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BONITA E FRÁGIL


BONITA E FRÁGIL

Ela é uma Criança Bonita e frágil,
é herdeira do extinto Império Inca,
na realidade é exilada da miséria,
e vive cá nesta Terra Tupiniquim,
onde seu Destino é o estopim,
pois Ela é mais uma Escrava
no trabalho em confecções,
que são um verdadeiro festim,
desta exploração ruim.

Ela é uma Criança Bonita e frágil,
veio pra cá , na esperança
de em sua vida haver alguma mudança,
mas em sua mente inocente
só há lembrança,
lá da sua Terra, que as vezes
havia alguma dança.

Mas Ela é uma Criança Bonita e frágil,
faz roupas, que em troca
se receber, são alguns centavos,
que na loja de grife,
são roupas vendidas,
para os abastados,
que não tem o minimo interesse
em saber da procedência,
que não tem a minima refulgência,
não se importando que para a Criança Bonita é frágil,
tal ato causa a Ela a forçada abstinência,
do minimo essencial de qualquer Providência.

Ela é uma Criança Bonita e frágil,
herdeira do extinto Império Inca,
mas cá nesta Terra Tupiniquim,
seu destino esta fadado a um triste naufrágil.

( 31/07/2015 ) 


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Coleção

























Se vissem os olhos cegos e se os ouvidos moucos
Ouvissem por um instante
Os sentimentos tantos que guarda o peito
Meu, que dor sente e que saudade sente e
Que amor sente...

Poucas são ao mesmo que são imensuráveis
As anuviadas declarações que são minhas,
Que são tuas... e que te buscam para o
Encontro com as palavras... Ganham sentidos
Os versos tão apaixonados.

Para fazer um afago constante, num eterno tão
Relativo... o profundo interior tão discreto, como
Gostaria que o raio de luz que te faz tão altiva,
Fosse por um instante tão próximo...

Não é de mim invenção nem tão pouco me pertence,
Se a expressão eu te amo, todavia não existisse,
Eu inventaria, faria uma coleção de amores tão próximos
E distantes para te dizer... Para te amar eternamente.


Josué Brito 

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Do amanhecer ao anoitecer busco Você

                                                           Imagem: José Suassuna


No amanhecer
busco contemplar a natureza 
para melhor conhecê-lo

Entre o amanhecer e o anoitecer

vou deixando ser desenhada
pela fé e o amadurecer

Quando a noite chega

o cansaço se apronta...
Há a reentrega

Claudiane Ferreira




Tudo tem seu apogeu e seu declínio...
É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!...
Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço!
Chico Xavier




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Pudesse ao menos eu afagar-te o rosto...

Meu amor por ti navega no tempo
assim como um rio rumo ao afluente
e a minha alma perdida não repousa...

Ainda sinto na pele os teus beijos
delírios!
Velhos desejos beijos mordidos...

E só no pensamento volto a ti
continuas a passar na minha ausência
pudesse ao menos eu afagar-te o rosto...

 Manuel Marques (Arroz)

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4 ART3 É 3R1NC4DEIRA!!!


- Que a arte é coisa séria? - É brincadeira!
Pensar na arte vítima do enfado,
polida, de terninho comportado, 
sentada, concentrada, na cadeira...,

não posso - A arte, assim, é prisioneira!
Melhor que ela ande nua no cerrado,
sem pressa, de semblante iluminado,
com toda a liberdade que ela queira!

A arte é natural, é efervescente!
É vida incontrolável, sem abrigo
nas teias traiçoeiras da matéria.

É luz! Que mais é a arte, boa gente?
Por isso, assim brincando, quando digo
que a arte é brincadeira, é coisa séria!

Gilberto de Almeida
26/07/2015

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Viver não é previsível !






 vem, vem comigo!
 regar a semente...
 proibido pensar no amanhã sofregamente

Vem, vem comigo!
digitar o lampejo
o momento é de festejo

 vem, vem comigo!
 E daí se virar árvore frondosa?
 Nem toda utopia estaciona na prosa

Vem, vem comigo nessa reflexão!

“No fundo de toda utopia não há somente um sonho, há também um protesto” 1

 Claudiane Ferreira

(1) Augusto campos

Imagem: José Zuzza Suassuna

 

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August IX

Não foi festa, foi a fantasia
Da ilusão bem vestida... Luzes
Incendiárias no plenilúnio guardado
No peito que se fez de incontido.

Belas formas translúcidas dos olhos
Saltitando colorindo de selva
A quietude tão finita... para a
Serenidade esquecida se apaixonar.

Pela visão primeira, incansáveis
Jardins floresceram... era um novo
Dia, mais não apenas um dia, fizeste
Para a vida uma nova face...

Foi beleza, foi o céu que se enchia
De claridade... Houve luz de uma centelha
Tão pequena, surgiu o sol e nunca mais
O amor deixou de brilhar.


Poeta Josué Brito  

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Há uma montanha

Foto: sky-34536__180, www.pixabay.com


Há uma montanha
Num sítio que ninguém sabe
Mas que todos vêm
Há uma montanha
Que parece um homem
Dias há em que parece
Que dorme a sua tristeza
Dias outros
Parece que descansa a sua paz
Talvez a montanha
Não seja um homem
Seja a mulher
Que sou eu
E os sentimentos sejam meus.

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Poema do amigo

Imagem da Web






















Mentes para mim, eu sei. Vês com os olhos
Mais bonitos. Não concordas, podes dizer,
Mas apoias as loucuras do viver... És
O colo das lágrimas, o sorriso para sorrir.

Tu és a vida que espera o mundo mais
Feliz... Das contas que o dedo não faz,
Tu és a doce amizade... Não sei mais
Como era a vida antes de ti.

Ah como sofre todos nós... todavia  dividir
Manias e dramas contigo, faz o
Mundo mais feliz e a tristeza
Menos sozinha...

Ouves com o silêncio falado e com as
Falas silentes. Para acalentar as infelicidades
Tantas que existem nesta vida, basta
Apenas que ouças e já fazes bem...

Quantos invernos são frios... quantas
Areias no céu. Posso contar contigo,
Podes contar comigo... É assim, até
O fim, toda amizade é para sempre.


Josué Brito

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Vem ! Encontra-me se puderes...

Olho-te à distância e não consigo evitar a saudade
quanto mais longe maior a minha ânsia de te amar
para a minha sede apenas o teu amor chega...

Estranha saudade que me aprisiona no poema
és tudo aquilo que me transcende
deixa sossegar o meu amor sobre o teu ombro...


Imagino-te sorrindo  quando pensas em mim
E há amor  a envolver-nos
vem ! Encontra-me se puderes...

 Manuel Marques (Arroz)





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Enxergando perfeição no imperfeito



"Você se apaixona não quando encontra a pessoa perfeita, mas quando enxerga, com perfeição, uma pessoa imperfeita"
Sam Keen


                                No princípio perfeição
                                hormônio a vapor
                                dia-a dia regar a afeição
                                cuidar para não se indispor  
             
                     Claudiane Ferreira


                                



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Meu corpo é a noite onde te escondes...

Longas noites de silêncio abraçam os meus sonhos
antes de adormecer encho os meus olhos de ti
ao beijar-te perco-te ,depois invento-te...

E é em ti que me deito todas as noites
para que o amor amanheça e o sonho não se perca
meu corpo é a noite onde te escondes...

Manuel Marques (Arroz)

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Nos sonhos, eu te encontro

Quando meus olhos se fecham,
Em pálido sonho e em plácido
Encanto mergulha minha mente...
Encontro em minhas veleidades
Todas as realidades que vivo contigo.

Meus pés se enchem de brilho
E então caminho entre as galáxias...
Todas elas tão próximas e tão
Amigas... É lá onde te encontro,
Fulgurante e cheia de glória.

Encantado com os olhos que como
Sóis te iluminam a face, tampo
Meus olhos, pois não se fazem
Dignos de ver teus emblemas, te
Amo apaixonado e me entrego
Tão prontamente quanto me queiras.

Estrelas que não falam, mas que
Murmuram por um instante
Brandão veemente no interior do
Meu corpo... Como relógio desesperado
Pelo atraso das horas... Meu peito
Palpita em descompasso, simplesmente
Entendes e sabes quanto eu te amo.


Poeta Josué Brito

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Escrevendo


Máquina de escrever


Não me lembro de onde foi o começo. Foi, por assim dizer, escrito todo ao mesmo tempo. Escrevi procurando com muita atenção o que estava se organizando em mim e que, somente depois da quinta paciente cópia, é que passei a perceber. Meu receio era o de que, por impaciência com a lentidão que tenho em me compreender, eu estivesse apressando, antes da hora, um sentido. Tinha a impressão de que, mais tempo eu me desse, a história diria sem convulsão o que ela precisava dizer.

Cada vez acho tudo uma questão de paciência; de amor criando paciência e de paciência criando amor.

Ele se levantou todo ao mesmo tempo, emergindo mais aqui do que ali. Eu interrompia uma frase no capítulo dez, digamos, para escrever o capítulo dois que, por sua vez, fora interrompido durante meses, porque já escrevia o capítulo dezoito.

Esta paciência eu tive e com ela aprendi a suportar, sem nenhuma promessa, o grande incômodo da desordem. Mas, também é verdade que a ordem constrange. Como sempre, a dificuldade maior era a da espera. Além da espera difícil, a paciência de recompor, paulatinamente, a visão que fora instantânea. E como se isso não bastasse, infelizmente não sei redigir; não consigo relatar uma ideia; não sei vestir uma ideia com palavras. O que vem à tona, já vem através de palavras ou não vem. Ao escrevê-lo, de novo a certeza só aparentemente paradoxal de que o que atrapalha escrever é ter de usar palavras. É incômodo.

No mais, tudo o que no criminoso foi violência é em nós furtivo e um evita o olhar do outro para não corrermos o risco de nos entender.


EP. Gheramer





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Cuidado frágil




Um amigo virtual citou um poeta que nunca havia ouvido falar. Como sou uma pessoa curiosa fui logo pesquisar e descobri que o "Pierre Reverd" foi um dos poetas mais influentes do século XX e que no Brasil é pouquíssimo lembrado e traduzido.

Ao ler o poema "Bela Estrela" fui arremessada... O clima frio acabou ajudando também.
Deixo o poetrix que surgiu desse momento e quem sabe uma provocação...

                                                         Morador de rua
    
                                    triturado pela vida
                               inverno anexo de papel 
                              verão esconde desolação

                                    Claudiane Ferreira


Bela Estrela

Eu talvez tenha perdido a chave, e todos riem à minha volta e cada um exibe uma enorme chave pendurada no pescoço.
Eu sou o único que não tem como entrar em algum lugar. Todos eles desapareceram e as portas fechadas deixam a rua mais triste. Ninguém. Eu bato em cada porta. Insultos jorram das janelas e eu me afasto.
Então, não tão longe da cidade, junto a um rio e um bosque, eu encontrei uma porta. Uma porta simples como claraboia e sem fechadura.Eu fui para trás dela e,sob a noite que não tem janelas, mas tem enormes cortinas, entre floresta e o rio que me protegiam, eu pude dormir

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Detém-te lágrima...

Deixo correr o sal e o pranto
no silêncio do teu corpo
e nada é tão belo e tão íntimo...

Detém-te lágrima
porque os meus sonhos se tornam em nada
e é de ti que surge o sonho que tece a vida...




 
Manuel Marques (Arroz)

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POBRE TIETE


POBRE TIETE

Passei por cima do Rio Tiete,
que tristeza, o lixo ali é um tapete,
pra urubuzada é um banquete,
resultado das “ ações “ de gabinete.

Aquela imagem não saiu do pensamento,
não há ali nenhum tratamento,
resolvi fazer um levantamento,
dei um “ google “ e tá lá,
cerca de US$ 3,6 bilhões foram
“ gastos “ , nos últimos 20 anos
para despoluição do Pobre Tiete,
uma total falta de planejamento.

Mas essa dinheirama toda,
deve ter sido “ assoreada “ ,
para os bolsos putrefatos,
do império que se perpetua
por cerca de 20 anos,
na “ Província Paulista ”,
” anestesiada “ que esta
tão adesionista.

Pobre Rio Tiete,
que quando passa pela Capital,
é uma verdadeira vala fecal,
que teve esse fim fatal,
só mesmo a urubuzada,
junto com a capivarada,
pra se aproveitar
desta perversa “ gestão “
que veio causar ao Pobre Tiete,
sua triste derrocada.

( 08/07/2015 )



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Esquecido


Assim é o tempo, cruel, indômito, impiedoso mesmo!

Antes eu era um Adônis, pele lisa, postura altiva, supremo...

Hoje estou perdendo os pelos, músculos flácidos, com granjas de galináceos circundando meus olhos, meio torto, meio estranho, um inteiro dissabor...

Do que me resta nada me sobra, a não serem as sobras ou quem sabe a sombra onde dormito, excluso que fui das graças da beleza.

Não fiz história nem de mim farão versos, vou ter de me contentar com o anonimato.

Não fabricaram ainda uma máquina do tempo ou fonte da juventude que preste, assim para mim não existe regresso, somente lembranças de quando os holofotes buscavam minha fronte.

Só resta dizer adeus, melhor rabiscar, por não ter a quem o dizer, e deixar de recado no mural do mercado com uma foto anexa, de quando eu ainda era o máximo. Quem sabe alguém se compadeça e me leve uma tigela de leite morno, para acalmar a minha pancinha* que não para de roncar.


Miau!







* Barriguinha

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Borras de café



O café está à minha frente.

A água escorre condensada pelos vidros, mas posso ver quem passa. Não consigo ver-lhes as expressões nos rostos. Só aos poucos que entram. A maioria dirige-se ao balcão e sai logo de seguida. Alguns ocupam outras mesas, mas também não consigo decifrar-lhes o rosto.

Ontem tive um bloqueio na escrita, talvez esteja bloqueado todo esse lado da minha mente.

O dia cinzento não ajuda, sinto falta da luz do sol, de caminhar sem fugir da chuva. De sentir o calor a bater-me na cara…

O café, lembro então!  Deixei-o esfriar, nem parece meu.

Peço outro, bebo-o. Sinto o forte amargo a descer-me pela garganta e sinto mais coragem para ir. A cafeína funciona sempre.

Ficaram borras de café no fundo da chávena. Não as sei ler. Também, de que me serviria? Possivelmente tanto como estes mergulhos no nevoeiro do passado.

A empregada levanta-me a chávena, já não vou mesmo saber o futuro hoje.

Decido então sair, estou pronta para ser dia.

Ao abrir a porta, uma surpresa: o sol voltou!

Isa Lisboa

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Vejo-me, revejo-te...



Por ti
o meu desejo traz o perfume da tua noite
por ti o meu sonho somos nós...

 Por ti
semeei o sonho
colhi o luar...

Por ti
vejo-me ,revejo-te
respiro o sonho de te amar...


Manuel Marques (Arroz)

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A Perfeição da Natureza


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