na bandeira do meu país - território insólito localizado entre meus sonhos e minha razão - há nomes, poetas, línguas, invernos, verões, equinócios, abraços, amigos, nostalgias, olvidos... é americano o sangue que em mim pulsa, é sul o vento que me despenteia, é índio meu rosto branco! no silêncio dos avós, no ruído dos netos e nos tremores das amantes vive meu destino - há sobrados arruinados e a feiura dos pretensos arranha-céus, mas o orgulho não se perde, nem a história, nem o pago.