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COMO AS BORBOLETAS.

COMO AS BORBOLETAS
por Maristela Ormond

Vida efêmera,
Cheia de transformações.
Milagres que acontecem,
Milagres da natureza.
Metamorfose dolorosa.
Ajudar pode ser ação amorosa,
Porém perigosa.
No ímpeto do socorro
Pode advir o abate.
E a natureza é sobrevivência,
Combate.
Da crisálida à eclosão,
Vai uma grande ilusão.
Duração de semanas ou dias,
Preste bem atenção!
Podem ser sombrias ou cheias
De emoção,
A forma de vida na pupa chamada coração.


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BOLINHAS DE SABÃO

BOLINHAS DE SABÃO
por Maristela Ormond.

São elas multicoloridas, pequenas, grandes ou transparentes,
São segundos de existência,
Que colocam sorrisos nas gentes,
Do sorriso ao respirar, depende sua intermitência.

São amigas do arco-íris
São brinquedos de criança
Que fazem sorrir Oziris,
Quando vê tanta abastança.

Brinquedo simples, sem custo,
Bastam sabão e caule de mamona,
Não há nada mais augusto
A visão que proporciona.

Quem ainda não brincou,
Não sabe o que está perdendo,
A bolinha de sabão que a muitos enricou,
Não permite que se veja sua criança esmorecendo.



 
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Desintegração de posse

Aquele que

       pensava que

               tinha

               um carro,
               uma casa,
               um paletó,
               uma guitarra,

               uma pessoa querida,

               dinheiro no banco,

um dia ficou

               sem carro,
               sem casa,
               sem paletó,
               sem guitarra,

               sem uma pessoa querida,

               sem dinheiro no banco.

E seu desespero foi ouvido
muito além de tudo isso,

porque ele

       vivera para

               seu carro,
               sua casa,
               seu paletó,
               sua guitarra,

               sua pessoa querida,

               seu dinheiro no banco.

E, sem o que acreditava possuir,

       ao contrário, compreendeu-se

       possuído.

E agora chorava,

       porque continuava a pertencer 

       ao que nunca teve.


Gilberto de Almeida
29/05/2014.




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Vagabundo dum sonho !



Escuto um eco sentido
são as minhas esperanças que se diluem
O teu amor que perco
dissolve-se em mim...


Sou carne que sofre
vagabundo dum sonho
Se ao menos esta dor sangrasse!


Manuel Marques (Arroz)

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Livros esquecidos





Livros esquecidos nas prateleiras
Outrora estiveram em prioridade

Livros esquecidos nas prateleiras
Páginas que se amarelam
Contos, estórias intactas
Ficam em decoração empoeirados

Mas quem faz um chamamento
Envolvem-se em seus escritos
E em muitos se tornam personagem emprestados
Vivem momentos em transparências
Tomam lugares dos personagens
Mudam o sentido do tema
Afastam por vezes da leitura
E, tornam se um segundo autor

As páginas são revertidas
As frases são sublinhadas
E um livro paralelo se cria
Em anotações pessoais

O bom de uma leitura é a interpretação
O diálogo em par ou em grupo
Tal como se fazem ou fazia grupos em literatura

Lembro-me bem do livro “o velho e o mar”
De Ernest Hemingway
Que retrata bem a luta por um objetivo
O prazer da posse
E a perda gradativa da conquista
E a chegada em um nada, na origem da partida


Somos páginas folheadas
No “livro da vida”
Somos estórias,
Criamos fantasias,
Envolvemos em personagens,
Somos presença,
Somos ausentes
Somos esquecidos.

E no passar do tempo
Colocados em “estantes”
Aguardamos um alguém
A tocar-nos digitalizando seus dedos

E voltamos a ser um “livro”
Em folhas de recordações.

mochiaro

P.S: Deixo aqui um dos comentários quando postei no site Overmundo que completa em muito essa poesia. Muito obrigado ao Onivaldo Paiva

Onivaldo Paiva
"Livros esquecidos nas prateleiras"
Livros que nos prometemos ler, livros que desejávamos reler...
Companheiros fiéis, como os cães, sempre ali por perto, esperando. E como os cães, nos ensinando em troca de tão pouco.
Contos, estórias que nos encantaram, estórias que poderiam nos
encantar...
Personagens que um dia quiséramos ser como eles. Personagens que odiamos, outros que amamos.
Anotações que fizemos à margem, algumas que hoje nem entendemos o por quê. Anotações que nos trazem lembranças... Lembranças daquele alguém que fomos e já nem mais nos lembrávamos...
Livros que nãos estávamos preparados para ler: naquela altura da vida nada nos dizia. E de repente, hoje, ao lê-los, nos marcam.
Livros para serem lidos na juventude, outros, na maturidade.
Autores que foram amados, e hoje são como velhas amantes que nem mais queremos encontrar. Autores que amamos e já não mais os encontramos nas livrarias, desaparecidos das prateleiras brilhantes de vazios best-sellers com seus quinze minutos de glória.
[Ainda bem que existem SEBOS um lugar, que, como as igrejas servem para reencontrar velhas e queridas amantes, os sebos guardam para os amantes de livros valiosas relíquias].
Quantas horas a TV ou o PC e a web nos roubaram do convívio com estes leais, inspiradores companheiros.
Livros. Estantes. Amadas "folhas de recordações". alerta
Onivaldo Paiva · 

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Possuído-Possuidor


Gilberto de Almeida
28/05/2014



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Experiência



Experimente...
                          |_
                             |_
                                |_
                                   |_
                                       ~~~~ Sair de casa mais cedo.
                                            Chegar a casa mais tarde. 

Contar as estrelas à noite. Olhar para a lua e imaginar-se lá. A olhar o imenso. A sentir-se imenso. ~~~~

~~~~ Fechar os olhos e sentir os raios de sol a aquecer o rosto. O vento a brincar com os cabelos. A chuva a refrescar com a pele.

Virar na próxima saída e ir ouvir o mar. Falar com ele. Tirar os sapatos e andar na areia. Mesmo que seja inverno. Especialmente se for inverno. ~~~~

~~~~ Conversar em dias vazios com sua criança interior. Fazer caretas , pular muretas. 

~~~~ Aspirar o que de bom restar após a  conclusão
Soprar as cinzas que ferem o coração 

Espargir sementes de solidariedade
Tingir o mundo com prosa poética  e igualdade. ~~~~

~~~~ Fugir do comum ~~~~

~~~~ Contar estrelas, olhar a lua , sentir o sol, o vento  a chuva e a areia.
Ouvir o mar e a criança interior

Espalhar solidariedade , prosa poética e igualdade. ~~~~

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ÁGUA

ÁGUA
(Por Maristela Ormond)

Água que lava meu rosto,
Levando consigo as nódoas,
Que acumulo no pensamento.
Água que mata minha sede,
Que limpa o que aborrece,
Que reabastece meu corpo,
Dá-me prazer e favorece.
Agua corrente que expurga,
Toda impureza latente,
Que clareia minha mente,
E que me faz mais contente.
Água que leva lembranças,
Do barquinho de papel,
Dos escritos da infância,
Que deixei num carrossel.
Água que esfria meu corpo,
Que deseja mil desejos,
E que também o aquece,
Quando tenho doces beijos...
Água és parte de mim,
Leva consigo tristezas,
Traga remando alegrias,
E a vida com suas belezas.
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ESTRELINHA


ESTRELINHA

Era um lindo Curumim Iluminado,
e agora no Céu é mais uma Estrelinha,
este é um dos modos de explicar a Morte
para os seus Amiguinhos Criancinhas.

O Inocente Curumim Iluminado,
por ter que conviver
com um dependente, demente,
com o miolo fritado,
foi por este, vitima de um ato tresloucado,
que resultou em seu viver abreviado,
e agora todos estão Petrificados.

Mas Todos, agora, estão orando
pelo Curumim Iluminado,
para que Ele tenha o seu caminho
para Redenção,
em uma nova Dimensão.

Ou será que Todos, agora , estão orando,
para terem o Perdão,
do pior pecado que praticaram,
que foi o pecado da Omissão,
pois sabiam do risco que corria
o Curumim Iluminado,
por ter que conviver
com o dependente, demente,
de miolo fritado,
e nada fizeram para que o
Lindo Curumim Iluminado,
não tivesse seu Viver Abreviado.

É assim, que tantos outros
Inocentes Curumins Iluminados,
tem que conviver, em algum momento,
com dependentes, dementes,
de miolos fritados,
e TODOS sabem, mas se fazem de rogados.

Então, talvez, mais um Curumim Iluminado
passará a ser mais uma Linda e Triste Estrelinha
em um Céu Lacrimejado.

Marco Aurelio Tisi

( 27/05/2014 )


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Canção do augusto amor

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Amo-te, oh carne quente,
de sangue rubro.
Amo-te face resplandecente
das rosas de outubro.

Amo-te doce almíscar
cândido e enlevado.
Amo teu coruscar,
de sabor adocicado.

Amo a tua vontade
desmedida,
como amo minha verdade...

Amo-te sem maldade,
liberdade aguerrida
na tua insana bondade.

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Lembranças...

"Para bem criar passarinho é necessário ter corpo capaz de escutar o silêncio das pedras, o som do vento nas folhas, o ruído de soluços preso em garganta. Isso se alcança afinando bem os sentidos, para perceber sopros de flauta, cordas de harpa e murmúrios das perguntas e lembranças."
(Bartolomeu Campos de Queirós)



quero voltar-me pra dentro
ouvir o som das ruidosas memórias
inquietar a saudade adormecida

quero apenas permanecer
nesse ato de vestir-me
Quero ser Picasso Tumblr
das lembranças

porque hoje fiquei nua
e tive vontade muita vontade
uma vontade enorme
de ser e estar em ti

em tuas mãos
em teus lábios
em tua pele

tive vontade
de atravessar a rua

porque sempre que atravesso a rua
atravesso as luas do tempo

mas já é tarde
e lá fora pouco a pouco
o frio se alastra
deixando-me as batidas
sem abrigo

será mesmo no peito
do coração o domicílio?


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Biacróstico


Gilberto de Almeida
25/05/2014



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Análise

ANÁLISE

Meditei.
Penetrando no meu interior.
Fui à busca por entre os caminhos,
tortuosos, difíceis do meu espaço.
O encontro do que sou...
A imagem se faz presente,
no dia a dia,
no visual,
onde os olhos de quem vêem,
definem os traços,
(se perfeitos não sei),
marcam os contornos,
definem os prós,
excluem os contras.
E gostam; ou detestam.
É o visual.
É o externo,
É a semente do fruto maduro,
que o tempo, estraga num instante.
E o que resta?
E o que fica?
Se o exterior agoniza,
acaba-se, destrói-se
Fica o Interior.
O EU Puro Novo,
Indestrutível.
Onde a beleza perdura,
floresce, frutifica, ilumina, embriaga,
exala os perfumes dos anjos, dos puros,
dos verdadeiros amanhãs.

Assim eu sou.
Assim sou eu Assim...
Você me vê
Assim... serei...
Passem os anos.
Perdure o tempo.
Sou Eu e Somente EU.

Mochiaro

Análise
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O Caminho e a Lição

Laura Moore

O Caminho e a Lição

Minh'alma tinha pressa de entender a renda da vida em toda sua profundidade e ângulos... Sentia necessidade de trazer à tona o que havia escapado ou fugido de mim. 
Há quatro meses escutei o canto que move todo o universo e desde então, preparei-me... Para essa grande viagem escolhi uma  minúscula bagagem,  o artigo  mais volumoso? Desejo de aprimoramento espiritual!
E assim, armada apenas de mim mesma, olhei a estrada que se estendia à minha frente. Do destino, pouco sabia ainda, mas era por ali - assim me o dizia a seta das direcções. De entre tantas que me apontava, foi difícil escolher uma apenas. Talvez seja por isso que estão lá. Para que cada viajante pare para pensar para onde quer ir. E de forma que, quando escolha, seja mesmo para aí que queira ir.
E com incerteza na bagagem e fé no coração, lá segui. Olhei ainda o meu velho carro, que, desta vez ficou para trás. Muitas foram as viagens juntos. Mas esta terá que ser diferente. Por isso, serei apenas eu e o alcatrão.
Com o vento a refrescar-me a pele, segui sem pestanejar. Não sabia quanto tempo demoraria a viagem, mas sabia que chegaria a tempo.
Por vezes, alguém me oferecia boleia. Aceitava algumas. Até à próxima cidade. Para recomeçar na madrugada seguinte. Alguns condutores, percebia após duas palavras, queriam eles próprios boleia. A eles, agradecia, mas declinava a oferta. Esta era uma viagem só minha, e para mim.
Na última madrugada, acordei mais cedo que o habitual e comecei logo a caminhada. Em pouco tempo, cheguei. Sem saber, dormira já na fronteira do meu destino.
Despertei com um vento suave. Uma brisa tocou os meus ouvidos como um sussurro a dizer: “Está na hora de acordar desta ilusão em que te encontras!” Não tive medo, pois outrora ouvi aquela voz suave que trazia paz, e sedenta por resposta perguntei:

- Eu não vivo uma ilusão?!  - confesso que já não me conhecia, sabia que algo estava errado mas tinha medo de descobrir o problema.

- Levanta, e segue o teu caminho, não te preocupes pois estarei contigo e responderei às suas duvidas.

Foi então que percebi que antes de chegar ao destino desejado, teria que viajar pelos meus pensamentos relembrando o que já tinha sido esquecido... Lembrei-me da minha força. Não da força física, mas da força de vontade que tinha aprendido;  viver sem medo e sempre seguir a razão com o sentimento nas mãos. Lembrei-me que não importa o quanto o meu redor está torto. Não devo entortar-me para entender, ou falar como alguns falavam e agiam, porque o segredo não é apenas guardar e esconder os pensamentos, sentimentos e conhecimentos, mas compartilhar com sabedoria, tendo sempre a certeza que devo ser leal com o meu Eu interior para que o meu exterior resplandeça.

Passei pelos momentos que me fizeram chorar e esconder o meu querer e com isso tinha-me perdido. Tentava levantar-me e, por ser pequena e inexperiente, tropeçava, pois havia esquecido dos meus conhecimentos, que me foram ensinados com tanto carinho, para nunca desistir apenas por ter passado por algo ruim...

Foi então que prossegui e descobri que o destino era o mesmo. Entretanto eu já não era a mesma pois tinha renascido das cinzas  e estava tingida pela cor do fogo que pensava ter-me consumido. Resplandecente como um pássaro e forte como uma leão.

Tinha esquecido como se conta o tempo. Já não recordava como se contam as distâncias. Nada do que eu sabia ao inicio da minha viagem era evidente. O regresso fez-se sem que eu o planeasse. Se ignorava quanto tempo tinha durado esta expedição aos confins de mim, sabia que não tinha encontrado o que procurava. Porque - agora compreendia - o que eu desejava não existia. 


Dos tesouros recolhidos durante a minha viagem, a nenhum me apego mas todos conservo. São flores que enfeitam minh’alma. São cores que pintam a vida. São céus azuis e nuvens de algodão que me levam em viagem sem deslocação. 

Fui aos confins de mim e regressei, como aquele Veneziano dos tempos antigos que tanto perdeu durante o seu percurso, mas tanto recebeu em troca.

E hoje, aqui sentada neste topo de mim, observo o que tentei ser e acolho o que que sou. Dizem ser coragem que de se saber real e incontornável. Não sei o que seja a coragem… Só sei o que sou e aprendi que o essencial é Viver. Com uma maiúscula e sem contorno.


Claudiane Ferreira - Isa Lisboa - Kizy Lee - Dulce Morais

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Onde vamos parar?


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Viajante



                                                                    Imagem Web

Quando a raiz, que se encontrava decepcionadamente fria, permitiu que o sol atravessasse seu caule e que a ventania levasse embora folhas que de uma maneira ou outra não mais lhe pertenciam. Sentiu que estava

         ganhando presente

        pincel  na mão varreu

        um novo ciclo.   

                                                                                                                                                  Claudiane Ferreira


Esta semana chegou em minhas mãos o livro Wabi Sabi de Mark Reibstein, livro escrito na forma haibun.
Hai - de haicai e Bun de escritas, sentenças ou composições.
No livro, pequenas paisagens em prosa apresentam cada haicai. 

Fiquei encantada e atrevi-me a experimentar em " Viajante ". 

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O Progresso

Ontem eu vi no lago
Uma libélula na taboa
Ela fazia lhe um afago
Tal qual uma pessoa. 

Percebi que a natureza
Dá uma aula de valor

Mesmo diante da tristeza
Do "progresso" causar lhe dor.
Dentro do lar envenenados
Peixes indefesos a morrer
Quais hospitais ali lotados
E tanta gente a sofrer. 

A consciência se perdeu
Em algum lugar desse caminho, 

Mas foi a humanidade que cedeu
O tal " PROGRESSO" tão carinho. 

E a libélula que eu vi
Hoje está morta no chão,
Já que ele chegou aqui
Pois já não temos compaixão. 

E qual é o preço do sucesso
Que os governos pagam?
Dizem ser em nome do progresso
Mas é o regresso que instauram. 

Osny Alves

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Esquina da Vida





Esquina da vida

Encontramos esquinas.
Deparamos com várias delas.
Esquinas de negócios fixos ou não.

Quatro delas em cruzamento aberto;
duas somente se deparando;
a direção pode ser uma reta;
ou forçar uma mudança.

Ali se planta momentos;
ali negócios se acertam;
ali negócios se fazem.

Mas em todas encontramos motivos.
Caminho de vida
Negócio da vida.

Uns passam e não param;
outros param e entram no negócio...
da esquina.

Muitos fazem da própria esquina;
a vida do seu negócio;
que tem tempo e hora marcada.

A vida tem muitas esquinas;
que nem sempre são tomadas em si;


uma passagem somente;
uma lembrança;
uma recordação;
...
...

A vida numa esquina;
uma esquina da vida.


mochiaro/rio de janeiro

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Saudades de te ter !

Dias feitos de tempo e de vazio
Horas em que morre o sol e nasce o lua
Horas feitas de nostalgia
Hora de sonhos
A minha hora...


E na minha intranquilidade
de ser
tenho saudades
de ser eu
saudades de te ter
saudades daqui até ao céu...


Manuel Marques (Arroz)

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ANJOS

ANJOS
por Maristela Ormond

De onde vêm os anjos?
Serão lembranças anteriores?
Amigos ocultos bem do passado,
Que caem do céu para nos sentirmos amados?
Sei que são especiais,
Sei que cada vez que procuro,
Que brado seu nome,
No claro ou no escuro,
As respostas são positivas,
Imediatas, confidenciais...
São como uma luz brilhante,
Que vem do céu.
Entram por seus ouvidos, interferem em sua vida,
Com escudos protetores,
Não nos deixando ao léu.
Cobrem-nos com seu amor,
Não deixando em nós a dúvida
De que somos abençoados

E filhos de Nosso Senhor!

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Por sobre o orgulho

Nas curvas do caminho, o abatimento
sufoca a humanidade, fatigada.
O orgulho é morte; o ódio, o fio da espada
que brande o ser humano desatento,

porque a soberba é mãe do sofrimento,
alcova da ilusão, penosa estrada!
Mas vejo adiante, a Terra iluminada
no sonho esperançoso que acalento:

- O amor, a fulgurar na noite escura,
e branda luz banhar - qual nova cura -
semblantes dos humildes e cansados...

- Tal força, como o orvalho pelos prados,
por sobre o orgulho avança e o peito invade
tingindo os corações de caridade...

Gilberto de Almeida
22/05/2014


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Quando foi?

Quando foi a última vez que fez algumas dessas coisas? Faz tempo! Então corra, ainda dá tempo! Vai!
JGCosta




Quando foi?


Quando foi a última vez que você...

... Sorriu sem precisar de um motivo...

... Perdoou de coração...

... Viu O Criador numa criança...

... Disse Bom Dia para um estranho na rua...

... Amou desesperadamente...

... Chorou de tanto rir...

... Ajudou sem pedir nada em troca...

... Agradeceu mesmo após um infortúnio...

... Lembrou-se de alguém que se importa...

... Caiu, mas com ou sem amparo se levantou...

... Conseguiu ver um lado bom no obscuro...

... Desvendou um segredo da alma...

... Partilhou um pedaço de pão...

... Fez de um pesadelo um motivo para sorrir...

... Fugiu não de um problema, mas de um confronto...

... Foi humilhado(a), mas não vencido(a)...

... Disse Até Logo ao invés de Adeus...

... Respirou fundo em busca de inspiração...

... Desejou viver um milhão de anos...

... Verdadeiramente sentiu-se em paz!

Se faz tempo, lembre-se, ainda dá tempo!

Se faz alguns segundos, lembre-se...


... Já faz tempo demais!


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Matemática


Gilberto de Almeida
21/05/2014



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