil (...)”.
“Apresentam pseudobulbos robustos em regra alongados ou fusiformes, de seção redonda ou elipsóides separados por curtíssimo rizoma, em regra portando 1 ou 2 folhas grandes, com nervuras salientes pelo verso, atenuadas para a base (...). A inflorescência é racemosa, relativamente curta, horizontal ou semi ereta, raramente pendente (...). Pode ter poucas ou muitas flores alvacentas, avermelhadas ou pintalgadas, de muito pequenas a médias. As flores apresentam sépalas parecidas entre si, porém a dorsal algo mais estreita, as laterais concrescidas na base, formando pequeno mento com o pé da coluna. Pétalas similares às sépalas porém um pouco menores. Labelo articulado com o pé da coluna, trilobado, com lobos laterais erguidos, e mediano carnoso e caloso em sentido longitudinal. Coluna ereta, mais grossa na base, com pé proeminente e antera apical, com 2 pares de polínias cerosas[i]”. 
A continuação do nome: foveatum (significa) com cova


[i] Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Xylobium> Acesso em jun. de 2013.
Encontrada em “Jamaica, México, Belize, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e no Brasil, é orquídea epífita de tamanho médio; em altitudes de até 100-1.800 m. (...); gosta de sombra densa”.
Sinônimos:“Maxillaria concava Lindley 1844; Maxillaria foveata Lindley 1839; Maxillaria stachyobiorum Rchb.f 1852; Xylobium concavum (Lindl.) Hemsl. 1884; Xylobium ecuadorense Rolfe 1913; Xylobium filomenoi Schlechter 1921; Xylobium stachyobiorum Hemsl. 1883[i]”.

Observação endógena: o que dizer desta orquídea? Uma maravilhosa surpresa! Ver sua florada de pertinho foi uma sensação incrível, por causa da beleza das flores e da maneira como elas se formam, se abrem e perfumam o ambiente "calmamente"! Eu a adquiri em junho do ano passado, através de uma permuta com uma orquidófila de Rondônia. E pouco mais de 1 ano depois, em julho deste ano, ela iniciou esta floração incrível: 12 flores de perfume inédito, para meu olfato; elas duraram pouco mais de 7 dias, mas de muito proveito, pois também, proporcionou fazer fotos muito boas (acredito).
 
 
 

[i] Disponível em: <http://www.orchidspecies.com/xylofoveatum.htm> Acesso em jun. de 2013.

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