Já que isto não anda bem ("isto" é o nosso país entenda-se) e a esperança nas ruas da amargura, achei muito positivo que tivesse aparecido alguém como o Passos Coelho para tentar dar uma volta e arranjar solução para a trapalhada em que nos meteram. Não digo em que "nos metemos" porque não me serve a carapuça da culpa. Eu, tal como muito boa gente que anda por aí, trabalho metade das horas do dia e sei que dou o que posso, dentro da minha medida, para que a situação de Portugal melhore. Acho que o senhor tem perfil e capacidade para nos dar um contributo positivo. Mas eu que já tinha decidido dar o meu voto (no papel e de confiança) ao senhor, fiquei decepcionada por saber que se ele for eleito, vai ter um ministro das Finanças que tem exactamente nada naquela cabeça. Sempre achei de péssimo tom e uma burrice enorme falar-se do que não se sabe. É que regra geral, sai asneira à certa. Pois que o Sr Catroga não é excepção. Se pudesse falar com ele, dizia-lhe que me senti insultada com as declarações dele. Que é por causa de pessoas como ele, que não conseguem ver para além do que está à superfície, que pessoas como eu, que são o futuro deste país, se desanimam com a política e que não vêem nada ao fundo do túnel. É por causa de pessoas como ele que os jovens deste país ainda são dos primeiros a dizer que os políticos são todos iguais. Eu que nem acho tanto isso, dizia-lhe que devia continuar a recusar "várias vezes" a pasta das Finanças, porque pessoas desprovidas de conteúdo desanimam pessoas que ainda vão acreditando que isto há-de andar para a frente. Se pudesse dizia-lhe, talvez em tom brejeiro para que ele me percebesse à primeira, que é triste desvalorizar quem trabalha e dá lucro a este país.
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