3 de fevereiro de 2012

e o seu blog, como nasceu?

Esse é o selinho, OK?

Interrompo o meu recesso nas blogagens (cara de pau, hein?) para convidar todas para a blogagem coletiva que o Mamatraca está organizando: Relato de parto do blog. Como assim? A ideia é contar um pouquinho de onde surgiu a vontade de escrever, de compartilhar e de trocar com outras mães. Por que você tem o seu blog. Quais são os benefícios de ter um blog. O que é legal, o que não é. Enfim, escrever um pouquinho sobre o seu cantinho. A blogagem será na próxima quarta-feira, 08/02. Depois que postar, não esquece de mandar o link pra contato@mamatraca.com.br para ficar relacionado no site!

E a outra notícia é que hoje a tarde, a partir das 14hs, estaremos no programa Mulheres, da TV Gazeta, falando sobre o Mamatraca e sobre mães na internet! Nos assiste, vai?

11 de janeiro de 2012

férias com crianças...

descobri que é possível!

leia lá: http://www.mamatraca.com.br/?id=113&de-se-ferias

22 de novembro de 2011

Extra! Extra!

Hoje os meninos estão na capa do jornal Folha de São Paulo!


Para a matéria completa, clique aqui!

8 de novembro de 2011

e pra complicar tudo, porque acabei o post anterior dizendo que ia falar de novos assuntos, hoje vai ser mais do mesmo. porque é uma máxima da maternidade dizer que tudo passa, mas quer saber? algumas coisas simplesmente não passam. como a dúvida em relação ao trabalho, o se questionar constante se se está fazendo a coisa certo. seria tão bom se eu tivesse tomado a decisão de voltar a trabalhar e lidasse bem com ela cem porcento do meu tempo!

porque, sorry, não é assim que tudo isso se passa comigo. muitas vezes fico em dúvida sobre minha decisão de trabalhar full time. a vontade que eu tenho é largar tudo e me dedicar ao Mamatraca. aliás, já viram que hoje estou falando de pequenas atitudes sustentáveis? e já perceberam como sou difusa? pois enfim, a decisão de trabalhar é um ponto que tenho me questionado bastante. tenho vontade de ficar mais com os meninos, acho que eles sentem minha falta e me coloquei num limbo organizacional danado de ruim.

sabe o morninho? que não tá quente nem tá frio? é lá que eu estou. e por responsabilidade puramente minha. aparecem novas oportunidades, desafios, projetos. e o que eu faço? deixo quieto, outra pessoa assume, faço que não é comigo, a possibilidade passa. e eu me desconheço desse jeito. a caroline que nada era problema simplesmente não existe mais. colega quer que eu escreva um capítulo no seu novo livro, ai que preguiça, aparece um curso super legal, ai que cansaço, e a oportunidade de um novo negócio, ai deixa pra lá.

e pra quem acha que a dúvida é voltar ou não a trabalhar, hahahaha. a brincadeira está só começando.

7 de novembro de 2011

vinhos, viagens e dois menininhos


Então que parei para pensar no porque de ter abandonado o blog. O porque de não ter assunto. O porque de não ter vontade. O porque de estar achando que não era mais para mim, como uma calça que ficou pequena e a barra está na metade das canelas.

E me dei conta que os temas sobre os quais vinha escrevendo não me interessam mais, dataram. A parte "dois bebês" simplesmemte não existe. Embora uma criança seja considerada bebê oficialmente até os 03 anos, por considerar a extrema dependência que apresenta, "bebê" não é a melhor definição para descrever meus meninos. Eles correm, escalam, falam, , dão beijo, abraços, tapas e mordidas. Fazem birra. E cantam "tatabéns ta mamãe".

Uns fofos. Soltam pérolas. No meio de uma troca de fraldas, não me contive e falei: Lelo, que cocô mais fedorento! O que tu comeu? E o que ele, do alto dos seus 1 ano e 8 meses, me respondeu? Papá! Rafael fala Saúde quando alguém espirra. E ontem reconheceu o Parque do Ibirapuera e, antes de estacionarmos, disse Chegamos! Simples assim.

Eles cresceram, eu mudei. Em breve novos assuntos e velhos assuntos com novas roupagens. E vamos em frente!

5 de novembro de 2011

outro dado que comprova que os filhos não são mais bebezinhos?

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a adega volta a ter espaços vazios.

27 de outubro de 2011

quando a gente percebe que os filhos não são mais bebês?

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quando a gente vai no supermercado e além do tradicional leite-fralda-lenço, compra pêra para um e palmito para o outro.
sim, minha gente, eles já têm preferências!

26 de outubro de 2011

das dificuldades de se criar gêmeos


Percebo que um dos principais desafios em criar gêmeos é promover a individuação deles (não os ver como um kit, mas como pessoas com características diferentes) ao mesmo tempo em que é necessário dividir o tempo, a atenção e a disposição entre os dois. Costumo brincar com os dois juntos, ora ajudar um ora outro nas refeições e fazer revezamento também na hora de colocá-los para dormir. Entretanto, um dos meninos, que sempre foi mais agarrado comigo, só aceita a minha presença nos últimos dias. Não quer pai, babá, só essa que vos escreve. É complicado atender somente um filho e delgar o outro na maioria das vezes, não acho certo. Até ontem mesmo contra a vontade dele estava me dividindo. Mas... e se ele estiver realmente precisando mais de mim neste momento e o outro não? Se for uma característica da sua personalidade? Qual o limite entre respeitar as diferenças e dividir bem o tempo? Difícil, não? 


24 de outubro de 2011

eu, hein?


Uma das coisas mais impressionates que a maternidade traz é o vínculo com os filhos. Não só o amor e a doação, mas a capacidade que temos de compreender o que aquelas criaturas que não falam sentem. Nunca tive dificuldade de compreender se meus filhos tinham sono, fome ou dor, e na madrugada é comum que eu acorde instantes antes deles me chamarem. Mas essa noite aconteceu uma coisa realmente impressionante: Leonardo estava dormindo na minha cama, e no meio da madrugada tive um pesadelo. Acordei sobressaltada e ele acordou assustado e chorando forte. Será que tivemos o mesmo sonho? Esse tipo de situação já aconteceu com você?

19 de outubro de 2011

viagens de avião - e o que aprendi com elas


Minha relação com aviões sempre foi confusa: amo viajar mas desde pequena não gosto de voar. Muitas vezes fico nervosa, suo frio e tenho pânico de turbulência. Tudo isso associado a uma hipersensibilidade no labirinto já me fizeram passar mal em muitos vôos. Mas sempre fui levando.

Quando recebi a proposta de trabalhar na função que trabalho, há uns 4 anos, fiquei felicíssima: um trabalho legal cheio de viagens para lugares diferentes. Ia lidando com o medo do jeito que conseguia: um fiasquinho aqui, um suador ali, mas nada demais. Até que houve o acidente com o avião da TAM em Congonhas, e eu precisei voar dois dias depois. Pensei mil vezes em casa se iria ou não e resolvi, pelo menos, ir até o aeroporto. Fiz check-in, e na sala de embarque experimentei um pavor que nunca tinha sentido. Caminhei até o portão de saída pelos menos umas duas vezes, ia desistir. Mas felizmente tive um momento epifânico e me dei conta que seria mais infeliz se abandonasse o emprego certo por um medo de um acidente incerto e fiz um combinado comigo mesma: se estiver trabalhando naquilo que me faz feliz, tudo bem se morrer, vou morrer feliz e realizada. E acredite ou não, depois que pensei isso, nunca mais fiquei em pânico ou passei mal em avião.

Lição número 1: melhor viver feliz assumindo um risco do que morta de medo trancada dentro de casa curtindo uma pseudo-segurança.

Há algumas semanas estava voltando para casa e o avião em que estava começou a espera em Santos. O aeroporto de Congonhas é lotado, e muitas vezes os aviões ficam voando em círculos no litoral esperando sua vez de pousar. Nessa situação é comum ver outros aviões também em espera, todos em círculo. Só que, sei lá porque, um dos aviões parecia desalinhado com os demais e vindo na nossa direção. Por muito pouco não chamei a aeromoça para avisar. Felizmente foi só impressão, pousamos em segurança e eu estou aqui escrevendo esse texto. Mas a sensação que eu tive foi diferente de tudo o que havia sentido: lembrei na hora do combinado que fiz comigo mesma antes de ter filhos, sobre morrer feliz, e vi como isso não vale mais. Definitivamente não tenho medo de morrer, mas simplesmente não posso agora: quem iria cuidar dos meus filhos?

Lição número 2: mais importante do que estar viva, é estar inteira para cuidar dos filhos.

Quando fomos para Porto Alegre no último feriado pegamos uma turbulência terrível. Se estivesse sozinha ou com o Rodrigo apenas, aplicaria minha técnica montanha-russa para turbulências: feche os olhos e imagine que você está na Disney. Juro que dá certo e que você até se diverte. Mas impossível fazer isso com duas crianças, ainda mais acordadas. E o que eu fiz? Nada além de pensar na minha impotência como mãe. Como até podemos organizar e direcionar as coisas, mas não estamos no controle de nada. Não está nas nossas mãos o que vem pela frente, incluindo ai a estabilidade dos vôos que eles farão, com ou sem a gente. Não está nas nossas mãos o futuro que eles terão e como será a vida deles. Fazemos o nosso melhor, mas e não temos garantias de nada.

Lição número 3: o importante é o hoje, porque o amanhã a Deus pertence.

E já viram como eles estão lindos? Aqui.