Com dezesseis, enfrenta seus porquês. Quer respostas, quer
experimentar. Arrisca-se, arroga-se, ensoberbece! Sabe o que ninguém nunca soube. Seu caminho,
com certeza será diferente de todos os outros.
Empina o nariz, responde com autoridade, briga com o vento.
Sabe, mas não sabe. Pensa que não, mas precisa...
O som alto disfarça a ansiedade, os amigos disfarçam a solidão.
Envolvida numa interna guerra entre ser e querer, todos os
caminhos estão diante de si. Todas as possibilidades. Aflige-se. Não quer ouvir
; grita!
Aos dezesseis, não se lembra mais da Alice do livro de capa
dura e desenhos coloridos . Talvez agora seja a hora de saber que não afundará
nas próprias lágrimas e que a escuridão de agora é apenas passageira. O
mundo tem um lugar que lhe pertence, que
está lá à espera.
Menina, sofrer faz parte, mas não vá além do limite! A dor
pode acomodar o espírito e aquecer nossa alma. Aprisiona.
Vai, menina, o
camundongo só virará rinoceronte, se você permitir. Feche esta porta e abra a outra. Só você
pode fazê-lo.