sábado, 24 de setembro de 2022

Experiência, experiência, 1, 2, 3...

Esta merda ainda funciona?
Alguém lê blogues?
Alguém comenta?
Ou é só Xtagrã, Facenice, Tikotoko, BeVerdadeiro e Tindas (wink wink)?

sábado, 18 de março de 2017

Chefs desta vida

Tenho ali bacalhau desfiado que quero fazer amanhã no forno. Já procurei receitas, já vi com natas, com bechamel mas... Ambrósio, apetece-me algo!!!

Sugestões das boas?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Quer fazer-me passar por louca

Ontem à noite.


Estávamos sentados no quentinho do sofá quando o cão, dono e senhor desta casa, começou aos ais e uis. O criado, senhor meu esposo, apoquentou-se com o ganido, pausou a série e disse: Vou com ele à rua. Mantive-me no sofá, o homem foi vestir o casaco mais quente e impermeável por cima do casaco que já tinha, foi buscar a toalha para limpar as patas do patrão e então... "As minhas chaves?" E começa ali uma procura atabalhoada das chaves. Vendo que não dava em nada, pus-me a ajudar. "Nos bolsos do casaco?" "Oh!" "Nos do outro casaco?" "Oh!!" Quando finalmente me chateei ali com os dois parvos à procura de duas chaves, expulsei-o para a rua e pus-me à cata. Revirei a minha mala, os cestos da entrada em cima do contador, o tapete ao pé da entrada, as botas, fui remexer no lixo(!!!!), fui remexer dentro da máquina da roupa, fui ao frigorífico, fui às gavetas da cozinha, à despensa, fui à mesa das refeições, às mesas com os portáteis, ao sofá, à cama, à gaveta das meias, das cuecas, dos brincos, remexi em todos os cachecóis, fui à nécessaire da maquilhagem, às cestas da wc, afastei o contador, fui à comida do cão, vi debaixo do sofá, vi dentro da carteira ao pé da pílula e voltei a remexer em tudo. Passei 25 minutos naquilo. Eles voltam a entrar depois da passeata: "Encontraste?" "Não!" "Só sei que entrei em casa com elas." "Eu sei, eu vi-as." "Então vê lá onde as puseste!". E então a minha boca não acompanhou o meu cérebro, que só se lembrava de, de facto, ter visto as chaves caídas no tapete ao pé da porta e de mais nada, e disse: "Mas já viste nos teus bolsos? Nos casacos?" "Oh Chata, deves achar que sou parvo!" - e aí me calei, já a achar que estava mais chalupa do que pensava, que não fazia a mais santa ideia de onde tinham ido parar aquelas chaves, que tinha a certeza de as ter visto mas não de lhes ter dado sumiço. E eu virei tudo. Voltei a ir remexer nos cachecóis, um a um, e ouço "Encontrei". "Onde estavam?" "Ali em cima da mesa de jantar". E ali a porca torceu o rabo, que quando aqui digo revirei é porque lá fui N vezes +1. "Oi?? Onde?" "Ali ao pé daqueles papéis." Caladinha, fui à casa de banho aliviar águas de nervoso e chegada à sala "Onde é que elas estavam?" "No bolso do casaco que tinha por baixo..."


E assim me fazem passar por esclerosada. É por isso que não escrevo. Criado e dono da casa deixam-me a mente brilhante num farrapo!

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Vi La La Land e eis que me encontro indecisa

Antes de mais, dizer que não esperava terminar de ver o filme em modo "segurem-me que eu desfaço-me em lágrimas e pinguça no nariz".

Depois, fiquei atazanada com a indecisão: em podendo, não sei se tinha mais vontade de afinfar a Emma ou o Ryanzinho.

P.S.: Revia. E revia e revia. E revia. E é ver primeiro o início dos Emmy para largar umas gargalhadas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Eu e a minha questiúncula e tanta gente mais digna, com o todo o respeito (NOT)

Perguntei o nome do filho. A senhora disse. Eu devo ter posto o meu maior ar de assomo ou "cara de wtf" e disse Desculpe?!?

- Cristiano Ronaldo.

Melhor. Para não botar aqui dados de outrem recolhidos em ambiente de trabalho, é imaginar que o nome da criança é qualquer coisa como Cristiano Ronaldo Sabrosa Pinto.


É preciso ter azar. E lá diz o ditado que não se pode escolher família... E não, não era o Júnior de mãe desconhecida.

1 de novembro

Já vi um pinheiro iluminado de Natal. E andei de alças na rua.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Amor de mãe

Gordo.
Gordinho.
Gordanas.
Leitão.
Piglet.
Picnino.
Pequenino.
Pilas.
Pilão.


E o meu cão lindo já leva 7 meses e uns 10kg de vida.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Meet Lucille

Se aqui há três anos me dissessem que ia estar acordada às 2h30 para ver uma estreia de uma nova temporada de The Walking Dead, atirava-me ao chão a rir.


Posto isto, quem quem saber quem faleceu já que efectivamente estive acordada até às 3h30 para ver cada pedaço de miolo a voar sem spoilers?

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A quem se ache devidamente creditado para me responder

Tenho mais de 1 kg de tomates a estragar e estou feita dona de casa a querer usar aquilo ou para polpa de tomate, que não uso assim tanto, ou para doce, que o homem come à colherada.

Pertantes, esquecendo isso do ser saudável e do fit, é coisa para levar quanto açúcar e quanto tempo e não queima se for feito por uma amadora que o mais próximo que fez foi uma calda de cerejas para cobrir um cheesecake?

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

As cadelas das outras

Pipoca.

Palomita.

Daisy Maria.


Sabia que tinha feito bem em escolher um cão em vez de uma cadela.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O Estado e a receita

Fui operada há mês e meio. Doze dias seguidos de baixa por doença, oito dias de trabalho. Felizmente (chega a ser cómico escrever felizmente nos dias de hoje em que só me apetece faltar ao trabalho) só oito porque, caso contrário, teria morrido de fome. O senhor Estado mandou-me o chequezinho da baixa esta semana.

Tenho em crer que este mês e meio até pagarem uma baixa por operação é espertice. Ah, vá ver, quem sabe tem uma reacção atrasada à anestesia. Ou tem uma hemorragia fatal, penca abaixo. Ou escorrega no sangue e pufa. Ou desmaia a tirar os tampões do nariz e bate com a mona na esquina do lavatório. Ou tem uma reacção alérgica aos 2 antibióticos que tomou. Ou é atropelada a caminho da farmácia para comprar mais compressas ou mais soro. Ou morre de dores nas costas porque tem que dormir com inclinação nos primeiros dias. Ou falece asfixiada com os tampões que escorregam garganta abaixo. Ou tem uma queda de pressão durante o banho porque come pouco e tem que agachar para lavar o cabelo e quando levanta, com a zonzeira, cai na banheira. Ou simplesmente porque quina de fome, a comer gelatinas, sopas frias e gelados.

Assim que acordei da anestesia, já tinha os papéis da baixa na mão. Se fosse para eu pagar, queria ver se podia esperar mês e meio ou se me cobravam os belos dos juros.

(À conta disso, ainda vou comprar um Fonas novo.)

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Já fui, já vim e não me apetece voltar

Madrugada do primeiro dia de regresso ao trabalho depois de duas semanas de férias. Sonhos com cenas esquisitas, com baratas, acordar às 5 e tal da manhã a suar profusamente e a pensar que devia ser quase hora de levantar. Há ataques de ansiedade nocturnos??

As férias foram boas e voaram. Houve praia, sol, banhos, caracóis, sushi, mariscada. Coincidiram com a altura em que o pequenote, que já não é nada pequenote, foi liberado pela sua veterinária e começou a poder sair à rua pelas suas patinhas. Não fomos de modas. "Podes pôr o pé no chão, podes pôr o pé na água". Vídeos e vídeos do loiraço a nadar e a aproveitar os dias de sol e praia. Coisa mais linda, mais mimada e chorona. Estou apaixonadíssima. Levei oito livros para ler e li um e meio. A vida já não é o que era, agora sou mãe de um cão irrequieto.

Fui para o interior alentejano. O melhor que lá vi foram dois tipos sentados na esplanada da praia armados em garanhões. A destoar de tudo. Copázios de gin na mão, 15h, 40 graus. Um deles a palitar os dentes. Sofregamente. Com um isqueiro!! Depois vi um tipo com a sua sunga a chamar a sua caniche Pipoca, que adoraaaaava ir ao banho mas que preocupava o senhor seu dono que, à beira da água, era só Pi-po-ca, Pi-po-ca! Ainda havia o casal jovem que ficou perto de nós. Tive vontade de estrafegar o homem. Passou o tempo todo na água: Oh babe, tão bom, babe. Oh babe, a água está tão boa. Oh babe, isto faz lembrar-me o Zimbábue, babe. Ele sabia o nome dela, sequer? Depois havia o casal mais entradote. O tipo, alto, com ar de bem posto, sempre na água. Saiu quando o filho do meio começou a chorar apenas para entregá-lo à mãe. Essa, coitada, estava ali a dar de mamar à bolinha mais nova enquanto a filha mais velha se babava para o nosso cão. Ficou ali com os três filhos a pairar à sua volta, relativamente imobilizada porque a servir alimento enquanto sua excelência o senhor marido fingia que não a ouvia dizer que também queria ir à água. Depois havia o Ben, o cão de um ano, que andava solto e adorava javardar para cima de toalhas alheias enquanto os seus donos, pai e filho, sempre de cu na água, provavelmente mais encarquilhados que um cão dodot (ou é renova?), se limitavam a berrar Ben, Ben, sai daí. Não sei se me dava mais para pontapear o cão se os parvos dos donos.

Para rematar? Oh para rematar houve Harry Potter e o lançamento do último livro. Aquilo é digno de ser assistido uma vez na vida. Eu não passei do segundo livro mas há quem viva aquilo. E pertença a um clube de fãs. E tenha escolhido uma das 4 famílias. E tenha fatiotas. E se agarre ao livro como se fosse um talão euromilionário.

Enfim, ia de férias outra vez. 

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Há ir e vir e eu amava ir e não voltar

Prestes a ir de férias, poucas vezes me lembro de contar tanto os dias, as horas, os minutos para deixar de me chatear com merdas que são o meu trabalho, que me dão O Palácio, sushi e roupa lavada mas que não são a minha vida. Farta. Solenemente farta do que faço. Ou de com quem faço ou para quem faço ou onde faço.

Procuro à minha volta. O mercado de trabalho está uma merda. Conheci até uma empresa, não da minha área mas que me chegou aos ouvidos, que procura gente "honesta, com boa imagem e disponibilidade imediata" para fazer trabalho tão pouco escrupuloso num horário absurdo e a perder de vista porque "empresa tipo americana", "brainstorming", "treinar o foco", sem ordenado base, sem horário, por comissões e recibos verdes, implicando mexeres-te, por tua conta, por Lisboa e arredores. Estamos rodeados de gente desonesta que cultiva o trabalho precário mas que se queixa da rotatividade dos recursos humanos.

No meu ramo, actualmente oferecem aquilo a que chamo de miséria face aos conhecimentos que temos e ao que podemos desenvolver na comunidade. Batem-nos nas costas e quase dizem, com ar de filhos da puta sonsos, E muita sorte tens tu em ter trabalho, cala-te e come.

Estou farta. A trabalhar não enriqueço. Com o milhões só me fico pelos 8€ que perco no jogo a seguir. Já pensei ir para jogadora de futebol mas não faz a minha cena. Mas já escolhi o próximo emprego da minha vida. Hei-de parir o próximo Questiano Reinaldo. Posso não gozar a vida nos 30 mas ainda vou ter fotos minhas D. Dolores-like no jacto privado do gaiato.



Para desopilar, valha-me pensar em alguns dias de praia com um louro e um moreno ao lado.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Euro 2016

Oh sim, trabalhasse eu na Câmara de Lisboa e tivesse tolerância de ponto à tarde, estivesse eu de férias ou tivesse sido decretado feriado nacional e estava agora colada aos ecrãs da televisão a ver a parada ou, quiçá, montada numa bicla ou com o corpitxo sentado na janela de um carro a perseguir os meninos campeões.

A sério? As televisões vão passar o dia nisto? Ainda vamos saber o que almoçaram os campeões ou se vomitaram de emoção...

quinta-feira, 7 de julho de 2016

#quesafodam

Não sei se terão lido Uma Aventura. Se a memória não me falha, que não estive para ir pesquisar, era Uma Aventura em Evoramonte. Aprendi a contar os segundos entre o aparecimento do relâmpago e o som do trovão. Era automático. Via a luz e começava.. Um, dois, três, quatro...

Hoje, estava eu na converseta com o mê hóme, o vinho a ser aberto, o sushi à nossa espera, a soja a assentar, discutíamos as coisas da vida, o dia de trabalho, no limite e subentendido como ser pobre custa e não é a trabalhar que lá vamos, quando... goooooooooollllloooooo!!! Lá fora. Automaticamente: um, dois, três, quatro... Três minutos depois, um, dois, três, quatro... Sete. Contei, pelo menos, sete segundos de delay em relação à vizinhança. E não é a um ou dois, é a muitos, que parecia uma festa de berraria!

Não vale a pena ter a televisão ligada, assim poupo-me ao stress.