Uma pessoa põe-se a andar pelas ruas e ruazinhas da cidade.
Já nem nos incomodamos com as janelas e portas entaipadas, lojas fechadas, - já nem dizem "aluga-se" nem "arrenda-se", fecharam e pronto! - casas em ruínas a cair aos pedaços, correntes e cadeados a fechar as portas de coisa nenhuma.
Reparando melhor: há quem se divirta a escaqueirar o mobiliário urbano - aquele corrimão para ajudar os mais velhos a subir as escadinhas nas ruas antigas já foi arrancado outra vez; a iluminação de certos lugares está toda esventrada e os fios à mostra; aos bancos aqui e ali falta uma ripa de madeira; os caixotes pequenos para lixo ou papel, todos rebentados, o lixo, portanto, acumula-se aos cantos, sejam eles frequentados ou não, mesmo com campanhas pelo ambiente a todo o momento, em todo o lugar; até certas lajes dos pavimentos ( e não são as da Praça velha onde circulam os automóveis!) foram arrancadas e partidas, como se nada fosse nosso, nem nos custasse parte do nosso dinheiro.
Parece que ainda temos muito que aprender, muito caminho para andar!
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sábado, 9 de abril de 2016
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