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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

CARRILLO? O SUPER-AGENTE RESOLVE!

Fulanizar é algo injusto no futebol, podendo mesmo tornar-se cruel na hora do insucesso, mas há problemas que sendo por demais evidentes, não podem ser ignorados.

No Benfica versão 2016-2017 há um problema chamado Carrillo.

Não será certamente o único nem provavelmente o maior mas trata-se de um equívoco gigantesco que, ou muito me engano ou um destes dias estoira nas mãos do treinador.

Já se percebeu que Rui Vitória está a fazer tudo para não deixar cair o jogador; começa porém a pressentir-se o fim da linha para Carrillo.

Sem espontaneidade, alegria ou velocidade, Carrillo parece um corpo estranho na equipa e quando entra em campo significa quase sempre que passaremos a jogar com menos um.

Ao que consta, o alegado custo zero importou em qualquer coisa como 10 milhões de euros: muito dinheiro, de facto.

Também por isso, Rui Vitória vai tentando segurar o jogador na esperança de um qualquer clique naquelas pernas perras ou naquela cabeça que parece estar a milhas de um campo de futebol.

Ontem na Luz, assistiu-se a um primeiro esboço de assobiadela colectiva ao peruano, perante mais uma perda de bola inexplicável.

Quer-me parecer, pois, que Carrillo chegou mesmo ao fim da linha e a solução só poderá passar pela venda.

Eis, pois, uma óptima oportunidade para pôr à prova as excelsas e nunca por demais elogiadas capacidades do super-agente Jorge Mendes, capaz ao que se diz de transformar em ouro tudo aquilo em toca.

Ou será que o tal super-agente apenas sabe vender os Renatos Sanches desta vida?


RC 

LIÇÃO OU DEPRESSÃO?


O Benfica passou aos oitavos da Liga dos Campeões e, não há volta a dar, é um saldo extremamente positivo.  Podemos até fazer uma analogia com o resultado na Turquia. O Benfica empatou em casa do Besiktas e, sem ver o jogo, não podemos afirmar que o resultado foi negativo. Já agora, ainda acrescento, o Benfica perde um jogo para o campeonato, ao fim de 10 meses, nas condições que vimos, objetivamente também não é nenhuma tragédia.

O problema é que assistimos aos jogos e a visualização de um jogo de futebol é tudo menos objetivo. Não é a mesma coisa empatar 0-0 ou 1-1 ou estar a vencer por 3-0 e em meio hora deixar-se empatar. No futebol, a hora de futebol total que demonstramos na Turquia, antes da meia-hora de descalabro, não serve de crédito.

O que vi ontem foi um Nápoles imensamente superior ao Benfica. Em todos os capítulos do jogo. Nomeadamente no aspeto técnico, tático e físico. Na segunda parte, houve momentos que parecia uma equipa de juniores contra uma de seniores. Uma má noite da equipa? Influencia de conhecerem o resultado do Dínamo ao intervalo? Talvez.

Porém, o mais preocupante é que já tínhamos assistido a esta falta de intensidade na Madeira, com os jogadores insulares, menos dotados tecnicamente, a chegar sempre primeiro aos lances e a ganhar a maioria das bolas divididas.  

Um jogo por vezes ganha-se por milímetros ou por segundos. Se os nossos remates são demasiadas vezes parados pelos pés dos adversários, se a percentagem de passes falhados é assustadora, se os outros chegam mais vezes primeiro à bola, as nossas hipóteses de ganhar descem significativamente.

 JL

sábado, 3 de dezembro de 2016

RESSUSCITANDO ALMAS PENADAS


Deixem lá o árbitro, as faltas não assinaladas, o anti-jogo do Marítimo, as rábulas das substituições, as lesões simuladas, a brotoeja, cãibras e bicos de papagaio que de repente assolaram os jogadores madeirenses.
Nada disto é novidade para nós ou pelo menos não o deveria ser. Há décadas que é assim e assim continuará, nada de novo sob o sol.

Do que se trata verdadeiramente é que o Benfica falhou golos ridículos, sofreu golos ridículos (como em Nápoles, como em Istambul…), foi incompetente, negligente, atabalhoado, trapalhão.

Negar isto ou vir com teorias da conspiração é tapar o sol com a peneira: perdemos um jogo que não podíamos perder e nem sequer empatar.

Curar uma série de moribundos e ressuscitar umas quantas almas penadas que por aí vagueavam à toa: eis o verdadeiro resultado do jogo desta noite.

RC

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

NOJO

A última jogada foi o resumo do jogo. O árbitro dá amarelo a um jogador por queimar tempo na marcação de um pontapé de baliza. O jogador sai, o guarda-redes chuta e acaba o jogo quando a bola vai no ar. Há coisa mais ridícula que isto?
De resto, um jogo contra o azar e contra duas equipas nojentas. Desta vez perdemos. Como disse o Luisão: “fomos parados de várias formas”.

JL

AINDA HÁ COISAS QUE NOS COMOVEM

JL