A distância falha em aproximar. O corpo pede o que, do outro lado, se teima em entender como recusa.Deambula-se, perdidos, num espaço que o tempo teima em afastar. Vive-se o que por baixo da pele continua a agitar. Poderia ser saudade. O espaço oprimido, pelo desejo, impede que a saudade venha. O desejo é de todos os dias. Vive-se o que ontem foi intenso e hoje intensamente se recorda e quer mais. Como se pode recusar o que tanto se deseja? Uma hesitação, um silêncio, a palavra errada e o que dentro ferve e tem que ser reprimido é mal entendido. Criam-se distâncias e o tempo serve de desculpa.
Wednesday, October 17, 2007
Wednesday, October 10, 2007
A Natureza, que se pretende perfeita, comete erros na manutenção de organismos vivos. Vivos que já pouco dão para a vida. Ao dar-se conta, do tremendo erro que é manter vivos certos seres, porque não acaba com eles?Pela persistência no erro ou pela ausência de plano?