junho 29, 2006
fotografando o dia (35)... e outras fotos
prendi o sol nestas asas
quando aprendi a voar
foi pelo sol
não por mágoas
que sulquei
ventos de amar
foto e poema de Jorge Castro
Fotos e factos de outro departamento
(a propósito: alguém sabe onde está a Swally?)
Pelos dias 23, 24 e 25 de Junho, rumaram ao Porto e a Vila Nova de Gaia uma mão cheia de indígenas, bem nutridos de sorrisos e alguma loucura a tiracolo. O motivo da romagem:
Deram cara e corpo ao manifesto, sem ambiguidades hipócritas ou anonimatos de pacotilha; lançaram balões de S. João como quem brinca; passearam como quem ama; comeram como quem vive; cantaram como quem ri; conviveram, por fim, como quem respira.
Sem tempo para zangas ou amuos, que esta vida é uma pressa, foram-se às sardinhas das Fontaínhas, subiram e desceram o Douro entre pontes, cheiraram o alho porro e disseram às tristezas e às melancolias para irem, num instantinho, ali ao outro lado da rua a ver se chovia...
Por mim, não podia deixar de lavrar aqui o testemunho de mais um excelente encontro de gente de bem. De bem viver, entenda-se.
Em três dias de convívio e cumplicidades intensas, apetecia-me, agora mesmo, abraçar cada um dos participantes, sem excepção! E foram mais de quarenta! É obra, hem?!...
Etiquetas: Eventos, Fotografando o dia
junho 26, 2006
Portugal, terra de cafres?
Hoje assisti a um ex-govenante português, na casa dos quarenta, actual gestor de topo de uma grande empresa – eles são tantos… - saindo da sua viatura “altamente”, onde ocupava o lugar de pendura.
No mesmo acto, o motorista – ou deverei chamar-lhe chófer? – depois de ter estacionado em segunda fila numa constrangida rua de Lisboa, saiu, pressuroso, do seu lugar de condução e em corridinha rápida em redor da viatura, pelas traseiras da mesma, abriu a porta traseira do lado direito, de onde extraiu um impecável casaco, que vestiu ao honorável que, entretanto, saíra da mesma viatura e esperava, impávido e poderoso, ainda que em promíscuas mangas de camisa, o desvelo do funcionário. Três pancadinhas nos ombros asseguraram estar a vestimenta bem assente.
Casaquinho vestido, o distinto hominídeo, lá seguiu o seu caminho de mui seguramente relevantes afazeres.
Seriam umas 14 horas e picos, do dia 26 de Junho de 2006 e eu, cretinóide impenitente, mais uma mão cheia de testemunhas incrédulas, pasmámos de tal forma que ainda me doem os maxilares!... Houve, até, quem tivesse de recorrer a Victan no acto, passe a publicidade, para tentar contrariar a eminência do enfarte.
Duas questões se me impõem:
- Aquilo serão ordens dadas ou capachismo assumido? É que há atitudes que o ser humano assume e que só a sua castração mental impõe.
Mas há, também - e tal não é despiciendo - quem se sinta bem na pele de beneficiado pela sabujice.
Verdade que, naquele retrato, ambos os bonecos saem desfocados. Um, que faz. Outro, que deixa que lhe façam. Pior, se o que se faz foi imposto, o que tenho por mais certo.
2006? Portugal e o futuro? Qual quê, quando quem preside aos destinos deste país tem de si a perspectiva e o alcance de um soba em reino de cafres?
Nota angustiada de rodapé: como sobreviverão estes tipos a uma urgência fisiológica sem chófer à mão de semear?
junho 22, 2006
Zooesia de aquém e de além mar e outras macacadas
Ontem, dia 21, houve lugar para a bicharada em forma de poemas, na Biblioteca habitual. Como prometido, fiz-me acompanhar por um cão do Morfeu (
Anomalias) e de um hipopótamo da Márcia Maia (
Tábua de Marés).
Na vintena de pessoas presentes, quase todas com trabalhos originais e inéditos, apareceu, também muito Sidónio Muralha, O'Neil, Letria, Fanha, etc., etc., etc.
Já em plena preparação para uma nova deslocação ao Porto - onde terá lugar, durante os dias 23, 24 e 25 do corrente, o grande evento que dá pelo nome de
V Encontra-a-Funda e onde será lançado mais um livro de cordel de minha autoria "
Coisadas... em forma de poemas" - deixo-vos aí parte da bicharada com que me fiz acompanhar àquela sessão de ontem:
zooesia
há um pouco em mim de burro e de camelo
de urso até pelo basto e hirsuto pêlo
e vou zurrando de cavalo em remanso
e se apressado
dou passada que nem ganso
há ainda este labor de formiguinha
e um canto de cigarra que me anima
de coelho gosto à toca
que me toca
quando sinto pesadão o dia em cima
e como eu gosto de ter Agosto de sol
coisa assim que levo à conta de uma cisma
que em apertando o calor
eu caracol
largo a casca na nudez fresca da lesma
sobressalto e salto em pulga ou gafanhoto
e cordato lambo a mão feito cão manso
pulo e canto
de pardal e penugento
quando é feito de alegria o meu sustento
há bactérias e outras coisas deletérias
evasivas invadindo-me as artérias
mas a mente
para grande sorte minha
cruza os céus em mil voos de andorinha
e eu mio no amuo como um gato
e eu grato grito à lua
como um lobo
e eu levo cada galho a bom recato
quando casto qual castor vou p’rò meu covo
mas evito doces trinados de grilo
quando enfrento algum hipócrita esquisito
é que eu dou o corpo à luta e a cara ao dia
o que dá para alimento deste fito
de eu morder pertinaz
de crocodilo
mesmo quando o que me morde
for mosquito.
- Jorge Castro
Etiquetas: Sessão Noites com Poemas
junho 20, 2006
Zooesia - dia 21 de Junho
na Biblioteca de São Domingos de Rana - Cascais
No próximo dia 21 de Junho, pelas 22 horas,
na Biblioteca de Cascais de São Domingos de Rana
outra sessão de
"Noites Com Poemas"
Tema: ZOOESIA
E, desta vez, virás com os teus poemas
ou com alguns daqueles que marcam a tua vida?
Cartaz da autoria de Alexandre Castro
Etiquetas: Sessão Noites com Poemas
junho 18, 2006
excelente, o fim de semana
Meus caros,
Ao aproximar-me dos 50.000 visitantes - efeméride que mudará, decerto, a Terra tal como a conhecemos e entendemos... - lanço mão dos dois eventos que anuncio no post anterior e direi apenas que:
1 - O lançamento do livro do Gonçalo Nuno Martins decorreu da melhor forma. O autor teve casa cheia com aplausos merecidos e por ambas as coisas foram grandemente responsáveis os inúmeros autores de blogs presentes. Fica, assim, provado que por estas bandas a solidariedade não é uma palavra vã.
2 - O almoço de confraternização, em Vila Nova de Gaia, foi inexcedível, em termos de convívio, efectiva troca de emoções e de afectos. Saudável, limpo, transparente, alegre. Da galhofa ao caso sério, houve tempo para tudo. A canseira de uma deslocação a Gaia com volta no mesmo dia diluiu-se totalmente no bem que nos soube o encontro. Ao organizador, o Orlando, do
Letras com Garfos, o meu agradecimento e o meu abraço. (Ver fotografias da autoria de Lídia Castro
aqui ou ali do lado esquerdo).
Tão só para concluir que nos dois anos e meio que levo neste percurso não tenho qualquer motivo de arrependimento no caminho percorrido e, bem pelo contrário, sinto-me gratificado pelo conhecimento de enorme quantidade de excelentes pessoas que esta actividade me tem proporcionado. Uns mais discretos do que outros, porventura. Mas desengane-se quem os julgar clandestinos ou virtuais! Apenas "gente como eu e você", mantendo no entanto a esperança de que ainda há algo por fazer...
junho 16, 2006
blogs com gente dentro
Todos eles a têm, seguramente. Mas tenho para mim ser digno de especial realce todo aquele que extravasa o espírito de partilha que está subjacente a este meio de comunicação, condimentando-o com a exposição pública junto dos pares ou, apenas, dos seus concidadãos, assim enriquecendo essa partilha e reforçando-lhe a credibilidade.
Programa I
Hoje, na Fnac de Cascais, pelas 21 horas, o GNM, autor do Extranumerário, lançará o seu livro de poemas "Nada em 53 Vezes". Irei até lá, por convite que me honra, dizer alguns poemas desse seu livro:
Programa II
Amanhã, darei uma saltada ao Norte, até Vila Nova de Gaia, onde terei a oportunidade de rever várias caras desta "comunidade" e seguramente conhecer outras. Haverá posta mirandesa, futebol (como não?...) e, decerto, muitos abraços. Farei a viagem numa viatura transformada "ad-hoc" em transporte colectivo de gente dos blogs, o que proporcionará, entre ida e volta, mais uma meia-dúzia de horas de salutar troca de experiências.
Etiquetas: Sugestão
junho 14, 2006
com...decorados
- andaram por aí a distribuir condecorações, num ritual anual e patético, ao qual ninguém dá atenção senão os directamente envolvidos... Quem as atribui mal anuncia, receando talvez cair no ridículo. Quem as recebe não faz alarde, talvez pela assunção de que num país de méritos distorcidos, a distinção pode ser um insulto.
no meu país condecora-se a dor
não um poema
se a lógica das coisas perturbadas
existisse
seriam condecoradas as árvores que sobrevivem
às labaredas do lucro
mas não
apenas se condecoram os eunucos do sorriso
e os promotores do frete
aqui e ali chamam uns pintores
uns escultores
algum poeta
para compor ramalhetes
consentidos
de teatro poucos
cantores nenhum
que a medalha não se prende em qualquer peito
e quem traz a voz ao alto
esse é suspeito
se a lógica das coisas perturbadas
existisse
não haveria condecorado em todo o mundo
homem algum.
junho 11, 2006
fotografando o dia (34)
há momentos em que o céu já não se importa
com os dedos que apontamos ao infinito
só a vida nos constrange
ou nos transporta
e as raízes
vão perdendo o seu sentido.
foto e poema de Jorge Castro
Quantos de nós entendem ou querem entender que os futebóis e as bandeiras não passam de uma muito cara encenação destinada a anestesiar-nos da vida e de tudo que a enforma?
Quantos de nós estarão, ainda, vivos?
Quando uma nação necessita de uma manifestação "desportiva" para se assumir como tal e não decorrer, apenas, do seu natural estado anímico o apoio ao que é seu, tudo está ao contrário.
Não são os futebóis que promoverão a nossa auto-estima. A nossa auto-estima é que poderá promover este e outros futebóis (já agora, preferencialmente, outros).
Espero que Portugal ganhe os jogos a defrontar - também eu, claro! Mas para quê?
Para que, por cada vitória, se abra uma escola?
Para que, por cada vitória, se inaugure um hospital?
Para que, por cada vitória, se construa uma biblioteca?
Para que, por cada vitória, se crie um lar de idosos e uma creche?
Para que...
Ou, apenas, que se encerre tudo isso para que o futebol possa continuar?
Etiquetas: Fotografando o dia
junho 08, 2006
fotografando o dia (33)
há um mundo para além do pressentido
em que o nosso olhar se atarda
se demora
tão pequeno esse mundo com sentido
e tão perto
de o perdermos hora a hora...
foto e poema de Jorge Castro
Etiquetas: Fotografando o dia
junho 06, 2006
O Manuel de que águas turvas é Ribeiro?
- A propósito de um espasmo de um tal "Manuel Ribeiro", publicado no Notícias Magazine e intitulado "As Nossas Queridas Professoras" (JN, edição impressa de domingo, 23 de Abril de 2006)", deixei em "Secções do Leitor" do JN - apenas porque a liberdade de expressão existe para isso mesmo e não porque o plumitivo o mereça - o seguinte comentário:
Não sou professor. Sou pai e educador de uma criança, o que já é uma canseira.
Sou pai de uma criança razoavelmente normal, segundo os cânones em vigor, circunstância que me tem custado muitas e boas horas de trabalho diário pós-laboral. Assim o assumi, quando decidi trazê-lo à vida, em conjunto e comum acordo com a senhora que vive comigo, sendo certo que eu também vivo com ela.
Não sou pai de nenhum "Manuel economista", felizmente. E digo felizmente pois tal criatura, com a sanha anti-docente que desvenda, custar-me-ia decerto, enquanto filho, uma boa mão-cheia de euros em recurso a psiquiatria.
O "Manuel" é "economista"? Não sei, nem isso será relevante. Sei que a senhora que vive comigo - e que é a mãe da criança de que eu sou pai - é professora, no ensino oficial, há mais de 30 anos. Acompanhei o seu precurso de dedicação, empenho e, até, de militância na docência.
Subsidiámos incontáveis vezes o Ministério da Educação, nas suas erráticas e disparatadas "políticas", promovidas por inúmeros "Manueis Ribeiros" do nosso descontentamento.
Apenas e tão só por isto me permito considerar que o artigo do inquinado "Ribeiro" me confere o direito de lhe cuspir na cara e pregar um valente par de queirosianas bengaladas, se alguma vez tiver a infelicidade de tropeçar em tal excrescência - se ela tiver existência real... - por não lhe admitir tão liminar e soez falta de respeito pelo seu concidadão.
A liberdade de expressão serve para isto mesmo: para dizermos o que nos apetece, nem que seja a troco de umas bengaladas... Ou, então, perde toda a graça!
Entretanto, "Manuel", apesar das tuas "economias", o mundo continua a girar. Aqui deixo, então, como inevitável publicidade que não mereces, o simples depoimento de um cidadão, cansado até ao vómito de "manueis ribeiros".
junho 04, 2006
fotografando o dia (32)
foto obtida nas Marchas Infantis de Lisboa - Junho de 2006
dar as mãos
sem ter cor e sem ter medo
mesmo até se o olhar
parecer incerto
porque está nessas mãos
todo o enredo
de ficarmos
um do outro
assim por perto
- foto e poema de Jorge Castro
NOTA - Em frente aos Jerónimos, em Lisboa, centenas (milhares?) de crianças brincaram às Marchas Populares de Lisboa. Milhares de risos, entre o calor do dia e dos afectos. Brilhavam os pais de suor e a criançada nos seus trajes engalanados...
Aqui não houve televisões e, no entanto, houve a comunhão das crianças, dos pais, dos professores, da comunidade, afinal, numa imensa onda solidária e "carola" que as televisões não querem, pela sua forma distorcida de relatar a vida, divulgar.
Mas, ainda assim, lá estiveram centenas (milhares?) de crianças que existem e que fazem com que o mundo pule e avance, mesmo quando a televisão não fala delas.
E elas é que interessam!
Etiquetas: Fotografando o dia
junho 02, 2006
ontem foi e hoje já não é
Avisaram-nos a quase todos que ontem foi o Dia Internacional da Criança. Estávamos a dia 01 de Junho de 2006. Felizmente, nesta semi-alucinação espiralada em que vivemos, hoje é dia 02, pelo que o dia 01 lá passou e a problemática da criança, oficialmente, já não se coloca com tanta acuidade...
Não quero dizer nada sobre este assunto. Estou cansado destes "Dias Internacionais De-Qualquer-Coisa", tipo espectáculo à Filipe La Féria. Nem contra, nem a favor. Abúlico.
Passeei-me por Lisboa, à procura de vacas, e o passeio rendeu. Fui à apresentação do livro do nosso companheiro de andanças bloguísticas, o Luís Graça, que na Casa Fernando Pessoa, à Rua Coelho da Rocha, nos mimoseou com o "Fado, Futebol e Farpas", e o livro vendeu.
Recomendo-vos uma visita virtual à
Pandora's Box para lerem uns estados de alma muito interessantes - "
Mais (des)Educação" -, ou, então, nos
Poemas de Trazer por Casa e Outras Estórias - "
Crónicas de uma profe no exílio" - acerca do estado do Ensino em Portugal... Leituras muito recomendáveis, desde logo pela qualidade humana das respectivas autoras que, ainda para mais, sabem do que falam, o que vai sendo raro ouvir-se ou ler-se!
Afinal, tem tudo a ver com as crianças. Principalmente aquelas que é vulgar dizer-se que existem dentro de nós.
Façam, então, uma boa viagem!
junho 01, 2006
nova teoria da conspiração com sorriso indulgente
Aparecem emails a que dificilmente resistimos... É o caso. Se alguém souber da autoria, por favor, avise-me, pois terei todo o gosto de a anunciar.
Teoria da Conspiração
"Há várias pistas que nos levam a descobrir quem tramou Carrilho na corrida a Presidente da Câmara de Lisboa. Está tudo no livro "Sob o Signo da Verdade"... mas codificado em paralelo com o livro de Dan Brown "Código Da Vinci".
Se não acredita, verifique:
1ª Pista
O filho de Carrilho chama-se Dinis.
O Rei D. Dinis morreu com 46 anos.
Pág. 46 do Código Da Vinci:
Aparece a palavra "Portugal ".
2ª Pista
A palavra Carrilho tem 8 letras.
Avançamos 8 páginas.
Pág. 54 do Código Da Vinci:
Aparece "campanha da difamação".
3ª Pista
O livro de Carrilho tem 207 Páginas.
Pág. 207 do Código Da Vinci:
Aparece "Toda a gente adora uma conspiração".
4ª Pista
Clara Ferreira Alves foi muito criticada por Carrilho e aparece no livro de Carrilho na página 167.
Pág. 167 do Código Da Vinci:
Aparece "A preciosa verdade perdeu-se para sempre".
5ª Pista
Emídio Rangel é apoiante de Carrilho e aparece na página 78 do livro de Carrilho.
Pág. 78 do Código Da Vinci - aparece o recado de Rangel para Carrilho: "Professor, as consequências poderiam ser desastrosas para si."
6ª Pista
Quem tramou realmente Carrilho?
O filme de Carrilho na campanha tinha 13 minutos.
Somamos à página 78, os 13 minutos do filme e vamos para a página 91.
Pág. 91 do Código Da Vinci. Aparece: "P.S. - P.S. - P.S."
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