que me perdoem ...
Amizade.
À Tereza Matoso
...
De tantas viagens...
Encontros de sentimentos verdadeiros,
Vidas entrelaçadas, ricas harmonias!
Do porto deserto-solidão, desatraco.
Cantei paixões, vivi poesias,
Amei corações de lindas mulheres,
Verdadeiros, tensos mas verdadeiros,
Vivi-os todos, saboreei-os como devia.
Tantas paixões, tantos abraços,
Fortes emoções, lindas canções,
E me calho torto, faltando pedaços...
Faltava-me tu, oh! inerme companhia!
Busquei-te nas colinas verdejantes,
Na relva triste e perdida,
Ao longe fui, e perto estavas...
E em saber-te aqui, veio a alegria galopante.
Esperei... tanto, tanto, tanto...
Teu nome é Amizade!
Nunca dantes em ti esbarrei, de ti não sabia!
Mas sim, meu coração esperançoso procurou-te,
Ele, acreditou que um dia achar-te-ia!
E hoje chamo-te, e respondes-me por amizade,
Atenta, aqui esbarras, e prevês o meu sofrer, o meu pesar;
Estás agora contida na alegria do meu olhar,
No meu pensar, agora tornas-te minha companhia!
E na tua ternura encontro esteio, amparo, decoro,
Simpatia, solidariedade... cumplicidade.
Tatiano Maviton Soares ("O Poeta")