A história vai-se repetindo pelos estádios
deste país: uma vez mais enchemos os cofres alheios, uma vez mais fomos
tratados que nem animais.
A entrada para a cabeceira norte
do Restelo constituiu algo absolutamente inenarrável, digna de qualquer país de
terceiro-mundo.
Bem mais de uma hora entalados
entre duas alas formadas pelo corpo de intervenção, entre empurrões e confusão:
foi esta a forma como o Belenenses recebeu milhares de adeptos do Benfica.
Enquanto isso, as equipas
entraram, o jogo começou e Jonas marcou o primeiro.
Para muitos de nós, o jogo
começou aos 10 minutos, ao quarto de hora, aos vinte minutos.
E assim vamos sendo recebidos
pelos estádios(?) deste malfadado país, cheio de gente incompetente, mesquinha,
pequena, miserável.
Foi assim em Arouca, em Vila de
Conde, no Restelo (e são só exemplos…): os porcos ficam com as pérolas e mordem
a mão que os alimenta.
A regra é complicar, humilhar, irritar e
provocar, tratando os pagantes como gado para abate.
A tudo isto a Liga fecha os olhos
ou pior ainda: nomeia um mentecapto para provedor do adepto.
E a coisa faz-se: vamos
esbanjando pérolas com porcos, enchendo estádios e cofres num país desportivo
que não merece um clube com a dimensão do Benfica.
RC
Clap, clap, clap
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