sábado, 28 de dezembro de 2013
Desejo... Esperança!
Arrefeceu... Fez-se noite! Mais um dia que termina,
Fiz pedido muito afoite à Lua que me fascina
Num sorriso inocente pensei pedir-lhe abrigo
Aconteceu de repente e a Lua fez-me um pedido
Num silêncio que brotava dos raios da claridade
A Lua para mim olhava acontecia verdade
Fez-se luz em todo o mundo, num brilhar que tudo abraça,
E num grito tão profundo a Lua em mim se enlaça
Era noite fim-de- ano palpitavam corações...
Pensei que era engano ou até alucinações!
Ho Lua que tanto brilhas concede-me este desejo
Leva a todos, maravilhas... um sorriso neste teu beijo
Que haja paz nos corações, felicidades desmedidas...
E que em todos os pregões se exalte às próprias vidas
Que nunca nos falte o pão e o sorrir de uma criança
A vida só tem razão, viver de amor, viver de esperança...
Fernando Silva
Um feliz 2014.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Chuva...desejos.
Enquanto a chuva cai...
Eu não sei se vai
Enquanto a chuva cai
Se lembrar de mim
Das pétalas, das flores,
Dos nossos amores...
Em nosso jardim!
Recordo um desejo
Espantoso beijo
Vem-me à lembrança
Fico no terraço
Penso nesse abraço
De enorme abastança
Quero todo dia
Sua companhia
Que nunca termine
Meu amor eu juro
Nosso amor é puro
Isso nos define
Quando a chuva passar
Fica para lembrar
Um amor ardente
De lábios molhados
Corações cruzados
Um amor pra sempre...
Fernando Silva
Solidão
Lençóis de Vento.
Coberto por lençóis de rude vento
Estava um pobre homem abandonado
Tapava o mais sofrido dos sofrimentos
Num vão-de-escada ali deitado
A noite é cobertor feito de estrelas
A cama feita à pressa de pedras gastas
Pelas saudades... Tenta esquece-las
Nas tristes lembranças tão nefastas
Inóspita solidão... dorme a seu lado,
Degraus são almofada em sua cama
Não conhece outra vida e passa ao lado
Apenas a solidão que por si chama
Dorme debruçado com a vida triste
Adormece na paixão de frio intenso
Não sabe quem é...ou se ainda existe
No mar de solidão enormemente imenso
Acorda de uma noite mal repousada
O vento já levou suas hospitalidades
No sonho da vida já passada
Fixou-se nas lembranças das saudades
Fernando Silva
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
No teu sentido...
Poema inacabado
Ai quanto dói uma saudade...
quanto vale uma amizade?
neste mundo deprimido!
Ai, a distância tanto dói,
desde que você se foi
meu amor ficou ferido.
Procuro na essência dos teus sonhos
os momentos mais risonhos
da vida em ti vivida...
Encontro com o tocar dos meus dedos
a ternura dos segredos
e dos momentos da partida
Onde vais?
Eu choro a tua ausência!
e na mais pura inocência
sou poema inacabado...
Sigo as pegadas do destino
e desde muito menino
sou segredo a teu lado.
Há um sentimento à solta
e a saudade quando volta
traz lágrimas sentidas...
pôr fim a esta distância
ter amor como opulência
pra duas almas unidas
Fernando Silva
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Natal
Desejo...Natal.
Um sorriso... de criança!
leva amor a todo o lado,
não me saem da lembrança
sorrisos de esperança
pelo Natal ter chegado
Há sorrisos pelas ruas,
onde mora a felicidade
essas crianças tão puras
não passam por amarguras
vivem na prosperidade
Sobe a rua de mansinho
de semblante carregado
a criança sem carinho...
vai murmurando baixinho!
se o Natal terá chegado?
Um pinheiro à janela
trazido pela lembrança
a vida é uma aguarela
a felicidade tão bela
num sorriso de criança
Quem dera fosse Natal
Com paz na humanidade
Houvesse sorrisos afinal
E que o maior capital
Se chamasse humildade
Houvesse em cada mesa
Um sorriso de criança
E que a maior riqueza
Neste altar de beleza
Fosse o Natal da esperança...
Fernando Silva
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Dor… de mãe.
Um grito de triunfo lá do fundo
Trouxe à tona a clara realidade
Nessa dor…a maior do mundo
Sentida pela distância na saudade
Um grito de revolta no afastamento
Na triste madrugada adormecida
Eram marés de sofrimento
Na dor, na distância da partida
Uma onda que se agita bate na proa
Alguém gritou amargurado
Aqui, a tempestade não perdoa
Reza, por teu filho tão amado
De mãos dirigidas ao Redentor
Pela fé de quem ama perdidamente
Ouviram-se gritos de louvor
Acabava a tempestade finalmente
Meu Deus é tão grande a gratidão
Por Vós, por meu filho e teu também…
Sofre bruscamente o coração
Na dor, no amor de uma mãe…
Fernando Silva
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