Como um Luso – descendente permitam – me citar
o Cant. VII, est. XXV do Poeta que aqui jaz:
... Quem te trouxe a est’outro mundo,
Tão longe da Tua pátria lusitana?
Abrindo, lhe responde, o mar profundo.
Por onde nunca veio gente humana,
Vimos buscar do Indo o grão corrente,
Por onde a Lei divina se acrescente
e, ainda, como um luso – descendente da Índia, Damão,
e a respeito das suas muralhas Camões cantou:
O muro de Damão soberbo e armado
Escala, e primeiro entra a porta aberta.
Que fogo e frechas mil terão coberta.
( e tenho dito) Pe António Colimão
Nota : Esta Evocação acabou por não ser pronunciada, junto do Túmulo do nosso Poeta,
quando o Grupo de Luso- descendentes visitou e prestou homenagem ao grande Vate, porém,
Um dos organizadores da Semana dos «Lusos-Descendentes dos Cinco Continentes, em Lisboa,
Teve a feliz ideia de enviar a cada um dos participantes uma cópia desta evocação, por via E-Mail. (Pe Colimão).