Suspirando...
E eu, pequenina
Entre a terra e o mar,
A querer perder-me,
Nesse teu suspirar,
Nesta minha saudade,
De em ti respirar,
A tua gruta da noite,
E na pele, te voar!
Su@vissima
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Toco-te suavemente...Neste querer de palavras insubmissas...
Acerca de mim
- Su@vissima
- Sou o toque de uma simples pétala... Sou a areia que se deixa ir mar dentro... Sou a transparência do crepúsculo em cores de corpo e alma... Sou a noite nua enfeitiçada pelo teu luar... Sou a Lua do teu Sol...Sou eu simplesmente! Mulher... Sorrio-Te...Gostando-Te...
O meu Toque...
Pedacinhos orvalhados de ti, de mim...Em palavras nossas...
No Caminho de ti
Estão as minhas mãos vazias...Que te procuram e inventam em palavras, feitas Poema-Mulher
Jardim Perfumado
É o lugar mágico na madrugada...Flores adormecidas no perfume da concha da noite...
Para que a esperança brilhe no olhar de todas as crianças...
Hoje pelo Darfur
As palavras ditas, escritas...Ficam tatuadas na pele da memória...
Termina o dia em vestes de noite, suave seda da madrugada...
3 comentários:
Sempre me fascinaram aqueles olhos, que olham quase dando a sensação de se sentir um rosto completo à volta… e eis-me agora perante esta agradável surpresa em rosa suave, de suaves toques à flor da pele.
E poemas musicados pelas melodias dos sentidos… o suspirar, o respirar, o gemer… numa sensualidade dos melhores cheiros e sabores: o mel, a canela, o perfume dos corpos, o hálito que nos bem num beijo.
Um pleno na arte da sedução, do pulsar dos sentidos.
O comentário não está à altura dos teus méritos. Mas, pelo que sinto ao ler-te, ao mesmo tempo que te sinto aqui presente, muitos parabéns.
E voltarei aqui…
Mais um toque (pedido emprestado a Natália Correia):
O corpo é praia a boca é a nascente
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso da água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas te é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro
Jinhos :-)***
As palavras-poesia são cintilações do teu olhar, prolongamentos do teu querer, acordes de sins rubros e magmáticos...
As tuas chaves estão lá e florescem no húmus de quem sabe do que falas...
Nós sabemos!
Beijo
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