EVOLUÍDOS SEXUALMENTE
Labels:
Marco Tisi,
Poema
EVOLUÍDOS
SEXUALMENTE
É mais um
Domingo num Inverno Quente,
ótimo dia
pra encher uma avenida de gente,
pra tornar
esta Avenida reluzente.
Avenida
Paulista, por tantos idolatrada,
mas que é
toda concretada,
com seus “
mausoléus “ da especulação monetária,
que causa as
pessoas uma vida tão temerária,
e nada como
num Domingo encher a Avenida
de muita
gente pra ocupa - la e entre outras coisas
a fazer, até
dar umas pedaladas.
Mas tal ato,
de ocupar a Avenida diferentemente,
causar a Ira
dos “ Evoluídos Sexualmente “
que querem a
Avenida só pra si para exibir
suas “
genitálias “ de todos tamanhos e tipos,
que agora
tem a forma de “ Sedã , Cilindradas, Hatch, Coupé ou SUV “
pra
ejacularem a poluição petrolífera,
causando uma
ação tão Pestífera.
Estes “
Evoluídos Sexualmente “,
egocêntricos
e individualistas,
que trafegam
no interior de suas “ genitálias “,
não se
importando com nada a sua volta,
na guerra
diária de ocupação da Avenida
desta que
por muitos tão querida,
mas que para
os demais, pedestres ou ciclistas,
não dar a
miníma guarida.
E que querem
também aos Domingos
prosseguir
com esta “ ferida “
Infelizmente
é uma luta insana,
nesta falta
de urbanidade,
que se
tornou esta cidade
com tanta
falta de autoridade,
e um Domingo
que poderia ser uma Solenidade,
é motivo
pra tanta tempestade.
( 30/08/2015
)
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Ah, a lua , os relacionamentos e as fases
Imagem: Leonid Tishkov
cantada
declamada
fotografada
fotografada
desnudada
enfeitada
Ah, a lua...
miragens
fase novidade
Ah, a lua...
fermento
fase velocidade
fermento
fase velocidade
Ah, a lua...
que faz cócegas no Eu
fase sensibilidade
Ah, a lua minguante
cortante
abdicante
Sigamos avante
Não pensem que estou aguardando a lua cheia
- Esse sol da demência
vaga e noctâmbula
Aguardo a lua nova
as boas novas
Por enquanto
brigadeiro em conta-gotas
Ah, a lua, os relacionamentos e as fases
♪ Esse segredo tão bonito do caminho
hieroglifos de um livro a decifrar...♪
Claudiane Ferreira
abdicante
Sigamos avante
Não pensem que estou aguardando a lua cheia
- Esse sol da demência
vaga e noctâmbula
Aguardo a lua nova
as boas novas
Por enquanto
brigadeiro em conta-gotas
Ah, a lua, os relacionamentos e as fases
♪ Esse segredo tão bonito do caminho
hieroglifos de um livro a decifrar...♪
Claudiane Ferreira
Lua Nova- Manoel Bandeira
http://www.escritas.org/pt/poema/11067/lua-nova
♪Apaixonados pela lua - Paula Fernandes
http://www.escritas.org/pt/poema/11067/lua-nova
♪Apaixonados pela lua - Paula Fernandes
Revisar meu livro
Labels:
Crônica,
EP. Gheramer
Depois dos afagos dos amigos e
familiares encontrei-me sozinho e foi quando experimentei o indizível ao
perceber que ele não é mais meu! Isso foi um choque, acreditem! Eu fiquei sem
nada para fazer. Fiquei me sentindo como um tacho vazio que fora raspado até o
fundo.
Ah, como estava bom fazer a revisão...
Assim como escrever um livro, revisar
também precisa de um grande investimento de tempo, além de uma carga afetiva
significativa. Enquanto o escrevia, vivenciei várias vidas diferentes, passando
por um conflito atrás do outro. Esse tipo de coisa nos afeta. Quando eu
terminei a primeira revisão, a última coisa que eu queria era revisar novamente.
Mas, era inevitável e com o passar dos
dias, a revisão se tornou meu momento favorito. Em primeiro lugar, saber que os
erros seriam corrigidos durante a revisão é libertador. Isso me ajudou a acabar
com a ideia de que tudo precisa estar perfeito já na primeira escrita. Também
percebi que, internamente, eu criei relações com esses personagens imaginários.
Passamos horas, dias, semanas juntos e, em cada revisão do manuscrito, eu pude
conhecê-los melhor. A revisão me permitiu entender porque eles são tão
especiais para mim e me ajudou a aprofundar a análise de seus pontos fortes e
fracos. Pude acrescentar profundidade aos personagens.
Outra coisa que me ajudou a começar a
gostar da revisão é minha atração por desafios. Repensar partes de uma história
que me levou tanto tempo para escrever é um grande desafio, e motiva o meu
desenvolvimento como artista.
Como eu poderia não gostar disso?
SOBRE O LIVRO
Em um mundo informatizado, em que o
virtual se confunde com o real, os novos amigos passam a serem invisíveis e as
informações que se sucedem numa velocidade assustadora. Como entender isso? E
como conviver num mundo em que as pessoas não se conhecem verdadeiramente.
Vivemos num mundo novo e que se renova a cada dia e onde o fast food é a melhor opção ou a única, muitas vezes nos perdemos e
ficamos sem saber quem somos, enquanto indivíduo único, numa sociedade
massificada.
‘Identidade’ conta a história de um
homem que vive neste mundo de hoje caótico e descreve sua trajetória na vida em
busca de si mesmo. Encontrar-se é para ele a razão de sua vida. Assim, de
dentro do caos mental, onde não falta a depressão, a síndrome do pânico e outros
fantasmas, ele não se amedronta e, sem saber o que o impulsiona, ele parte em
busca de si mesmo, pois, acredita que somente depois disso será capaz de viver
numa sociedade, cujos costumes são tão diferentes dos dele.
Quem nunca se sentiu diferente? Ou melhor,
quem já parou para pensar que é um ser único neste universo?
Neste livro encontramos as dificuldades
que uma pessoa – qualquer pessoa – muitas vezes encontra e precisa vencer
quando quer obter a sua própria individualidade. É a eterna busca por si mesmo.
Embora seja um livro de ficção, não
raramente nos identificamos com os questionamentos do protagonista e dos demais
personagens, enquanto procuram compreender a complexidade envolvida nessa busca
de si mesmo; quando um indivíduo não consegue viver em paz enquanto não encontrar
um sentido para a própria vida. Tudo contado da perspectiva de uma pessoa que
pode ser qualquer um de nós.
Não há nada de novo. São apenas escolhas
que fazemos no dia-a-dia, tal como a roupa que vamos usar.
Fazemos isto todos os dias de nossas
vidas, mesmo que não tenhamos consciência disso.
Penso poder dizer com certeza que este
livro é, em parte, o resultado das relações que mantive com as pessoas, através
da Psicologia, da Biologia e da Teologia enquanto enfrentavam suas
dificuldades.
Mente, Corpo e Espírito. Três em um. É o
mistério da trindade do ser humano que é único, enquanto indivíduo.
EP.Gheramer
Link para o livro: IDENTIDADE
Eu não gosto de pensar em igualdade
Labels:
Prosa poética,
Ronaldo Savazoni
Também não gosto de falar de
igualdades.
Ser igual é ser Nada, ou coisa
nenhuma.
Ser igual a quem?
Quem haverá de ser melhor ou
pior,
dependendo do meu desejo,
para servir de parâmetro à minha
igualdade?
O que é “melhor”?
O que é “pior”?
Eis a questão.
Em qualquer dos casos, o
igualar-se seria o mesmo
que deixar de existir como eu
mesmo.
Não.
Decididamente eu não quero ser
igual a nenhuma pessoa quem quer
que seja ou
a nenhuma coisa qualquer.
Eu não gosto de igualdade, porque
amo a harmonia.
Amo olhar todas as coisas e
pessoas desiguais
entre si e entre os outros,
vivendo juntos e desfrutando
o mesmo espaço,
o mesmo ar,
o mesmo tempo,
o mesmo Sol,
o mesmo calor do Sol,
o mesmo brilho de luz do Sol,
o mesmo Céu, o mesmo azul do Céu,
e, no entanto, cada um sentindo e
vendo
todas essas coisas à sua maneira,
individualmente.
(Quisera eu poder, num dado
instante da minha vida, sentir e ver
uma mesma coisa da mesma maneira,
exatamente da mesma maneira,
que qualquer outro alguém que não
eu, sente e vê!)
(Quisera eu ser amado exatamente
da mesma maneira que eu amo!)
Em todos os lugares porque
passei, viajando daqui para lá,
eu detinha o meu olhar nas coisas
que a Natureza me mostrava;
nunca vi nenhuma delas que fosse
igual à outra;
nenhuma pedra igual à outra
pedra;
nenhuma flor igual à outra flor,
mesmo que da mesma espécie;
nenhuma árvore igual à outra
árvore, ainda que fossem da mesma espécie;
nenhum pássaro igual à outro
pássaro, ainda que sua espécie fosse a mesma;
nenhum animal, ainda que da mesma
espécie, igual à outro;
nenhum homem igual à outro homem,
ainda que sejamos, todos, humanos.
O que sempre vi e senti,
o que nunca deixei de sentir e
ver,
é a harmonia entre os desiguais
na Natureza;
árvores das mais variadas
espécies e tamanhos convivendo lado a lado,
junto à relva, junto aos arbustos
e às flores e às gramíneas;
montanhas e planícies a perder de
vista;
e cada qual muito feliz em ser o
que é,
e viverem onde vivem ,
e de estarem um em companhia do
outro,
respeitando-se mutuamente.
Era isto que sempre os meus olhos
viam,
e os meus sentidos sentiam,
e os meus ouvidos ouviam;
é a harmonia que há nas coisas
que Deus criou.
Eu, então, nunca mais me
preocupei com a igualdade,
ou com a fraternidade, ou com a
liberdade, pois
Tudo é harmonia.
Se eu estou em harmonia, que importância
pode ter a igualdade,
ou a fraternidade ou a liberdade?
Só o estar em harmonia com todas
as coisas entre o Céu e a Terra
tem importância,
pois é muito certo que tudo que
vier como consequência,
de assim estar, será muito bom.
Não.
Não.
Será maravilhoso.
Com certeza estarei livre
mesmo que esteja em meio ao cerco
da multidão!
Serei fraterno,
porque estarei desejando que
todos os que estiverem ao redor de mim,
sintam todo o conforto de alma
que eu estarei sentindo!
Por isso, tudo o que me importa
com certeza absoluta,
é estar sempre em harmonia,
com tudo aquilo que for desigual
a mim!
Graças a Deus que não sou igual a
coisa alguma,
menos ainda a qualquer pessoa
e qualquer pessoa
ou qualquer coisa
seja igual a mim!
IR PRA BEM LONGE
Labels:
Marco Tisi,
Poema
IR PRA BEM
LONGE
Nem sempre a
vivência,
significa
experiência,
nem que se
chegara a onisciência,
e o que se
imaginava em melhorar a convivência,
para o meu
Coração acabou em resultar em turbulência.
Não devia
ter voltado pra essa cidade
que é uma
Selva de Pedra.
Me enganei,
me empolguei, me antecipei,
e comigo
mesmo, acabei que me odiei.
Imaginava
que teria em algum dia a companhia,
para um Café
com Bolo do Chocolate,
pra ter uma
conversa sem ser nenhum debate.
Ou num
Domingo fortuito, fazer uma lasanha,
acompanhada
de um vinho suave,
pra se
conversar amenidade.
E enfim num
Sábado qualquer,
compartilhar
uma Pizza
meio
Marguerita meio Escarola,
pra gente
jogar uma conversa fora.
Mas nada
disso ocorreu,
e o tempo
passou rapidamente,
e então
percebi que a realidade
e a gente
perceber ser um ser indiferente.
Sei da minha
convivência com minhas Carências,
e o domínio
que tenho com Elas,
mas tinha
uma ultima, que agora pus a prova,
e a minha
Carência Especial,
que resultou
em mais uma carência
a ser
dominada, pra conviver
sabendo que
não há precedência,
e seguir com
mais esta dura abstinência.
Quero ir pra
bem longe,
lá onde eu
seja um estranho,
que não me
iluda, com nenhuma esperança,
de nenhum
tamanho.
(
21/08/2015 )
Sinto falta de você!
Imagem Web
♪ Fecho os olhos pra não ver passar o tempo
Sinto falta de você...
De você e
do acalento com que bordava
cada palavra em dia nublado
da utopia de um abraço
da loucura de sentir a leveza
de um gesto encantado
do seu cuidar... Captar cada traço
♪ Então vem
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver
Claudiane Ferreira
♪ Trechos da música " Amor perfeito"
Para Lésbia
Labels:
Josué Brito,
Poema
![]() |
Imagem da Web |
Que os rumores dos senis velhos
Todos não nos passem de centavos!
Os sóis podem se fazer poentes e alvoradas
Mas a nós, quando se esvai a breve luz,
Dormência perpetua resta.
Dá-me mil beijos, e em seguida cem,
E após mais mil, e mais cem.
E logo depois mais mil, e outros cem.
Então, quando já se fizerem milhares,
Esqueceremos a medida de todos, para que
Os que invejem nenhum mal nos faça,
Visto que não saberão quantos foram.
CATVLVS
Tradução: Brito, Josué. 2015.
Percevejo
Labels:
Gilberto de Almeida,
Poema
Percevejo
inserto
perambulânsia
pelado
"in" terno,
sousseugado.
Desesperto
e medispeço
por peça,
masno entronco.
Socorro!
Finamente,
maestranquilo
vejogado
nuencanto
ubichuidade
danada!
Autocado,
recompenso:
- Quemeandou
verdemais?
Gilberto de Almeida
16/08/2015
O VOO DO SONHADOR
Poesia ainda inédita com tema "Pássaros" escrita para o Chá Cultural da AEPTI - Associação de Escritores, Poetas, Pintores e Trovadores de Itatiba, do qual sou sócio-diretor.
JGCosta
O VOO DO SONHADOR
Acredita-se que em 400 a.C. na Grécia antiga
Archytas fez um pombo de madeira planar
Por 180 metros ele flutuou no horizonte
E assim o homem continuou a sonhar
Cem anos depois foi a vez dos chineses
Que colocaram uma bela pipa no ar
Flutuando no céu era algo lindo de ver
E assim o homem continuou a sonhar
Foi Da Vince apenas na idade média
Que um ornitóptero veio a projetar
Imitava um
pássaro no bater das asas
E assim o homem continuou a sonhar
Em Portugal João se lançou de uma torre
E por instantes no alto veio a pairar
Foi somente um voo e o fim o abraçou
E assim o homem continuou a sonhar
Bartolomeu de Gusmão nasceu no Brasil
E o seu antecessor chegou a honrar
No século XVII seu balão saiu do chão
E assim o homem continuou a sonhar
Swendeborg no mesmo século descreveu
Mas os recursos da época eram
limitados
E assim o homem continuou a
sonhar
Os irmãos Montgolfier muitos
anos depois
Um novo balão chegaram a
inventar
Mais de oito quilômetros o voo
alcançou
E assim o homem continuou a
sonhar
Cruzou a França no século que se
seguiu
Um dirigível pilotado por Henry
Giffard
O seu coração era um motor a
vapor
E assim o homem continuou a
sonhar
Num planador no início do século
XVIII
O inglês George Cayley conseguiu
voar
Lilienthal, Pilcher e Chanute vieram
depois
E assim o homem continuou a
sonhar
No avião foram muitos os colaboradores
Wiliam Henson foi o primeiro a
patentear
Percy Pilcher quase entrou para
a história
E assim o homem continuou a
sonhar
Se foi o inventor Alberto Santos
Dumont
Ou Orville Wright o primeiro a
pilotar
O fato é que tanto o homem sonhou
Que um dia do pássaro tomou o lugar
SEM GRAÇA
Labels:
Marco Tisi,
Poema
SEM GRAÇA
Este Inverno
esta tão Sem Graça,
esta tão
calor que parece que
tudo ira
virar carcaça.
Não há nem
a mínima Brisa
pra fazer
tilintar o Sino dos Ventos,
nem um
Orvalho pra umedecer o relento.
Até o Ar
esta mais rarefeito,
não há com
respirar com proveito.
Claro que há
um culpado,
que não é
muito Educado,
e fez com
que o Meio Ambiente,
ficasse
desse jeito açodado.
É muito Sem
Graça,
um Inverno
sem um gole de cachaça,
pra
descansar na praça,
vendo a
gurizada fazendo arruaça,
onde não
haja nenhuma trapaça,
pra gente
amolecer, d'alma a couraça.
( 14/08/2015
)
Tentando versar porque só metade de mim é o que digito
Imagem: Alexandre Reis
O poeta mergulhou seu olhar
titubeou, mas ensaiou um mosaico...
Por que não deitar sobre a cola o
sentimento rasgado?
O poeta por instante sentiu um abalo...
E até pensou em pegar carona e ir até
“aonde o nada vai dar/ É bem prá lá que eu vou”1
♪ Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo que acredito
não me tampe os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.♪
♪ Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo que acredito
não me tampe os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.♪
O poeta conclama com ou sem Bic /
A grandeza do ato de amor inserida em certos poemas.
Claudiane
Ferreira
(1)
Trechos do poema do poeta
Carlos Neves em:
http://tubodeensaio-laboratorio.blogspot.com.br/2015/08/e-so-um-vazio.html
Declamação - Metade
Declamação - Metade
DEBULHANDO VAMPIROS
Labels:
Marco Tisi,
Poema
DEBULHANDO
VAMPIROS
Aprendi a
conservar alho com um “ macetinho “,
que minha
Mãe me ensinou com muito Carinho,
junta alho
bem espremidinho
com um pouco
de azeite e põe num vidrinho,
e é só
levar pra geladeira pra ficar bem geladinho,
pronto. O
alho vai ficar bem conservadinho.
Quatro
cabeças de alho enche dois vidrinhos
Mas pra
fazer isso, precisei Debulhar todo o alho,
enquanto
fazia isto , percebi que estava
Debulhando
Meus Vampiros.
Meus
Vampiros são as “ muitas “ decepções que causei,
e algumas
que “ acho “ que me decepcionei,
mas em
matéria de decepção,
é mais
fácil falar das sofridas,
do que das
por mim causadas,
talvez vai
ai um pouco de ingenuidade,
ou calor dos
momentos de cegueira,
sempre
causando algumas besteiras.
Decepção é
um “ Vampiro “ ingrato,
que só com
o tempo se percebe
que sempre
faltou muito de sensato .
De tempos em
tempos
há que “
Debulhar Vampiros “
pra poder
ter o respiro
sem muito
suspiro.
( 10/08/2015
)
Cantilena
Labels:
Josué Brito,
Poema
![]() |
Josué Brito |
Por instante solitário, por instante sozinho,
Gostaria de me confundir com tua face e ser
O arrebol que se reflete nas alvas faces tuas.
Alhures de tua florescência das luzes tão
Distantes, no teu sol reflete os olhos que
Te veem em doce na primavera incessante.
Segredado em teus lábios o sorriso de todos
Os risos... um pedaço esculpido de todos teus
Arroubos, um dilema a ser desvendado... Um
Luzir tão amado... escondido em cada canto
De teus doces céus um pedaço de paixão.
Escondas os dislates que ainda tenhas, não
És feito anjo, já que não surgiste abraçada
Em inalcançável sensibilidade aos prantos
Humanos, mas tão próximas das veleidades
Que tem todos os planos e de todos os amores
Que tem todos os poetas, tu és mais.
Tu és no fim, estrela sem fim de um poeta,
Um brilho estrépito as utopias tantas...
Deveras do dilúculo és dono, mas mais
Te pertente a canção, te pertence à música,
Os olhos de ti fazem submissos... És o verso,
De um o tempo que só existe em nós.
Josué Brito
LENÇO DE PAPEL
Labels:
Marco Tisi,
Poema
LENÇO DE
PAPEL
Acordei
apavorado
meu peito
estava todo ensaguentado,
era da
cicatriz do Coração
que ainda
não esta drenado.
Mas tenho um
Lenço de Papel,
que absorveu
o sangue
com gosto de
Fel.
É Assim Que
É.
Quando vier
a Saudade Amarga.
Tem que ter
um Lenço de Papel
pra absorver
a dor que as vezes
não
desembarga.
( 08/08/2015
)
Onde é que eu , que você , que nós ...
Imagem: Rita Cristina Pires Freitas
Na paleta misturo os tons que preciso colocar no amanhã
as mãos insistem em uma decoração imersa na nostalgia.
Claudiane Ferreira
♪Onde é que eu fui parar
Aonde é esse aqui
Não dá mais pra voltar
Por que eu fiquei tão longe?
Tão longe ♪
PERIGOSAMENTE, CHATO !!!
Labels:
Marco Tisi,
Poema
PERIGOSAMENTE
, CHATO !!!
Ultimamente,
esse negocio de Cores,
esta,
Perigosamente chato.
Eis que, se
se fala de “ P “ você é Azul,
se se fala
de “ T “ você é Vermelho,
se se fala
de “ P & T “ você é Verde e Amarelo.
Eis que algo
acontece no Hemisfério Norte,
uma questão
de “ Gênero “,
e ai todo
mundo fica Colorido.
E claro tem
as cores das religiões,
que pode ser
Dourado, Roxo, Azul , Branco e etc.
Tem também
as cores da corporação policial,
de efetivo
de maioria Parda e Negra,
mas que ao
se fardarem de Preto, Azul,
Cinza, Caqui
e ou Camuflado,
todos são
transformado em ferozes,
Arianos
Brancos.
Como tá
Perigosamente chato,
essas Cores
e seus correlatos.
Eis que
Partidarismo não é Qualidade,
Gênero
também não é Qualidade,
muito menos
e principalmente
Religião
não é mesmo Qualidade,
tal qual a
profissão não é Qualidade,
Mas o que
seria Qualidade ????
Ética ???
Solidariedade ???
Urbanidade
??? Respeito a opinião alheia ???
Como saber
as Cores da Qualidade.
Mas claro
que há Cores com Qualidade,
tais como o
Lilas de uma plantação de Lavanda,
o Verde
aliado a diversa Colorida da Flora,
bem com
exuberância das Cores do Reino Animal,
ou seja a “
Natureza “ é a Qualidade em si,
sem que haja
lá a minima interferência
seja la de
quem ou do que quer que seja,
pois Ela a
Natureza, é por natureza
a essência
da Magnificência .
Já os
outros Coloridos esses estão muito, mas muito,
Perigosamente,
Chatos.
( 05/08/2015
)
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