No Blog realizo o desejo de comunicar e de escrever coisas que vejo, sinto, percebo, e quem sabe possam contribuir para outras reflexões... O Blog está incorporado ao meu cotidiano. Procuro ser fiel à Vida que recebi e usufruo da Suprema Criação.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
SEJAMOS FELIZES
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
EM DEFESA DA CHANANA
A chanana (Tunera guynensis L), é uma que se encontra facilmente nas ruas, calçadas, canteiros de avenidas, terrenos baldios, praças de nossa cidade. Tem uma flor branca com o fundo amarelado e o centro preto. Por ter raízes grossas ela resiste às intempéries do clima. Faz uma copa no chão e flora o ano inteiro. Quando eu era criança, lembro de um pé de chanana que nasceu no pé do cruzeiro da Igreja Velha de Capistrano, demolida em 1974. A planta chamava a atenção de todos. A professora Lourdenise pinheiro, minha mãe, 91, escreveu um pequeno artigo sobre a chanana do cruzeiro. Hoje ela defende que a Prefeitura de Fortaleza deveria não arrancar as chananas da rua. Faço da idéia de minha mãe, o mote deste pequeno artigo: Propor a Prefeitura de Fortaleza ter um tratamento diferenciado em relação à chanana de nossa capital.
Ainda é tempo de salvarmos a chanana. Que tal deixar alguns canteiros centrais, notadamente da periferia, onde a prefeitura realmente não planta nada ou se planta, abandona, não rega durante o nosso verão. Um exemplo de abandono neste aspecto é a Av. Osório de Paiva da ponte do Siqueira até o anel viário, não tem quase nenhuma árvore, as raras que tem foi a população que plantou, a prefeitura, ao contrário arrancou as poucas que existiam e substituiu por cimento, para esquentar mais a região. Em locas assim, em canteiros que a prefeitura só faz arrancar e nada planta, proponho que deixe a chanana, arranque somente o capim e os outros matos.
Os técnicos da Secretaria de Meio ambiente, estão mais preparados para orientar um procedimento dessa natureza do que nós, que não somos da área, enquanto os paisagistas podem adaptá-la de modo adequado. O certo é que deveríamos incorporar a chanana como planta de decoração de nossa cidade e preserva-la. Por outro lado, a preservação da chanana vai proporcionar aos setores fitoterápicos de nossas universidades e ao público em geral, a oportunidade de utilizar as suas raízes em pesquisas, em tinturas, chás etc, de uso medicinal. A Universidade Federal do Maranhão tem um projeto fitoterápico dirigido pelo Herbário Ático Seabra, naquela universidade, que usa a chanana. A pesquisadora venezuelana, Alba Menezes, também faz pesquisas com a chanana e a levou para a Venezuela. A tintura da chanana está sendo utilizada no tratamento de câncer, de aids etc. (http://quintaldapaula.blogspot.com/) Mas muito antes dessas pesquisas as pessoas usavam a chanana para fazer xaropes, a chanana é muito conhecida entre os raizeiros. Por tudo isso e muito mais, vamos propor à prefeitura de Fortaleza, que nesta semana do meio ambiente, tome a decisão de incorporar a chanana entre os vegetais que precisam ser preservados em nossa cidade e dar a ela um lugar de desta que em nossa paisagem urbana. Para que esta fúria contra a Chanana? porque arrancar todos os anos, às vezes duas vezes por ano as chananas de nossa cidade? Por que ao contrário, não preservamos nossas chananas. Para dar exemplo, esta semana, plantei três pés de chanana no pequeno canteiro de minha calçada. Se a prefeitura não fizer, vamos fazer, enquanto cidadãos. Vamos preservas a chanana que estão em nossas calçadas, ou no canteiro em frente a nossas casas. Esta é nossa proposta para discussão na semana do meio ambiente.
(Fonte: Wikipedia)quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Paraibano lê só 4,2 livros por ano
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Buscar a Primavera
terça-feira, 19 de julho de 2011
Rasgando papéis
A mesa está atordoada de papéis, revistas inúteis, rascunhos saturados,
a decisão é liberá-la do sufoco.
De repente, olho uma bolsinha, os guardados parecem sem vida,
precisam partir para o mundo da reciclagem:
comprovantes de eleições de duas décadas se enojam de estar parados,
gritam socorro.
Tomo um a um, e vou rasgando, enquanto meu cérebro acusa ladrões de nossos impostos,
bem vestidos, os canalhas, os privilégios, nossa impotência?
Antigas carteiras de estudante dos filhos, minha carteira do MEC registra o nº do processo da legalização do diploma da UFPB!
Agora, para que servem esses papéis e carteirinhas que um dia abriram portas?
Vejo meu passaporte vencido, vontade de também rasgar,
paro ao ver minha cara de há 6 anos.
Outra carteirinha de estudante completa 40 anos.
Rasgar não. Melhor deixar para ser olhada outras vezes, dentro do passaporte verde.
Era verde, ficou roxo.
Certamente de vergonha.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Ler ou não ler, eis a questão!
Manhã com um tico de sol, lá vinha eu da hidroginástica, com uma amiga! Ao fazer o gesto de atravessar minha rua, na esquina estava um homem com uma vassoura na mão, acabava de limpar a calçada do edifício e conversava com outro homem, mostrando um letreiro:
- .... não sinhô, não consigo ler, não! Veja aquela palavra ali! Conheço o P, conheço o E, conheço o R.... ..... mas não leio, não leio de jeito nenhum. Fico olhando e querendo entender.....
Vi a cena, algo surreal. Ele de camisa rota, o outro bem ensacado, nós soltinhas na rua. Paramos.
E ele agora sentia mais gente pra ouvir. Estava engasgado, porque todos os dias via palavras nas suas ventas, e nada entendia.
Tinha ido a escola, conhecia as letras, mas de nada adiantava. Podia até votar, sinsinhô, mas ler não conseguia!
A palavra era grande, uma placa no prédio, placa de empresa de segurança (!) e o nome era PERIMETRO.
Então, não resisti e me pus a brincar com a palavra junto com ele. Perguntei se conseguia ver o final da palavra. Ele soletrou o METRO.
- E metro o que significa, o que lhe diz?
Ele brilhava os olhos na esperança.
Continuei...”metro” pra que serve?
E ele:
- Metro sinsinhora, serve pra medir.
- Pois então....é medida... medir, tomar as medidas, sabe ?
- Isso eu sei sinsinhora”!
Com jeito de duas velhas irmãs, ficamos ao lado dele. Vamos ver o resto da palavra:
Vasculhamos o PERI... e nos pusemos a fazer círculos no chão: isto é “em redor”. E traçamos linhas imaginárias, falamos do pneu dos carros, da bicicleta...
Ele mais olho brilhava, mais espantado ficava.
MEDIDA EM REDOR....
Eita palavra fácil para um brasileiro comum, de vassoura na mão. Uma matemática de fazer doidos.
Ele ficou muito agradecido, sacudindo a vassoura em sinal de felicidade.
Então, apontou outras palavras das lojas do prédio,
palavras em pedaços de inglês de esquina, pra atrapalhar os mais nobres trabalhadores brasileiros, de vassoura na mão, balbuciando sílabas sem sentido, num verdadeiro festival expondo a des-educação vivenciada nos bancos da escola!
Fomos saindo, sem antes desejar bom dia e que ele não se agoniasse, porque tinha muita palavra estrangeira nas placas.
Perguntinha para os prefeitos, secretários, ministros, deputados e senadores:
- São estes os alfabetizados que constam nas suas planilhas de governo?
Tamos mal! Vamos chamar Paulo Freire, Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro de volta?
sábado, 11 de junho de 2011
Concurso Literário José Lins do Rego
PRÊMIO LITERÁRIO JOSÉ LINS DO REGO
REGULAMENTO A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC), em parceria com A União Superintendência de Imprensa e Editora (A UNIÃO), torna público que estão abertas as inscrições para o Prêmio Literário José Lins do Rego, nos gêneros Romance ou Novela, Poesia, Infanto-Juvenil, Dramaturgia, Ensaio Literário e Conto ou Crônica. DOS OBJETIVOS O Prêmio Literário José Lins de Rego tem a finalidade de estimular a criação e a divulgação de obras literárias de autores paraibanos, bem como oportunizar, revelar e reconhecer talentos no âmbito de todos os municípios do Estado da Paraíba, através da publicação de textos inéditos. O Prêmio, em forma de publicação livresca, é também uma ação de resgate das Edições FUNESC, que criará 06 (seis) selos editoriais para definir as suas publicações por gênero literário. Estes selos receberão denominações também em homenagem ao escritor José Lins do Rego, patrono do Espaço Cultural pertencente à Funesc, inspirados em obras e personagens de criação desse autor, a saber: a) Coleção Riacho Doce – para romances ou novelas b) Coleção Pureza – para poesia c) Coleção Gordos e Magros – para contos ou crônicas d) Coleção Velha Totônia – para Literatura Infanto-Juvenil. e) Coleção Papa-Rabo – para obras em dramaturgia; e f) Coleção Usina – para Ensaios As denominações dessas coleções não implicam em definição de temas para as obras a serem publicadas. DOS PARTICIPANTES Art. 1º - Estão habilitados a concorrer ao Prêmio somente autores paraibanos, residentes ou não neste Estado, com obras inéditas nas categorias acima relacionadas, sem qualquer restrição temática. DA INSCRIÇÃO Art. 2º - O prazo para recebimento das obras tem início no dia 06 de junho de 2011 e será encerrado no dia 05 de setembro de 2011. Para as inscrições postadas via Correios, até o último dia do prazo de inscrição, será considerada a data registrada no carimbo postal. Art. 3º - Cada candidato poderá inscrever somente uma obra, no gênero literário de sua escolha. Art. 4º - Os candidatos deverão encaminhar seus originais, pessoalmente ou via Correios, para o seguinte destinatário: PRÊMIO LITERÁRIO JOSÉ LINS DO REGO, Fundação Espaço Cultural da Paraíba – DDAC, Rua Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, CEP: 58042-100, João Pessoa-PB. Art. 5° - A inscrição deverá ser feita em uma única embalagem contendo dois envelopes, sendo um com duas cópias da obra e outro, rigorosamente lacrado, com os dados pessoais do autor, conforme as especificações abaixo: Envelope 1: Utilizar no remetente um nome fictício (pseudônimo), título da obra e gênero literário. No interior do envelope deve conter 02 (duas) cópias impressas do original, recomendável no formato A4, letra Arial, tamanho 12, espaço 1,5 ou da melhor forma que for conveniente desde que em perfeitas condições de legibilidade. A folha de rosto deve conter apenas o título da obra, o gênero a que concorre e pseudônimo. Envelope 2 lacrado: Utilizar no remetente o mesmo nome fictício (pseudônimo) do Envelope 1, título da obra e gênero literário, porém no seu interior deve conter a Ficha de Inscrição (ANEXO 1) onde deverão constar todas as informações de identificação: pseudônimo, nome completo, nome artístico, título da obra, gênero literário, endereço residencial, telefone, endereço eletrônico (email), bem como as cópias de RG e CPF e breve currículo para efeitos de divulgação, em caso de premiada (ANEXO 2). Art. 6º - Não serão aceitas inscrições cujo pseudônimo possa identificar os nomes verdadeiros dos candidatos, nem qualquer texto interno ou externo que possibilite o reconhecimento autoral. Art. 7º - Não será cobrada taxa de inscrição. DA PREMIAÇÃO Art. 8º - Serão selecionadas 10 (dez) obras a serem publicadas pela FUNESC em parceria com A UNIÃO, conforme os seguintes gêneros e quantidades: a) 02 (duas) de romances; b) 02 (duas) de contos/crônicas; c) 02 (duas) de poesia; d) 01 (uma) de dramaturgia; e) 01 (uma) de ensaio; e f) 02 (duas) de literatura infanto-juvenil. Art. 9º - A Comissão Julgadora poderá não conceder premiações dentro da quantidade estabelecida acima, reduzindo o total de selecionados ou até deixar de contemplar qualquer gênero, desde que apresente a devida justificativa de ordem meritória em relação aos inscritos. Art. 10º - Os candidatos selecionados, além da publicação de suas obras, receberão prêmios em dinheiro no valor líquido de R$ 2.000,00 (dois mil reais) cada, por méritos iguais entre si, sem distinção de colocação e 100 (cem) exemplares de sua obra, a título de direitos autorais em forma de produto, ficando a Funesc e A União isentos de posterior pagamento por direitos dessa natureza. Art. 11º - Serão impressos 600 (Seiscentos) exemplares de cada obra, a serem distribuídos com bibliotecas escolares e públicas estaduais, outras instituições do Estado da Paraíba e com os autores. Art. 12º - Os prêmios, tanto em produto como em dinheiro, só serão entregues durante o período coincidente do lançamento das obras. Art. 13º - A FUNESC, juntamente com A União, terão um prazo de até 12 meses para a edição e publicação das obras, a contar a partir da divulgação dos selecionados, podendo programar os seus lançamentos, no total ou em parte, para qualquer data dentro do prazo estabelecido neste artigo. DA COMISSÃO JULGADORA Art. 14º - As obras inscritas serão avaliadas por pessoas de destaque no contexto artístico-cultural da Paraíba ou convidados de outros Estados. Art. 15º - Os membros do Júri serão escolhidos de acordo com as afinidades por gênero literário. Art. 16º - A Comissão Julgadora delibera com total independência e em plena liberdade de critério, por maioria dos votos dos seus membros, cabendo, em caso de empate, ao Presidente da Comissão Julgadora, que coordenará os trabalhos, o voto de qualidade. Art. 17º - A Comissão Julgadora atribuirá o Prêmio Literário José Lins do Rego às obras que considerar de destacados méritos literários, devendo essa escolha ser devidamente fundamentada. Art. 18º - As decisões da Comissão Julgadora serão secretas e não suscetíveis de apelos, devendo ser anunciadas até 31 de dezembro de 2011. Art. 19º - Os nomes dos membros integrantes da Comissão Julgadora só serão divulgados após a divulgação do resultado do Prêmio. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 20º - Os originais enviados poderão ser devolvidos até a um prazo de 90 dias após divulgação dos resultados, mas a FUNESC não se responsabilizará por devolução através de postagem. Os candidatos não classificados poderão requisitar a devolução, pessoalmente e portando os documentos pessoais, na Coordenação de Literatura da FUNESC. Art. 21º - A candidatura ao Prêmio Literário José Lins do Rego implica a aceitação do presente regulamento. João Pessoa, 31 de maio de 2011
Lucinéia Maia de Souza Bezerra Fundação Espaço Cultural da Paraíba – FUNESC (Presidente) Severino Ramalho Leite A União Superintendência de Imprensa e Editora (Superintendente)
"Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.".
terça-feira, 7 de junho de 2011
Guardando lembranças
domingo, 3 de abril de 2011
ROMÃ
Noturna Posterous |