Gosto de vinhos tintos que são feitos para acompanharem comida. Não que os vinhos “para se beber despreocupadamente” sejam ruins, mas o cuidado do produtor certamente não é o mesmo, pois são destinados ao consumo mais rápido, atendendo a paladares menos exigentes.
Este vinho é produzido pela vinícola Michele Carraro, fundada em 1987, com uvas de vinhedos próprios (11,9 hectares), localizados no Vale dos Vinhedos. Quando bebido antes da refeição, recebeu a seguinte anotação em minha caderneta: “agradável, mas sem empolgar”. Quando passou a acompanhar o jantar, tornou-se outro vinho, com personalidade e força, encantando a todos.
Na taça, coloração púrpura, tendendo ao granada. Muitas lágrimas, uniformes e lentas. Aromas iniciais lembrando poeira, com frutos vermelhos bem maduros ao fundo. Abriu-se com o tempo, melhorando o frutado e revelando ervas e especiarias. Apareceu aroma muito semelhante a azeitona preta (?).
Corpo mediano, com taninos firmes e baixa acidez. Álcool aparecendo um pouco (13,6%). Final médio, marcado pelos taninos, deixando a boca seca e um leve amargor no palato, mas sem incomodar.
Como disse, melhorou muito com comida, ficando macio e redondo, embora um pouco “quente”. Boa relação qualidade x preço (me custou R$ 29). Depois do jantar, voltamos a beber o vinho, mas ele voltou a ser um vinho pouco interessante. Não me lembro de ter comentado um vinho que tenha se comportado de maneira tão diferente com a refeição e sem ela.
Este vinho é produzido pela vinícola Michele Carraro, fundada em 1987, com uvas de vinhedos próprios (11,9 hectares), localizados no Vale dos Vinhedos. Quando bebido antes da refeição, recebeu a seguinte anotação em minha caderneta: “agradável, mas sem empolgar”. Quando passou a acompanhar o jantar, tornou-se outro vinho, com personalidade e força, encantando a todos.
Na taça, coloração púrpura, tendendo ao granada. Muitas lágrimas, uniformes e lentas. Aromas iniciais lembrando poeira, com frutos vermelhos bem maduros ao fundo. Abriu-se com o tempo, melhorando o frutado e revelando ervas e especiarias. Apareceu aroma muito semelhante a azeitona preta (?).
Corpo mediano, com taninos firmes e baixa acidez. Álcool aparecendo um pouco (13,6%). Final médio, marcado pelos taninos, deixando a boca seca e um leve amargor no palato, mas sem incomodar.
Como disse, melhorou muito com comida, ficando macio e redondo, embora um pouco “quente”. Boa relação qualidade x preço (me custou R$ 29). Depois do jantar, voltamos a beber o vinho, mas ele voltou a ser um vinho pouco interessante. Não me lembro de ter comentado um vinho que tenha se comportado de maneira tão diferente com a refeição e sem ela.