terça-feira, agosto 29, 2006

Dia de colheita


Não são as mais doces do Universo...
Mas são nossas!!!
(Outono dourado a caminho. O sinal.)

domingo, agosto 20, 2006

Escrita na paisagem...


Um amigo divulgou...
Eu partilho.


http://www.escritanapaisagem.net/2006/geral.html



"Escrita na Paisagem, Festival de Performance e Artes da Terra, cruza as artes performativas e da terra com a paisagem alentejana. Nesta terceira edição, o tema do Festival formula-se a partir de 3 palavras-chave: comer-cheirar-agricultura. A especificidade do lugar procura-se, aqui, na especificidade do comer / cheirar de um território que tem ainda uma forte matriz agrícola. E disso procuramos falar, enraizando os sentidos no rural alentejano.Os espectáculos propostos são, em cada caso, leituras do comer/cheirar específicos de muitos lugares, entre a ficção e a (nossa) realidade. Desde a dimensão crítica (Pedro Almeida, Kubik), passando pela riquíssima experiência de partilha que propõe o ‘Teatro de comer?’, pela fantasia da cozinha como lugar de excelência sonora (Sonic Kitchen), pela releitura activa do Walden de Thoreau (autor do século XIX mas afinal bem nosso contemporâneo) que nos propõe o Teatro do Vestido, pelo humor do ‘Cozido à portuguesa’ que o Ensemble JER apresenta, ou ainda pela ‘Ùltima ceia’ dos Reckless Sleepers, todas as propostas tomam o comer enquanto manifestação dessa ‘arquitectura dos sabores’ que pertence a cada lugar e a todos os lugares.Exposições, instalações, uma Mostra de vídeo, andamentos, encontros, projecção de filmes, oficinas de formação, refeições temáticas completam a programação desta edição que retoma a mesa como lugar convivial e aproxima geografias e realidades em que o comer, o cheirar e a agricultura marcam encontro. O público é o grande convidado."

Julho, Agosto e Setembro...

Ainda há tempo.

sábado, agosto 19, 2006

Lentamente...

Lentamente...
Muito lentamente...
Deixo-me levar por um instante, sem resistir...

Depois de tantos ovos, tantas lagartinhas que não se chegaram a cumprir (que a vida é feita de sonho mas também de perigos a cada esquina - este ano não tive tempo para as recolher e proteger e deixo a natureza tomar conta de si própria), eis que a sorte permite a 4 meninas chegar quase ao destino...
Ainda faltam caminhos... caminhos difíceis.




Talvez uma chegue a voar...
Talvez.




E as uvas não são moscatel... mas são bonitas, a caminho de doces... e nasceram aqui.


Tudo se arredonda a caminho do Outono...

Tudo se arredonda.

Um pouco mais de meio. A caminho do fim de qualquer coisa. Do princípio de outra. Nesta superfície curva (que acaba onde começa) que são os ritmos, as rotinas da vida a que a natureza e os anos lentamente nos vão habituando.

Por um segundo apenas suspiro pelo impossível, pela surpresa de qualquer coisa diferente: a seguir ao Verão não poderia chegar... outro Verão?