terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Un, dos, tres, botifarra de pagès
Ao Puto.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
SEXE AU PETIT TRIANON
- Ah Sire, que vós Louis, qual fauno infausto mordiscando as folhas de buxo por entre as fontes, tangeis vossa lira qual um magno Orfeu. Que tremo; em vossos braços me entrego para que de mim possas dispor como aprouverdes. Podeis possuir-me!...
- Cara Dama, não são malévolos os meus intentos, a sua boca rubra empolga-me e os fragrantes eflúvios da sua boca do corpo entorpecem-me, mas resisto. Não, não posso possuir-vos aqui na Fonte dos Tritões onde olhares indiscretos sucumbirão a malfazejas conclusões sobre a nossa inocente paixão! Mas os seus redondos peitos de rôla, lembram aquáticas e lascivas nereides e sofro por não poder aflorá-las com os meus lábios; fazeis-me galgar a passos largos o Parnasso do Amor; não resisto: - levantai as suas saias e baixai célere os coullotes, Senhora!
-Oh, Sire.
-Senhora, as suas alvas carnes são a ambrósia de que me alimento. O delicado botãozinho castanho vou agora forçar-vos para que saboreies os arrepios prazerosos da evacuação, mas ao contrário. 'ungas... aaaahhh...morro de prazer, senhora!
Oh, Sire!
- Não conhecem faunos e ninfas estes deleites, meu Senhor. Sinto que as minhas entranhas exultam de gozo, meu Louis. Mas que vêm meus olhos toldados pelo torpor dos sentidos? Oh é a Raínha! Depressa, escondamo-nos atrás desta figura de um sileno que toca a sua flauta!
- Ah ardo de ciúme!. Sinto-me capaz de tomar a minha própria vida, que desprezo por ser havido trocada por esta jovem libidinosa e concupiscente, cujos encantos lânguidos levaram ao desvario e ao desajuste conjugal, meu marido, meu augusto esposo, que ora renego em meu peito, para sempre. Não vos quererei mais em meu leito! Arreda sátiro! Para trás estulto sensual e insensato, que por outra me trocaste! E vós senhora, qual cabrinha pulirante nos bosques lograste enganar meu marido com vossos dotes de sensualidade, desprezo-vos também! Envergonhai-vos, Senhora!
- Acalmai vosso ânimo, que estais destemperada e iracunda, minha Senhora - digo-vos eu.
-Sim, estou um pouco biliosa, colérica e talvez fleumática.
-Tomai vossos sais, senhora. Acalmai-vos e vinde. Juntai-vos a nós. Podeis começar por beijar a minha boca do corpo que doces sucos, como vinho, exsudam.
Sim, por Deus, quero oh.
-Oh Senhora.
-Oh Sire.
-Oh.
A TRAGÉDIA DE ASSENTO DA SANITA – ANTÍGONA – II ACTO
Ismene – Ah querida irmã…É grande o amor que nos une… E também por amor a nosso irmão Polínices te desgraçaste! Dilacerado em mil bocados, sangrava já o meu coração por ele; e agora como poderá albergar ainda mais dor por ti, que te vejo no calabouço de Creonte – esse infame usurpador, esse traidor desprezível! Essa pústula infecta, essa imensa tigela de pus que se entornou sobre Tebas.
Antígona – Não te apoquentes, minha doce Ismene. Eu vou só ser enterrada viva. Podia ser pior, podia ser apunhalada.
Ismene – Mas ser enterrada viva é um sofrimento excruciante e horrendo…ser apunhalada é…Não. Guardas! Chamai Creonte, que quero ser enterrada viva em vez de minha irmã! Dizei a Creonte que me sacrifico em vez dela!
Guarda – Queres ser ‘enterrada’ em vez da tua irmã?...Ok. Menelau, Esdras, Policasto!... Venham aqui enterrar nesta gaja! Tragam os cavalos! Os burros, os pedintes, os cães e os monhés!...
Ismene – ‘o…os monhés? Isso já me parece um bocado de abuso.
Ântígona – Ah não, minha casta irmã! Não posso permitir que sacrifiques a tua virgindade aos monhés, Ismene. Tomo a minha própria vida! Morro! (toma um alfinete que segurava as vestes e espeta-a na jugular de onde esguicha sangue ás golfadas sujando de alto abaixo os presentes) …Arrrrrgghhhhhhh…blroffff…gmbrllll….iiiiichhh…gargl…
Ismene – (desabocanhando momentaneamente de Menelau e sacando o traseiro do barrote de Policasto, um guarda, com um sonoro som de rolha de champanhe) – Nããooooo! Sus!...Irmã, tomaste tua própria vida! Ah ignomínia! Infâmia (chup), anátema (chup), hecatombe (chup, chup…glorg), perfídia! Horror (chup) …De dor morro ora eu também (chup, chup), que grande chatice (chup, chup, chup).
Nisto, surge Hémon, o noivo de Ântígona que vendo a sua amada exangue, caída numa poça rubra e viscosa, exclama, lívido:
Hémon – Ah, a minha doce Antímia! Morreu…ooohhh!
Ismene – ‘Antigona’, não é Ántímia’ pá.
Hémon – Ou isso. Sou um bocado fraco para nomes. Também para o que é que era...aquilo era cada pranchada contra as cariátides do templo de Esculápio, foda-se, a gaja até esguichava dos olhinhos, eh, eh. Mas oh! Tomo a minha vida!..Não posso viver sem Antímia!... (tomando a espada, Hémon eviscera-se de um golpe, enchendo os presentes de vísceras e fezes).
Ismene – Ca’ nojo.
Eurídice (mãe de Hémon e esposa de Creonte) – Arrrrghhhh! Foda-se, lá! Morreu, Hémon, meu filho! Como poderei agora viver? Não. Tomarei a minha vida!
Guarda – Vai lá vai…
Eurídice (despindo as vestes, deixando ver umas mamas descaídas e com varizes que lhe chegavam aos refegos de banha da pança e uma pintelheira desde as virilhas ao umbigo). – Possuí-me, guardas. Possuí-me durante dias a fio, todos vós, até que exale o último suspiro de exaustão! Ofereço-me em horrendo holocausto!...
Os guardas, entretanto tinham abandonado a cena deixando os brados de Eurídice ecoar em vão. Em silêncio, Eurídice e Ismene entreolham-se.
Eurídice – Bom. Tenho o refogado ao lume. Acho que vou andando.
Ismene – E eu tenho umas morcelas de arroz para encher.
Os cadáveres de Ântígona e Hemón jazem numa poça de sangue, tripas e fezes, no meio da cena. Em silêncio, Eurídice afasta-se compondo as vestes, enquanto Ismene sopra numa tripa de Hémon como se fosse um balão e vai atafulhando longos novelos de tripa nos bolsos, pateando o sangue.
O Coro entreolha-se e cai o pano.
FIM
domingo, 21 de novembro de 2010
Cover Fsquinho (com lírica)
A una isla del Caribe
he tenido que emigrar
y trabajar de camarero
lejos de mi hogar.
Me invade la morriña
el dolor de Breogán;
cuando suena la muiñeira
el llanto empieza a brotar.
Miña terra galega
donde el cielo es siempre gris
Miña terra galega
es duro estar lejos de tí.
Donde se quejan los pinos
y se escuchan alalás
donde la lluvia es arte
y Dios se echó a descansar.
Las zanfoñás de Ortigueira
los kafkianos de Jaján
LA LIGA ARMADA GALEGA
y el pazo de Meirás.
Miña terra galega
donde el cielo es siempre gris
Miña terra galega
es duro estar lejos de ti.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A TRAGÉDIA DE ASSENTO DA SANITA - ANTÍGONA - I ACTO
Antígona – Que sabes tu, Ismene, minha irmã querida, de alguma notícia triste ou alegre, da casa de Édipo, desde que tão nefastos acontecimentos se abateram sobre Tebas?
Ismene- De nada sei, irmã minha; apenas sei que Etéocles e Polinices morreram em vão, lutando pelo trono da cidade e que isso aproveita a Creonte, nosso parente por nossa mãe Jocasta. Choro por saber insepulto nosso irmão Polínice.
Antígona – Na calada da noite, hoje vou enterrá-lo, pois de outra forma sem rituais fúnebres, vagueará para sempre o nosso irmão nas margens do Estige, não podendo cruzá-lo nunca com Caronte até ao Hades, onde descansará por fim.
Ismene – Enterremos pois, o cadáver de nosso irmão. Com cuidado, há que iludir os guardas.Sabes que pesa a pena de morte sobre aquele que der sepultura a Polínices?
Antígona – Enterrá-lo-ei com as minhas próprias mãos se for preciso.
Coro – Ah pobre Antígona, que sofres por teu irmão morto.
Na calada da noite, Antígona aproxima-se do corpo semi-putrefacto do irmão segurando uma picareta, por detrás do guarda. Ismene segue mais atrás, à distância, embriagada e largando um rasto aos esses de urina e fezes e rindo-se alto.
Antígona- Calai-vos, Ismene. Que nos ouve o guarda. Por Zeus!...
Ismene – Eu quero que o guarda se foda.
Ântigona abandona a picareta e começa a abrir a cova com as próprias mãos. O guarda estupefacto, queda-se imóvel por momentos e depois agarra-a. Ismene, entretanto, vomita vinho tinto e feijões dentro da cova e por cima do irmão.
Ismene- Ai que estou tão mal-disposta. Preciso de apanhar ar…
Guarda – Ah mulher imprudente! Sabes que te condenas à pena de morte, pois assim o decretou Creonte, teu tio.
Antígona – Esse paneleiro não é meu tio.
Guarda – Mas, se me encheres o pau de açorda eu deixo-te ir.
Ismene sem proferir palavra começa a mamar no pireto do guarda.
Ântigona rouba uma tíbia ainda com carne agarrada ao cadáver de seu irmão e começa a zurzir os entrefolhos, enquanto bocados de pele esverdeados e com bolhas de líquido se lhe colam às bordas da cona. Ismene e o guarda rebolam por cima do féretro atingindo Antígona com uma cabeçada na tíbia, que se lhe introduz pelo útero acima, provocando o aborto da criança de seis meses que gestava, filha de seu irmão Polínices.
Antígona – Ai Jesus! Que se me aborta a criança!
Ismene – Atira-o aí para a cova e vem mas é mamar aqui no Anfiarau que tem uns colhões felpudos que parecem alcatifa.
Antígona puxa o feto da cona e atira-o para a cova com um sonoro ‘ploch’.
Antígona – Pronto. Já está. E a placenta? Que achas que lhe faça? Como-a, como as cabras?
Ismene – Esfrega aqui no pau do Anfiarau para escorregar melhor, que me está a arreganhar a tripa do cu um bocado.
Coro – Ah estultas irmãs que cederam aos instintos veneais e em vão se goram os elevados intentos de sepultar seu irmão Polínices.
Antígona – Oh coro; coirões do caralho…vão comer merda às colheres, ok?
O pano cai com os esguichos de sémen de Anfiarau a saírem da cova e as duas irmãs a limparem as coxas com um lenço de assoar por se terem borrado pernas abaixo, devido a um inconfesso problema congénito familiar de incontinência fecal
FIM do PRIMEIRO ACTO
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Rare as the Yeti
Depois dos Gun Club, Cramps e Bad Seeds, convosco, e a sooolooooo:
Kiiiid Coooooongo Poooweeeeeeers (and the Pink Monkey Birds)!!!!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Taxa Municipal de Ocupação do Subsolo
Exmos Srs. Presidentes das empresas nacionais do sector do gás natural,
Exmos Srs. Presidentes das Câmaras Municipais de Norte a Sul do país,
Exmos Srs Presidentes das Mesas das Assembleias Municipais de Norte a Sul do país,
Exmos Srs. Legisladores responsáveis pela legislação em vigor,
Exmos Srs que aprovaram a Resolução do Conselho de Ministros nº 98/2008 de 8 de Abril
Exmo. Sr. Presidente da ERSE, regulador sectorial do gás natural:
Atendendo ao teor da carta em anexo,
...E SE FOSSEM GAMAR O PRÓXIMO PARA O CARALHO MAIS VELHO????
CAMBADA DE GATUNOS, MALHANDROS, LADRÕES E CHUPISTAS!!!!!
ÀS BARRICAAAADAAAAAAAS!!!!!!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Quando a Vareta ainda era Funda
A LENDA DE SÃO MARTINHO explicada às crianças por Vareta Funda
Martinho, antes de ser Santo, era um soldado romano. Romano é uma maneira de dizer - era um soldado do Império Romano, já que niguém sabe ao certo onde ele nasceu. Este facto, do local de nascimento desconhecido, não só é uma prova de que o dito Império não investia o necessário na administração pública, como lança alguma luz sobre a natureza da actividade profissional da mãe de Martinho... Eu não quero chamar nada à senhora, mas não deixa de ser estranho que nunca tenha aparecido ninguém a dizer com orgulho: "Sou eu o pai daquele santinho!".
Como soldado que era, usava saias. Como Santo que foi, deve ter levado uma vida casta e pelo menos não há registo de matrimónio. Tudo somado, podemos concluir com segurança que o moço pegava de empurrão.
Martinho era legionário mas nunca apareceu nos livros do Asterix. Daí, e da fama que lhe ficou apensa, sou levado a concluir, após intensa pesquisa, que o mariola preferia a costura às actividades bélicas. Aliás, no Livro de Curso da Legião a que pertencia, os colegas de Martinho não lhe regatearam elogios: "Faz milagres com lantejoulas!", "Ninguém tem tão bom gosto nas penas que escolhe para o elmo!", "Fez-me uma saia cintada que punha os Centuriões a salivar.", "Memorável a sua imitação de Messalina!", "Um verdadeiro mago da depilação com cera fria." - enfim, grandes fanchonos, estes Romanos.
A dada altura, o paneleirote Martinho foi até à Roménia, numa viagem destinada a recolher tendências para a estação Primavera-Verão que se avizinhava. Enquanto passeava com o seu livro de esboços, o jovem futuro Santo cruzou-se com um nativo da Roménia, já idoso, o qual, em pleno Outono, apenas usava um pano branco cobrindo as vergonhas. O diálogo que se seguiu, e que esteve na base da canonização, ficou célebre e é um tributo aos valores mais altos da Humanidade transcrevê-lo aqui:
Martinho: - Olá, velhinho!
Velhinho: - Se o cavalo me pisa, estás fodido!
M: - Olá, velhinho
V: - Já te disse, se o cavalo me pisa, estás fodido a valer!
M: - Caralho do velho que não me responde!
Foi nesta altura que Deus ligou a tradução simultânea.
Martinho: - Olá, velhinho!
Velhinho: - Vai chamar velhinho ao caralho que t'a foda!
M: - Não é preciso responderes assim, venerando ancião!
V: - Se me veneras bem te podes ajoelhar e abrir a boquinha...
M: - Estamos chocarreiros apesar da idade, hein?
V: - Caralhos m'a fodam! Eu aqui em introspecção e logo me aparece este rabeta de saias...
M: - Adoro a maneira como usas o pano! É minimalista! É puro! É de um respeito pelos materiais...
V: - Ai a puta da minha vida...
M: - Velhinho, proponho-te o seguin...
V: - FODA-SE! Vai chamar velho ao cabrão do teu pai!
M: - Qual é a tua graça, então?
V: - Segue o teu caminho, cavaleiro... Não te esqueças que estás na Roménia e isto é terra de ciganos e eu posso estar a esconder muita coisa debaixo desta fralda de pano branco...
M: - Na tua idade?! Promessas!...
V: - Mas o que é que tu queres, ó fanchono?
M: - O meu nome é Martinho, sou designer de moda e ando a recolher tendências...
V: - E o meu nome é Magusto e tenho um caralho forte e robusto!
M: - Senhor Magusto, como eu ía...
V: - És mesmo tanso, tu, não és? Acreditas em tudo...
M: - Deixe-me falar, apre! Eu sou um legionário do Império Romano!
V: - Fala, fala para aí, florzinha.
M: - Bom. Como lhe disse, ando a recolher tendências e acho essa "fralda" super-fashion. Posso desenhá-la?
V: - Bem diz o outro que estes romanos são loucos...
M: - Então, Senhor Magusto? Em que é que ficamos?
V: - Mas tu estás a falar a sério?! Foda-se...
M: - Até lhe digo mais... Está a levantar-se uma aragem fresquinha e este vento da Transilvânia ainda lhe faz mal ao reumático...
V: - A Transilvânia é a Oeste e o vento está de Norte. Vê lá se te orientas, mariconço.
M: - Isso a mim não me interessa! Ofereço-te a minha capa de lã se me ofereceres a tua fralda.
V: - Deves pensar que isto é o final de um jogo de futebol em que toda a gente troca camisolas transpiradas... Eu sei lá por onde é que tu andaste com essa capa... Posso já não ser novo mas tenho saúde e tu tens um ar enfermiço.
M: - Velhinho, não me faças perder mais tempo! Ainda tenho muita tendência para recolher...
V: - Troco a fralda pela capa e pelo cavalo, mas corta a capa em duas para eu depois coser as metades e fazer uma veste...
M: - Pelo cavalo? E depois como é que saio daqui?
V: - É pegar ou largar...
M: - Pronto, seja.
V: - E pelo resto da tua roupa...
M: - O Senhor Magusto já está a abusar...
V: - Bom, parece-me que não fazemos negócio.
M: - Espere! Espere! Eu dou-lhe o resto da roupa.
V: - E a espada e o elmo e o escudo...
M: - Bem dizia a minha mãe que eu era uma doidivanas quando via coisas bonitas... Pronto! Fique com tudo! Essa fralda vale a pena.
E enquanto Martinho se ía despojando dos seus bens, o Padre António Rêgo passeava pela zona, meditando e escrevendo o guião de mais um 70x7. Nisto, viu aquele belíssimo quadro do soldado romano rasgando a sua capa e entregando-a a um velhinho trémulo de mãos estendidas. Sabendo que estava a presenciar um momento único de caridade cristã, o Padre António Rêgo fechou os olhos em oração. Rezou um terço, o Credo e uma Salva-Raínha. Quando os abriu, já o cavaleiro partia e no carregado céu outonal despontava agora um sol radioso à luz do qual um velhinho remoçado se comprazia. Pegando nos seus apontamentos, o Padre fez-se ao caminho e a todos reportou este lindo milagre.
#vareta alimentou o Porco às 6:42 PM (10 de Novembro de 2003)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Chez La Saloppe Dégueulasse
Sept cent millions de chinois
Et moi, et moi, et moi
Avec ma vie, mon petit chez moi
Mon mal de tête, mon psi
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
Quatre vingt millions d'indonésiens
Et moi, et moi, et moi
Avec ma voiture et mon chien
Son Canigou quand il aboit
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
Trois ou quatre cent millions de noirs
Et moi, et moi, et moi
Qui vais au brunissoir
Au sauna pour perdre du poids
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
Trois cent millions de soviétiques
Et moi, et moi, et moi
Avec mes manies et mes tics
Dans mon p'tit lit en plumes d'oie
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
Cinquante millions de gens imparfaits
Et moi, et moi, et moi
Qui regardent Catherine Langeais
À la télévision chez moi
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
Neuf cent millions de crève la faim
Et moi, et moi, et moi
Avec mon régime végétarien
Et tout le whisky que je m'envoi
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
Cinq cent millions de sud américains
Et moi, et moi, et moi
Je suis tout nu dans mon bain
Avec une fille qui me nettoie
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
Cinquante millions de vietnamiens
Et moi, et moi, et moi
Le dimanche à la chasse au lapin
Avec mon fusil, je suis le roi
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
Cinq cent millards de petits martiens
Et moi, et moi, et moi
Comme un con de parisien
J'attends mon chèque de fin de mois
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
J'y pense et puis j'oublie
C'est la vie, c'est la vie
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Olh'o Riiiife!
O Original
O Cover
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Mazzy Star - Fade Into You (Black White Version)
Lembrou-me desta, depois de dar por acidente com a amiga Natália de Andrade.