Bem, a partir de agora, as despedidas serão constantes. Portanto, vou repetir algumas palavras que foram ditas há algums pessoas em sua casa, sendo eu uma delas, dizia mais ou menos o seguinte: ".. basta combinarmos que toda vez que sentirmos a saudade, bastará olharmos a lua e a observarmos, sabendo que essa pessoa que está me fazendo falta tambem estará a observa-la também, assim esse será nosso ponto de encontro..."
Pensem nisso!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
De olho na lua.
7 ComentáriosPostado por Rodrigo de Oliveira às 21:12
Lembranças....
3 Comentários
Quando penso nas bênçãos recebidas, retiro todas as queixas contra minha vida. Se durante todo esse tempo muito me foi tirado, muito mais me foi deixado, se muito me foi negado, muito mais me foi concedido. Todos os dias enquanto viver, agradecerei ao Fabricio Britto,a 1º dama Marcia Papa; os idealizadores, a todos docentes, Georgia, Nadir, JulianaEduardo, e à todos funcionários ligados direto e indiretamente ao projeto, por ter me dado tanto...
Creio que naquela manhã do dia 12 de março de 2009, aconteceu um fato de suma importância em minha vida que, sem duvida, proporcionou um novo sentido em meu viver.
Iniciava-se assim, uma nova fase na historia de minha vida, de começo difícil, mas gratificante. Gratificante, porque tive a sorte de encontrar pelo meu caminho, muitas pessoas boas.
Como é maravilhoso sentir a presença de pessoas importantes em minha vida, pois somente assim é que posso perceber o grandioso e real valor em tudo oque me rodeia.
Pra mim, Deus me fala através dos acontecimentos e me senti plenamente feliz por ter constatado esta realidade.
Creio, que na minha vida, nada aconteça por acaso. Somente aqueles que são insensíveis a Deus, não percebe a sua intervenção.
Imensas foram as dificuldades que se fizeram presentes em minha vida, isso porque muita confusão havia em mim, provocada por uma vida de muitos mais erros do que acertos, onde as pontes estendidas eram insignificantes em relação às muralhas do isolamento e do egoísmo, simplesmente cruéis na qual me refugiava.
Deus que nunca me abandonou concedeu-me um pequenino lampejo de inteligencia e discernimento, em meu conflito interno. Deus não exige que eu compreenda o porque de cada conflito, mas pede apenas que eu aceite mesmo sem compreender.
A felicidade, na Terra, se compõe de inúmeras pequenas alegrias que o amor espalha ao longo do caminho da vida. Falam-se sempre que não há vidas felizes, mas apenas momentos felizes de vida. Acredito ser necessário recolher as pequenas alegrias que a vida me oferece, ao longo do meu caminho e multiplicar com os gestos de amizade, amor. Cada gesto é uma flor que plantamos, para que outros a colham mais tarde e, se cada um de nós esforçarmos para multiplicar os gestos de amor, todos haverão de semear e todos haverão de colher as flores da verdadeira alegria.
Durante esse período, aprendi muito com a esperança, juntamente munida de força de vontade.
Aprendi que a amizade é uma força poderosíssima, a me ajudar a vencer as barreiras e obstáculos que normalmente nos apresentam, como pular de um trampolim sobre alguns metros de altura, numa simples prova de STCW, por exemplo.
Aprendi que um pequenino jovem franzino, pode ser um tremendo gigante. Gigante, no sentido, de apesar de preconceitos, obstáculos, são capazes de suportar fortemente a pressão, e ainda sim, tomar conta de um lar, isso em apenas 22 anos, e nenhuma experiência e sem uma base familiar.
Aprendi que uma “garota”, nascida num corpo de homem, é sem duvida, um super homem. Porque ao contrário, do que muitos pensam, o verdadeiro homem, não é aquele masculinizado, mas aquele que são homens o suficiente para assumirem o que são, mesmo não sendo esteriotipados.
Aprendi, o quão é bonito admitir estar apaixonado por outro ou por outra, e mesmo assim ser impossível admitir aos olhos dos outros, simplesmente pelo simples fato de que apaixonar-se não escolhe momento e nem pessoas, simplesmente nos apaixonamos.
Aprendí que o amor é um ofertório perene, que amar é oferecer-se continuamente e dar-se sem cessar.
Deslumbro o amor como uma vela sempre acesa, a arder diante do altar da vida, uma chama que arde sem se consumir e que se consome sem desaparecer.
Aprendi a aceitar os conflitos, as incertezas que muito me visitaram e que por muito tempo me fez companhia e, senti a presença “dele” através da amizade e do amor, a superar nossos conflitos e, descobri que cultivando o jardim da amizade nascerão belas flores de amor.
Descobri que o segredo da felicidade está na arte de dar e não na ambição de possuir, e senti que é preciso querer a felicidade, mas sempre dentro dos limites da nossa capacidade de amar.
É inútil teimar em bater em portas que jamais abrirao para nós. Quando se fecha uma porta, da felicidade, abre-se outra, mas muitas vezes fico a olhar tanto tempo para a porta fechada, que não vejo a outra que se abriu para mim.
Muitas coisas já aconteceram neste periodo da minha vida. Amizades nasceram, conflitos apareceram, muito sofrimento, mas tambem muita alegria, muita fé e muita esperança. Muitas pessoas surgiram, casamentos de almas aconteceram, casamentos esses que nunca haverá separação, tambem apareceram muitos intencionados, justamentes com as segundas intenções, mas a sabedoria já dizia: “.. de boas intenções o inferno esta cheio...”.Enfim...
Neste tempo tambem foi que descobri o verdadeiro sentido da solidariedade humana, o valor da amizade, a fraternidade, enfim a extensao infinita do verdadeiro amor.
Serei grato aos nossos confessores de sonhos, conhecidos como professores, porque educar é para poucos.
Educar é um ato heróico em qualquer cultura.
Talvez seja pelo fato de que educar exija que a pessoa saia um pouco de si e vá ao encontro do outro; um outro desconhecido; um outro anônimo; meus próprios medos, minha própria insegurança. Talvez seja pelo fato que educar exija sacrifício, exija renúncia de si, exija abandono, exija fé, exija um salto no escuro. Talvez por isso seja algo para poucos.
Infelizmente, no entanto, a realidade que vivemos foi "pensada" de um jeito tal que as pessoas são compreendidas como máquinas de ganhar dinheiro, como objeto de consumo, como um monte de lixo que servirá apenas de estrume para aqueles que dominam o sistema social.
Precisamos reverter esse quadro. Precisamos criar uma consciência nova, dinâmica, ancestral, para que novo jeito de pensar venha à tona e possa colocar em xeque uma sociedade que desvaloriza o ser humano em detrimento do dinheiro, do acumulo, do consumo.
Só assim teremos um amanhã.
Enfim, me rendo graças a Deus, pelo meios de comunicação, prefeitura de são vicente, pelo projeto em si.
Sigo em meu coração e, em minhas orações, toda a minha alma será apenas gratidão a todos e a tudo.
Obrigado Deus
Obrigado a todos...
Rodrigo de Oliveira
Postado por Rodrigo de Oliveira às 20:32
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