Post compartilhado do Facebook/Marcos Aguena, de 3 de maio de 2023
Vou fazer aqui uma provocação. As emissoras de rádio não podem ser apenas "tocadoras de músicas" com locutores "anunciando/desanunciando" e "lendo pautas jornalísticas / promoção". A Geração Alpha (crianças nascidas a partir de 2010 e que vão até 2025), sucederam a Geração Z (nascidas entre 1997 a 2009). E esta nova geração não se identifica mais com o meio rádio. Os ouvintes fiéis do rádio estão envelhecendo. As rádio que apostam no flashback também cresceram. É natural e lógico. Com a popularização da internet, vimos o fenômeno da "streamização". O audiovisual está presente na mobilidade full time. Em todas as telas, em todos lugares, em todos momentos do dia. A rádio agora pode ser vista, assistida ao vivo ou sob demanda. É o momento de produzir novos conteudos, reciclar programas, segmentos e ressignificar a importância do rádio com sua instantaneidade. O rádio sempre esteve presente nos principais acontecimentos "ao vivo", na história do Brasil, do Mundo, sem perder a regionalidade. Assim como possui uma "intimidade" intrínseca com o ouvinte. É hora de convergir bons conteúdos, novos e velhos talentos, com possibilidades de formatos de quadros e programas. A partir daí, quem sabe, esta nova geração não será atraída pela "magia" do rádio que certamente atravessará todas as ondas de gerações, pois quem faz rádio, faz com amor, responsabilidade, prazer e empatia com o próximo ouvinte.
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Marcos Aguena*
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