quinta-feira, setembro 07, 2006

As tetas da CML

Por tudo o que se tem vindo a passar na Câmara Municipal de Lisboa durante o reinado do actual Presidente Carmona Rodrigues, proponho que lhe seja erigida uma estátua no Largo do Município. Aqui fica a minha ideia sobre qual deveria ser o seu aspecto.
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Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

Começou o ataque ao Irão

Na base das Lajes, nos Açores, aumentou o movimento de caças-bombardeiros e de aviões de abastecimento em voo. Como aconteceu nas duas Guerras do Golfo, isto indica que o ataque ao Irão já foi decidido e que os EUA estão a colocar em posição os seus efectivos. Vai começar uma nova guerra, com os mortos e a destruição a que já vamos estando habituados. As consequências é que podem ser bem mais graves. Já nem falo do problema que isso pode causar no Médio Oriente, é que desta vez os bombardeamentos vão atingir instalações nucleares.
Quais poderão ser os efeitos da radioactividade que se vai escapar para a atmosfera? Que extensão e que países, que nada têm a ver com isto, serão atingidos?
Que holocausto pode isto provocar?
Se há por ai alguém que o saiba, faça-nos um favor a todos, e grite bem alto para todos ouvirem. É que imagino não serão noticias nada agradáveis.
Também gostava de saber a opinião do governo Português sobre o assunto, agora que já se sabe que estão decididos a faze-lo e não depois de feito.
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Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

Ainda de férias

Para aqueles que pensavam que me tinham acabado as férias, aqui fica a informação que ainda me resta mais uma semana. Como falta tão pouco tempo tenho de o aproveitar. Mantenho-me por isso em serviços mínimos durante mais uns dias bem como o formato de desafios. Aqui colocarei imagens e fico à espera das vossas ideias sobre elas nos comentários. Fiquem bem.

O Cavaco e a Sócretina - Sem legendas

Porque hoje é 5ª Feira em Belem

segunda-feira, setembro 04, 2006

Existem bruxas na minha rua

Hoje estive feliz porque a minha filha fez 10 anos. E não houve bruxa da minha rua que me tolhesse essa felicidade. Ela foi sozinha buscar à rua o pequeno-almoço e assim que entrou o portão de casa, uma bruxa surgiu do nada e interpelou-me: “a sua menina já anda catequese? Que idade tem a menina? Não quer que ela…” Ah, inspiração que me deu resposta tão pronta para varrer dali aquela broaca tão depressa. É que eu ia jurar que a mulher estava no café a conspirar da vida alheia quando a viu entrar sozinha, fermosa e não segura nos seus 10 anos novinhos em folha, e pensou logo que ali estava uma presa para encaminhar para a igreja. Dizia-me a mulher: “ai, é que a gente não é só lá andarmos, o senhor padre diz que também temos responsabilidade e que devemos falar com as pessoas e…”. Desta vez poupei-a porque estava com pressa de ir ver como os dez anos ficavam à minha teenager… mas para a próxima já sei o que vou dizer-lhe: que a religião cá em casa é uma coisa muito complicada, que o meu marido, com quem não sou casada mas a quem assim chamo para algumas pessoas perceberem mais depressa, digo-lhe que ele é, sei lá, islamista; que eu própria tenho tendências taoistas (e aproveito para lhe explicar logo ali que não é o mesmo que ser maoista, mando-lhe uma grande seca); que o meu filho, apesar de ser o mais novo, nasceu já com um ateísmo latente, quase lactante, e que ainda não detectei nenhum sinal de que a minha filha possa alguma vez vir a querer ser crista, mas se isso alguma vez vier a acontecer, seremos nós a encaminhá-la à igreja mais próxima, ou seja, de que aqui não leva ninguém para catequeses coisa nenhuma e adeus, passe muito bem, vá bater a outra freguesia. E o pior é que esta não é a única bruxa da minha rua. Uff!
Parabéns minha querida, pelos teus dez anos. Ver-te crescer é a religião que eu professo!

O Marques Mendes anda no engate

Chego a ter pena da incómoda posição em que sobrevive Marques Mendes e das patéticas posições que tem tomado. Não vou aqui recordar todas as tristes figuras que tem representado durante este tempo de oposição, bastam as novas para isso. Acossado pela direita, que teima em se afirmar como “direita”, empurrando-o para o centro, lugar já ocupado por Sócrates, está cada vez com menos espaço de manobra. Não pode apoiar as medidas do governo por ser oposição, mas também não pode aceitar discutir o seu lugar na direita portuguesa, correndo o risco de perder definitivamente para o PS o eleitorado do centro. Que parece sair então de tão iluminado espírito: todas as medidas tomadas por um governo e cuja acção ultrapassem o tempo de uma legislatura deveriam ter o acordo do PS e do PSD. Isto é quase propor a criação de um novo partido, que por sair sempre vencedor das eleições, a escolha do primeiro-ministro seria feita, numas primárias, pelos militantes. Umas vezes poderia ser alguém da sensibilidade PSD, outras do PS. Como defendem as mesmas ideias e as mesmas soluções para o país até parece uma ideia sensata. Claro que, para já não colocar o problema de a Constituição não exigir tais consensos, seria um pouco voltar ao passado negro, em que a Assembleia Nacional, falava em uníssono. Nesta, ainda poderiam ficar uns tantos esquerdelhos por um lado e uma direita pró-fascisante por outro, para dar um ar mais democrático à coisa, mas na prática tudo estaria decidido mesmo antes de o estar. Um casamento perfeito, não sei é se o Sócrates vai gostar da noiva.
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Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

As receitas da avozinha

Pois é, o animal político, mãe da democracia como a conhecemos hoje em Portugal, com a sua corrupção, a sua alternância PS/PSD e sem qualquer resto de processo revolucionário, voltou. Claro que não foi Mário Soares, quem cozinhou tudo isto até às suas ultimas consequências, aí tivemos um Cavaco bem mais activo, mas quem colocou o socialismo na gaveta pela primeira vez foi ele. Ao fim de seis meses, ai está ele a dar uma entrevista, a marcar alguns pontos e a derrapar noutros. Mostrou a coragem de alguém que nada tem a ganhar ou a perder, que continua a gostar de viver e de intervir. A diferença entre ele e aquela coisa que actualmente reina em Belém é gritante. Não lhe perdoo no que transformou o 25 de Abril nem ter aberto as portas ao FMI em Portugal, nem as alianças com o Carlucci, mas, velho ou não, está menos caquéctico que a múmia do Sr. Silva. Um triste dia, aquele 22 de Fevereiro.
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Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

domingo, setembro 03, 2006

Os Piratas de Óeiras

A pirataria continua a rondar o Concelho do Isaltino de Morais. Em Algés, e não sei se por outras zonas do concelho de Oeiras, grande será a surpresa dos cidadãos ao regressar de férias. Vão descobrir que, as poucas ruas em que o estacionamento ainda não era paga, acabaram. Foi tanta a ganância que, até sobre os passeios e em locais de estacionamento proibido, foram marcados lugares pagos. Embora alguns destes casos já tenham sido resolvidos, pela revolta da população, outros casos ridículos continuam a subsistir. Não sou realmente apologista desta politica que nada mais pretende que andar a sacar as moedinhas dos bolsos dos moradores. São taxas e mais taxas a fazer lembrar o Sheriff Nottingham. Quem sabe não surge um dia destes um qualquer Robin Hood para lhes acabra com o negócio.
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Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

sábado, setembro 02, 2006

A caminho do Libano

Depois de ver o Cavaco e essa gente normalmente conhecida como "Comentadores" considerearem como "absolutamente natural" Portugal enviar tropas para o Libano fica só a dúvida do porquê. Afinal, que tem de natural um país enviar tropas para outro?
PS:Imagem já publicada anteriormente nos The Braganzzzzza Mothers
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Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

A CRISÓFILIA do Durão Barroso

Durão Barroso, o nosso “Cara de Cherne”, lá aceitou sair do seu conforto Bruxeliano para vir a Portugal fazer um favor ao seu antigo número dois, Marques Mendes, e discursar na patética “Universidade de verão”, escolhida como “rentré” politica do PSD para a nova temporada. Para quem abandonou o país em busca de fama e dinheiro, deixando-nos nas mãos de um Santana Lopes, é necessária alguma coragem para aparecer por cá. Apareceu a defender a já defunta Constituição e a necessidade de Portugal, não cair na “posição careta” de não aceitar colocar-se nas mãos de uma competente Comissão Europeia, por si liderada (Se Deus existe que nos livre de tal sorte). Mas, o mais ridículo, foi ver o inventor da crise vir falar agora de “Crisófilia”. Pelas suas palavras, uma ideia ou paranóia de que existe uma crise. Falou mesmo da existência de comentadores que só se dedicam a e esta nova “ciência” politica. Mas não, afinal agora parece que a crise nunca existiu.
Há muito que afirmo que a ideia de crise que nos têm andado a vender é falsa. Não existe realmente crise nenhuma, mas sim uma ideia criada para nos fazer aceitar os sacrifícios e a perda de direitos e liberdades em seu nome. Basta olhar para os resultados dos grandes grupos económicos, com aumentos de lucros na ordem dos trinta e quarenta por cento, mas a continuarem a despedir e a dar aumentos de miséria para se perceber que a realidade não bate com a conversa fiada que ouvimos. Incrível é ser o seu “vendedor” em Portugal a vir agora defender a sua inexistência. Afinal ele não tem cara de cherne, tem é cara de pau.
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Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17

sexta-feira, setembro 01, 2006

SÁBADO em Mafra

Grigory Sokolov
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Grigory Sokolov, um dos mais extraordinários pianistas vivos, devido à sua técnica transcendente e forte personalidade, apresenta-se no Palácio Nacional de Mafra para um recital, no dia 2 de Setembro.
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Conhecedor de todos os segredos do instrumento, consegue miraculosamente conciliar uma forte e original personalidade com um profundo respeito por compositores, obras e estilos.
PUBLICO.PT
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Grigory Sokolov -Piano

Nos cerca de quarenta anos que se seguiram à conquista do 1º Prémio no Concurso Internacional Tchaikovsky de Moscovo, por Grigory Sokolov, aos 16 anos de idade, o mundo foi deslumbrado com o que um crítico americano intitulou como "um pianismo, um saber musical e uma arte que pensávamos ter desaparecido para sempre". Figura proeminente da cena musical russa desde a sua juventude, Sokolov ganhou um estatuto quase mítico entre os amantes da música e do piano em particular.
Grigory Sokolov é hoje considerado por muitos como o maior pianista vivo. Desde a sua primeira grande noite em Leninegrado, aos 12 anos de idade, que Sokolov não parou de surpreender o público com o enorme fôlego do seu repertório e com a sua grande força musical. Usando pouco pedal e um superior trabalho de dedos, consegue produzir num concerto uma imensa variedade de sons. Possui uma ilimitada paleta de cores, uma imaginação espontânea e um controle mágico da linha melódica. As suas interpretações são poéticas e idiossincráticas e a sua liberdade rítmica e elasticidade do fraseado são talvez únicas entre os pianistas de hoje.
Os conhecedores da sua arte são particularmente atraídos pela naturalidade da sua postura interpretativa, que faz parte do seu credo artístico. A sua forma de tocar não revela a influência dos mestres do passado, o seu estilo e abordagem são inteiramente individuais e únicos. Qualquer peça que Grigory Sokolov toque, seja uma Pavana de William Byrd, uma Tocata de Bach, uma Mazurka de Chopin, ou um Prelúdio de Ravel, soa como surpreendentemente nova. Até uma muito tocada Sonata de Beethoven pode ser redescoberta como uma peça nova. Mas toda esta magia tem certamente as suas raízes. Sokolov sabe mais sobre um Steinway do que muitos técnicos e antes de se sentar à frente de um instrumento estranho, primeiro «desmonta-o nas suas peças». Estuda diariamente muitas horas e mesmo no dia de um concerto pratica no palco durante horas, para «chegar a conhecer o piano». Não é assim surpreendente que prefira gravar os seus CDs ao vivo, uma vez que gosta de capturar os momentos sagrados do verdadeiro concerto, evitando a atmosfera estéril de um estúdio.
Convidado regular das mais prestigiadas salas de concertos e festivais europeus e americanos, actuou em Londres, Paris, Viena, Berlim, Madrid, Lisboa, Salzburgo, Munique, Roma e Nova Iorque. Colaborou com muitos dos mais proeminentes maestros internacionais, incluindo
Myung-Whun Chung, Neeme Järvi, Herbert Blomstedt, Valery Gergiev, Sakari Oramo, Trevor Pinnock, Andrew Litton, Vassilly Sinajskij, Jukka-Pekka Saraste, Alexander Lazarev, John Storgards, Moshe Atzmon, Walter Weller e Evgeny Svetlanov, à frente de muitas das grandes orquestras mundiais, incluindo a Filarmónica de Nova Iorque, a Sinfónica de Montreal, a Filarmónica de Munique, a Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, a Philharmonia Orchestra, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão e a Sinfónica de Detroit.
Grigory Sokolov realizou várias gravações ao vivo para as editoras Melodya e Opus 111. Estas incluem obras de J. S. Bach, Beethoven, Brahms, Chopin, Rachmaninov, Prokofiev, Schubert, Schumann, Scriabine e Tchaikovsky. Mais recentemente, gravou em DVD (com realização de Bruno Monsaingeon) um grande recital realizado em Paris, em 2002.

( Serviço de Música da Gulbenkian)
Jorge Matos

HISTÓRIA, CIÊNCIA, CULINÁRIA E MITO - AL PROFUMO DI TARTUFO

TARTUFO NA NATUREZA
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Un fungo, misteriosamente sotterraneo, molto prelibato, sempre presente nelle regali "portate culinarie" degli antichi Condottieri romani e nelle più recenti portate dei regnanti e pseudo-regnanti moderni. (por aí na net)
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Tartufo - Nome italiano da trufa, que é um fungo subterrâneo, de origem parasitária, encontrado em bosques de carvalho durante o Outono. Ficam a 30 cm da superfície do solo, junto às raízes das árvores de carvalho. Na sua busca, é utilizada a ajuda do faro de cães e porcos. Tem vida curta e ainda não foi descoberta uma forma de cultivo.

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TARTUFO NA CULINÁRIA
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Quer na micologia do terreno, quer no adorno exuberante para encher o olho, as extrapolações são possíveis.

Castigat ridendo mores

Projectivo. Sem mais!
Jorge Matos

quinta-feira, agosto 31, 2006

TARTUFO

O entendimento político Cavaco-Sócrates, que o KAOS regularmente caricatura, reaviva a actualidade do Tartufo de Molière.

Na visita ao palácio, Sócrates, em representação privada, com devoção subserviente, pensa que é Molière a enganar o rei, apresentando uma versão provavelmente incompleta da “ópera” (“Noblesse oblige” – leia-se o PS).
Contudo, a prática política de Sócrates demonstra que não encarna o tacticismo de Molère, mas sim o próprio Tartufo. Ostenta uma devoção por “fatto cosi”, mas a sua acção exprime hipocrisia e vulgaridade. É um arrivista que usa a hipocrisia como instrumento. Gosta de fazer o papel de educador de consciências, misturando a desmedida ambição com medidas de comédia de impostor. Adorna a ambição com uma falsa devoção.
Mas tal como Tartufo, Sócrates não é propriamente hipócrita. Simula devoção e hipocrisia. Não é sincero, nem mesmo enquanto hipócrita, é apenas a sua máscara.

Nesta máscara, que passa pelo entendimento com Cavaco, sustenta práticas corruptas, clientelas sem fim, políticos desonestos e a impunidade do vale-tudo que depaupera o país.
E como dantes, tudo em nome de Deus!

P.S. – A múmia, é apenas múmia !
Jorge Matos

Desafio

Como estou de férias resolvi que quem tem de trabalhar são vocês. Vou publicar uma série de imagens sem qualquer texto a acompanhá-las. Fica à vossa responsabilidade e imaginação o trabalho de o fazerem. Depois, é só partilhá-lo connosco nos comentários. Este é o desafio que lhes proponho. Fiquem bem.

6º Desafio - Porque hoje é 5ª feira

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