sexta-feira, 22 de junho de 2012

Tatuagens



Há quem opte por colocar tatuagens na pele do corpo. Até posso fazer um esforço para compreender uma ou outra das motivações de quem o faz e até gosto de algumas imagens tatuadas, mas não marcaria o meu corpo dessa forma.
Há quem sinta tatuagens impressas no seu emocional. E estas, como as outras, também deixam marcas para sempre. Mas o pior é que algumas destas provocam sofrimento ao longo da vida, mesmo que não seja de uma forma contínua. E, por isso, também não me agrada este tipo de marcas.
E se aquelas resultam apenas de uma decisão de quem deseja ser tatuado, no outro caso nem sempre há uma vontade nesse sentido por quem sofre no seu subconsciente as sequelas dessas tatuagens.


Nota: Pode-se considerar isto como uma tatuagem na calçada da rua?...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Não sei bem…




Não sei bem como vim aqui parar. Mas também não me vou preocupar com isso. O que agora me interessa é descortinar algum jeito de entender o que se passa de forma a definir a atitude que necessito de tomar: ir ou ficar?

Também não sei se serei capaz de concretizar a escolha que vier a fizer. É que os aspectos positivos e os negativos de cada opção são diversos e complexos, de tal modo que me apetece dizer: “venha o diabo e escolha”.

Como não é o diabo que deve escolher, é a mim que cabe essa tarefa. Mas não sei bem o que me vai passar pela cabeça no momento da decisão e, por isso, o melhor é ficar aqui nas calmas e deixar que as coisas aconteçam ao ritmo que tiverem de acontecer. E o resto que se f***!...





sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Há momentos em que…



Há momentos em que as imagens das recordações, quase sempre guardadas a sete chaves no cofre do subconsciente, passam na tela do dia-a-dia em ritmo acelerado como nos filmes do cinema mudo.

Há momentos em que o rosto sombrio, por se assemelhar aos dias cinzentos dos invernos sem sol, não consegue abrir-se num sorriso, tal é a onda de tristeza que sente inundar o resto do corpo.

Há momentos em que o estar só tem apenas o sentido de estar mal acompanhado e, por isso, como a lua cheia sem luar, a solidão ainda dói mais.

Há momentos em que se deseja mandar tudo à fava, tal é o desânimo que se atira em vagas sucessivas contra a vontade de fazer alguma coisa.

E também há momentos em que apetece gritar: que vida de merda!




segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

É preciso estar atento…



Eu sei que quando somos jovens temos a tendência para azular de claro os sentimentos e as atitudes de toda a gente, somos muito ingénuos e cheios de boa fé.

Mas os anos vão correndo em frente e, com o passar do tempo, o azul vai escurecendo, a nossa ingenuidade vai-se embora com o vento da vida e isso leva a que alguns dos outros já não nos parecem ser tão boas pessoas. É então aí que as imagens dos sacanas nos surgem, feias e imprecisas como retratos tirados à la minuta, mas verdadeiras como as rugas que nos foram aparecendo com os entas.

É preciso estar atento porque muitas vezes as imagens dos tais sacanas estão fora da nossa visão normal, são como uma película impregnada, a imagem está lá mas apenas se torna visível após a revelação do filme. E a descoberta de um sacana apanha-nos quase sempre desprevenidos, pois não estamos a contar com uma coisa daquelas.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sonhadores...



Não interessa muito se o sonho foi bem estruturado em todos os pormenores, e se estes, na sua dinámica individual, foram coerentes entre si. Nada disso é suficiente.

O que importa, de facto, é se o sonho pode ter alguma ligação com a realidade e se os seus detalhes convergem para uma concretização viável e duradoura. É aqui que reside toda a dificuldade da urdidura mental dos sonhos. E é aqui que, ao não ocorrer aquela simbiose entre o sonho e a realidade, se registam os traumas e os desesperos dos eternos sonhadores.




domingo, 1 de janeiro de 2012

Já chegou o 2012!




Ao ritmo de segundo a segundo, já cá está o ano de 2012.

E, pelos vistos, não vem com cara de bons amigos... eheheh