Manhã
Eu,
se Sol, debatia mas não me punha
Pra não ter – pra te ver! -
qu`esperar o raiar da manhã
O Amor – sem pudor – vestiria
minha eterna alcunha
A viver de acordar pra olhar teu olhar de
hortelã.
Tarde
Meu
peito adulto , moleque sem jeito
Quando dá defeito – ser meio
covarde,
Tua Luz se apresenta e lhe torna perfeito
E ao
nublar-se o dia é teu Sol que me arde.
Noite
Se
o negro do Céu é ausência de cor
Se um Céu sem o Sol é do ser
um açoite
Quem explica o poder a emanar, meu amor
Dos teus
olhos de estrelas, de Lua e de noite?
- Thuan Carvalho.
a P.