Uma foto, frame ou imagem estática, revelam um milésimo de segundo da personalidade de um ser humano. Tendo o conhecimento de que, um milésimo, representa uma parte ínfima das horas vividas por qualquer ser vivo, o que leva alguém a rotular pessoas com base nos milésimos?
Somos tudo e mais um pouco, "somos quem podemos ser, somos quem queremos ser" seja como for, seja de verdade.
Se ser louco é estar feliz, é usar a alegria como moeda de troca, é viver do próprio sonho, é realizar as coisas que satisfazem, é dar passagem ao outro, é valorizar as coisas pequenas, é resolver seus problemas sem criar problemas, é buscar ser uma pessoa melhor, é amar, é mergulhar de cabeça, é empenhar todas as forças em algo sem saber onde vai dar, se isso é ser louco, tenha certeza de eu ser um deles, porém, se você entende "louco" diferente de mim, daí possivelmente, o maluco sou eu.
Douglas Campigotto
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segunda-feira, 4 de setembro de 2017
COISA DE LOUCO
Te chamam de louco porque não entendem do outro, de só porque não sabem solidão, de fraco porque não conhecem seus traços, de chato porque não veem seus contornos rebuscados, de vilão porque desconhecem a contramão, de torto porque duvidam da sua retidão, de sujo porque confundem com chauvinismo e de louco porque não sabem, não querem, não conseguem, sequer tentam... te ler.
Douglas Campigotto
Douglas Campigotto
CALDO GROSSO
Demos caldo, da mesma panela, quando tampa a gente fecha, na carne que desfia e não tem nada de "louca", deliciosa de ver, admirar seu escracho, nas suas facetas, eu te acho, quando transa, quando dança, quando me come, tesão de ficar perto, mesmo sem fome, desejo sincero, de imã pra ferro, de sangue pra veia, aranha pra teia, próximo do teu peito gingante, perdi o eixo, a deixa, o texto, no improviso achei a gente, na alegoria que é você, o carinho da língua no queixo, as cores que te refletem em mim, um grandioso show das nossas atrações, não sei dizer se tobogã, carrossel, trapézio, bambolê ou montanha russa, me desnorteia, perdido te acho pra me perder, algo impossível, pra quem tem de bússola você.
Douglas Campigotto
Douglas Campigotto
domingo, 3 de setembro de 2017
TEMPO QUE VAI
Lá vem o tempo, esmagando por dentro, comprimindo cada segundo, macerando os instantes, triturando os momentos, devorador de ideias, estraçalhando sentimentos, esmigalhando desejos, rolo compressor, prensa da vida, o tempo não vem, é coisa só de ida.
Douglas Campigotto
Douglas Campigotto
sábado, 2 de setembro de 2017
MAIS UMA VEZ AMOR
Acho que estou doente.
Algumas partes doem, sinto o corpo dormente. Penso na etimologia da palavra “dormente”. Dor + mente? Mente com dor? Mente de mentira? Dormen-te?
Já pesquisei no Google, aparentemente não vou morrer, talvez de infarto, mas acho improvável morrer por conta de um infarto ou qualquer doença relacionada ao coração. Sou de sentir, as vezes o coração palpita. Sinto meu corpo resistindo, ele luta.
Minhas pernas bambeiam, perdi a firmeza nelas. Acabei de subir as escadas, os degraus são altos, as vezes preciso parar para subir até o final e hoje subi de uma só vez. Pode ser que seja pelo esforço.
Olhei no espelho para entender, verificar se estava pálido. Olhei e nada, ao contrário do que pensava estava corado. Talvez fossem mesmo as escadas.
Lábios vermelhos, língua escovada e bafo de estômago. O bafo me deixou preocupado. Lembrei que não havia almoçado, mas era cedo, ainda não era o horário.
Aquela dormência no lado esquerdo do meu corpo persistia, uma leve palpitação. Esse aperto, o bafo, as pernas bambas. Me sinto fraco e ao mesmo tempo forte, meu corpo luta, sinto meu corpo em ebulição. O corpo treme.
Os tremores também são potência. Sinto meu corpo sentindo.
As referências são as mesmas, assim como os medos. Tê-los ou não tê-los. Meu corpo reage, junto a ele tento entender. Na cabeça um punhado de informações e um bocado de você.
Olho em volta e vejo vultos, não são bem vultos, é uma presença, impressão de nunca estar só.
A sirene que antes avisava os perigos agora aponta para onde correr.
Assoviar parece que acalma. Outro sintoma do que estou sentindo é cantarolar por aí, ando cantarolando, falando com pássaros.
Olhando ao redor meio sem enxergar, meus olhos marejam por não entender ao certo o que sinto. A garganta está um pouco travada, coço a cabeça e caem caspas. Será que algo tem a ver com isso que sinto? Não lembrava de ter caspas, me fez lembrar que esqueci de comprar o shampoo anti-caspas.
Penso nessa coisa de não lembrar, será a cabeça cheia? Cheia de que, além de caspas?
Meu corpo paga. Paga um preço não taxado, um valor pago com dinheiro raro, moeda de troca, nunca trocados. Me sinto bem, não é mal-estar, é algo que me descontrola, será labirintite?
Vi no Google que tonturas também são sintomas de doenças relacionadas ao coração.
Minha cabeça parece um balão, meu olhar é de quem aprecia o balonismo em terra firme.
O corpo não sabe, parece que sofre, não é bem sofrer, nem sofrer bem, é algo diferente, que o corpo faz tempo que não sente, algo como uma dor que dói gostoso.
Os punhos serram, busco as palavras para dizer aquilo que diria com facilidade e naturalidade, o natural parece ter se perdido, não que exista artificialidade, menos ainda que seja superficial, mas o cuidado com cada palavra beira o fictício, nesse caso não o irreal, parece fantasia, de carnaval, fantasia real, porque eu sinto, o corpo pede.
Sinto uma leve nostalgia, é algo como um renascimento, deve se parecer com ter um filho. Renascer em vida. Esse lance de desabrochar, deve ser assim. Uma borboleta. A gente. Imagino uma flor, uma planta, já cuidei de algumas, fores são seres fascinantes. Não sei ao certo se estes, possam ser outros sintomas, mas, tenho prestado atenção nas coisas, nas pequenas e nas grandes. Como sua boca.
Acho que estou parindo, algo bonito. Estou parindo algo bonito. Minhas bochechas rubram, as sinto dormentes, os pés se entrelaçam como quem quer desesperadamente ir ao banheiro.
Estou tenso, de alguma forma sinto seu cheiro, o corpo tem memória, ele sente.
É amor.
Douglas Campigotto
Algumas partes doem, sinto o corpo dormente. Penso na etimologia da palavra “dormente”. Dor + mente? Mente com dor? Mente de mentira? Dormen-te?
Já pesquisei no Google, aparentemente não vou morrer, talvez de infarto, mas acho improvável morrer por conta de um infarto ou qualquer doença relacionada ao coração. Sou de sentir, as vezes o coração palpita. Sinto meu corpo resistindo, ele luta.
Minhas pernas bambeiam, perdi a firmeza nelas. Acabei de subir as escadas, os degraus são altos, as vezes preciso parar para subir até o final e hoje subi de uma só vez. Pode ser que seja pelo esforço.
Olhei no espelho para entender, verificar se estava pálido. Olhei e nada, ao contrário do que pensava estava corado. Talvez fossem mesmo as escadas.
Lábios vermelhos, língua escovada e bafo de estômago. O bafo me deixou preocupado. Lembrei que não havia almoçado, mas era cedo, ainda não era o horário.
Aquela dormência no lado esquerdo do meu corpo persistia, uma leve palpitação. Esse aperto, o bafo, as pernas bambas. Me sinto fraco e ao mesmo tempo forte, meu corpo luta, sinto meu corpo em ebulição. O corpo treme.
Os tremores também são potência. Sinto meu corpo sentindo.
As referências são as mesmas, assim como os medos. Tê-los ou não tê-los. Meu corpo reage, junto a ele tento entender. Na cabeça um punhado de informações e um bocado de você.
Olho em volta e vejo vultos, não são bem vultos, é uma presença, impressão de nunca estar só.
A sirene que antes avisava os perigos agora aponta para onde correr.
Assoviar parece que acalma. Outro sintoma do que estou sentindo é cantarolar por aí, ando cantarolando, falando com pássaros.
Olhando ao redor meio sem enxergar, meus olhos marejam por não entender ao certo o que sinto. A garganta está um pouco travada, coço a cabeça e caem caspas. Será que algo tem a ver com isso que sinto? Não lembrava de ter caspas, me fez lembrar que esqueci de comprar o shampoo anti-caspas.
Penso nessa coisa de não lembrar, será a cabeça cheia? Cheia de que, além de caspas?
Meu corpo paga. Paga um preço não taxado, um valor pago com dinheiro raro, moeda de troca, nunca trocados. Me sinto bem, não é mal-estar, é algo que me descontrola, será labirintite?
Vi no Google que tonturas também são sintomas de doenças relacionadas ao coração.
Minha cabeça parece um balão, meu olhar é de quem aprecia o balonismo em terra firme.
O corpo não sabe, parece que sofre, não é bem sofrer, nem sofrer bem, é algo diferente, que o corpo faz tempo que não sente, algo como uma dor que dói gostoso.
Os punhos serram, busco as palavras para dizer aquilo que diria com facilidade e naturalidade, o natural parece ter se perdido, não que exista artificialidade, menos ainda que seja superficial, mas o cuidado com cada palavra beira o fictício, nesse caso não o irreal, parece fantasia, de carnaval, fantasia real, porque eu sinto, o corpo pede.
Sinto uma leve nostalgia, é algo como um renascimento, deve se parecer com ter um filho. Renascer em vida. Esse lance de desabrochar, deve ser assim. Uma borboleta. A gente. Imagino uma flor, uma planta, já cuidei de algumas, fores são seres fascinantes. Não sei ao certo se estes, possam ser outros sintomas, mas, tenho prestado atenção nas coisas, nas pequenas e nas grandes. Como sua boca.
Acho que estou parindo, algo bonito. Estou parindo algo bonito. Minhas bochechas rubram, as sinto dormentes, os pés se entrelaçam como quem quer desesperadamente ir ao banheiro.
Estou tenso, de alguma forma sinto seu cheiro, o corpo tem memória, ele sente.
É amor.
Douglas Campigotto
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
SEJAMOS NÓS
Tem que estar bem consigo, seja lá o que isso seja, se cercar daqueles que fazem bem e não apenas o bem, seja lá o que seja, que seja, que faça bem.
Na hora da morte a vida suspira pra gente, e a gente fica sem saber se era um sussurro, se era um último pedido até a próxima morte, que inclusive pode ser a nossa.
Que sirva pra pensar, que tudo sirva, sirva até apertar, e que o aperto seja obesidade, que venham os ajustes, que dispensemos os remendos, nunca as inovações. Sejamos inovadores, entusiastas de nós mesmos.
Tem botão que aperta e tem botão que solta, que lança, que cansa, tem botão que dança no terno de quem vai, de quem sente o peso de ser. Sejamos, próximos e nunca protelados, proletariado ou não.
Façamos o bem pois nem sempre conseguimos ser bons.
Diga obrigado, faca por merecer um "de nada", de nada vale uma vida sem gentileza, seja alguém leve, seja a própria leveza. Entre viver e morrer, um viva!
Mais uma coisa. Tinha esquecido, algo inesquecível, que aquece, que apetece, que não se come, mas da pra morder, ame, clame, chame, ame, independente dos tamanhos, ame, dos valores, ame pra valer. Amo você.
Douglas Campigotto
Na hora da morte a vida suspira pra gente, e a gente fica sem saber se era um sussurro, se era um último pedido até a próxima morte, que inclusive pode ser a nossa.
Que sirva pra pensar, que tudo sirva, sirva até apertar, e que o aperto seja obesidade, que venham os ajustes, que dispensemos os remendos, nunca as inovações. Sejamos inovadores, entusiastas de nós mesmos.
Tem botão que aperta e tem botão que solta, que lança, que cansa, tem botão que dança no terno de quem vai, de quem sente o peso de ser. Sejamos, próximos e nunca protelados, proletariado ou não.
Façamos o bem pois nem sempre conseguimos ser bons.
Diga obrigado, faca por merecer um "de nada", de nada vale uma vida sem gentileza, seja alguém leve, seja a própria leveza. Entre viver e morrer, um viva!
Mais uma coisa. Tinha esquecido, algo inesquecível, que aquece, que apetece, que não se come, mas da pra morder, ame, clame, chame, ame, independente dos tamanhos, ame, dos valores, ame pra valer. Amo você.
Douglas Campigotto
FALÁCIAS
as coisas que a gente fala se misturam com as coisas que a gente sente e que acabam se confundindo com as coisas que gostaríamos de falar.
Douglas Campigotto
Douglas Campigotto
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
PRATELEIRAS
Douglas Campigotto
LIFE
Douglas Campigotto
A MAIORIA POESIA
Querem fazer do próprio umbigo um vaso de flores
Bom... se fosse isso... eles quereriam poesia.
DOUGLAS CAMPIGOTTO
JOGO DA VIDA
Douglas Campigotto
POLITICAGEM
Douglas Campigotto
terça-feira, 27 de outubro de 2015
INÍCIO
Sou idiota por opção e necessidade...
Resta saber aquilo que você entende como idiota.
Douglas Campigotto
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
SER HUMANO SENDO HUMANO
Douglas Campigotto
DE PREFERÊNCIA
Prefiro passar o tempo pensando, gastar cada segundo pensando, até conseguir agir, ação qualquer que seja, nem que seja para ligar para o banco, cobrar uma dívida, disputar um lugar, dois corpos não ocupam o mesmo espaço, mas se ocupam, das mesmas coisas, dos mesmos momentos, há que ser leve, um corpo pesado é um corpo pesado, que as amarras e mágoas não se encontrem jamais, que não se relacionem, sequer existam, porque tudo que é preso, é quase morto, é morno, deixa de ser, a partir do momento que você prende, deixe ser, que todos sejam livres e que respeitem o ato de ser, que sejam educados, mas não sejam bobos querendo ser, que sejam, que todos nós saibamos o valor das coisas, da água, da amizade, dos ares, das pessoas espero apenas que sejam, mais que humanas e não apenas, que não se contentem em ser humanas, isso já se é, mas isso desejo pra quem não conheço, pra quem conheço quero mais, quero tudo, quero sempre, quero de verdade, apesar de não reagir muito bem a ela, quero, de verdade, a solidão é minha maior companheira, estar sozinho é estar, calado por opção, a fala me custa, um preço que seu ouvido não vai pagar, então fico quieto, quando começo não paro e quando me interrompem não termino de contar, que todos saibam a hora, que não se atrasem e quando atrasar, que venha com tudo, de braços abertos, que todos estejam preparados para quando chegar a hora, que todos se calem quando não souberem o que falar, porque a palavra é cara, não se vende, não se apaga e não deve ser jogada fora, tem palavra que não volta, palavra que não larga, palavra que abandona e outras que custam voltar, que todos saibam o valor de si próprio e do cosmos a sua volta, que somos grão mas podemos ser tudo, um pouco e muito mais, que todos saibam.
Douglas Campigotto
segunda-feira, 13 de abril de 2015
SEE YOU
te vendo sendento
fico querendo
te ver me vendo
você vindo
eu indo
a gente dançando
e juntos partindo
Douglas Campigotto
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