Este senhor tem dificuldade em sobreviver com um vencimento de 5.000€ contudo abdica do vencimento enquanto presidente da Liga de Clubes. Mais um na folha salarial dos nossos rivais...
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quinta-feira, 30 de outubro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Frases do presidente no Dia Seguinte
Marcador:
Dixit,
Entrevista,
Presidente
«O interesse do Sporting é a verdade desportiva e não utilizar armas que outros utilizam de forma impune.»
«Ingenuidade? Acha que o Sporting deveria cometer dolo só porque o outro jogo estava atrasado? As pessoas têm de cumprir as regras. O Sporting não quebra as regras só porque os outros as quebram.»
«O futebol português é tão batido que acho que a minha filha de 10 anos já percebe tudo. É tudo muito bacoco que nem se percebe como não mudou há mais tempo. Ainda pensava que havia alguma elaboração, mas é tudo muito bacoco que só poderia acontecer em Portugal. Falavam do sistema e pensava que era tudo muito elaborado, mas é nada, zero. Havendo vontade dos clubes é tudo alterado de vez.»
«Tanto falaram dos golos em fora de jogo do Montero e a verdade é que o rapaz agora, quando se mexe é falta, se marca golo não é validado. Criaram um estigma.»
«Sou conhecido como o presidente dos comunicados. Acho que me vou divertir quando explicar o que foi todo o processo do Elias. Ao nível do que se escrito sobre o Elias e sobre tudo tem sido tão ridículo mas explicarei tudo. Por vezes leio tudo sobre o Elias e devo pensar que o presidente do Sporting é atrasado mental e depois percebo que afinal se trata de mim.»
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Sporting para tótós
"Adeptos do Sporting não estão em festa, estão contentes"
"Estamos a conseguir aquilo que prometemos aos sócios, uma equipa que honrasse a camisola, que desse tudo nos treinos e nos jogos"
"É natural que os nossos adversários queiram colocar esse rótulo, candidato ao título, somos candidatos a vencer os jogos todos"
"O resultado contra o Benfica foi um resultado negativo, não ganhamos, é negativo."
"Na próxima época não temos problemas em assumir que temos vontade de ganhar títulos"
"Trabalhar com Leonardo Jardim é trabalhar com um grande treinador, aquilo que desenhamos para a nossa vida, estamos a cumprir"
"não fui para o banco pelo cheiro do relvado, nem tenho fetiche, nem é para dar indicações…tenho de perceber o grau de envolvimento da pessoas"
"Tudo isto seria perfeito se no mapa que apresentamos no jornal do Sporting estivessem a comissões… se não estão é porque não houve"
"todo aquele jogador que acha que tem razões para ir à FIFA, deve ir. E se for preciso damos o e-mail. Mas vamos deixar de palhaçadas"
"A primeira proposta para a compra do Ilori foi de 625 mil euros"
"ler o que o presidente sindicato dos jogadores falou sobre caso Bruma ainda antes da decisão CAP, penso em criar um Sindicato dos Clubes"
"Quem estiver em sintonia no plantel, tem no Sporting a sua casa, quem não estiver em sintonia tem no Sporting o seu local de trabalho."
"O Sporting definiu a verba para o Patrício, o Mónaco fez 1 oferta e nem se aproximou. Não há retaliação com o Jorge Mendes"
"Houve jogadores que iam parar à comunicação social e quase por milagre apareceram em clubes rivais. Estivemos de facto interessados no Pizzi"
"houve jogadores que não tiveram as atitudes mínimas para representar um clube como o Sporting"
"A Holdimo vai investir 250 mil euros no Atletismo"
"Vamos criar um mini estádio na Academia, para jogar a equipa B"
"Manuel Fernandes será sempre o meu eterno capitão, nunca me hei-de esquecer dos 4 golos ao rival…não é preciso chegarmos a este estado. O Manuel Fernandes merece o seu peso em ouro…mas o Sporting não tem esse ouro"
"Peço a todos os sportinguistas para não mal tratarem o Manuel Fernandes. Ele terá sempre ali a sua casa, mas nesta altura peço-lhe para se resguardar, que é o Sporting também está a fazer."
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Entrevista de leitura obrigatória
Marcador:
Dixit,
Entrevista,
Presidente
Basta clicar no link abaixo se quiser ver a grande entrevista que Bruno de Carvalho concedeu ontem ao jornal aBola. Muitos pontos nos i's!
https://docs.google.com/file/d/0B2RSaKxVnHqmQXV0cUR6dlMwb3c/view?pli=1&sle=true
https://docs.google.com/file/d/0B2RSaKxVnHqmQXV0cUR6dlMwb3c/view?pli=1&sle=true
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Corja descrita
Marcador:
Dixit,
Entrevista,
Incompetência,
Sporting Clube de Portugal
Ainda hoje será apresentado um novo reforço para o plantel; fala-se em Gerson ou Weldinho.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
sábado, 6 de abril de 2013
Quem verdadeiramente mandava no Sporting
Entrevista de Daniel Sampaio ao DN |
Quando a sua Mesa da Assembleia Geral (MAG) foi eleita numa lista diferente da do Conselho Directivo (CD) de Godinho Lopes sentiu que o mandato ia ser intranquilo?
À partida não era bom, mas no primeiro ano os dois órgãos trabalharam bem. Nesse período fez-se a revisão dos estatutos, o regulamento eleitoral, houve reuniões de trabalho e o Sporting não estava na situação má em que esteve depois no segundo ano do mandato. Houve, no entanto, o episódio da destruição dos votos. Foi feita antes do prazo e comunicada pelo telefone.
À partida não era bom, mas no primeiro ano os dois órgãos trabalharam bem. Nesse período fez-se a revisão dos estatutos, o regulamento eleitoral, houve reuniões de trabalho e o Sporting não estava na situação má em que esteve depois no segundo ano do mandato. Houve, no entanto, o episódio da destruição dos votos. Foi feita antes do prazo e comunicada pelo telefone.
Quem fez essa comunicação?
Godinho Lopes a mim – nessa altura ele não se dava muito bem com Eduardo Barroso (ndr. Presidente da MAG). Disse-me que ia destruir os votos e eu respondi que tínhamos que ver. Consultei os juristas da MAG e eles responderam-me que o prazo corria. Telefonei a Godinho Lopes e os votos já tinham sido destruídos. A MAG nunca falou sobre isso porque não queria desestabilizar. Foi o vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão que avançou para essa situação. Aí começou uma posição de desconfiança em relação ao vice-presidente, mas por uma questão de lealdade institucional ficámos em completo silêncio. Só em dezembro tomámos posições mais públicas de crítica ao CD.
Godinho Lopes a mim – nessa altura ele não se dava muito bem com Eduardo Barroso (ndr. Presidente da MAG). Disse-me que ia destruir os votos e eu respondi que tínhamos que ver. Consultei os juristas da MAG e eles responderam-me que o prazo corria. Telefonei a Godinho Lopes e os votos já tinham sido destruídos. A MAG nunca falou sobre isso porque não queria desestabilizar. Foi o vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão que avançou para essa situação. Aí começou uma posição de desconfiança em relação ao vice-presidente, mas por uma questão de lealdade institucional ficámos em completo silêncio. Só em dezembro tomámos posições mais públicas de crítica ao CD.
E internamente quando adotaram essa posição mais crítica?
Em meados de 2012… o CD nas reuniões que mantinha connosco e com o Conselho Fiscal (CF) funcionava de forma interessante; o presidente falava durante uma hora seguida. Falava de milhões sobre coisas que percebíamos que não tiniram uma sedimentação rigorosa. Nunca vi membros do CD emitirem uma posição significativa sobre o Sporting. Ele falava sozinho, passava o tempo e a reunião acabava.
Em meados de 2012… o CD nas reuniões que mantinha connosco e com o Conselho Fiscal (CF) funcionava de forma interessante; o presidente falava durante uma hora seguida. Falava de milhões sobre coisas que percebíamos que não tiniram uma sedimentação rigorosa. Nunca vi membros do CD emitirem uma posição significativa sobre o Sporting. Ele falava sozinho, passava o tempo e a reunião acabava.
Depois houve o caso Cristóvão.
No qual houve uma grande divergência entre a MAG e o CD. Tive uma conversa com esse vice-presidente que é hoje arguido e que muito me inquietou. Nessa conversa comunicou-me que espiava os jogadores.
No qual houve uma grande divergência entre a MAG e o CD. Tive uma conversa com esse vice-presidente que é hoje arguido e que muito me inquietou. Nessa conversa comunicou-me que espiava os jogadores.
Comunicou-lhe isso assim?
Estava com os meus netos a pedir autógrafos aos jogadores junto dos carros deles onde estavam as mulheres e namoradas, e de uma forma surpreendente para mim veio ter comigo contando-me episódios da vida íntima dos jogadores e mostrando-me mensagens entre um jogador e a sua namorada. Posto isto alertei o presidente.
Estava com os meus netos a pedir autógrafos aos jogadores junto dos carros deles onde estavam as mulheres e namoradas, e de uma forma surpreendente para mim veio ter comigo contando-me episódios da vida íntima dos jogadores e mostrando-me mensagens entre um jogador e a sua namorada. Posto isto alertei o presidente.
O que lhe disse Godinho Lopes?
Disse que todos os clubes faziam isso. Eu disse que não acreditava que todos os clubes vão ao ponto de saber as relações íntimas, e estou a falar de relações afectivas e sexuais, e que isso seja motivo para um vice-presidente ter mensagens da vida íntima dos jogadores. Foi-me mostrado no telemóvel do vice-presidente a mensagem de um jogador para a sua namorada e a resposta dela. Nessa mesma conversa o vice-presidente disse-me que havia um jogador que tinha uma relação extraconjugal. A expressão que utilizei foi que “quero é que eles joguem bem, com quem dormem não me interessa”. Respondeu-me que estava a proteger os activos. Avisei Godinho Lopes, que para além da resposta de que todos os clubes fazem isso, disse-me que era o primeiro a chamar atenção para isso.
Disse que todos os clubes faziam isso. Eu disse que não acreditava que todos os clubes vão ao ponto de saber as relações íntimas, e estou a falar de relações afectivas e sexuais, e que isso seja motivo para um vice-presidente ter mensagens da vida íntima dos jogadores. Foi-me mostrado no telemóvel do vice-presidente a mensagem de um jogador para a sua namorada e a resposta dela. Nessa mesma conversa o vice-presidente disse-me que havia um jogador que tinha uma relação extraconjugal. A expressão que utilizei foi que “quero é que eles joguem bem, com quem dormem não me interessa”. Respondeu-me que estava a proteger os activos. Avisei Godinho Lopes, que para além da resposta de que todos os clubes fazem isso, disse-me que era o primeiro a chamar atenção para isso.
Concluiu que Godinho Lopes estava a par disso?
Evidentemente e achou aquilo perfeitamente natural. Depois rebentou o caso Cardinal. A MAG teve um almoço com Godinho Lopes. Aí dissemos que a situação era grave e que o Sporting devia constituir-se assistente do processo e que o vice-presidente devia sair, porque estava sob suspeita. Foi-nos respondido que ia haver uma reunião do CD para analisar a situação, na qual não se demitiu. Isto foi evoluindo, o vice-presidente acabou por se demitir devido a outros crimes que não tinham a ver com o caso Cardinal e nós insistimos que o Sporting devia constituir-se como assistente e encarar a possibilidade de pedir uma indemnização. A resposta foi negativa e a partir daí as relações degradaram-se.
Evidentemente e achou aquilo perfeitamente natural. Depois rebentou o caso Cardinal. A MAG teve um almoço com Godinho Lopes. Aí dissemos que a situação era grave e que o Sporting devia constituir-se assistente do processo e que o vice-presidente devia sair, porque estava sob suspeita. Foi-nos respondido que ia haver uma reunião do CD para analisar a situação, na qual não se demitiu. Isto foi evoluindo, o vice-presidente acabou por se demitir devido a outros crimes que não tinham a ver com o caso Cardinal e nós insistimos que o Sporting devia constituir-se como assistente e encarar a possibilidade de pedir uma indemnização. A resposta foi negativa e a partir daí as relações degradaram-se.
Conte-nos lá o processo da polémica AG que não se realizou?
No início de janeiro surgiu o requerimento. Mas a verdade é que nós podíamos ter convocado a AG através do nosso presidente Eduardo Barroso. A MAG do ponto de vista estatutário pode ser ela a requerer uma AG de destituição. Nunca o fizemos por uma questão de lealdade institucional. Dissemos que nunca o faríamos mas se um grupo de sócios o quisesse fazer nós tínhamos que analisar as condições. A 2 de janeiro, com as assinaturas a correr, pedimos uma reunião ao CD em que dissemos que uma das soluções que podia haver passava pela demissão do CD para que não houvesse uma AG de destituição.
No início de janeiro surgiu o requerimento. Mas a verdade é que nós podíamos ter convocado a AG através do nosso presidente Eduardo Barroso. A MAG do ponto de vista estatutário pode ser ela a requerer uma AG de destituição. Nunca o fizemos por uma questão de lealdade institucional. Dissemos que nunca o faríamos mas se um grupo de sócios o quisesse fazer nós tínhamos que analisar as condições. A 2 de janeiro, com as assinaturas a correr, pedimos uma reunião ao CD em que dissemos que uma das soluções que podia haver passava pela demissão do CD para que não houvesse uma AG de destituição.
Quando percebeu a intransigência de Godinho Lopes em demitir-se e falar com membros do CD?
Isso foi-nos sugerido por Abrantes Mendes, que tinha passado por um cenário igual no tempo de Jorge Gonçalves. Fizemos contactos, que não eram ao acaso, Aureliano Neves e Rui Paulo Figueiredo disseram-nos várias vezes que se queriam demitir. Eu próprio falei com Daisy Ulrich. Disseram que iam pensar. Entretanto, a MAG tem contactos com os bancos credores… Sim, pedimos audiências oficiais ao BCP e ao BES. Aí a conversa com José Maria Ricciardi foi institucional. O que ele nos disse em janeiro era que a reestruturação não estava feita, mas que ia ser feita. Ele sempre foi contra a AG porque considerava que ia interromper a reestruturação. Não havia reestruturação, havia projectos. A 25 de janeiro fomos recebidos no BCP pelo seu presidente, Nuno Amado, que nos disse que não havia reestruturação nenhuma. E mais, garantiu-nos que o BCP só colaborava com a reestruturação com tudo escrito, quer com o atual presidente, quer com o futuro se houvesse eleições. “Não vamos continuar a dar apoio ao Sporting sem um plano de reestruturação completamente escrito com o apoio do CF do Sporting, o atual ou o futuro”, disse-nos Nuno Amado. Nesse dia percebemos que o principal credor do Sporting, que é o BCP e não o BES, acabava de nos dizer que não havia reestruturação nenhuma. Era uma mistificação do CD, que numa reunião em dezembro nos chegou a dizer que a reestruturação iria ser feita até final de dezembro.
Isso foi-nos sugerido por Abrantes Mendes, que tinha passado por um cenário igual no tempo de Jorge Gonçalves. Fizemos contactos, que não eram ao acaso, Aureliano Neves e Rui Paulo Figueiredo disseram-nos várias vezes que se queriam demitir. Eu próprio falei com Daisy Ulrich. Disseram que iam pensar. Entretanto, a MAG tem contactos com os bancos credores… Sim, pedimos audiências oficiais ao BCP e ao BES. Aí a conversa com José Maria Ricciardi foi institucional. O que ele nos disse em janeiro era que a reestruturação não estava feita, mas que ia ser feita. Ele sempre foi contra a AG porque considerava que ia interromper a reestruturação. Não havia reestruturação, havia projectos. A 25 de janeiro fomos recebidos no BCP pelo seu presidente, Nuno Amado, que nos disse que não havia reestruturação nenhuma. E mais, garantiu-nos que o BCP só colaborava com a reestruturação com tudo escrito, quer com o atual presidente, quer com o futuro se houvesse eleições. “Não vamos continuar a dar apoio ao Sporting sem um plano de reestruturação completamente escrito com o apoio do CF do Sporting, o atual ou o futuro”, disse-nos Nuno Amado. Nesse dia percebemos que o principal credor do Sporting, que é o BCP e não o BES, acabava de nos dizer que não havia reestruturação nenhuma. Era uma mistificação do CD, que numa reunião em dezembro nos chegou a dizer que a reestruturação iria ser feita até final de dezembro.
Godinho Lopes queria perpetuar-se no poder?
Não tenho dúvidas. Fez tudo para que a AG não se realizasse. Ele tinha a certeza que ia ser destituído.
Não tenho dúvidas. Fez tudo para que a AG não se realizasse. Ele tinha a certeza que ia ser destituído.
Na conferência de imprensa sobre o funcionamento da AG foi atingido com ovos…
Fui avisado de que devia colocar um polícia à paisana. Através dos meus contactos um sócio do Sporting, o Comissário Pinho, foi assistir à paisana. Foi a nossa sorte. Na primeira parte, com os jornalistas, correu bem. A segunda parte era com os sócios. Estávamos no auditório e tínhamos solicitado aos serviços que identificassem os sócios. Essa identificação não foi feita. Depois começaram os insultos e os palavrões e sete ou oito indivíduos levantaram-se e atiraram ovos. O Comissário Pinho barrou a saída, pediu reforços e as pessoas foram identificadas. Foram sete pessoas identificadas que eu não sei quem são. E o processo seguiu para a polícia e para o DIAR Depois constituí-me assistente do processo e tenho também uma investigação particular para acompanhar o processo.
Fui avisado de que devia colocar um polícia à paisana. Através dos meus contactos um sócio do Sporting, o Comissário Pinho, foi assistir à paisana. Foi a nossa sorte. Na primeira parte, com os jornalistas, correu bem. A segunda parte era com os sócios. Estávamos no auditório e tínhamos solicitado aos serviços que identificassem os sócios. Essa identificação não foi feita. Depois começaram os insultos e os palavrões e sete ou oito indivíduos levantaram-se e atiraram ovos. O Comissário Pinho barrou a saída, pediu reforços e as pessoas foram identificadas. Foram sete pessoas identificadas que eu não sei quem são. E o processo seguiu para a polícia e para o DIAR Depois constituí-me assistente do processo e tenho também uma investigação particular para acompanhar o processo.
Foi aliciado para ser presidente do Sporting?
Aliciado não, fui convidado. A história do golpe de estado radica em duas reuniões que existiram e que mostram como o Sporting funcionava. A 5 de janeiro houve um encontro em que se falou de vários problemas do Sporting.
Aliciado não, fui convidado. A história do golpe de estado radica em duas reuniões que existiram e que mostram como o Sporting funcionava. A 5 de janeiro houve um encontro em que se falou de vários problemas do Sporting.
Quem esteve nesse encontro?
Pedro Baltazar, Alexandre Patrício Gouveia, Eduardo Barroso, eu, Rui Morgado e Luís Natário [ambos elementos da MAG]. Nessa reunião, e era assim que funcionava o Sporting e eu espero que nunca mais funcione assim, as pessoas disseram: Estamos em contacto com José Maria Ricciardi [presidente do BES Investimento] e temos que ver como vai ser o futuro do Sporting, isto não pode continuar assim. Aí foi combinado um jantar a 8 de janeiro na casa de Eduardo Barroso.
Pedro Baltazar, Alexandre Patrício Gouveia, Eduardo Barroso, eu, Rui Morgado e Luís Natário [ambos elementos da MAG]. Nessa reunião, e era assim que funcionava o Sporting e eu espero que nunca mais funcione assim, as pessoas disseram: Estamos em contacto com José Maria Ricciardi [presidente do BES Investimento] e temos que ver como vai ser o futuro do Sporting, isto não pode continuar assim. Aí foi combinado um jantar a 8 de janeiro na casa de Eduardo Barroso.
Quem estava presente?
Eduardo Barroso, eu, Luís Natário, Rui Morgado, João Sampaio, José Maria Ricciardi, Alexandre Patrício Gouveia e Pedro Baltazar.
Eduardo Barroso, eu, Luís Natário, Rui Morgado, João Sampaio, José Maria Ricciardi, Alexandre Patrício Gouveia e Pedro Baltazar.
E nesse jantar o que se passou?
Falou-se da AG, na qual o CD podia ser destituído e que ia haver eleições a seguir. E as pessoas perguntavam: “O que é que vamos fazer ao Sporting?”. Falámos de cenários, podia haver listas, não haver, uma comissão de gestão e falaram-se em 17 nomes para essa comissão.
Falou-se da AG, na qual o CD podia ser destituído e que ia haver eleições a seguir. E as pessoas perguntavam: “O que é que vamos fazer ao Sporting?”. Falámos de cenários, podia haver listas, não haver, uma comissão de gestão e falaram-se em 17 nomes para essa comissão.
Pode revelar alguns?
Vera Jardim, Rocha Vieira, Rui Vinhas da Silva, Abrantes Mendes, Soares Franco, Artur Torres Pereira, etc.
Vera Jardim, Rocha Vieira, Rui Vinhas da Silva, Abrantes Mendes, Soares Franco, Artur Torres Pereira, etc.
E o que se decidiu?
Nesse jantar soube histórias espantosas. Um pequeno grupo é que designava o presidente ideal. Quando se diz que é o candidato da banca devo dizer que é o candidato de um banqueiro.
Nesse jantar soube histórias espantosas. Um pequeno grupo é que designava o presidente ideal. Quando se diz que é o candidato da banca devo dizer que é o candidato de um banqueiro.
Refere-se a José Maria Ricciardi?
Com certeza. Nesse jantar ele dizia que eu era a pessoa ideal para ser o presidente do Sporting. E até me foi oferecida uma remuneração… a combinar.
Com certeza. Nesse jantar ele dizia que eu era a pessoa ideal para ser o presidente do Sporting. E até me foi oferecida uma remuneração… a combinar.
Foi José Maria Ricciardi que o convidou para ser presidente do Sporting?
Claro, foi ele que me convidou. E foi ele que me contou que com José Eduardo Bettencourt procedeu-se da mesma maneira; havia nomes e um grupo escolheu José Eduardo Bettencourt.
Claro, foi ele que me convidou. E foi ele que me contou que com José Eduardo Bettencourt procedeu-se da mesma maneira; havia nomes e um grupo escolheu José Eduardo Bettencourt.
Foi assim também com Godinho Lopes?
Com Godinho Lopes foi diferente. Andavam à procura de uma pessoa e Godinho Lopes foi ao BES ter com José Maria Ricciardi para lhe dizer que queria ser presidente. E José Maria Ricciardi considerou-o uma pessoa válida. Isto é aquilo que não pode voltar a acontecer no Sporting, felizmente não aconteceu agora, porque todos os candidatos criticaram a gestão anterior e ganhou o candidato, que não entrou, seguramente, nestes jogos de bastidores. Porque não era o candidato favorito destas pessoas. Pelo contrário, as pessoas que estiveram nesse jantar disseram que era uma pessoa sem perfil para ser presidente do Sporting.
Com Godinho Lopes foi diferente. Andavam à procura de uma pessoa e Godinho Lopes foi ao BES ter com José Maria Ricciardi para lhe dizer que queria ser presidente. E José Maria Ricciardi considerou-o uma pessoa válida. Isto é aquilo que não pode voltar a acontecer no Sporting, felizmente não aconteceu agora, porque todos os candidatos criticaram a gestão anterior e ganhou o candidato, que não entrou, seguramente, nestes jogos de bastidores. Porque não era o candidato favorito destas pessoas. Pelo contrário, as pessoas que estiveram nesse jantar disseram que era uma pessoa sem perfil para ser presidente do Sporting.
Esse grupo queria encontrar alguém que fizesse frente a Bruno de Carvalho?
Claro, o convite a Daniel Sampaio tem a ver com isso, porque sabiam que eu era da lista de Bruno de Carvalho há dois anos. Sabiam que ia ser difícil para Bruno de Carvalho combater-me, porque temos uma relação muito cordial.
Claro, o convite a Daniel Sampaio tem a ver com isso, porque sabiam que eu era da lista de Bruno de Carvalho há dois anos. Sabiam que ia ser difícil para Bruno de Carvalho combater-me, porque temos uma relação muito cordial.
Como é que o tentaram convencer?
Nesse jantar José Maria Ricciardi disse que já tinha contactado investidores, que tinha o meu nome aceite pelos investidores e aprovado por um grupo de notáveis do Sporting. Rejeitei por duas razões. Primeiro porque não tenho disponibilidade nem conhecimentos. Segundo porque achei o processo terrível. Como se escolhe um presidente desta maneira, sem programa, sem saber o que a pessoa verdadeiramente pensa só porque é uma pessoa conhecida e que se pode opor a um candidato do povo do Sporting? Recusei, uns dias depois José Maria Ricciardi telefonou-me a insistir nesta situação e eu tomei a recusar. Eduardo Barroso chegou a ser convidado para presidente da MAG…
Nesse jantar José Maria Ricciardi disse que já tinha contactado investidores, que tinha o meu nome aceite pelos investidores e aprovado por um grupo de notáveis do Sporting. Rejeitei por duas razões. Primeiro porque não tenho disponibilidade nem conhecimentos. Segundo porque achei o processo terrível. Como se escolhe um presidente desta maneira, sem programa, sem saber o que a pessoa verdadeiramente pensa só porque é uma pessoa conhecida e que se pode opor a um candidato do povo do Sporting? Recusei, uns dias depois José Maria Ricciardi telefonou-me a insistir nesta situação e eu tomei a recusar. Eduardo Barroso chegou a ser convidado para presidente da MAG…
Na sua hipotética lista?
Sim. Como recusei pensou-se numa alternativa, a tal comissão de gestão, e foi-me perguntado, por José Maria Ricciardi, Pedro Baltazar e Alexandre Patrício Gouveia, se eu podia presidir essa comissão. Todos estavam desejosos que aceitasse. Não fechei completamente a porta, por uma questão de serviço ao Sporting. O que transpareceu é que estava a organizar uma comissão de gestão e a protagonizar um golpe de estado contra Eduardo Barroso.
Sim. Como recusei pensou-se numa alternativa, a tal comissão de gestão, e foi-me perguntado, por José Maria Ricciardi, Pedro Baltazar e Alexandre Patrício Gouveia, se eu podia presidir essa comissão. Todos estavam desejosos que aceitasse. Não fechei completamente a porta, por uma questão de serviço ao Sporting. O que transpareceu é que estava a organizar uma comissão de gestão e a protagonizar um golpe de estado contra Eduardo Barroso.
Sentiu que os notáveis tinham medo de que Bruno de Carvalho fosse eleito presidente?
Medo? Eu diria pavor.
Medo? Eu diria pavor.
A quem se refere?
José Maria Ricciardi, Godinho Lopes, Nobre Guedes. Várias vezes nos disseram que se Bruno de Carvalho fosse eleito o Sporting acabava. O novo presidente vai ter uma prática diferente. Pode correr mal, mas espero que corra bem. Vai cortar a direito, vai poupar, não vai ter luxos e, sobretudo, vai estar com os sócios. Tem um enorme significado ter-se sentado no banco. Vai ter uma ligação com os jogadores e os sócios diferente. Não se pode ter a relação distante que Godinho Lopes tinha com os jogadores e o desprezo que tinha pelos sócios. A elite do Sporting tinha um profundo desprezo pelos sócios.
José Maria Ricciardi, Godinho Lopes, Nobre Guedes. Várias vezes nos disseram que se Bruno de Carvalho fosse eleito o Sporting acabava. O novo presidente vai ter uma prática diferente. Pode correr mal, mas espero que corra bem. Vai cortar a direito, vai poupar, não vai ter luxos e, sobretudo, vai estar com os sócios. Tem um enorme significado ter-se sentado no banco. Vai ter uma ligação com os jogadores e os sócios diferente. Não se pode ter a relação distante que Godinho Lopes tinha com os jogadores e o desprezo que tinha pelos sócios. A elite do Sporting tinha um profundo desprezo pelos sócios.
Com Bruno de Carvalho significa que essa elite deixou o Sporting?
Espero que sim e para sempre. O Sporting tem que voltar-se para uma matriz popular. O Sporting tem na sua génese uma coisa terrível, ter sido fundado por um visconde. E isso faz com que seja para algumas pessoas um clube elitista.
Espero que sim e para sempre. O Sporting tem que voltar-se para uma matriz popular. O Sporting tem na sua génese uma coisa terrível, ter sido fundado por um visconde. E isso faz com que seja para algumas pessoas um clube elitista.
A elite vai dificultar a vida a Bruno de Carvalho?
Já andam a dizer que vai durar três meses. Cá estarei para denunciar essa elite, quero essa elite varrida do Sporting. Tudo farei para que não tenha novamente acesso ao poder.
Já andam a dizer que vai durar três meses. Cá estarei para denunciar essa elite, quero essa elite varrida do Sporting. Tudo farei para que não tenha novamente acesso ao poder.
Eduardo Barroso disse: “Estou farto de castas de pseudo dirigentes, verdadeiros terroristas de fato e gravata”. Quem são esses terroristas?
Pessoas ligadas ao CD e Conselho Leonino (CL). Até 23 de março o Sporting foi dominado por um pequeno grupo de pessoas bem-falantes, que estão afastadas dos sócios do Sporting. E explico. Godinho Lopes propôs-me que chegasse junto dos miúdos do movimento e dissesse para eles retirarem o requerimento. E eu respondi “ó Luís não vou fazer isso. Não trato nenhum sócio do Sporting por miúdo, são pessoas licenciadas e respeitadas, depois são apenas o rosto dos 800 ou mais sócios que subscreveram o requerimento. Não vou pedir para retirar nada”. Estas pessoas pensam assim dos sócios.
Pessoas ligadas ao CD e Conselho Leonino (CL). Até 23 de março o Sporting foi dominado por um pequeno grupo de pessoas bem-falantes, que estão afastadas dos sócios do Sporting. E explico. Godinho Lopes propôs-me que chegasse junto dos miúdos do movimento e dissesse para eles retirarem o requerimento. E eu respondi “ó Luís não vou fazer isso. Não trato nenhum sócio do Sporting por miúdo, são pessoas licenciadas e respeitadas, depois são apenas o rosto dos 800 ou mais sócios que subscreveram o requerimento. Não vou pedir para retirar nada”. Estas pessoas pensam assim dos sócios.
Os sócios não mandavam no clube?
Até 23 de março não mandaram. Havia um desprezo total, visível em várias AGs. As propostas dos sócios eram sublinhadas com sorrisos e apartes de membros do CD. Havia um desrespeito pela opinião dos sócios que fosse diferente da deles. No CL a mesma coisa. As intervenções dos conselheiros eram por que razão não tinham acesso ao croquete. Uma verdadeira vergonha.
Até 23 de março não mandaram. Havia um desprezo total, visível em várias AGs. As propostas dos sócios eram sublinhadas com sorrisos e apartes de membros do CD. Havia um desrespeito pela opinião dos sócios que fosse diferente da deles. No CL a mesma coisa. As intervenções dos conselheiros eram por que razão não tinham acesso ao croquete. Uma verdadeira vergonha.
Já percebi que acha que Bruno de Carvalho está a devolver o clube ao povo. E aos títulos?
Aos títulos não sei. Sem promessas, devemos dizer que nos vamos esfarrapar para ganhar. O Sporting só tem uma solução: matriz popular. Devolver o Sporting aos sócios, ouvi-los, transformar o CL num órgão de trabalho ou, então, extingui-lo. Votei em Bruno de Carvalho, mas tem que provar. Daqui a um ano posso ter uma má opinião, mas ele vai ter uma prática diferente. É um homem do povo, não é um marquês. Estou farto de sportinguistas de consoantes dobradas que deram cabo do clube.
Isto é um autêntico serviço público do mais alto nível, pelo bem do Sporting Clube de Portugal! O que o Daniel Sampaio denuncia é muito importante, não por ser uma novidade, mas por dizer publicamente aquilo que, apesar de já toda a gente saber, nunca alguém com responsabilidades tinha dito, e sobre o qual muitos “notáveis” ridicularizam e diziam ser uma teoria da conspiração inconcebível. Toda a gente devia ler isto. TODA A GENTE. Incluindo os nossos rivais. Este não é um retrato do que foi um Sporting, mas sim do que é o nosso país. Aos títulos não sei. Sem promessas, devemos dizer que nos vamos esfarrapar para ganhar. O Sporting só tem uma solução: matriz popular. Devolver o Sporting aos sócios, ouvi-los, transformar o CL num órgão de trabalho ou, então, extingui-lo. Votei em Bruno de Carvalho, mas tem que provar. Daqui a um ano posso ter uma má opinião, mas ele vai ter uma prática diferente. É um homem do povo, não é um marquês. Estou farto de sportinguistas de consoantes dobradas que deram cabo do clube.
Fraude, ilegalidade, incompetência, crime, cumplicidade criminosa, mentira, MÁFIA, desprezo pelos sócios… EIS ENFIM REVELADO O “PROJECTO” ROQUETE EM TODO O SEU ESPLENDOR!
Quem era o verdadeiro dono do Sporting era Ricciardi. O que fará ele agora que já não tem o controlo no clube? Parace que tem problemas maiores a resolver neste momento: http://economico.sapo.pt/noticias/ricciardi-e-arguido-nas-privatizacoes-da-edp-e-ren_165652.html
Entenderam agora porque o Bruno de Carvalho disse que o Sporting é nosso outra vez?
quarta-feira, 20 de março de 2013
O essencial do primeiro debate
Marcador:
Dixit,
Entrevista,
Presidente
"Sporting perdeu gás quando investiu de forma descontrolada. Mas o Sporting tem tudo para ser feliz. Jogadores estrangeiros que vieram não tem qualidade e fizeram do clube um entreposto"
"Temos três anos para assumir que o Sporting pode ser campeão, com uma equipa assente na formação e verdadeiros reforços. Não estamos em Pongolle ou Bojinov. Para além das soluções bancárias, temos esta solução que ninguém tem (acordo com Cruyff Football)".
"Tenho apoio de entidades financeiras, desportivas, que vão investir nos nossos valores. Isso trará mais-valias ao clube. Temos falado na redução para metade do orçamento, que é de 42 milhões. Desde já garantimos que isso será reduzido para metade. E teremos um teto salarial"
"Vamos reunir amanhã com um elemento do BES e fiquei agradado pelo facto de ele ter dito que me tenho debatido para resolver os problemas. Os bancos não tem recebido um cêntimo ao longo dos anos. O Sporting gasta 5 milhões por mês e recebe um milhão. O BES disse que este princípio, o nosso, é o mais correto. Vamos propôr alargamento de prazos e aumento de spreads. Nem sabemos ao certo quem são os jogadores do Sporting...."
"Temos também dois bancos portugueses interessados, mas não posso divulgar os nomes. Essas entidades só podem aparecer se ganhar. Os bancos portugueses financiam os 25 milhões. Amanhã falaremos então com o BES para perceber se eles estão interessados em participar na reestruturação e financimento. Estaremos abertos a negociar"
"Os bancos não estão interessados em entrar no capital da SAD mas nós temos parceiros interessados. Podemos também dispersar o capital nos sportinguistas. Temos essas propostas".
José Couceiro:
"Quem é candidato à presidência tem de ser responsável. Por isso tive de conversar com os credores. Mas não estabelecemos todos os contactos. O Sporting prometeu sempre um ciclo virtuoso e entrou num ciclo vicioso. Aumentámos os valores da massa salarial para valores excessivos. Não há condições para ter uma conta de exploração equilibrada e, por isso, perdeu credibilidade no mercado"
"O Sporting está numa situação crítica. Não podemos aumentar o capital, nos moldes em que são feitos. Quando admito a perda da maioria do capital este faz-se com um acordo parasocial. Não podemos deixar que o Sporting fique prejudicado, se isto for tomado de forma excessivamente liberal"
"Investidores são estrangeiros. Mas o importante é que haja capital e não saber quem são, de forma a ultrapassar esta situação. Não é a nacionalidade da operação mas sim a sua credibilidade. Nesta negociação, temos de alargar os prazos e a banca sabe disso. A banca é um parceiro. Se entrarmos em insolvência, todos perdem. A UEFA quer um grande exemplo e, de todos os que estão debaixo da alçada, o Sporting é muito maior. Os sócios saberão aquela que é a melhor solução. O ideal é dispersão de capital e isso é o ideal, pois continuamos a ser maioritários. Mas num quadro difícil temos de falar a verdade e, por isso, há essa possibilidade, mas a AG é soberana."
"Sporting é um clube desportivo e esta crise tem origem numa má péssima gestão desportiva. Neste momento é a principal causa da situação. É aí que podemos melhorar. Cada um de nós tem um plano de reestruturação para o Sporting".
Bruno de Carvalho:
"Fizemos um plano de gestão financeira rigoroso. Vamos levar a cabo um processo de reestruturação financeira. Esta está suspensa, por agora. Ela tem vários pontos: a questão da fusão e do fair-play financeiro. Em segundo, a fusão os sócios já aprovaram mas tem de estar inserida num plano percetível. O Sporting não pode perder a maioria da SAD. Em terceiro, temos de negociar o prazo de pagamento da dúvida, para 60 anos. Falando com cada funcionário, há que negociar esta reestruturação, para pagarmos os nossos compromissos e fazer uma gestão desportiva"
"Nunca foi explicado como o fiz o que é um processo de reestruturação. O problema são as medidas avulso, nunca se percebia qual era a intenção. Pela primeira vez ouviram o que é um processo de reestruturação. Temos assegurado o dinheiro para as necessidades. Tem de acabar a mania de virem para o Sporting mandar, pois não somos miúdos"
"Os principais credores querem um Sporting forte, ou não pagamos dívida nem temos resultados. É necessária uma exigência máxima mas não podemos prometer que tudo será uma maravilha"
«Temos voltar a trazer confiança, para podermos ir a qualquer pavilhão, a qualquer campo, a qualquer pista, ver o nosso Sporting lutar por vitórias.»
"Quem é candidato à presidência tem de ser responsável. Por isso tive de conversar com os credores. Mas não estabelecemos todos os contactos. O Sporting prometeu sempre um ciclo virtuoso e entrou num ciclo vicioso. Aumentámos os valores da massa salarial para valores excessivos. Não há condições para ter uma conta de exploração equilibrada e, por isso, perdeu credibilidade no mercado"
"O Sporting está numa situação crítica. Não podemos aumentar o capital, nos moldes em que são feitos. Quando admito a perda da maioria do capital este faz-se com um acordo parasocial. Não podemos deixar que o Sporting fique prejudicado, se isto for tomado de forma excessivamente liberal"
"Investidores são estrangeiros. Mas o importante é que haja capital e não saber quem são, de forma a ultrapassar esta situação. Não é a nacionalidade da operação mas sim a sua credibilidade. Nesta negociação, temos de alargar os prazos e a banca sabe disso. A banca é um parceiro. Se entrarmos em insolvência, todos perdem. A UEFA quer um grande exemplo e, de todos os que estão debaixo da alçada, o Sporting é muito maior. Os sócios saberão aquela que é a melhor solução. O ideal é dispersão de capital e isso é o ideal, pois continuamos a ser maioritários. Mas num quadro difícil temos de falar a verdade e, por isso, há essa possibilidade, mas a AG é soberana."
"Sporting é um clube desportivo e esta crise tem origem numa má péssima gestão desportiva. Neste momento é a principal causa da situação. É aí que podemos melhorar. Cada um de nós tem um plano de reestruturação para o Sporting".
Bruno de Carvalho:
"Fizemos um plano de gestão financeira rigoroso. Vamos levar a cabo um processo de reestruturação financeira. Esta está suspensa, por agora. Ela tem vários pontos: a questão da fusão e do fair-play financeiro. Em segundo, a fusão os sócios já aprovaram mas tem de estar inserida num plano percetível. O Sporting não pode perder a maioria da SAD. Em terceiro, temos de negociar o prazo de pagamento da dúvida, para 60 anos. Falando com cada funcionário, há que negociar esta reestruturação, para pagarmos os nossos compromissos e fazer uma gestão desportiva"
"Nunca foi explicado como o fiz o que é um processo de reestruturação. O problema são as medidas avulso, nunca se percebia qual era a intenção. Pela primeira vez ouviram o que é um processo de reestruturação. Temos assegurado o dinheiro para as necessidades. Tem de acabar a mania de virem para o Sporting mandar, pois não somos miúdos"
"Os principais credores querem um Sporting forte, ou não pagamos dívida nem temos resultados. É necessária uma exigência máxima mas não podemos prometer que tudo será uma maravilha"
«Temos voltar a trazer confiança, para podermos ir a qualquer pavilhão, a qualquer campo, a qualquer pista, ver o nosso Sporting lutar por vitórias.»
sexta-feira, 15 de março de 2013
Frases de Cou(c/v)eiro
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Dixit,
Entrevista,
Presidente
"Quando outros me criticam por eu estar em fotografias com Pinto da Costa, só lhes tenho a dizer que eles não estão porque não podem estar, pois não são do mundo do futebol"
"Se virmos as declarações dos comentadores próximos do nosso rival de Lisboa e do Porto, são todas claramente contra a minha candidatura"
“A possibilidade de haver uma AG convocada pelos sócios é um erro nos estatutos" (referindo-se que os 1.000 votos não deveriam ser suficientes para isso)
"A Bola se quiser pode ser “A Bola Jose Alvalade estádio”
"A insolvência está em cima da mesa"
“a colocação de relvado sintético seria uma mais valia (...) a equipa B e a formação em Alvalade”
“Bruno de Carvalho não tem noção do que é o Sporting”
“O ponto forte do Jesualdo é o treino, uma bicada em relação ao departamento físico que Bruno de Carvalho quer criar"
“Não se pode implodir o Estádio"
"eu falo a verdade....somos a equipa do terreno...Bruno de Carvalho manda, eu comando”
quarta-feira, 6 de março de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
domingo, 23 de dezembro de 2012
Bitaites de Eduardo Barroso
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Dixit,
Entrevista
- Um desastre total. Qualquer sportinguista pensa assim. Estamos com um terço do campeonato a 20 pontos do Benfica e do FC Porto e a 11 do terceiro lugar. Jamais alguém terá pensado que fosse tão mau. Como diz o Pedro Baltazar mau era estar a dez pontos do primeiro! Houve medidas avulsas. Sei que vão perguntar-me do Jesualdo.
Antes, fale de Vercauteren.
- Falarei: nunca pensei que fosse este o perfil desejado. Diria até que era o antiperfil;,tenho o direito de o dizer. O futebol profissional do Sporting não pode ter à frente treinadores para experimentar se são bons no futuro. Somos um grande clube que quer ser dos melhores da Europa e depois vamos ver se os treinadores são bons? Saiu bem o Paulo Bento, sim, mas... E eu defendi todos os treinadores, atenção. Até o Sá Pinto, com aquele temperamento de coração de leão, mesmo sem experiência.
O Vercauteren já não consegue defender tanto?
- Foi um soco no estômago. Quando soube lá me explicaram que tinha sido um jogador internacional e lá me lembrei. Mas um treinador belga? Mas quantos treinadores belgas há em bons clubes no Mundo? Que escola tem a Bélgica? Mas ele foi despedido.
Foi despedido?
- Foi despedido.
Mas ainda não sabe?
- Não. Não sabe. Houve o mérito do nosso presidente ter percebido que naquela SAD ninguém percebia de futebol. Mas foi passado atestado de incompetência a responsáveis da formação, aliás, com aquela história do treinador dos treinadores. Era preciso ter o cuidado de dizer que não; Jesualdo não era para a formação, que era para a transição para os seniores. Mas isto devia ter sido tudo decidido ao mesmo tempo.
Jesualdo caiu numa fogueira?
- Não. Não discuto os conhecimentos do Jesualdo, a formação universitária, o passado de treinador, os clubes e seleções. Ele foi só muito feliz no FC Porto. E no SC Braga também. Ele sabe de futebol. Estou-me nas tintas que tenha estado ligado ao Benfica e ao FC Porto. Esteve quatro anos no FC Porto e foi campeão três anos. Alguma coisa deve ter ficado a conhecer. Se é que o deixaram conhecer muita coisa… Mas não se pode vir logo dizer que é o braço direito e esquerdo e tal.
Que vai acontecer a Vercauteren?
- Não sei. Espero que nada. Ele vai ser supervisionado. Jesualdo é o treinador dos treinadores. O Sporting até pode estar a introduzir um pioneirismo grande, espero que resulte. Era importante que a ligação fosse clara e que tivesse tudo sido feito ao mesmo tempo e não foi. Isto não é atacar ninguém. É apontar erros evidentes, coisas que não lembram ao diabo.
Sente-se desiludido com alguns jogadores?
- Nomes? Não. Isso é que seria desestabilizar. Os jogadores sabem lá quem é o presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG).
Querem saber quem manda, quem lhes garante o ordenado e quem os coloca a jogar. E saberão?
- Pois querem. Muitos atravessam crise psicológica e crise física. Continuamos a olhar de forma insuficiente para a formação. Espero que Jesualdo perceba que também é por isso que vem, para a fase final da formação, repito, para a integração no plantel profissional. Não quero Jesualdo imiscuído no que têm feito as pessoas que há anos e anos trabalham ali e que não merecem que se lhes diga que tem de vir alguém por cima. Não pode ser.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
domingo, 14 de outubro de 2012
Godinho tira algumas dúvidas
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Entrevista,
Presidente,
Treinador
Quando questionado sobre a situação de Oceano, Godinho Lopes disse apenas já ter respondido «a essa pergunta», o que leva a crer que o treinador interino não passará a definitivo, mantendo-se apenas enquanto não for anunciado o tal técnico com perfil já identificado.
«O treinador é uma pedra importante e toda a gente está ansiosa por saber o seu nome. Mas eu estou mais preocupado com os resultados e em criar condições de sustentabilidade para o futuro. O Sporting não pode ser um viveiro de treinadores queimados».
O dirigente adiantou também o objetivo fulcral para este ano, a Champions: «Ainda não atirámos a toalha do campeonato ao chão, mas temos de ser pragmáticos: o Sporting tem de estar na Champions e temos de preparar essa presença.» Godinho Lopes sublinhou que esse é um processo que tem de ser feito «com sustentabilidade» e não negou que o Sporting pode remodelar a estrutura leonina, abdicando de Luís Duque e Carlos Freitas. «Esses assuntos são aspetos internos e o Sporting é gerido de dentro de para fora».
domingo, 9 de setembro de 2012
Excerto entrevista de Capel ao Record
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Dixit,
Entrevista
CAPEL – Esta temporada entusiasma-me. No ano passado decidi mudar toda a minha carreira que estava para trás, no Sevilha, para voltar a desfrutar e reencontrar-me com o meu futebol. Esta pode ser, sem dúvida, uma época muito importante. Tenho a esperança de conseguir mais coisas e retribuir todo o carinho recebido, a uma massa associativa tão grande como é a do Sporting. Repito, é um ano que me entusiasma. Espero que possamos terminá-lo melhor do que o anterior.
R – Já vimos tudo o que havia para ver de Capel ou sente que pode oferecer algo mais?
C – Eu sou um jogador ambicioso. Quero continuar a crescer. Um dos motivos por que vim para o Sporting foi porque queria desfrutar do futebol. Deixei toda a minha vida, os meus amigos, deixei tudo porque amo este desporto e aqui voltei a desfrutar do futebol. Quero dar cada vez mais. Nunca devemos contentar-nos com aquilo que já demos ou com o máximo que podemos dar. Em futebol aprende-se a cada dia que passa. Eu tento amadurecer e crescer em cada aspeto em que sinto que posso fazer muito mais para melhorar. Espero poder mostrar de novo a minha melhor versão.
R – Como reagiu a equipa à recente derrota com o Rio Ave, em início de época, no primeiro jogo em casa?
C – A derrota com o Rio Ave foi um dia difícil, porque era a estreia em casa e há muito tempo que não conseguíamos ganhar o primeiro jogo em Alvalade. Todos depositavam muitas esperanças nesse desafio, para podermos começar bem, mas acabou por ser um mau jogo. E... nada! Não vale a pena pensar mais nisso. Só passaram duas jornadas. De certeza que o futebol vai dar-nos muito mais alegrias. Esta equipa merece, porque trabalha, luta e tem ambição. Acredito que poderemos proporcionar muitas alegrias aos nossos adeptos.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Valentín Viola a caminho
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Entrevista,
Futebol Internacional,
Reforços
Esperamos uma Viola "afinada" |
Deixo aqui agora a última mini-entrevista de Viola como jogador do Racing, em espanhol.
-¿Tus compañeros te dijeron algo en especial ?
-Los más grandes, como Saja, me dieron consejos, me hablaron mucho. El Chino me dijo que veía bien mi decisión de irme, que me apoyaba. Y que allá trate de no enloquecerme si al principio no juego, porque el fútbol es cambiante. Voy a extrañar a los chicos.
-¿Qué le dejás a Racing?
-Yo me voy tranquilo, sabiendo que siempre traté de hacer lo mejor que pude y de entregar lo máximo que tenía. La gente de Racing merece que uno deje todo y le agradezco el respaldo que me dio desde el primer partido que jugué.
-¿Dudaste entre irte ahora o a fin de año?
-La verdad, me daban ganas de quedarme seis meses más porque el equipo se re, con grandes jugadores. Pero al final decidimos arreglar con el Sporting para irme ahora. Fue todo consensuado con mi familia y los dirigentes.
-Lisandro López también se fue de la Acadé a Portugal (Porto). ¿Te pusiste a pensar en eso?
-Sí, Licha siempre fue mi ídolo y referente. Pero insisto: no quiero copiar a nadie. Buscaré mi camino, tratando de ganarme un lugar y de ganar cosas importantes allá.
-¿Tenés inquietudes?
-Voy a dejar mi casa, algunos familiares, mis amigos, mi costumbres. Son inquietudes lógicas, no sé cómo se manejan en Portugal.
Al menos en aquella tierra, Titín seguirá teniendo un estímulo particular que le brinda su madre: ella también se instalará en Lisboa, donde no dejará de prometerle las milanesas que le cocina como premio a cada buena actuación. “Primero voy con mi viejo y diez días después irá mi mamá. Será importante estar con la familia”.
-¿Imaginás tu regreso?
-Me encantaría terminar mi carrera en Racing, volver en buen nivel y plenitud física. No quiero venir sobre el final de la profesión.
-Los más grandes, como Saja, me dieron consejos, me hablaron mucho. El Chino me dijo que veía bien mi decisión de irme, que me apoyaba. Y que allá trate de no enloquecerme si al principio no juego, porque el fútbol es cambiante. Voy a extrañar a los chicos.
-¿Qué le dejás a Racing?
-Yo me voy tranquilo, sabiendo que siempre traté de hacer lo mejor que pude y de entregar lo máximo que tenía. La gente de Racing merece que uno deje todo y le agradezco el respaldo que me dio desde el primer partido que jugué.
-¿Dudaste entre irte ahora o a fin de año?
-La verdad, me daban ganas de quedarme seis meses más porque el equipo se re, con grandes jugadores. Pero al final decidimos arreglar con el Sporting para irme ahora. Fue todo consensuado con mi familia y los dirigentes.
-Lisandro López también se fue de la Acadé a Portugal (Porto). ¿Te pusiste a pensar en eso?
-Sí, Licha siempre fue mi ídolo y referente. Pero insisto: no quiero copiar a nadie. Buscaré mi camino, tratando de ganarme un lugar y de ganar cosas importantes allá.
-¿Tenés inquietudes?
-Voy a dejar mi casa, algunos familiares, mis amigos, mi costumbres. Son inquietudes lógicas, no sé cómo se manejan en Portugal.
Al menos en aquella tierra, Titín seguirá teniendo un estímulo particular que le brinda su madre: ella también se instalará en Lisboa, donde no dejará de prometerle las milanesas que le cocina como premio a cada buena actuación. “Primero voy con mi viejo y diez días después irá mi mamá. Será importante estar con la familia”.
-¿Imaginás tu regreso?
-Me encantaría terminar mi carrera en Racing, volver en buen nivel y plenitud física. No quiero venir sobre el final de la profesión.
domingo, 17 de junho de 2012
True story!
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Ai meu Sporting...,
Dixit,
Entrevista,
Incompetência,
Opinião
Fonte: Bancada de Leão |
terça-feira, 29 de maio de 2012
Entrevista de André Martins a oJogo
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Entrevista,
Jogadores
Sempre apreciei as capacidades dele - ainda aprecio. Tem uma enorme qualidade.
- É um modelo para si?
Sim, é um grande jogador e aprecio muito as qualidades dele. É um modelo que tento seguir.
- Ficou triste ao vê-lo sair doSporting?
Fiquei, porque é um grande jogador e podia ter ajudado muito o Clube. Mas foi uma decisão dele, a vida é mesmo assim.
- Se alguma vez se lhe deparasse uma situação como a dele, quando se transferiu para o FC Porto, também seria capaz de fazer o que ele fez?
Não, acho que seria muito difícil, porque vim para cá muito cedo, deixei a minha família lá em cima, e este Clube sempre me deu tudo, as pessoas sempre estiveram do meu lado. Não conseguiria fazer isso.
- Passou por vários clubes inferiores ao Sporting. Chegou a duvidar do seu valor? Andou desmotivado?
No Belenenses, não joguei muito e a certa altura tive uma má notícia, quando detectaram um problema de saúde à minha mãe. Ela passou por uma fase difícil, e eu também.
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