Editora: Galera Record
Autor: Margaret Stohl & Kemi Garcia
Ano: 2012
Número de Páginas: 462
Skoob
“O rosto de Liv estava cheio de preocupação quando me encarou com aqueles olhos azuis. Havia alguma coisa tranqüilizante na intensidade daquele azul – não era o verde de um Conjurador da Luz, o preto de um Incubus, nem o dourado de um Conjurador das Trevas. Ela era diferente de Lena do jeito mais importante. Era Mortal. Liv não ia para a Luz nem para as Trevas, nem ia fugir com um cara com força sobre-humana que podia sugar seu sangue ou roubar seus sonhos enquanto você dormia.” – Página 196
Bom, o que dizer de Dezessete Luas quando amei Dezesseis Luas?
Lena sofre uma perda irreparável, e acaba acreditando que a culpa foi dela, então começa a agir igual a uma desequilibrada e começa a se conjurar para as trevas. O que deixa Ethan sem entender as coisas, lembrando que o livro é narrado por um menino, e meninos são e sempre serão uns perdidos quando se trata de meninas PRONTO! FALEI!
Quando Ethan começa a perder o controle da situação sua mãe morta novamente o ajuda e então eis que Liv, a ajudante da melhora amiga de sua mãe entra na história. Pode parecer um pouco confuso contando assim, mas autoras amarraram e trabalharam muito bem os personagens secundários de forma que você não se sinta intimidado pela quantidade de personagens que o livro oferece. Liv, uma humana, um tanto nerd que está treinando para ser guardiã do mundo conjurador, acaba se apaixonando por Ethan. E apesar da premissa de um triangulo amoroso dos bons, acontece algo que eu desconheço, foi extremamente importante a presença de Liv e de certa forma colocou Lena em seu lugar.
Depois temos Link e Ridley, um casal improvável, que não combina e que não é formado, mas também te deixa na expectativa, pois mesmo sabendo que Ridley é das trevas você consegue imaginar o romance. Mais uma vez quero dizer que se tem uma coisa em que as autoras são boas é em amarrar a trama e tornar os personagens secundários lindos.
Mas...nem tudo são flores. Quando li Dezesseis Luas eu fiquei apaixonada pelo mundo conjurador, por Ethan e por Lena. Mas em Dezessete Luas o começo foi difícil de encarar, complicado, fiquei com ódio mortal da Lena, ela estava se comportando como uma Bitch, com o perdão do palavreado. Só engrenei no livro depois da página 100. E confesso que torci para p Ethan largá-la mesmo quando o destino se revela a favor dos dois. Liv me encantou como Lena me encantou no primeiro livro. Alias me identifiquei muito mais com Liv do que com a Lena. Virei #TeamLiv.
Agora uma coisa que me surpreendeu foram as tiradas cômicas do livro. Impossível não rachar o bico com as tias de Lena, inclusive aconteceu um episódio meio drástico enquanto eu lia, quando dei por mim, estava rindo escandalosamente no meio do trem. É o que disse, depois da página 100 engatei e fui sem parar. O final é excelente, mais uma vez me surpreendeu e a ação do livro é muitooooo bem trabalhada!
Tenho certeza que o último livro da série vais ser um refresco, achei o final de Dezessete Luas bem esclarecedor. Só espero que Lena não saia sem punição nenhuma pelo seu comportamento Bitch! Sim! Já disse: Sou uma bicha MÁ
Classificação: 4/5 |
Psiu!