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17 de fevereiro de 2012

perguntas fáceis de responder

como desatar nós no estômago?
como caminhar obrigatoriamente com certezas quando só tem dúvidas?
como animar os outros quando só apetece chorar?

19 de janeiro de 2011

ok.
conhecem aquela sensação do: "seria tão fixe que isto acontecesse.. tenho tudo pronto para isto acontecer... mas nunca vai acontecer..." ?
É nesse "pé" em que me encontro.
Eu sei que nós é que fazemos os nossos caminhos.
Eu sei que se algo não mudou, foi porque EU assim o decidi (independentemente dos "conselhos", das "coações psicológicas" e das "influências").

ok.
conhecem aquela sensação do: "fiz a minha decisão... mas não era bem isto que eu queria... mas fiz na mesma... or what'ever... merda, o que é que eu faço agora? será que se tivesse ido pelo outro caminho, estava com esta mesma sensação?..."
É nesse pé em que me encontro.
Eu sei que nós é que fazemos os nossos caminhos.
Eu sei que tomei esta decisão e agora não há nada a fazer.
Mas também sei que se por ventura tiver que ser, será.
Até porque acima de tudo, o meu Patrão tem tudo controlado e não me vai deixar ficar mal.

ok.
conhecem aquela sensação do: "porque carga de água estou a repetir tantas vezes as mesmas frases?... serei algum poeta trovador? merda... cala-te mas é e põe-te a andar."
é nesse pé em que me encontro.

23 de abril de 2010

E um mês passou.

E passaram muitas lágrimas.
Caídas por desespero, saudade, raiva, culpa, tristeza, auto-consolo e sobretudo pela falta, pela ausência e pelo silêncio que ouço nitidamente.
Nunca pensei que 2010 fosse assim... Por um lado com uma perda imensa, mas por outro com um prémio de uma nova vida que aí vem (the circle of life). 
E é essa nova vida com uma tela em branco por desenhar que eu me quero agarrar, sem nunca esquecer de que de certeza que vou pintar os fortes traços do meu pai nessa tela.
O luto (e a luta) continuam mas não da forma convencional... Sei muito bem o que ele me diria se me visse a chorar ou se me visse triste.
Será que eu poderia viver sem esta dor? Poderia, mas não era a mesma coisa. Não seria a realidade.


"Se prestarmos bastante atenção, sempre conseguiremos descobrir alguma compensação no sofrimento."
William P. Young. "A Cabana"

Sim. E um mês passou. Venham muitos mais.

31 de março de 2010

o meu pai [26 de julho 1954 - 21 março 2010]

Por vezes as palavras confundem-se quando tento transmitir o que sinto.
Por isso o meu silêncio vai permanecer no amor e no conforto em saber que o meu pai descansa em paz, ainda que isso me custem as lágrimas e a revolta por já não poder partilhar tantas coisas com ele...
Como o neto/a que vai nascer no mês do aniversário dele, ou mesmo para lhe dizer que no dia do funeral a Dona Clarice (a vizinha) levantou-se e proclamou um discurso de me levar às lágrimas misturadas com riso ("mê vizinho querido.. obrigada por todas as vezes que me abristes a porta.. eras o mê vizinho do coração...") - sabendo que isso o iria fazer rir também.

Não desejo escrever palavras de despedida nem expressar o que sinto por ele, porque felizmente tive oportunidade de as dizer a ele. Mas nós, seres humanos somos assim... Gostaríamos de ter só mais um dia, só mais uma hora, só mais um minuto para estarmos com aqueles que amamos e que partiram.

Não me quero recordar do Mário fraco, com falta de oxigénio, com menos peso do que eu (dizia ele que isso era uma proeza) e vulnerável a tudo. Até porque para mim esse Mário nunca existiu. Para mim será sempre o barbudo de olhar meigo que balançava o pé sempre que ouvia boa música, que inventava alcunhas para os filhos (e agora para as netas), que gostava de boas conversas, boas risadas, boa comida e de estar rodeado de família e amigos. O Mário inteligente e doutorado que queria fazer um piercing na orelha e que depois de reformado gostaria de ter uma casa na praia em Moçambique.
O Mário que até ao final manteve a pose e que mesmo no último momento conseguiu partir com classe.
Esse é o Mário Alberto que faço questão de que os meus filhos tenham conhecimento e de que os amigos se lembrem.
É o meu pai.

18 de novembro de 2009

conclusão #1 - ano 2009

Todos temos uma hora marcada.

16 de outubro de 2009

um título aqui

Sinceramente já não sei o que é escrever.
Já não sei porque escrevia e não sei porque estou a escrever.
Não tenho nada para contar, embora tenha acontecido de tudo.
Talvez até volte a compreender porque é que escrevia.
E talvez deixe de escrever assim como estou a escrever... desta forma tão... estúpida??

e pronto.

2 de maio de 2008

Dá vontade de dizer...

Sim.
Tudo o que falas é verdade.
Sempre tiveste razão.
Agora podes ficar normal.
Já podes voltar para casa.

28 de abril de 2008

"ninguém me vem visitar"

Não vou voltar a fazer posts como este.
Conheci pessoas no Hospital Miguel Lombarda que não pensam com coerência, logo não falam com coerência.
Senti-me estúpida em pensar que seria engraçado escrever coisas sem nexo, quando pessoas com perturbações mentais não têm outra forma de raciocinar a não ser essa. Custa-me pensar que a Avó Clarinha ou a Brígida não têm ninguém que as vá visitar ou que se importe com elas...
Custa mas siga.

23 de abril de 2008

pula este dia

só gostava de fazer forward e pular este dia, para voltar a ser tudo como era.
ou não.
queria fazer rewind e evitar tudo isto que culminou no dia de hoje.
queria ter estado mais atenta, ter agido na hora, fazer alguma coisa...
ou não.
queria carregar no pause e ponderar. congelar e esquecer por uns minutos.
ou não.
não ia resultar porque a fita iria continuar. estaria a ser demasiado egoísta para quem realmente precisa de mim.
vou carregar no play e deixar correr.
mas desta vez não é só para assistir.

21 de março de 2008

"Eu sou a lenda... Não, eu é que sou a lenda... Não, não... eu é que sou a lenda..."

Hoje senti-me como o Robert Neville [ Will Smith ] a andar em Nova Iorque.
Ninguém na rua, ninguém na estação, ninguém no metro. Só não vi os mutantes infectados porque hoje está um dia de sol demasiado bonito.

20 de março de 2008

quero

Quero ir viver para o igoogle. Eles parecem estar sempre tão tranquilos nessa vidinha...













[ é deprimente eu estar a estar postar isto... ]

bom dia...

Acabado o stress (por enquanto) nem tenho forças para chorar, para pensar nas dores de pernas e para pensar que sim, a noite em que perdi o concerto da miúda que eu tanto sonhava ver ao vivo já passou.
Eu sei que a vida é feita de escolhas e de sacríficios. Eu sei.

bom... sempre tenho o concerto do Héber Marques, o israel&new breed português para ir ver daqui a um mês... E tenho ali o you tube também.

23 de novembro de 2007

A solteira que vos escreve pela última vez

Ok. A minha mente disse agora: "tens que escrever um post sobre isto...".

Ok. Então aqui vai:

30 de julho de 2007

este post na realidade não existe

Não existe porque eu só queria dizer que vou para o Brasil [ em trabalho ] quando tivesse a certeza... Mas tenho que ir de certeza, portanto o post na realidade existe, mas não no verdadeiro conceito da palavra, porque para todos os efeitos, ainda não tenho a viagem confirmada.
Por isso mesmo, aqui deixo este post que na realidade não existe.

24 de julho de 2007

A despedida das "férias"

Quais férias?

Esta noite estou a ter uma overdose de "Malcolm in the Middle", porque sim.
Amanhã retomo o horário habitual de trabalho, mas não era isso que eu queria dizer.
Não era nada...

30 de junho de 2007

Fair&Lovely

http://www.fairandlovely.in/

Ao que tudo indica é um creme para aclarar a pele, de modo a que não se seja discriminado em nenhum sector laboral e para que os de pele menos clara tenham as mesmas oportunidades que os de pele clara.
Se não acreditarem, vejam o anúncio aqui.

No final de contas, também é estúpido usar auto-bronzeadores e ir ao solário para se ficar com a pele mais escura (bronzeada).

18 de junho de 2007

a semana começa bem...

É tão bom estar a gastar o teu dinheiro a tirar um curso intensivo para depois não poderes aplicar os métodos de trabalho no teu próprio trabalho porque "não é assim que estamos habituados a fazer".

30 de maio de 2007

passado uma semana...

É verdade que a vontade de escrever [ aqui ] não abunda.
É verdade que tenho andado a levar algumas chapadinhas da vida.
É verdade sim, que preciso de umas férias para descansar [ não é para dormir, é para descansar mesmo ].
Sim... também é verdade que já pensei em terminar este blog, mas falta-me coragem.
Volto quando tiver que voltar... [ não querendo fazer deste acto uma coisa dramática e melancólica ].

8 de maio de 2007

Então... boa viagem para mim.

11 de abril de 2007

e de repente a vida faz BOOM

Ontem estava tudo bem. O pessoal ria. O pessoal brincava. O pessoal vivia como se tudo fosse normal.
Hoje a vida faz boom e tudo esmorona.
"Faz parte da vida" dizem vocês... Mas esta parte é um tanto ou quanto lixada... Principalmente quando não podemos fazer nada.
Só chorar. Lamentar. Sofrer. Apoiar. Tentar animar.
E depois continuar a viver.

[ hoje foi a primeira vez que vi um amigo ficar repentinamente pálido de um momento para o outro ]
...