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Uma das áreas mais deficitárias na gestão do Palácio do Regedor tem sido a área do turismo, como já repetidas vezes aqui apontou este Velho Conselheiro.
Com a inauguração do MACE, o Regedor aponta-o como um dos pilares do Turismo Cultural. Ora, na óptica deste Velho Conselheiro, esta aposta pode não atingir o seu objectivo. Porquê? Porque, Turismo Cultural, presupõe que o turista pernoite no local e usufrua de vários produtos turistícos, sendo que a aposta do Regedor é ligar os visitantes do MACE ao MEIAC, ou vice-versa. Obviamente é um caminho lógico mas quem sairá benefeciado será Badajoz pois a sua atractividade diversificada pode penalisar esta aposta. Há que agregar oferta qualitativa em Elvas, de modo a cativar a sua estadia e o uso de serviços na Cidade.
Com a Rede de Museus de Elvas a meio concretizar, é tempo de avançar com aquilo que o Zé de Mello chama de "ELVAS PASS". Este "Elvas Pass" poderá ser uma das ferramentas turísticas e culturais para cativar a permanência de visitantes em Elvas tornando-os efectivamente turistas e não visitantes ocasionais e de curta permanência no Concelho. Este seria um bilhete único, a co-existir com as bilhetes habituais de entrada nos Museus, mas que permitiria por um preço reduzido a entrada em todos os espaços museológicos da Cidade.
Quanto um visitante se dirige à bilheteira do MACE, por exemplo, para adquirir a sua entrada, seria-lhe proposto a aquisição do "Elvas Pass" para com ele, por um preço mais reduzido, poder visitar ainda o Museu do Forte de Santa Luzia, o Museu do Cabido da Sé (quando este reabra!) e o Museu de Fotografia. Desta forma promovem-se os outros Museus da Cidade, criando uma verdadeira rede museológica local, alarga-se o período de permanencia de visitantes de forma a que o comércio, restauração e hotelaria possam, verdadeiramente, ter ganhos financeiros.
No futuro, e com a abertura dos restantes espaços (Museu de Arquelogia, Museu (Nacional???) Militar e Museu Rural), bem como do Centro Interpretativo das Fortificações de Elvas a instalar na Torre "Fernandina", e a sua incorporação no "ElvasPass" oferecer um produto cultural diversificado e de qualidade uno e que dinamize a economia local.
Fica a ideia e o repto para a sua rapida execução!