quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Contagem regressiva!
Falta um mês para o anivesário de 9 anos do HTP e o Chope dos Leitores, no dia 30 de janeiro!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Você, leitora e empresária circense
Então, dileta audiência, na falta de espetáculos próprios, resolvi brindar meus queridos leitores com o melhor da coluna "Eu, leitora". Selecionei três histórias impagáveis. Divirtam-se.
Ah, e você, mulher, leitora e empresária circense que viveu um espetáculo digno de nota neste fim de ano, nos conte! Queremos espetáculos de Natal e Réveillon! Mande para tudopalhaco@gmail.com.
Bom, o próximo post será já em 2011, ano ímpar! Feliz Ano Novo pra todos!
Ah, e você, mulher, leitora e empresária circense que viveu um espetáculo digno de nota neste fim de ano, nos conte! Queremos espetáculos de Natal e Réveillon! Mande para tudopalhaco@gmail.com.
Bom, o próximo post será já em 2011, ano ímpar! Feliz Ano Novo pra todos!
Eu, leitora e empresária circense
I.
O palhacinho (na época meu namorado há apenas 2 meses) e eu tínhamos dormido juntos. Acordei feliz após uma noite maravilhosa. Ele disse que me deixaria no trabalho e, no caminho, insistiu em parar pra tomar café numa barraquinha próxima à empresa. Eu não estava com fome, mas sabe como é relacionamento, né? Às vezes a gente cede. Além do que, não era nada demais assim que eu não pudesse fazer e ele tava cheio de mimos e atenção.
Sentamos e fiz meu pedido: suco de maracujá e um pão com queijo. Enquanto aguardávamos, fui ao carro pegar meu celular e resolvi procurar meu crachá. Devo ter levado uns 5 minutos. ASsim que voltei a garçonete trouxe o meu pedido: suco de acerola, pão com queijo e ovo e uma porção de banana frita. Gentilmente expliquei que aquele não era meu pedido. Completamente sem graça, a moça olhou pro palhacinho que sinalizou que estava tudo bem e que ela podia se retirar.
- Posso saber o que aconteceu?
- Amor, você vai enfrentar uma jornada de trabalho e precisa se alimentar direito. Suco de maracujá vai lhe dar sono e um pão com queijo não te dará nenhum pouco de energia. Você precisa de sustança.
Mereço? Desde quando alguém escolhe o que eu como? Nem preciso dizer que acabou por ali mesmo....
Pra mim é o Palhaço Estagiário de Nutrição, mas e você que nome daria?
Leiotra L.S.
O palhacinho (na época meu namorado há apenas 2 meses) e eu tínhamos dormido juntos. Acordei feliz após uma noite maravilhosa. Ele disse que me deixaria no trabalho e, no caminho, insistiu em parar pra tomar café numa barraquinha próxima à empresa. Eu não estava com fome, mas sabe como é relacionamento, né? Às vezes a gente cede. Além do que, não era nada demais assim que eu não pudesse fazer e ele tava cheio de mimos e atenção.
Sentamos e fiz meu pedido: suco de maracujá e um pão com queijo. Enquanto aguardávamos, fui ao carro pegar meu celular e resolvi procurar meu crachá. Devo ter levado uns 5 minutos. ASsim que voltei a garçonete trouxe o meu pedido: suco de acerola, pão com queijo e ovo e uma porção de banana frita. Gentilmente expliquei que aquele não era meu pedido. Completamente sem graça, a moça olhou pro palhacinho que sinalizou que estava tudo bem e que ela podia se retirar.
- Posso saber o que aconteceu?
- Amor, você vai enfrentar uma jornada de trabalho e precisa se alimentar direito. Suco de maracujá vai lhe dar sono e um pão com queijo não te dará nenhum pouco de energia. Você precisa de sustança.
Mereço? Desde quando alguém escolhe o que eu como? Nem preciso dizer que acabou por ali mesmo....
Pra mim é o Palhaço Estagiário de Nutrição, mas e você que nome daria?
Leiotra L.S.
Eu, leitora e empresária circense
II.
Sábado à noite, amigas, bebidas e palhacinhos na pista de dança. Eis que certo artista circense chamou nossa atenção. O bruto tava realmente muito bem arrumado, perfumado (sim, rondei o circo de perto), barba muito bem feita... era 'O' que eu queria naquela noite. Como sou mulher e não me arrumo à toa, olhei tanto que o palhacinho veio se apresentar. Dançamos, conversamos e acabamos ficando. Tudo muito bem, tudo muito bom, até que ele pediu que fossemos para um canto, pois era mais reservadinho. Tô fazendo nada mesmo, vamos lá dar uns amassos. Que rufem os tambores! Beijo daqui, beijo dali, ele me olha com carinha de inocente e dispara:
- Acho que já tenho intimidade com você, posso te revelar um segredo?
- Não sei ao certo o que é intimidade pra você, mas pode...
- Eu gosto mais de peitinhos do que de bunda.
Dito isso, não contente, o palhaço tentou abaixar o vestido (tomara que caia) da empresária circense com cara de paisagem. Sim, amigos, no MEIO da balada.
- Então, vou ali falar com uma amiga, já volto. (volto o caramba!)
E quando eu vou quase saindo ele puxa meu braço e diz:
- Nossa, mas depois dessa revelação nem uma olhadinha nos seus peitinhos? nem uma lambidinha?
Oi?
Leitora MôMô
Sábado à noite, amigas, bebidas e palhacinhos na pista de dança. Eis que certo artista circense chamou nossa atenção. O bruto tava realmente muito bem arrumado, perfumado (sim, rondei o circo de perto), barba muito bem feita... era 'O' que eu queria naquela noite. Como sou mulher e não me arrumo à toa, olhei tanto que o palhacinho veio se apresentar. Dançamos, conversamos e acabamos ficando. Tudo muito bem, tudo muito bom, até que ele pediu que fossemos para um canto, pois era mais reservadinho. Tô fazendo nada mesmo, vamos lá dar uns amassos. Que rufem os tambores! Beijo daqui, beijo dali, ele me olha com carinha de inocente e dispara:
- Acho que já tenho intimidade com você, posso te revelar um segredo?
- Não sei ao certo o que é intimidade pra você, mas pode...
- Eu gosto mais de peitinhos do que de bunda.
Dito isso, não contente, o palhaço tentou abaixar o vestido (tomara que caia) da empresária circense com cara de paisagem. Sim, amigos, no MEIO da balada.
- Então, vou ali falar com uma amiga, já volto. (volto o caramba!)
E quando eu vou quase saindo ele puxa meu braço e diz:
- Nossa, mas depois dessa revelação nem uma olhadinha nos seus peitinhos? nem uma lambidinha?
Oi?
Leitora MôMô
Eu, leitora e empresária circense
III
Há dois anos o palhaço terminou comigo por eu não ser evangélica, depois de dois anos de namoro. Pois bem. Acordei hoje (sim, hoje, negócio de dois anos depois do desenlace romântico) com o telefone residencial tocando. Minha mãe foi atender e logo em seguida entrou no meu quarto:
- Você acredita que o Palhaço Cristão Cara de Pau deu nosso número de referência pra comprar coisa pra ele??? O pior ainda é que ele sabe o número e nunca ligou aqui pra saber como estamos. Nem por amizade!!!
Leitora T.M.
****
Piada da Dona do Circo: espero que a ex-sogra tenha contado à loja sobre as dívidas dele com a Renner e o passado de ator pornô.
Há dois anos o palhaço terminou comigo por eu não ser evangélica, depois de dois anos de namoro. Pois bem. Acordei hoje (sim, hoje, negócio de dois anos depois do desenlace romântico) com o telefone residencial tocando. Minha mãe foi atender e logo em seguida entrou no meu quarto:
- Você acredita que o Palhaço Cristão Cara de Pau deu nosso número de referência pra comprar coisa pra ele??? O pior ainda é que ele sabe o número e nunca ligou aqui pra saber como estamos. Nem por amizade!!!
Leitora T.M.
****
Piada da Dona do Circo: espero que a ex-sogra tenha contado à loja sobre as dívidas dele com a Renner e o passado de ator pornô.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Então é Nataaaaaal!
Meninas e meninos: dei uma pausa criativa, agucei todos os sentidos e saí à campo para catar novas histórias para o HTP. Claro que não faltaram relatos vindos de todas as parte. E como é Natal, resolvi presentear vocês com uma sequencia incrível de palhaçadas durante a semana e, por fim, celebrando o fim de 2010, publicar uma releitura do Dicionário Palhaço, que anda precisando mesmo de uma atualizada.
Para abrir os trabalhos natalinos, começo com a história do Palhaço Papai.
Palhaço Papai pode ser pai separado ou não. Atenção, meninas. Não é porque o bruto chegou à paternidade, momento de grande mudança (ou não) na vida de um homem, que ele deixa de ser palhaço. Avisem às filhotas e "filhotos" que seus respecitovs genitores são e serão para sempre palhaços. É como versa o hino de um certo time brasileiro: uma vez palhaço, sempre palhaço.
Pois bem .. a empresária circense estava separada do palhaço há pouco tempo, mas seguindo a risca o combinado com o ex à época do desquite (vintage pacas, não?), deixava a filha dos dois sob os cuidados do bruto periodicamente. Certa feita, me contou, o papai em questão pegou a mocinha em casa (a mocinha deve ter uns cinco anos) e levou para passear, garantindo à empresária que entregaria a filhota como recebeu: banho tomado, cheirosinha, alimentada e bem vestida.
Na condição de "mãe de folga" a empresária circense foi passear, dar pinta no shopping, fazer unha etc e tais, sempre atenta ao horário de voltar para casa e receber a filha prontinha para dormir, devidamente exausta e arrumada.
Pontualmente no horário marcado, o bruto deixa a mocinha com um sorriso no rosto e aquela cara de dever cumprido. A menina por sua vez ria de orelha a orelha contando que tinha jogado bola, corrido nas pedras, ido ao parque, comido cachorro quente ... naquele ritmo frenética de criança agitada.
E não é que - para surpresa da empresária - ela estava de cabelinho molhado e roupinha trocada?
Como não achar fofo tamanha dedicação paterna? O palhaço, ela me contou, ficou enamorado da filha nos três primeiros meses. Paixão avassaladora. Mas depois a menina foi crescendo e ele adotando aquela postura de pai padrão. Amigos, não se ofendam pois sei que há pais dedicadíssimos no mundo, mas 90% dos homens delega às mães as tarefas mais complicadas da lida diária: banho, comida, troca de roupas etc.
O palhaço em questão não era exceção, mas sim regra.
No fundo, ela ficou feliz de saber que o ex estava tão dedicado à filha.
Mas felicidade dura pouco, né?
Foi só chegar em casa e dar um abraço mais prolongado na menina que a empresária sentiu um cheiro de cabelo suado misturado com cabelo molhado e tudo meio embolado atrás .. e viu também que o pé da filha não estava assim tão limpo, nem o pescoço.
- Pequena empresária .. você tomou banho?
- Tomei, mãe.
- Seu pai passou xampoo?
- Não.
- E sabonete?
- Também não.
- Você tomou banho sozinha?
- Tomei.
- Seu pai não te olhou?
- Não.
- Ele penteou seu cabelo?
- Não. Eu que fiz.
Ahãm ... o bruto ligou o chuveiro, botou a menina dentro e quando ela disse que tinha acabado, ele foi lá, secou o que tinha que secar e a vestiu. Simples assim. Daí que a empresária ficou pensando quantas vezes a menina dormiu sem escovar dentes e tomar banho decente na casa do pai.
Tsc, tsc, tsc .. menos mal, resignou-se. Pelo menos ele vê e dá atenção a filha. Dito isto, tocou a garota pro banheiro e deu um bom banho de bucha nela.
Para abrir os trabalhos natalinos, começo com a história do Palhaço Papai.
Palhaço Papai pode ser pai separado ou não. Atenção, meninas. Não é porque o bruto chegou à paternidade, momento de grande mudança (ou não) na vida de um homem, que ele deixa de ser palhaço. Avisem às filhotas e "filhotos" que seus respecitovs genitores são e serão para sempre palhaços. É como versa o hino de um certo time brasileiro: uma vez palhaço, sempre palhaço.
Pois bem .. a empresária circense estava separada do palhaço há pouco tempo, mas seguindo a risca o combinado com o ex à época do desquite (vintage pacas, não?), deixava a filha dos dois sob os cuidados do bruto periodicamente. Certa feita, me contou, o papai em questão pegou a mocinha em casa (a mocinha deve ter uns cinco anos) e levou para passear, garantindo à empresária que entregaria a filhota como recebeu: banho tomado, cheirosinha, alimentada e bem vestida.
Na condição de "mãe de folga" a empresária circense foi passear, dar pinta no shopping, fazer unha etc e tais, sempre atenta ao horário de voltar para casa e receber a filha prontinha para dormir, devidamente exausta e arrumada.
Pontualmente no horário marcado, o bruto deixa a mocinha com um sorriso no rosto e aquela cara de dever cumprido. A menina por sua vez ria de orelha a orelha contando que tinha jogado bola, corrido nas pedras, ido ao parque, comido cachorro quente ... naquele ritmo frenética de criança agitada.
E não é que - para surpresa da empresária - ela estava de cabelinho molhado e roupinha trocada?
Como não achar fofo tamanha dedicação paterna? O palhaço, ela me contou, ficou enamorado da filha nos três primeiros meses. Paixão avassaladora. Mas depois a menina foi crescendo e ele adotando aquela postura de pai padrão. Amigos, não se ofendam pois sei que há pais dedicadíssimos no mundo, mas 90% dos homens delega às mães as tarefas mais complicadas da lida diária: banho, comida, troca de roupas etc.
O palhaço em questão não era exceção, mas sim regra.
No fundo, ela ficou feliz de saber que o ex estava tão dedicado à filha.
Mas felicidade dura pouco, né?
Foi só chegar em casa e dar um abraço mais prolongado na menina que a empresária sentiu um cheiro de cabelo suado misturado com cabelo molhado e tudo meio embolado atrás .. e viu também que o pé da filha não estava assim tão limpo, nem o pescoço.
- Pequena empresária .. você tomou banho?
- Tomei, mãe.
- Seu pai passou xampoo?
- Não.
- E sabonete?
- Também não.
- Você tomou banho sozinha?
- Tomei.
- Seu pai não te olhou?
- Não.
- Ele penteou seu cabelo?
- Não. Eu que fiz.
Ahãm ... o bruto ligou o chuveiro, botou a menina dentro e quando ela disse que tinha acabado, ele foi lá, secou o que tinha que secar e a vestiu. Simples assim. Daí que a empresária ficou pensando quantas vezes a menina dormiu sem escovar dentes e tomar banho decente na casa do pai.
Tsc, tsc, tsc .. menos mal, resignou-se. Pelo menos ele vê e dá atenção a filha. Dito isto, tocou a garota pro banheiro e deu um bom banho de bucha nela.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Inventário circense
Semana que vem estou de recessinho no trabalho e vou tentar redigir umas histórias novas pra espantar o mofo do cafofo. Na falta de espetáculos novos, andei vasculhando a memória por uns esquecidos. Além da já prometida Novela do Palhaço Pereba, tem a do Palhaço Firuleiro também. Fora um espetáculo que, de tão grandioso, pode ser dividido em vários posts, o do Palhaço Cheirador. Vou pensar em títulos melhores talvez e começar a escrever. Quem sabe em 2011 minha caravana circense se movimenta mais.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Palhaço analfabeto
Entre todos os números circenses que conheço - e que podem ser resumidos a "não precisava" - talvez o mais sem graça é o do Palhaço Analfabeto, aquele que você precisa desenhar pra ele entender que não vai mais sair com ele, que os espetáculos bobos dele não te fazem mais rir e que a fila para testes no circo anda sempre.
Olha o Chope dos Leitores no Uol!
Tá vendo? Quem faltou o encontro não saiu na foto, perdeu a chance de ficar famoso: Blogueiras vão além do virtual e promovem encontros presenciais com seus leitores
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